Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Viva!
Sabias que, fisiologicamente, demora apenas um quinto de segundo até que sejam produzidos todos os químicos que nos fazem sentir apaixonados? É, meu bem, o Dom Cupido quando resolve atacar fá-lo sem dó nem piedade, não dando margens para nos esquivarmos, muito menos para nos escondermos atrás da razão.
Em relação ao amor à primeira vista – reconhecido pelos românticos, contestado pelos céticos e desdenhado pelos restantes – a ciência não tem dúvidas em validar a sua existência. Um estudo publicado no Personality and Social Psychology Bulletin, que garante que basta apenas uma hora com um estranho para nos apaixonarmos, é prova do que acabei de escrever.
Este timing, aliado aos milissegundos que o nosso organismo leva a produzir a tal reação química caraterística dos apaixonados, faz com que, muitas vezes, nos apaixonemos por pessoas que não são bem aquilo que pensávamos. Afinal, como é que se chega a conhecer realmente alguém em questão de minutos (60 para ser mais específica)?
Ainda assim, vale sempre a pena apaixonar-se, garante a ciência. Epa, a coisa é de tal maneira boa que há estudos que comprovam que a combinação de vários químicos de felicidade no cérebro criam uma sensação de euforia comparável à do uso de cocaína.
Pensar que se pode desfrutar daquilo que a cocaína proporciona sem gastar um tostão... Melhor ainda, sem comprometer a saúde e o bem-estar por um instante sequer. As entidades que lidam com a problemática da dependência química devem pensar seriamente numa bordagem mais holística, introduzindo o romance na equação. Nunca se sabe…
Por hoje é tudo, que quero ver se ainda apanho senha para o serviço de atendimento personalizado do Cupido. Até mais!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.