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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Viva!
Depois de duas crónicas salpicadas de episódios tensos e personagens neuróticas, a de hoje chega para descomprimir; afinal a vida não deve ser apenas drama e desgraça.
Assim sendo, é com todo o orgulho que anuncio que, esta terça-feira, o AS alcançou um facto inédito: dois posts em simultâneo nos destaques do Sapo Blogs. Primeiro foi o Stalkers: cuidado que eles andam aí e quando menos esperares... que mereceu constar do painel das melhores publicações do dia. Horas depois foi a vez do Quando pensamos que o racismo é coisa do passado há sempre alguém para nos lembrar do contrário conhecer o mesmo destino.
Não me canso de expressar a minha profunda gratidão por todos aqueles que contribuem para estas conquistas:
Quem lê
Quem segue
Quem gosta
Quem subscreve
Quem menciona
Quem partilha
Quem recomenda
Quem elege
Quem inspira
Quem ajuda (mesmo quando tenta atrapalhar)
Mas sobretudo pelo facto de, a partir de episódios lamentáveis com tudo para me derrubar, eu conseguir contar uma estória com as quais te identificas, empatizas e solidarizas.
Obrigada, thank you, merci, gracias, grazie, danke, arigatōgozaimasu...
Sou mesmo abençoada por todos os dias ter motivos para ser grata à vida!
Ora viva!
Depois de um sábado pautado por fortes emoções religiosas, musicais e futebolísticas, eis-nos aqui, prontos para mais uma semana, na qual, estou em crer, depositamos as nossas melhores expectativas. Feito o preâmbulo, que tal me contares como correu o teu fim de semana F.
Mudando de assunto, o artigo de hoje versa sobre um assunto que acredito ser-te tão caro como o é para mim: o sucesso. Em relação a isto, opina o Insider Pro que a diferença entre aqueles que tudo alcançam e os outros reside nestas dez imagens que se seguem.
Visto concordar, em grande parte, com a posição deles, é com todo o gosto que partilho contigo a estória ilustrada do sucesso versus fracasso, neste dia em que se inicia mais uma semana laboral, desta vez sem quaisquer feriados ou tolerância de ponto, como nos habituamos nas últimas semanas.
Quanto a ti não sei, mas neste exato momento estou fazendo para que esta semana seja pautada por vários momentos de sucessos e conquistas. Este post é o primeiro deles. Feliz semana, meu bem!
Ora viva!
A semana arranca com muitas dores musculares (ainda!), mas excelentes perspetivas, a quase todos os níveis. Vejamos, voltei ao ginásio, e em quatro idas não pus a vista em cima do tal rapaz, o que me faz concluir que o dito já lá não treina, facto que deixa o meu coração em paz e a minha concentração ao rubro; sinto melhoras flagrantes na minha coluna, fruto da massagem termodinâmica que tenho vindo a fazer; à custa da meditação, tenho desfrutado de um estado de espírito há muito esquecido; e aproxima-se o nosso primeiro encontro (não te esqueceste do nosso rendez-vous, pois não?).
Como bem sabes este é um espaço muito próprio, um nicho, na linguagem de marketeer, que visa abordar essencialmente assuntos relacionados com um determinado estado civil. Mais do que celebrar a solteirice, o objetivo-mor deste blog é promover um debate franco e profícuo sobre o assunto.
Contudo, isso não quer dizer que assuntos de outras especialidades, sejam elas quais forem, não possam ser igualmente merecedoras de interesse, análise e discussão. É neste contexto que a crónica de hoje versa sobre a língua que nos une, mais concretamente sobre o correto domínio da gramática portuguesa. Sim, leste bem!
Uma das coisas que mais me impressiona pela negativa é aquela a que chamo de mutilação gramatical portuguesa, infelizmente, prática comum e que urge ser erradicada, sobretudo da esfera profissional. Nos sites e apps de encontros posso até dar um desconto, se bem que as chances do pretendente ficam praticamente reduzidas a zero. No meio profissional tal é absolutamente inadmissível. Afinal, não só está-se a por em causa a reputação pessoal, como a própria imagem da instituição em nome da qual se expressa. E aqui as empresas devem fazer a sua mea culpa. Cerca de 20 meses no mercado do desemprego, estou à vontade para afirmar que, aquando do recrutamento, estas parecem mais interessadas nos dotes linguísticos de idiomas alheios do que os da língua materna.
Na minha opinião, um profissional, labore ele em que área for, se não souber fazer o correto uso da gramática, compromete de forma flagrante toda a sua credibilidade. Ainda mais quando tem à sua disposição, à distância de um clique, inúmeras ferramentas de suporte. Eu mesma não abro mão disso. Em caso de dúvida, não hesito em dar um saltinho até ao google, infopédia, Porto Editora ou quem mais me poder esclarecer a questão.
Tenho notado, com muito orgulho até, que a esmagadora maioria dos seguidores que comigo interagem demonstram uma impecável capacidade de expressão lexical. Tal, reforça a minha perceção de que o Ainda Solteira passa ao lado dos mitras da rede, para grande satisfação minha.
Ainda assim, dado que o saber não ocupa espaço e rever a matéria dada é sempre uma aposta ganha, partilho contigo um artigo da revista Exame que aborda precisamente os erros de português muito comuns no mundo do trabalho.
Boa aula e já agora uma excelente semana.
Porque sou a mais velha dos descendentes da tribo Barros Sanches, é com orgulho que partilho contigo este post que fala sobre as vantagens de ser-se o primogénito. Que novidade! Como se eu não soubesse disso. Se também és a mais velha, lê este artigo e depois diz-me se também te identificas com o que vem a seguir.
O Huffington Post compilou o resultado de vários estudos realizados ao longo dos anos para chegar à conclusão de que os primogénitos podem ser:
1. Mais inteligentes
Um estudo realizado em 2007 na Noruega a 250 mil jovens adultos, mostra que os irmãos mais velhos tinham um QI relativamente superior, em média mais 2.3 que os seus irmãos novos. Os investigadores também afirmam que esta diferença não se deve tanto à genética, mas sim às circunstâncias onde os filhos mais velhos crescem.
2. Mais responsáveis
Para Jeffrey Kluger, autor do livro The Sibling Effect: What the Bonds Among Brothers and Sisters Reveal About Us, os mais velhos tendem a ser mais leais à família e denotam um percurso mais tradicional. Daí serem vistos como mais responsáveis.
3. Mais bem sucedidos
Por sua vez, Ben Dattner, psicólogo da Universidade de Nova Iorque, considera que os primeiros a nascer tendem a ser mais orientados para o sucesso e a querer agradar os pais. Os estudos apontam ainda que os primogénitos também tentam dominar os filhos mais novos, estando assim mais preparados para liderar.
4. Mais cumpridores
Os psicólogos belgas Vassilis Saroglou e Laure Fiasse publicaram um estudo, em 2003, que comprova que os primeiros a nascer normalmente são mais responsáveis, competitivos e convencionais. Daí terem tendência de seguirem mais as regras.
5. Mais conscientes
Num estudo australiano de 2015 chegou-se à conclusão que os irmãos mais velhos são mais conscientes, têm mais empatia e menos neuróticos. Este estudo demonstrou ainda que os quem é mais conscientes, tem tendência para ter melhores resultados académicos.
Bazófias à parte, eu sou a prova viva de que estes estudos não poderiam ser mais verdadeiros. Vejamos, sou a única com formação superior, sou a mais responsável (tem dias), a única que tem um trabalho qualificado (quando me dão emprego), e por aí adiante. Esqueci de dizer que sou a única solteira ah ah ah.
Hoje o tempo anda escasso - confesso que a inspiração também - por isso só passei para deixar-te com esta lista de coisas que as pessoas com força mental (normalmente) não fazem. Aponta aí:
1. Não perde tempo a sentir pena de si mesmo
"Sentirmos pena de nós mesmos é autodestrutivo", diz Morin, pelo que o truque para acabar com este comportamento é "afirmarmos o bem que há no mundo e começarmos a apreciar aquilo que temos".
2. Não abdica do seu poder
As pessoas abdicam do seu poder quando não estabelecem limites físicos e emocionais, descreve Morin, dando Oprah Winfrey como exemplo de alguém que tem um forte domínio do seu próprio poder. Tendo crescido na pobreza e sofrido abusos sexuais, Oprah "escolheu definir quem iria ser na vida não abdicando do seu poder".
3. Não foge da mudança
Morin descreve cinco etapas da mudança: pré-contemplação, contemplação, preparação, ação e manutenção. Seguir cada uma das etapas é fundamental, dado que fazer mudanças pode ser assustador, mas fugir delas impede o crescimento.
4. Não foca a atenção no que não pode controlar
"Dá uma sensação de grande segurança ter tudo sob controlo, mas pensar que temos sempre o poder de fazer as coisas acontecerem como queremos pode tornar-se problemático", avisa Morin. Tentar controlar tudo é, provavelmente, uma resposta à ansiedade.
5. Não se preocupa em agradar a todos
Frequentemente, julgamo-nos a nós próprios levando em conta o que outros pensam de nós - o que é o oposto da força mental. Morin elenca quatro factos sobre a tentativa de agradar a todos constantemente: é uma perda de tempo; quem tenta agradar a todos é facilmente manipulável, é normal que outros se sintam zangados ou desiludidos e ninguém consegue agradar a todos.
6. Não têem medo de assumir riscos calculados
Frequentemente, diz Morin, as pessoas têm medo de assumir riscos, sejam financeiros, físicos, emocionais, sociais ou relacionados com os negócios. Mas tudo depende do conhecimento. "A falta de conhecimento sobre como calcular riscos cria um medo aumentado", diz a autora.
7. Não se perde no passado
O passado está no passado. Não há maneira de alterar o que aconteceu e "viver no passado pode ser autodestrutivo, impedindo-nos de apreciar o presente e planear o futuro", escreve Morin. Além de não resolver nada, pode levar à depressão, alerta. Pode haver, porém, uma vantagem em pensar no passado. Pensar nas lições aprendidas, considerar os factos em vez das emoções e encarar uma situação sob uma nova perspectiva pode ser útil.
8. Não repete os mesmos erros
Refletir pode garantir que não repetimos os mesmos erros. É importante analisarmos o que terá corrido mal, o que podia ter corrido melhor e como fazê-lo de forma diferente na próxima vez, escreve Morin. Pessoas mentalmente fortes aceitam a responsabilidade pelo erro e criam um plano cuidadosamente redigido para evitar tornar a repetir o erro no futuro.
9. Não fica ressentida com o sucesso dos outros
O ressentimento é como a raiva que fica escondida e acumulada, considera esta profissional da mente. Prestar atenção ao sucesso de outra pessoa não vai contribuir para o nosso, na medida em que nos distrai do nosso percurso. Mesmo que venhamos a tornar-nos bem sucedidos, poderemos nunca sentir-nos satisfeitos se estivermos sempre distraídos com os outros.
10. Não desiste após o primeiro fracasso
O sucesso não é imediato e o fracasso é, quase sempre, um obstáculo que teremos de contornar. Pensar que o falhanço é inaceitável ou que significa que não somos suficientemente bons não reflete força mental.
11. Não tem de medo de estar sozinha
"Arranjar tempo para estarmos sozinhos com os nossos pensamentos pode ser uma experiência poderosa e que pode dar-nos ferramentas para atingirmos os nossos objetivos", escreve Morin. Tornarmo-nos mentalmente fortes "exige que reservemos tempo do dia-a-dia para nos concentrarmos no crescimento".
12. Não sente que o mundo lhe deve alguma coisa
É fácil sentirmo-nos zangados com o mundo devido aos fracassos ou falta de sucesso, mas a verdade é que ninguém tem direito a nada. Tudo tem de ser conquistado. "A vida não é feita para ser justa", sentencia Morin.
13. Não espera resultados imediatos
"Uma disposição para desenvolver expectativas realistas e a compreensão de que o sucesso não acontece da noite para o dia são necessários se quisermos atingir o nosso potencial máximo", considera Morin. As pessoas mentalmente fracas são, frequentemente, impacientes.
Nota: Estas dicas vieram do livro 13 coisas que as pessoas com força mental não fazem, da autoria de Amy Morin, que, além de psicoterapeuta, professora de psicologia e assistente social, sintetizou em 13 tópicos as atitudes que permitem evitar pensamentos, emoções e comportamentos destrutivos – a trilogia essencial – e desenvolver força mental para atingir o sucesso.
Este artigo de janeiro tem tido tanta procura nestes últimos dias que decidi voltar a publicá-lo - só esta quarta-feira, 18 de maio, este meu (e nosso) blog registou 7098 visitas. Baseado num texto da Ruth Manus, publicado na Revista Pazes, o artigo A triste geração que virou escrava da própria carreira retrata de forma nua, crua e fiel a realidade atual da geração profissionais bem sucedidos.
E a juventude vai escoando entre os dedos.
Era uma vez uma geração que se achava muito livre.
Tinha pena dos avós, que casaram cedo e nunca viajaram para a Europa.
Tinha pena dos pais, que tiveram que dar o duro em empreguinhos ingratos e suar muitas camisas para pagar a renda, a escola e as viagens em família para pousadas no interior.
Tinha pena de todos os que não falavam inglês fluentemente.
Era uma vez uma geração que crescia quase bilíngue. Depois vinham noções de francês, italiano, espanhol, alemão, mandarim.
Frequentou as melhores escolas.
Entrou nas melhores faculdades.
Passou no processo seletivo dos melhores estágios.
Foram efetivados. Ficaram orgulhosos, com razão.
E veio pós, especialização, mestrado, MBA. Os diplomas foram subindo pelas paredes.
Era uma vez uma geração que aos 20 ganhava o que não precisava. Aos 25 ganhava o que os pais ganharam aos 45. Aos 30 ganhava o que os pais ganharam na vida toda. Aos 35 ganhava o que os pais nunca sonharam ganhar.
Ninguém os podia deter. A experiência crescia diariamente, a carreira era meteórica, a conta bancária estava cada dia mais bonita.
O problema era que o auge estava cada vez mais longe. A meta estava cada vez mais distante. Algo como o burro que persegue a cenoura ou o cão que corre atrás do próprio rabo.
O problema era uma nebulosa na qual já não se podia distinguir o que era meta, o que era sonho, o que era gana, o que era ambição, o que era ganância, o que necessário e o que era vício.
O dinheiro que estava na conta dava para muitas viagens. Dava para visitar aquele amigo querido que estava em Barcelona. Dava para realizar o sonho de conhecer a Tailândia. Dava para voar bem alto.
Mas, sabes como é, né? Prioridades. Acabavam sempre ficando ao invés de sempre ir.
Essa geração tentava convencer-se de que podia comprar saúde em caixinhas. Chegava a acreditar que uma hora de corrida podia mesmo compensar todo o dano que fazia diariamente ao próprio corpo.
Aos 20: ibuprofeno. Aos 25: omeprazol. Aos 30: rivotril. Aos 35: stent.
Uma estranha geração que tomava café para ficar acordada e comprimidos para dormir.
Oscilavam entre o sim e o não. Você dá conta? Sim. Cumpre o prazo? Sim. Chega mais cedo? Sim. Sai mais tarde? Sim. Quer se destacar na equipa? Sim.
Mas para a vida, costumava ser não:
Aos 20, eles não conseguiram estudar para as provas da faculdade porque o estágio demandava muito.
Aos 25, eles não foram morar fora porque havia uma perspectiva muito boa de promoção na empresa.
Aos 30, eles não foram no aniversário de um velho amigo porque ficaram até as 2 da manhã no escritório.
Aos 35, eles não viram o filho andar pela primeira vez. Quando chegavam, ele já tinha dormido, quando saíam ele não tinha acordado.
Às vezes, choravam no carro e, descuidadamente começavam a se perguntar se a vida dos pais e dos avós tinha sido mesmo tão má como parecia.
Por um instante, chegavam a pensar que talvez uma casinha pequena, um carro popular dividido entre o casal e férias num hotel quinta pudessem fazer algum sentido.
Mas não dava mais tempo. Já eram escravos do câmbio automático, do vinho francês, dos resorts, das imagens, das expetativas da empresa, dos olhares curiosos dos "amigos".
Era uma vez uma geração que se achava muito livre. Afinal tinha conhecimento, tinha poder, tinha os melhores cargos, tinha dinheiro.
Só não tinha controlo do próprio tempo.
Só não via que os dias estavam passando.
Só não percebia que a juventude estava escoando entre os dedos e que os bónus do final do ano não comprariam os anos de volta.
O artigo de hoje tem a ver com a liderança, caraterística muito em voga e que deve ser pertinente para qualquer profissional que almeje ser bem-sucedido. Para quem pretende ingressar ou regressar ao mercado de trabalho esta é uma exigência a ser tida em conta e a ser trabalhada.
Nas sociedades atuais, a capacidade de liderar é amplamente valorizada, enaltecida e, muitas vezes, exigida e incentivada. Para os profissionais do marketing e da comunicação, a minha área, esta questão revela-se vital, capaz de ditar o nosso lugar na pirâmide do sucesso: base, meio ou topo. Modéstia à parte, considero-me uma líder por excelência. E não sou só eu que o digo; aqueles que comigo privam ou privaram, tanto na esfera pública como na privada, também o reconhecem.
Contudo, não penses que isso quer dizer que tenho a vida (mais) facilitada. Pelo contrário. Ser líder exige uma personalidade forte, convicções inabaláveis, postura confiante, mente indagadora, espírito descontraído, um enorme respeito pelos outros e uma brutal capacidade de desafiar o status quo. Caraterísticas que tanto podem encantar como incomodar ou até mesmo ofender. Ou seja, um líder tanto como cativar como intimidar. Tanto pode despertar admiração como rejeição. Tanto pode ser amado como odiado, com a mesma intensidade. Tanto pode gerar consensos como polémicas.
Estes são os sinais que se reconhecem num (bom) líder:
1. Ter uma mente aberta e procurar conhecer a opinião dos outros
Se as pessoas falam contigo por reconhecerem em ti uma mente aberta e um espírito livre, então estás no caminho certo a liderança.
2. Dar dicas e conselhos
Se os teus colegas, familiares e amigos te pedem conselhos, é porque valorizam a tua opinião. Se ajudas os outros a superarem períodos difíceis, tens o que é necessário para seres líder.
3. Estar disponível para aqueles que contam contigo
Com isso quero dizer que as pessoas confiam nas tuas promessas, que a tua palavra tem valor para elas. Se mostras responsabilidade constante e os outros confiam em ti, então mostras ser uma líder.
4. Ser um bom ouvinte
Ser capaz de ouvir os outros ou de levar as pessoas a conversarem contigo sem se preocuparem com o uso que vais dar às informações que contigo partilharam é uma das mais vincadas marcas de um líder. Se entendes que ouvir é mais importante do que falar e se as pessoas sabem que podem confiar em ti, voilá!, temos líder.
5. Servir de exemplo
A liderança não é persuasão, argumentação ou força. Em boas e más alturas as pessoas reparam em quem está presente, em quem é eficaz e em quem trabalha arduamente sem se distrair. Se essa pessoa és tu e se os outros te seguem naturalmente, líder és.
6. Ser perfecionista
Como disse, e bem, Aristóteles: "Somos o que fazemos repetidamente, logo a excelência não é um ato, mas sim um hábito". Quando a qualidade do resultado é a tua maior prioridade – ou quando mostras aos outros que preferes agir a falar, mostrar a dizer e cumprir a prometer – e quando manténs um padrão de excelência e qualidade, estás a dar sinais de uma liderança saudável e positiva.
7. Ser otimista
Pessoas positivas e otimistas contagiam tudo e todos à sua volta, deixando-os mais felizes. Uma atitude otimista não fecha os olhos aos problemas – mas permite encontrar algo bom em quase todas as situações, na certeza de que no final tudo ficará bem. Se tens esse tipo de espírito – que mantém as pessoas motivadas -, deves ter orgulho em ti.
8. Tratar as pessoas com respeito
O conhecimento pode dar-te poder e vantagem mas quando mostras respeito pelos outros recebes sempre respeito em troca. Se procuras algo bom em cada pessoa que conheces, e respeitas quem te rodeia, é provável que as pessoas te estimem bastante e te vejam como um líder.
9. Preocupar-se sinceramente com os outros
Se apoias as pessoas ao teu redor, dás conselhos e partilhas o que sabes – dando aos outros oportunidades para alcançarem o sucesso – e se te preocupas com o bem-estar dos outros e fazes tudo para ajudá-los, a liderança em ti reside.
10. Ser confiante e entusiasmada
Segues em frente com autoconfiança e és apaixonada por aquilo em que acreditas, combatendo todos os obstáculos que surgem no caminho. Se trabalhas constantemente para atingir uma meta com confiança, és visto como um guia credível e inspirador.
Como podes ver, a liderança no fundo é uma combinação de circunstâncias com persistência, vontade de o ser, personalidade e prática. Por outras palavras, todos nós podemos ser líderes (uns melhores que outros, é verdade), desde que cultivemos e aperfeiçoemos todos estes sinais.
De pouco adianta querermos mudar a nossa vida (para melhor) se não estivermos dispostos a arregaçar as mangas e a fazer por.
Um bom começo é começar a praticar, regular e entusiasticamente, estes mandamentos.
Companheira, amiga e seguidora deste meu caderno de impressões (tão nosso), eis-me de volta ao ativo, pós uma curta ausência, justificada por um ataque fulminante de desinspiração. E comigo trago um tópico já anteriormente abordado, mas que dada a sua incontestável pertinência, vale sempre a pena partilhar: inteligência emocional, desta vez acasalada com o sucesso.
Num artigo publicado no LinkedIn, o especialista Travis Bradberry, cofundador da TalentSmart e autor do best-seller Emotional Intelligence 2.0, atesta que a inteligência emocional está intimamente ligada ao sucesso e como prova disso identificou nove caraterísticas comportamentais dos emocionalmente inteligentes.
1. Não viver no passado
Quando se vive no passado, o mais provável é nunca se conseguir seguir em frente. Deste modo, o fracasso pode "minar" a nossa autoconfiança e impedir-nos de ser bem sucedido no futuro. "As pessoas emocionalmente inteligentes sabem que o sucesso reside na sua capacidade de ultrapassar o fracasso, e não podem fazer isso ao viverem no passado", explica Bradberry. O importante as pessoas acreditarem que nada se consegue sem riscos e esforços, acreditando sempre nas suas capacidades de vencer.
2. Não se refugiar nos problemas
Para Bradberry, o foco da atenção determina o estado emocional, ou seja, quando uma pessoa se fixa num problema as emoções serão negativas e stressantes. Esse tipo de sentimentos vai influenciar de forma negativa o seu desempenho. Deste modo, ao invés de se "afundarem" nos problemas, as pessoas emocionalmente inteligentes focam-se em procurar soluções para resolvê-lo.
3. Não se focar na perfeição
Na pesquisa desenvolvida, as pessoas bem sucedidas não procuravam a perfeição, conscientes de que esta não existe. "Quando a perfeição é o objetivo, a pessoa sentirá sempre a sensação de fracasso, gasta o seu tempo a lamentar o que deixou de fazer e o que poderia ter feito de forma diferente, em vez de apreciar o que era capaz de alcançar", acrescenta Bradberry.
4. Não viver cercados de pessoas negativas
As pessoas que estão constantemente a queixar-se dos seus problemas e que são negativas (vulgo "pessoas tóxicas") representam um perigo para o sucesso dos que as rodeiam, já que, longe de se preocuparem com soluções, apenas pretendem levar alguém consigo "para a cova", de modo a se sentirem melhor. Por estas razões e mais algumas, devemos mantê-las bem afastadas de nós, ainda que isso nos possa fazer sentir mal e insensível. "Há uma linha que separa emprestar um ouvido simpático e ser sugado para dentro de uma espiral emocional negativa", defende o especialista.
5. Não ter medo de dizer "não"
"Dizer não é realmente um grande desafio para a maioria das pessoas", admite Bradberry. Contudo, quando é necessário dize-lo, as pessoas bem sucedidas fazem-no sem rodeios, e de forma direta. A investigação concluiu que a dificuldade em dizer "não" está relacionada com o stress e com a depressão. Ao conseguir dizer esta palavra está a assumir os seus compromissos e a defender o que quer, o que lhe permite alcançar o sucesso.
6. Não deixar ninguém influenciar a sua felicidade
Quando as pessoas emocionalmente inteligentes se sentem bem, elas não deixam que os outros estraguem esse estado de espírito com opiniões e sentimentos destrutivos. E também não comparam felicidades. Não importa o que as outras pessoas pensam ou fazem, a nossa autoestima vem de nós. Devemos preocupar-nos com aquilo que fazemos, não com o que os outros fazem.
7. Perdoar, mas não esquecer
A investigação concluiu que as pessoas com maior inteligência emocional são rápidas a perdoar, o que não quer dizer que esqueçam. Não ficam a "remoer" o que se passou, mas isso não significa que irão dar hipóteses a um novo erro.
8. Não desistir da luta
Segundo Bradberry, pessoas deste tipo sabem o quão importante é lutar para viver no dia seguinte. Deste modo, em alturas de conflito, enfrentam os problemas e não se deixam abater pelas dificuldades. Fazem-no com cautela, controlando as suas emoções e capacidades com sabedoria. Esta é a forma mais eficaz de defenderem o "seu território e saírem vitoriosos".
9. Não guardar rancor
Guardar rancor é, na verdade, uma resposta ao stress. Pesquisadores da Universidade de Emory mostraram que este sentimento contribui para a pressão arterial e para doenças cardíacas. Ao guardar rancor estamos a guardar também o stress, e assim, nunca alcançaremos o sucesso. Ou seja, aprendermos a libertar do rancor não só vai fazer com que nos sintamos melhor como também vai melhorar a nossa saúde. As pessoas emocionalmente inteligentes sabem que devem evitá-lo a todo o custo.
Quanto a mim, reconheço a necessidade de limar umas quantas arestas, rumo a uma trintona mais bem resolvida, mais emocionalmente inteligente e, infinitamente, mais orgulhosa da sua condição de ser humano que labuta incansavelmente para fazer a diferença neste mundo. Pela positiva, claro está!
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