
Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva!
O post de hoje é dedicado ao autor do blog Malik, uma outra forma de poesia, um (fiel?) seguidor deste espaço, que escreve poesia há apenas dois anos e cujo primeiro, "escrito por brincadeira", foi De amor nua. Gentilmente, o nosso poeta de serviço cedeu-me a publicação, no Ainda Solteira, de uma das suas criações, à minha escolha. Para além do agradecimento da praxe, desafiei-o a parir uns versos sobre a temática que, de facto, interessa a este blog: a solteirice. Ficou de pensar… até lá deixa-te embalar por estas belas quadras poéticas.
Atracção
Nesta coisa da atracção
muito fica por entender,
raramente é ilusão
é nascente onde o coração
com sede, teme beber;
Olhando o que me rodeia
tentando compreender no geral,
salta-me logo à ideia
flores, abelha e colmeia
coisas do mundo animal;
Quem prescinde de doçura
ou de adrenalina a granel?
Um pouco de formosura
com um olhar de ternura
funciona como mel;
Há coisas que não se explicam,
a atracção é uma delas,
químicas se multiplicam
emoções se edificam
e até nascem estrelas;
Borboletas na barriga
passarinhos a cantar,
a atracção quando fustiga
o amor paira no ar.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.