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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!


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Viva!

Agora que o Dia dos Namorados "defuntou" – e assim vai permanecer nos próximos 350 dias – não vejo razão para não partilhar contigo os resultados do estudo 'European Consumer Payment Report 2018', que revela que 37% dos portugueses mantém-se emparelhado pelo simples facto de não ter dinheiro para se fazer à estrada sozinho.

O ficar 'preso' a uma relação que já não é desejada é uma constatação que não me surpreende de todo, até porque quando andava na vida do engate online tive conhecimento de inúmeros casos de homens comprometidos que procuravam afeto como se solteiros fossem mas que continuavam a manter vida de casado por não terem bolso com a profundidade necessária para arcarem com os custos de se sustentarem sozinhos e ainda sustentarem as ex's com rebentos.


Reconheçamos ou não, a verdade é que os problemas financeiros influenciam sobremaneira o prazo de validade de muitas relações, demasiadas até. Isto porque "grande parte dos casais tem créditos bancários que não conseguem liquidar e em caso de separação, cada um continua a ser responsável pelas dívidas existentes. Assumir a responsabilidade pelas finanças pessoais, juntamente com a plena noção das consequências de uma dívida, são questões que têm um peso muito grande no momento da separação", esclarece Luís Salvaterra, diretor-geral da Intrum Justitia.

Outro dado curioso deste estudo é que a mesma percentagem de inquiridos assumiu que a sua situação financeira tem sido um fator crucial para o fracasso dos relacionamentos. Dito de outra forma: são duplamente infelizes; primeiro porque não têm dinheiro para deixar quem já não lhes faz feliz; segundo porque não têm dinheiro para ir atrás de quem lhes possa fazer feliz. Moral da estória: a felicidade conjugal só está ao alcance das contas bancárias mais robustas!


Quem foi mesmo que inventou aquela frase de que o dinheiro não traz felicidade? Aposto que não deveria ser nenhum dos entrevistados deste estudo, pobres almas condenadas a estarem acorrentadas a quem que já não amam, mas de quem não podem separar.

Bom fim de semana!

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15 comentários

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De Urso a 16.02.2019 às 11:55

Este estudo apesar de não de forma direta Diz-me muito, mas é muito revelador do que a sociedade se transformou, hoje o que as pessoas mdis valorizam nso é o amor mas sim o dinheiro e os bens materiais nso obstante a estabilidade financeira ser importante para qualquer ser humano chegou se ao ponto de amar alguém mas não ficar com a pessoa porque essa pessoa nso é financeiramente estável ou porque não estamos financeiramente te estáveis nso corremos atrás da felicidade as vezes nem nos sentimos merecedores dela porque não conseguimos cumprir os requesito para ser feliz com quem amamos e verdade eye nso nos devemos acomodar não nos podemos "habituar" a estar mal mas também é verdade que a ambição se perder o norte pode levar à ruína e que nem todos podem ser pessoas com grandes ordenados e grandes casas ou grandes carros porque todas as profissões são necessárias e nem toda a gente é feliz com muito dinheiro ou com muitos bens nem toda ambiciona ou vê como meta ser empresário dr engenheiro ou assim já conheci quem chegasse a um call-center e disse se eye aquele era o seu emprego de sonho a mimha questão é será que por ter me os recursos um ordenado baixo essa pessoa não terá acesso a felicidade ao lado de outra pessoa?
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De Sara Sarowsky a 18.02.2019 às 17:27

O teu ponto de vista, infelizmente, só valida a importância que o dinheiro assume na vida de todos nós, ao ponto de determinar a qualidade e durabilidade das relações.
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De Urso a 18.02.2019 às 17:53

Eu sei mas será que o amar nso chega? Será que as relações têem mesmo de estar dependentes da folga financeira de cada um? Porque é que a estabilidade financeira ou não tem de ditar o futuro das relações?
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De Sara Sarowsky a 18.02.2019 às 18:38

Por mais romantizado que seja, a realidade é implacável e incontestável: só o amor não chega. E digo isso desprovida de qualquer résquia de insensibilidade ou materialismo. O amor e uma cabana é uma falácia há muito desmascarada.
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De Urso a 18.02.2019 às 18:49

Sim mas nso deveria de haver um meio termo entre os dois mundos?

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