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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Viva! ✌️
Sextou, o quer dizer que amanhã haverá live no meu Instagram. Será o arranque da segunda temporada do ciclo Saturday Single Spot, iniciado a 30 de janeiro e cuja primeira temporada acabou a 24 de abril. Após uma pausa criativa de cinco semanas, eis-me de volta aos diretos, com novos temas para debater, novos convidados para receber, novas perspetivas para explorar e novos paradigmas para desconstruir, sendo o primeiro deles o empreendedorismo feminino.
É chegada a hora de dedicar uma atenção especial a este tema tão em voga nos tempos que correm e no qual estou interessada em aventurar-me num futuro próximo. Caso não estejas ainda familiarizada com o conceito, começo por dizer que o empreendedorismo pode ser definido, segundo Robert D. Hisrich, como "o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação económica e pessoal".
Na prática, o empreendedorismo mais não é do que a capacidade de cada indivíduo para realizar e montar o seu próprio negócio, e ser bem-sucedido dentro deste processo. É justamente sobre isso - com enfoque nos desafios e constrangimentos impostos ao género feminino - que vou estar à conversa com a Leila Portela, conterrânea minha mentora do Global Women in Tourism, uma comunidade de mulheres que atuam na área do turismo, através de um olhar penetrante sobre as questões de género no turismo, tais como o empoderamento feminino, a liderança, o amor-próprio, o empreendedorismo e as adversidades que o género enfrenta.
Às páginas dantas da live vamos levantar o véu sobre o II Fórum Internacional: Mulheres e Turismo, a minha voz, promovido pela minha convidada para os dias 2, 3 e 4 de junho. Como podes ver, motivos de sobra tens tu para assistir à nossa conversa amiga, amanhã, a partir das 22 horas, no meu perfil sara_sarowsky. Conto com a tua presença!
Abraço de bom fim de semana!
Ora viva!
Referi há dias que março é o mês da mudança, assim como o da mulher. O dia de hoje é disso exemplo, pois assinala-se o Dia Internacional da Mulher, efeméride que visa enaltecer e dignificar a condição feminina.
Ainda que seja apologista de que a mulher deve, e merece, ser homenageada todos os dias do ano, não posso deixar passar (mais) esta oportunidade para prestar um sentido tributo a todas as descendentes de Vénus espalhadas por este mundo fora. Que o espírito que representa esta data se faça presente em todos os restantes dias do ano e que a mulher seja cada vez mais reconhecida, valorizada, respeitada, amada e protegida.
Como escreveu há pouco a minha adorável colega Anita, "enquanto ansiamos pela presença física, sem máscara e sem medo do abraço, toca a olhar o mundo com o coração". Feliz dia nosso, hoje, amanhã e sempre!
Viva! 👋
A live desta semana incidirá sobre um tema pelo qual sou fascinada desde sempre. De origem francesa, o erotismo, que significa "desejo sexual", designa, de modo geral, não apenas um estado de excitação sexual, mas também a exaltação do sexo no âmbito das artes, como na literatura e na pintura. Os peritos em sexualidade humana não lhe reconhecem fundamentação científica, daí que sejam os poetas, os escritores, os filósofos e os artistas a abordarem este conceito fundamental da natureza humana e central à sexualidade.
Bem diferente da pornografia, em que nada é deixado à imaginação, o erotismo assume contornos sutis, despertando a libido consoante a sensibilidade de cada um. Este pode residir no movimento do cruzar de pernas de uma mulher, num baton vermelho, num decote pronunciado, num lamber de beiços ou noutra coisa qualquer. Uma das minhas maiores referências do cinema erótico é o filme Orquídea Selvagem, com Mickey Rourke e Carré Otis, cuja visualização da cena do casal a sexar num prédio em construção é sinónimo de orgasmo imediato.
Recuando ao início do primeiro parágrafo, no direto de amanhã irei então abordar o erotismo no feminino. A acompanhar-me estará a minha conterrânea Vera Figueiredo, autora da página @Ela Byvfiga, através da qual publica os seus contos eróticos, cujo cheirinho cito de seguida:
....(sôfregos, lindos, dançando
lentos, girando,
bocas, línguas, mãos, suores,
girando
o corpo dela em movimentos
sensuais de amores
ele dentro dela, delírios,
para sempre dentro dela
a alma o corpo, o amor o olhar
lindo que ela inventou
paixão, ternura, naqueles olhos tudo
o corpo dele sobre o dela
o seu beijo
a língua
a pele
as mãos)
imagens que ela inventa
antes de adormecer...
Como podes prever, a sexta sessão do ciclo 'Saturday Single Spot' será atrevida, provocadora e estimulante. Dado que optei por deixar de gravar as lives, zelando assim pela privacidade e pela proteção de dados de todos os participantes, espero por ti este sábado, a partir das 22 horas, no meu perfil do Instagram. Faltar é perder! 😘
Ora viva! 👋
Muito tenho eu aqui falado sobre como encontrar o amor, contudo, nunca debruçei muito sobre a questão de conservá-lo. O casamento é território desconhecido para mim, sequer estive mancebada (termo religioso para definir aquela que mora junto sem estar unida pelos sagrados laços do matrimónio), pelo que só posso imaginar como seria viver uma relação tão definitiva, cujo compromisso é suposto ser eterno (pelo menos, em teoria).
Assim, proponho que hoje analisemos o que leva as mulheres a pedirem o divórcio, com base em dados citados pelo NextLove. Um inquérito levado a cabo por aquele site de encontros para pais divorciados e solteiros apurou que um terço das mulheres divorciadas refere como principal motivo para ter posto fim ao casamento ter objetivos de vida diferentes do então marido. Esta é, inclusive, a principal causa de divórcio apontada por 32% das suas 43 mil utilizadoras. Em segundo lugar, surge a infidelidade (apontada por 29,2%), seguida de discussões constantes (eleita por 10,9% das inquiridas) e da falta de intimidade.
Ter um parceiro com doenças mentais ou com má conduta (comportamento inaceitável ao nível emocional, financeiro ou físico), são respetivamente a quinta e sexta causa para o divórcio. O aborrecimento ou monotonia aparece em sétimo lugar e a violência física em oitavo. A lista fecha com os problemas domésticos e as dificuldades monetárias.
Dado que nunca estive desse lado, não estou habilitada a dar qualquer achega sobre o top ten dos motivos que levam as mulheres a querer por termo ao casamento. Só me resta torcer para que as descasadas que lerem este post queiram partilhar connosco a sua experiência, validando (ou não) os resultados deste estudo.
Despeço-me com o abraço amigo de sempre!
Ora viva! ✌️
O tempo hoje está escorregadio (literalmente, falando 😉), pelo que só passei para dizer-te três coisas. A primeira é que a live de quinta-feira, em O Lado Negro da Força, foi épica, a melhor de sempre (palavras de alguns intranautas, não minhas). O que eu posso dizer é que foram as quatro horas mais divertidas de há muito tempo. Num dia que estejas aborrecida até ao tutano, clica neste link e assiste à minha performance. Aposto que vais-te animar na hora.
A segunda coisa que te queria dizer é que hoje, a partir das 22 horas, estarei numa nova live, desta vez promovida por mim. Com a ajuda da psicóloga Kátia Marques, vou tentar confirmar se é verdade que as mulheres bem-resolvidas têm menos sorte no amor. Não percas, que será uma conversa descontraída e esclarecedora, sem filtros, tabus ou papas na língua, em que qualquer pessoa poderá intervir (se assim o desejar, claro!). Conto contigo!
O terceiro motivo que aqui me trouxe hoje é lembrar-te da live de amanhã com a happiness coach Raquel Godinho, na qual eu, na qualidade de convidada, vou abordar o impacto do confinamento na felicidade dos solteiros em Portugal. Temos reservado um desafio, pelo que só terás a ganhar participando. Anota aí, este domingo (31 de janeiro), às 18 horas, no instagram @nitidamente.pt.
Por hoje é tudo. Estarei de volta na segunda-feira, para mais uma conversa amiga. Até lá, deixo-te com aquele abraço amigo e desejos de uma bom fim de semana. Hasta luego baby!
Ora viva!
Esta crónica assenta numa sugestão da FL, que encaminhou-me um texto sobre o orgasmo, na esperança de que pudesse ser um tópico para este blog, eleito, por duas vezes consecutivas, como o melhor da categoria sexualidade. Como não poderia ela estar mais certa, eis-me aqui a partilhá-lo contigo, acreditanto que será do teu interesse, tanto quanto foi do meu.
Pode o orgasmo ser um comportamento que se aprende, pergunta Barbara Cadabra, autora da página Lua das Colheitas, num post datado de 31 de julho deste ano. Sobre tal questão, considera ela que "a reprodução é instintiva, mas o prazer e o orgasmo são aprendidos durante a vida. E para aprender são necessárias informações claras e corretas sobre a sexualidade em si, mas, principalmente, sobre o nosso próprio corpo. E só vamos perceber como funciona o nosso corpo quando o tocarmos e o reconhecermos" (como um instrumento de prazer).
Para ter um orgasmo é preciso que o corpo esteja preparado e, para a mulher, esse processo é muito mais demorado do que para o homem. Para que o corpo da mulher se sinta plenamente recetivo, é necessário que os órgãos internos, vagina e clitóris, estejam altamente irrigados de sangue, permitindo, assim, que a sensibilidade aumente. Esta preparação do corpo feminino leva em média 20 minutos e é essencial que a mulher não se distraia, sob pena da excitação desaparecer. Portanto, é absolutamente essencial a estimulação do corpo e da vagina através de festinhas, carícias, massagens e beijos.
Um dos grandes bloqueios ao orgasmo é a educação sexual que não temos... Conceitos rígidos sobre a sexualidade e sobre como devemos explorá-la dificultam imenso o processo de reconhecimento do prazer. É urgente refletirmos sobre as crenças relativas ao sexo, sobre o que consideramos ser o modo correto de o praticar. Se existe um bloqueio de crenças ou emoções relativamente à expressão sexual, o corpo não vai conseguir funcionar correta e plenamente, afastando a possibilidade de alcançar o máximo prazer orgásmico.
Se queres melhorar os teus orgasmos, começa a dedicar-te mais tempo, a conhecer os teus genitais, a tocar-lhes, a explorá-los e a estimulá-los... Entrega-te a um prazer só teu, de modo a que possas convidar alguém a desfrutar contigo.
Quem não alcança o orgasmo sozinho, dificilmente o alcançará com outra pessoa.
Meu bem, concordas que desfrutar plenamente do prazer sexual é algo que se aprende? Se assim for, és capaz de me dizer porque carga de água existem tantas mulheres que nunca lá chegaram?
Ora viva!
Dada a sua pertinência, bem como o grande interesse que suscitou, republico um post de há quatro anos sobre a mulher poderosa. Lê (novamente) e empodera-te!
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Mulher poderosa! Este conceito começa e acaba na autoconfiança, a meu ver, uma das chaves para a felicidade. Como a descreveria? Como alguém que se aceita exatamente como é, com todos as qualidades e defeitos. Como alguém que assume, sem titubear ou lamentar, o seu lugar no mundo e na sociedade. Como alguém que pode não ter tudo o que quer, mas quer tudo o que tem. Como alguém que batalha todos os dias para ser mais e melhor - mais e melhor ser humano, mais e melhor mulher, mais e melhor cidadã, mais e melhor parente, mais e melhor companheira, mais e melhor amiga, mais e melhor colega, mais e melhor progenitora, mais e melhor amante, mais e melhor tudo. Como alguém que tem plena consciência de que a vida nem sempre é justa, que (algumas) pessoas dececionam, que poucos amores são eternos, que amigos vão e vem, que desafetos fazem parte da vida, que problemas servem para serem superados, que situações difíceis ajudam-nos a amadurecer, que "o que não mata nos torna mais fortes".
Enfim... poderia passar o post inteiro a enumerar as caraterísticas inerentes à minha perceção de mulher poderosa. Por ora, vou atentar-me aos 12 mandamentos de uma pessoa bem resolvida consigo e com o mundo ao seu redor:
1. Não abras mão de uma BFF (Beste Friend Forever)
Arranja ou conserva uma amiga confidente e que te dê dicas sinceras e valiosas – mesmo que dolorosas – sobre qualquer assunto.
2. Cultiva a positividade
Tenta sorrir mais, rir com gosto e animar os outros ao teu redor. Lembra-te que recebemos aquilo que damos.
3. Não abras mão do amor
O amor vale sempre a pena, mais não seja porque adoça a vida. Por isso, encontra alguém com quem queiras ser feliz o resto da vida e faz dele a mais feliz das criaturas.
4. Aposta na descrição
Cultiva a discrição em relação à tua vida pessoal, especialmente nas redes sociais. Nesse capítulo, mais é melhor.
5. Corre riscos
Se já não és feliz no trabalho, na relação ou no que mais for, não tenhas medo de mudar. Muda de área, de empresa, de colegas, de amigos e até de amor, pois a magia geralmente acontece fora da nossa zona de conforto.
6. Pratica o perdão
Perdoar é um bálsamo para a alma e um sossego para o espírito. Passar por cima de uma traição depende unicamente do teu livre arbítrio. Por mais que a opinião daqueles com quem convives seja importante, a decisão deverá ser sempre tua.
7. Cuida da tua aparência
Investe em exercício físico, alimentação saudável, tratamentos estéticos e tudo o mais que possa contribuir para uma aparência agradável, saudável e apelativa. Em matéria de acessórios, carteiras, óculos, relógios e perfumes formam o quarteto no qual vale a pena fazer um bom investimento.
8. Sofre, mas apenas o necessário
Não é vergonha sofrer pelo fim de uma relação. Mas é preciso saber parar, levantar a cabeça e seguir em frente. Hoje dói menos do que ontem e mais do que amanhã.
9. Não percas tempo com quem já foi
Se é ex por algum motivo é… por isso não tenhas interesse em saber o que quer que seja sobre ele. Tanto faz que esteja solteiro, casado, noivo ou gay, pois ele já não faz parte da tua vida.
10. Inspira-te nos outros
Procura inspiração em alguém que admires. Existem inúmeros casos de mulheres debem-sucedidas que vale a pena "imitar".
11. Traça um plano para a tua vida
Define um plano B, C ou D (afinal o alfabeto vai até Z). Uma mulher prevenida vale por duas, pelo que dois planos valem por uma vida inteira.
12. Poupa-te a emoções tóxicas
Só entres numa briga se não poderes evitar ou perante a certeza da vitória. Caso contrário, estarás a abrir a porta a emoções negativas, que só te vão desgastar e fragilizar. Isto vale para tudo na vida: relações profissionais, familiares, sociais e, sobretudo, amorosas.
Agora que já tomaste conhecimento desta dúzia de truques, estás à espera de quê para te transformares numa super woman? Se te serve de motivação extra, fica a saber que poucos homens (com H, claro!) conseguem resistir a uma mulher poderosa.
Ora viva!
Recém-adentrados em março, é com expetativa jubilada que ansiamos pelas mudanças que se lhe associam: o inverno que dará lugar à primavera, o dia que ganhará mais uma hora, o vestuário que ficará mais leve, as pessoas que terão melhor disposição e as atividades ao ar livre que se multiplicarão. Março é igualmente associado ao género feminino, já que é precisamente neste mês que se assinala o Dia Internacional da Mulher (no meu caso a celebração é sempre a dobrar, pois a 27 comemoro o Dia da Mulher Cabo-verdiana). Portanto, motivos tenho eu de sobra para recebê-lo de espírito aberto e coração grato.
Que tal pormos esta aura de mudança que paira no ar ao serviço da causa feminina, ou seja, que tal aproveitarmos este março - o primeiro de uma nova década - para promovermos uma real e concreta mudança na forma como percecionamos a mulher e o seu papel na sociedade? Que tal arregaçarmos as mangas e batalharmos arduamente por uma mudança capaz de promover uma socialização consciente, a par de uma sensibilização consistente, sobre alguns dos maiores flagelos que ameaçam a sua condição e a sua dignidade: relações abusivas, violência doméstica, violência no namoro, assédio sexual, assédio moral, descriminação baseada no género e desigualdade de oportunidades? Que tal marcharmos em direção a uma nova revolução, desta vez das rosas, capaz de restituir à mulher o lugar que lhe pertence por direito humanista: ao lado do homem (não atrás, muito menos abaixo). Sobretudo, que tal uma mudança da mulher em relação a si própria?
Uma mudança efetiva e sustentável é aquela que é encetada de dentro para fora. No caso da tal Revolução das Rosas que referi há pouco, deve ela iniciar-se precisamente dentro de cada um de nós. Que a nossa vida muda quando resolvemos mudar é algo que todos ouvimos em algum momento. No caso da mulher, para que a sociedade, e ela própria, mude a forma como a encara, ela tem que mudar a sua autoperceção. Como? Confiando mais em si, acreditando na sua importância, valorizando a sua essência, resgatando a sua força, investindo nas suas capacidades e assumindo todo o seu potencial. Reconheci na crónica para o Público que Este país (ainda) não é para solteiras. E para as mulheres em geral será que é?
Reza a história que várias revoluções verdadeiramente impactantes deram-se sem recurso ao conflito armado, em que grandes líderes, como Luther King, Mandela, Gandhi, Buda ou até mesmo Cristo, conseguiram encetar verdadeiras mudanças à base da consciencialização do poder das massas. Que a revolução feminina pela qual tantos de nós ansiamos se faça igualmente sem alarido, na surdina, na consciência e no coração de cada um de nós. Que o empoderamento da mulher se dê acima de tudo dentro dela.
Desconheço força mais inspiradora, e demolidora, que aquela que a mulher é capaz de despertar/ativar dentro de si. É por isso que aos céus brado com orgulho: não há nada que uma mulher não seja capaz de fazer (desde que a isso se proponha, claro!). E se ela quiser que uma mudança ocorra, ela há de conseguir que essa mudança ocorra. Com toda a certeza!
Que este março de 2020 nos permita transformar os tais ventos de mudança que há muito pairam sobre nossas cabeças num vendaval capaz de varrer da nossa sociedade crenças, atitudes, padrões, comportamentos, mentalidades e realidades que põem em causa a vida e a dignidade da mulher. Que neste mês sejamos todos porta-vozes da mudança, porta-bandeiras da dignidade feminina, os verdadeiros agentes da mudança. Que neste março sejamos todos Mulher!
Aquele abraço amigo e até breve!
Viva!
É com imenso orgulho que te apresento o meu primeiro projeto literário, Mulheres e seus Destinos. Organizada por duas conterrâneas de fibra, Yara dos Santos e Lena Marçal, esta antologia é fruto do "djunta mo" (expressão que na minha língua materna significa "juntar mãos") de várias mulheres, cabo-verdianas, que fizeram questão de dar o seu contributo à luta contra dois grandes flagelos da atualidade: a violência e o cancro.
O meu contributo – simbólico do ponto de vista bibliográfico mas de uma enorme carga sentimental para mim, enquanto mulher, cabo-verdiana e autora – resume-se a uma prosa intitulada Quisera eu ser como tu mulher. Para já mais não digo, sob pena de comprometer o impacto do lançamento, agendado para o próximo dia 25 de novembro, no Palácio da Presidência da República, na cidade da Praia.
Bem que tentei marcar presença no evento, em que aproveitaria a estada na terra que me viu nascer e crescer para promover o Ainda Solteira, mas compromissos profissionais e pessoais inviabilizaram de todo a minha intenção. Com muita pena minha, resta-me o consolo de torcer para que este seja um sucesso e que as receitas da venda dos livros, cujos direitos de autor revertem na íntegra a favor de duas associações cabo-verdianas, uma de luta contra a violência baseada no género e outra de luta contra o cancro, fiquem além das expectativas mais otimistas.
Por cá, continuarei a aperfeiçoar a minha veia literária, através deste blog, sem esquecer a votação aos Sapos do Ano, cuja campanha eleitoral descurei nos últimos dias, a pretexto de uma carga adicional de trabalho.
Despeço-me com um novo apelo ao voto no AS para melhor blog da categoria Diário Íntimo e Sexo, coisa que poderás fazer aqui e agora. Esta imagem vai ajudar a não te atrapalhares na escolha do teu blog favorito para melhor do ano.
Aquele abraço amigo de sempre e até breve!
Viva!
Hoje proponho deixarmos de lado o universo alfa, e tudo o que isso implica, e dedicarmos um olhar clínico a um dos maiores dramas femininos de sempre: a flacidez da pele. Embora nunca tenha batido de frente com essa questão (alguma vantagem havemos nós humanóides de pele escura tirar da nossa condição genética), o facto é que a idade é implacável para com o corpo humano, e especialmente perverso para com o feminino.
Poucas são aquelas que adentram pelos "enta" de ânimo leve. No meu caso, não protagonizei nenhum momento digno do Tarantino; pelo contrário, reuni os amigos mais chegados e celebrei da melhor forma que pude. No entanto, quiçá por estar a perder a batalha contra o sedentarismo, noto uma flacidez alarmante a querer instalar-se em sítios onde não estou – nem quero estar – preparada para ver ou sentir.
Crente de que esta realidade não me é de todo exclusiva, lembrei-me de aqui abordar algumas informações úteis acerca deste assunto. Para tal, faço referência a um artigo da Saber Viver, que por sua vez cita a body shaper expert Izabel de Paula, que explica nestes termos a flacidez: "a pele descai e adquire um aspeto envelhecido porque as fibras de colagénio que sustentam os tecidos do nosso organismo enfraquecem".
Feliz ou infelizmente, a idade não é o único carrasco da flacidez. O sedentarismo (que faz com os músculos adormecem e hibernam), as dietas ditas "ioiô" (que potenciam oscilações bruscas de peso), o álcool e o tabaco (que provocam alterações nos fibroblastos e na circulação sanguínea) e a menopausa (pautada por uma acentuada diminuição do colagénio e da elastina da pele, reduzindo-lhe drasticamente a hidratação) são outros antogonistas de peso nesta estória.
Por mais que nos desgoste, e desgaste, a perda da firmeza da derme é um processo natural e inevitável, se bem que atenuável. Eis alguns (bons) hábitos para evitar este autêntico flagelo que assola a autoestima de qualquer mulher vaidosa:
- Manter um equilíbrio hormonal com uma alimentação equilibrada de proteínas (carne, ovos, peixe), hidratos de carbono complexos (aveia, quinoa, batata-doce, feijão) e gordura saudável (azeite, abacate, salmão).
- Consumir alimentos ricos em colagénio (gelatina, carnes, ovos, citrinos, frutos vermelhos, tomate, beterraba, nozes, amêndoas, vegetais cor de laranja).
- Consumir alimentos que promovem a circulação sanguínea (alho, cebola, ananás).
- Ingerir vegetais verdes (alface, agrião, aipo, brócolos, endívias, espinafres, pepino).
- Apostar no consumo de frutos secos (sem sal), bem como de frutas secas, uma vez que contêm óleos essenciais.
- Optar por carne de aves e ovos, porque contêm proteína e vitamina B, além de colagénio.
- Não esquecer dos legumes, porque contêm ácido fólico, ferro, fibras e outros minerais.
- Comer citrinos, por serem ricos em vitamina C e em proteínas de colagénio.
- Manter um peso estável e constante (é fundamental).
- Evitar o excesso de sol.
- Reduzir a ansiedade ao máximo.
- Praticar pilates ou ioga.
- Usar cremes específicos.
- Evitar a depilação com cera quente.
- Não cruzar as pernas (para não comprimir a circulação).
- Não usar roupas muito apertadas nem saltos altos durante muito tempo.
- Fazer massagens regularmente.
Concluo esta crónica com aquela máxima que costumo aplicar à questão da idade, a qual já aqui partilhei: não a posso impedir, é certo, mas que não pense que lhe vou facilitar a vida. É que não mesmo!
Aquele abraço amigo de até breve!
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