
Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva! 👋
Esta semana alberga os últimos dias de fevereiro, ao mesmo tempo que acolhe os primeiros de março, o mês em que o hemisfério norte dá as boas-vindas à primavera. Quer isso dizer que iniciámos a contagem decrescente - e impaciente - para o renascimento da natureza, e com ela, o renovar das nossas esperanças em dias mais longos, iluminados e calorosos.
Acredito que já tenhas ouvido dizer que a qualidade da nossa vida determina a qualidade das nossas relações. É verdade que assim é, e isso inclui a relação que temos connosco. Aprender a cair de amores por nós mesmos é essencial à nossa felicidade, ao sucesso nos nossos relacionamentos e à forma como interagimos com o mundo. A justificação desta máxima reside na lei da atração, a qual determina que recebemos dez vez mais aquilo que damos. Abro aqui um parêntesis para te dizer que é bom que tenhas consciência daquilo que tens estado a plantar, já que será aquilo que colherás, mais cedo ou mais tarde.
Quando nos apaixonamos por nós mesmos espalhamos naturalmente esse amor pelo mundo, melhorando a qualidade da nossa vida e da vida daqueles com os quais convivemos. Ao darmos amor a nós mesmos, acabamos por atrair outras pessoas com o mesmo entusiasmo pela vida. Isso melhora a qualidade dos laços que estabelecemos com os outros, o que acaba por melhorar a nossa vida. O ciclo é claro – e tudo começa quando nos apaixonamos pela nossa própria pessoa.
Mas de onde vem o amor próprio, como posso construí-lo, quais as melhores maneiras de amar a mim mesma, deves estar a perguntar-te a esta altura da leitura. De acordo com Tony Robbins, um dos maiores mentores da atualidade, a resposta reside num conjunto de 15 comportamentos. Dada a extensão do texto, hoje vou elencar os cinco primeiros, que são estes:
1. Sê gentil contigo
Parece simples, mas pode ser um dos atos de amor próprio mais difíceis de dominar. Crescemos numa sociedade que está sempre a dizer-nos como olhar, como viver e até como sentir. O primeiro passo para te apaixonares por ti é permitires-te ser humana. Não precisas ser uma supermãe, uma modelo fitness ou uma bilionária para seres digna de amor.
2. Muda a tua conversa interna
"As crenças têm o poder de criar e o poder de destruir", assegura Tony. A maneira como falas contigo mesma afeta o teu humor e o teu comportamento – e os pensamentos negativos internos se tornam uma profecia autorrealizável. Presta atenção quando caíres numa conversa interna negativa e faz um esforço consciente para transformares as tuas palavras em algo positivo.
3. Ajusta o teu estado físico
O teu estado físico – postura, respiração e movimento – é a chave para o teu estado emocional. Se te falta confiança, ajusta o teu corpo: endireita a coluna, alonga os ombros para trás, levanta bem a cabeça, sorri e faz uma pose de poder (como ficar de pé com a cabeça levantada e os braços em forma de "V" ou cruzados atrás da cabeça). Essas ações enviam sinais ao teu cérebro de que és uma pessoa orgulhosa e confiante. E quando te sentes assim, é fácil te apaixonares por ti mesma.
4. Medita
A meditação é uma maneira de mudar a tua respiração, mas também de mudar toda a tua mentalidade. A frase "Eu sou digna de amor" dita com um sorriso e uma postura confiante pode ajudar muito a manifestar o amor na tua vida. Visualizar os teus objetivos é outra forma de meditação que pode reprogramar o teu cérebro para um estado de amor próprio.
5. Cerca-te de pessoas que te apoiam
É verdade que o teu relacionamento mais importante é contigo mesma, mas isso não quer dizer que deves permitir que a negatividade entre na tua vida. Cerca-te de pessoas que se preocupam contigo e pensam o melhor de ti. Usa as regras fundamentais do amor para criares relacionamentos saudáveis que tragam positividade à tua vida e deixa de lado quaisquer relacionamentos que não sejam de apoio e carinho. Não só vais-te apaixonar por ti, como vais descobrir que toda a tua vida melhora.
Por hoje é tudo no que ao apaixonar-se por nós mesmos diz respeito. De volta estarei amanhã com um novo episódio do podcast Ainda Solteiros, dedicado à regra dos 90 dias nas relações amorosas. Curiosa? É bom que estejas! Beijo em ti 💋 e um ótimo início de semana.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.