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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!


30
Mar22

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Ora viva! ✌️ 

Conhecer um gajo de jeito está tão desafiante, mas tão desafiante que nenhuma ajuda é demasiada. Pelo contrário, qualquer dica amiga afigura-se como uma vela que ilumina a esperança de que o fim do túnel se avizinha. Sabendo disso melhor do que ninguém, hoje trago uma mão cheia de segredos para encontrares o par dos teus sonhos. Que dos meus, rendi-me às evidências, se é que me entendes.

Segundo consta, existem segredos para se acertar em cheio na escolha do parceiro ideal. Pelo menos é o que atesta uma publicação da Activa desta terça-feira, 29 de março, a qual garante que "além de variáveis como a idade, religião, cultura, hobbies, atitudes e crenças, a compatibilidade tem mais que se lhe diga".

Oh se tem! Tanto tem que os psicólogos Karin Sternberg e Robert J. Sternberg, em declarações à revista Psychology Today, apontam estas cinco coisas que deves ter em mente enquanto procuras o parceiro ideal:

1. Identifica a tua 'história de amor' ideal e aquela que tens com o teu parceiro.

2. Relacionamentos felizes envolvem histórias de amor coincidentes. Fala com o teu parceiro para tentares perceber se as tuas expectativas são compatíveis com as dele.

3. Entende o que realmente queres de um relacionamento, incluindo paixão, intimidade e compromisso.

4. Muitas vezes, as pessoas não têm noção de como o parceiro se sente verdadeiramente. Assim sendo, faz perguntas.

5. O relacionamento tem de responder tanto às tuas necessidades como às do teu parceiro - e não às de quem está à vossa volta.

Pertinentes estes tópicos, contudo, totalmente desfasados da realidade de quem (ainda) não encontrou a sua cara-metade. Enfim... como este diário não é exclusivo à comunidade celibatária, conto que esta crónica seja de utilidade prática para os que já se emparelharam.

Beijo no ombro e até sexta, que uma aula de pilates me aguarda!

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Ora viva! ✌️ 

Um dos motivos na base do inexpressivo sucesso do meu trabalho (como blogger, cronista, autora e ativista) nas redes sociais prende-se com a incipiente exposição da minha vida pessoal. Mesmo ciente de que o talento (já) não é suficiente para se angariar uma legião de fãs, continuo de todo reticente em explorar a minha intimidade em nome de "likes", não obstante partilhar grande parte dela nos meus escritos.

Uma hora ou outra, baixa em mim o espírito "Kardashian" e lá publico um ou outro conteúdo mais íntimo, apenas porque me deu na real gana e não porque conto aumentar o número de seguidores ou gerar burburinho. Faço questão de angariar admiradores pela excelência e coerência do que faço e não por outra coisa qualquer.

Atenção, não estou a criticar quem adota outra postura, apenas a deixar bem claro que a minha recusa em postar "caras, bocas e carnes" prende-se com o facto de não me identificar de todo com esse tipo de exposição, por mais que reconheça a sua eficácia na conquista de likes, logo na hipótese de se ganhar dinheiro com publicações pagas. 

Ainda em relação à exposição da minha vida privada, mais fácil é eu partilhar o que de mau me acontece do que o contrário. As frustrações, amarguras e provações divido-as com quem estiver à mão, já que "tristeza dividida é meia tristeza". No que toca à felicidade, apesar de se apregoar que "alegria dividida é alegria a dobrar", a minha postura é precisamente inversa. Há muito que aprendi que estarmos bem incomoda muita gente, inclusive pessoas bem próximas de nós. 

Há muito que a sabedoria popular alertou para não gritarmos a nossa felicidade, já que a inveja tem sono leve. É neste sentido que hoje quero partilhar contigo um texto datado de outubro de 2016, e cujo tema, volvidos mais de cinco anos da sua publicação no site Já Foste, continua surpreendentemente atual: a inveja que a nossa felicidade pode despoletar nos outros. 

Visto que o referido site não permite o copy-paste dos seus conteúdos, este link dar te á acesso ao post Quanto menos pessoas souberem, mais feliz tu serás, da autoria de Marcel Camargo, através do qual fica claro que sermos discretos em relação à nossa felicidade é a postura mais adequada para preservarmos a nossa sanidade emocional e espiritual.

Meu bem, despeço-me com aquele abraço amigo de sempre e um "até quarta"!

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25
Mar22

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Ora viva! ✌️

Sexta-feira pede descontração, pelo que hoje trago um tema bem levezinho, capaz de despertar a tua libido e, quiçá, inspirar-te a uma troca de fluidos salivais muy caliente.

Mais do que uma vez defendi a essencialidade do beijo no romance. No post Mais e melhores beijos, sff, assumo-a com todas as letras: beijar é a melhor coisa do mundo. Só que há beijos e beijos, assim como há beijar por frete e beijar por prazer.

Esta crónica não é sobre as maravilhas do beijo, que essas ficaram explícitas na publicação que há pouco referi, mas antes sobre os melhores beijoqueiros do Zodíaco.

De acordo com o site brasileiro Delas, os nativos mais ardentes pertencem a um destes cinco signos:

Touro
A sensualidade corre-lhe pelas veias, pelo que não é de estranhar que tenha um dos beijos mais eróticos do zodíaco. Touro estuda muito bem a técnica e quando passa à ação não desilude.

Caranguejo
Ternurento, sensual e romântico, o beijo dos nativos deste signo é cinematográfico e faz a temperatura subir (e como!). E não, não é só fama, é facto comprovado.

Leão
Desejo, entrega e muito calor definem o beijo do nativo deste signo. É impossível apagar da memória o seu beijo. O meu último namorado é Leão e, mais de dez anos depois, não encontrei ninguém que lhe chege aos calcanhares.

Escorpião
O beijo destes nativos é forte, intenso, caloroso e pode até ser muito sexual. Dão tudo por tudo e ninguém fica indiferente. Com eles é tudo ou nada!

Sagitário
Este signo é um beijador nato, não fosse pertencer ao elemento Fogo. Desinibido, adora perder-se numa dança das línguas e fá-lo a qualquer hora, independentemente de onde for. That's me!

Meu bem, espero sinceramente que faças parte deste selecto grupo de beijoqueiros premium. Caso não tenhas tido a sorte de nascer sobre a influência destes signos, o meu conselho é que treines, treines e treines a arte de beijar até te tornares uma expert.

Beijo 💋 bom e bom fim de semana.

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Ora viva! ✌️

Hoje quero resgatar o assunto do Já não faço fretes (emocionais), post através do qual partilhei contigo a minha indisponibilidade para maquilhar os sentimentos em prol do bem-estar alheio. Atenção, que a adoção de tal postura na vida não significa que estou munida de um alvará para ser indelicada ou insensível, apenas que devo ser fiel à minha essência, recusando gerir as minhas emoções em benefício dos outros.

Nesse post, datado de 30 de julho de 2020, deixei bem claro que ninguém tem a obrigação de gostar de quem quer que seja, a não ser que o seu coração assim o dite. A estima dos outros não é um direito, como tanta gente parece achar, mas sim um privilégio. E como qualquer privilégio tem que ser merecido. Ou seja, temos que dar motivos para que gostem de nós.

Dois séculos antes, uma mente brilhante, Antoine de Saint-Exupéry, escreveu que somos responsáveis pelo que cativamos. O inverso também é válido, ou seja, nós somos responsáveis pelo que não cativamos. Quando alguém não gosta de nós, dificilmente é de forma gratuita. Despertar no outro sentimento(s) pouco abonatório(s) é responsabilidade nossa, ainda que na maioria das vezes estes sejam despoletados por atitude(s) involuntária(s) ou inconsciente (s).

Portanto, toda vez que "sentirmos" que alguém não gosta de nós, ao invés de ficarmos a lamentar, devemos questionar o seguinte: o que será que fiz para despertar tal sentimento? Vou exemplificar o que acabei de dizer. Há coisa de dois meses, entrou cá para casa uma colega nova. Coincidência das coincidências, para o mesmo quarto ocupado pela fulaninha brasileira do post sobre fretes emocionais.

Voltando à fulaninha número dois, desta vez de nacionalidade são-tomense, logo na sua primeira semana aqui em casa, durante a qual só conversámos no dia da sua chegada (para lhe por a par da dinâmica doméstica), ouvi-a a falar mal de mim com a inquilina que ia deixar a casa. Ouvi tudinho, timtim por timtim, palavra por palavra, até porque não fizeram questão de falar em voz baixa.

Depois desse episódio que me causou um profundo transtorno emocional – uma coisa é sabermos que não gostam de nós, outra bem diferente é ouvirmos cobras e lagartos a nosso respeito – a essa dita cuja só dirijo a palavra para o "bom dia" ou "boa tarde" que o manual da boa educação exige. Se a isso acrescentar o facto de ela não estar sintonizada de todo com a minha frequência energética, é caso para dizer que essa criatura jamais desfrutará do privilégio de ser estimada pela minha pessoa.

A maturidade emocional ensinou-me que a estima verdadeira é um sentimento demasiado precioso para a desperdiçarmos com quem não faz por merecer. Se gosto de alguém, a pessoa percebe na hora. Se não gosto, a pessoa percebe no minuto. Não tenho nenhum dever, moral, civil ou penal, de gostar de quem quer que seja e vice-versa. O que tenho é o dever de tratar a todos com respeito e civilidade. Tout court, como dizem os franceses. Nada contra ti, tudo a meu favor, como diz a minha amiga Tercia.

Beijo no ombro e até sexta!

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21
Mar22

Primavera rima com felicidade

por Sara Sarowsky

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Ora viva! ✌️

Excecionalmente, escrevo-te num domingo, ainda que só vás ter acesso a esta crónica no dia seguinte, o primeiro dos nossos três encontros semanais. O ter aberto mão do meu day off para vir aqui prende-se com o facto de neste preciso dia assinalar-se duas efemérides muy significativas para os habitantes do hemisfério norte: o início do equinócio da primavera e o Dia Mundial da Felicidade.

Esta segunda-feira terei um compromisso a meio do dia, motivo pelo qual fica ela agendada de véspera, já que é sua missão inundar-te de energia positiva, contribuindo, deste modo, para elevar o teu índice de felicidade.

Como a inspiração ao domingo é pura ilusão de ótica, vou fazer um mix de dois antigos posts: A primavera chegou, e com ela uma aura de felicidade, publicado a 20 de março de 2018 e Primavera rima com dias maiores, sorrisos quentes e corações felizes, publicado no mesmo dia do ano 2017.

Visto que estas duas celebrações partilham o mesmo espaço no calendário, porque não selar a sua união com a pergunta da praxe: "Primavera, aceitas a felicidade como tua legítima parceira, prometendo ser-lhe fiel, de dia e de noite, na luz e na escuridão, na residência e na rua, por todos os dias desta estação até que o verão vos separe?" 

Enquanto aguardamos pela resposta que se adivinha, aproveito para te dizer que a primeira está intimamente associada à segunda, na medida em que a primavera dá um poderoso contributo para o incremento e/ou melhoramento de vários comportamentos associados à felicidade. São eles: contacto com a natureza, prática do exercício físico, atividades outdoor, convívio social e exposição solar.

Mas afinal, o que é a felicidade e porque é que as Nações Unidos lhe consagraram, há nove anos, um dia específico? Embora ninguém - nem mesmo a ciência - consiga explicar com exatidão quais os mecanismos, os estados de espírito e os sentimentos que a desencadeiam ou descrevem, a verdade é que nenhum ser humano lhe é indiferente. Antes pelo contrário! É o que o move desde o dia em que nasce até ao dia em que exala o último suspiro.

A felicidade é tão cara, mas tão cara, que nem preço tem. Ainda que tantos façam de tudo para adquiri-la, mesmo que isso implique deixar o outro sem uma nesginha dela. Paradoxalmente, é tão barata, mas tão barata, que até a mais pobre das criaturas a ela tem acesso. Desde que esteja para aí virada, obviamente. Portanto, o dia 20 de março cumpre o propósito de chamar a atenção para a importância deste valioso ativo para o bem-estar da humanidade.

Existe, igualmente, uma relação direta entre a estação que agora arranca e a autoestima. Quiçá porque é nesta altura do ano que se fazem mais planos de emagrecimento, que se idealizam as férias e que se passa mais tempo fora de casa. Sem falar nas primeiras excursões à praia, no quente abraço do areal, no arranque da época bronzeal, nos finais de tarde nas esplanadas e nos cocktails nos rooftops. Tudo coisas que contribuem ativamente para a elevação do autoapreço, em primeira instância, e da felicidade, em última.

Dias mais longos, quentes e ensolarados fazem com que muitos se libertem do jugo da vulnerabilidade mental e espiritual. É na primavera que o índice de depressão costuma atingir os mínimos. Se a isso associarmos os dias iluminados, as tardes amenas, as árvores floridas, as relvas macias, os campos verdejantes, os pássaros tagarelas e as roupas coloridas, é caso para se dizer: "Primavera e felicidade, declaro-vos luz e vida, até que o verão vos separe!"

Bem-vinda sejas tu adorada! Estamos prontos para receber tudo de bom que tenhas para nos dar. Que sejam, igualmente, bem-vindos os dias mais felizes, as pessoas mais alegres, os sorrisos mais genuínos, as amizades mais sinceras, os corações mais amorosos e as almas mais iluminadas.

Uma feliz primavera aos habitantes da metade norte do globo terrestre e um abraço amigo a ti que acabaste de ler isto!

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18
Mar22

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Ora viva! ✌️ 

Que belo dia que se faz hoje, não? Sente-se mesmo a vinda da prima vera, com os passarinhos a anunciarem a sua chegada. É uma benção acompanhar o dia a ficar mais comprido, a temperatura a subir e o verde a apossar-se da botânica. O único senão desta estação do ano é a rinite alérgica, da qual não há forma de eu me livrar. 🤧 

Bom, hoje estou aqui para partilhar contigo a minha última crónica para o portal de conteúdos Balai Cabo Verde, publicada esta manhã, ainda a tempo de saudar e prestigiar as minhas conterrâneas pelo seu dia que se avizinha. Sim, porque a mulher cabo-verdiana tem um dia que é só dela, e de mais nenhuma outra.

Março é um mês muito especial para as mulheres. Para as criolas é ainda mais especial, já que, não só comemoram o 8 de março, Dia Internacional da Mulher, como o 27 de março, Dia da Mulher Cabo-verdiana. Como tal, esta crónica é dedicada às mulheres da minha terra, as mais bodonas de todas e a quem presto esta mais do que merecida homenagem.

Quisera eu ser como tu, mulher
Quisera eu fazer de ti a minha melhor amiga
Quisera eu estar por perto toda vez que precisares
Quisera eu impedir que te partam o coração
Quisera eu ensinar-te a recomeçar de novo
Quisera eu abraçar-te sempre que precisares
Quisera eu proteger-te de pessoas abusivas e de relações tóxicas
Quisera eu gostar de ti como gosto de mim mesma
Quisera eu fazer da tua mágoa o meu manto de afetos
Quisera eu espelhar em ti a minha melhor versão
Quisera eu ser capaz de manter a violência longe de ti
Quisera eu erguer-te uma muralha contra os inimigos
Quisera eu aconselhar-te com sabedoria
Quisera eu amparar-te toda a vez que te faltarem forças
Quisera eu partilhar contigo os teus maiores sonhos
Quisera eu saber-te amada, realizada e protegida
Quisera eu caminhar ao teu lado por toda a vida
Quisera eu ser como tu
Quiseras tu ser como eu
Quisera eu ser mulher

Esta prosa foi originalmente publicada no Volume I da Antologia Mulheres e Seus Destinos, lançado em 25 de novembro de 2019.

Aquele abraço amigo e energia de um fim de semana fantástico!

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Ora viva! 👋

Na pesquisa pelo tema de hoje, deparei-me com um artigo da revista Cláudia, que parece ter sido escrito a pensar na minha pessoa, ou melhor a pensar a minha mais recente crush, o tal fascista de que te falei no post Socorro, apaixonei-me por um fascista.

Independentemente do desfecho da nossa (não) estória de amor, o facto é que tenho a perfeita noção de que não sou uma mestre na arte da sedução, especialmente no que toca à linguagem não verbal. Pela via do paleio, que é a minha praia, até que me safo bem, agora com a linguagem corporal a cantiga é outra. Por isso é que este artigo seduziu-me à primeira vista.

De acordo com a citada fonte, existem sete técnicas infalíveis para seduzir a pessoa por quem se está interessada apenas com a linguagem corporal, ou seja, sem precisar abrir a boca. São elas: 
1. 
Mexer o nariz
2. Mover os ombros e a cabeça
3. Passar um objeto para o espaço do outro
4. Gesticular com as mãos
5. Nunca cruzar os braços
6. Acariciar o braço
7. Andar com os pés quase colados

Dado que não é possível fazer o copy-paste do texto deles, nem eu ter disponibilidade para o fazer à la pate, sugiro que cliques neste link e confirmes por ti mesma que técnicas são essas. Vou já adiantando que existem duas que considero um tanto ou quanto bizarras, mas se a autora da publicação garante que funciona é porque assim deve ser.

Despeço-me - o dia hoje tá que tá - com a promessa de por em prática, quem sabe já amanhã, algumas dessas técnicas. De que outra forma saberei se são mesmo infalíveis? 😉

Aquele abraço amigo e até sexta!

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Ora viva! ✌️ 

Por ontem ter estado a trabalhar num evento que me levou a passar sete horas consecutivas em pé, hoje só consigo arranjar energia e criatividade para reciclar um post datado de há exatamente seis anos, que versa sobre a dificuldade - cada vez mais incontestável - que as pessoas inteligentes, sobretudo as mulheres, demonstram em entregar o coração. 

Não é de hoje que venho refletindo sobre as relações amorosas, especialmente em como parece cada vez mais difícil as mulheres inteligentes e bem resolvidas conseguirem estabelecer ou manter um relacionamento verdadeiro e saudável. Sim, porque relações há muitas, mas as que valem de facto a pena não abundam.

Obviamente que falo em nome pessoal. Contudo, falo também no de inúmeras mulheres das minhas relações, bem como das leitoras e seguidoras que partilham comigo os seus dramas pessoais. E a conclusão a que chego é que as pessoas inteligentes revelam um maior ceticismo e desapego em relação ao romance. Não porque não lhe reconhecem a importância, mas essencialmente por estes nove motivos:

1. Sabem o que querem
Por saberem exatamente o que querem, e melhor ainda o que não querem, essas pessoas não se contentam com menos do que aquilo que acham que merecem. 

2. Têm padrões de exigência elevados
Nâo estão dispostas a abrir mão da sua check list só para terem alguém na sua vida.

3. Conhecem o seu valor
São tão bem resolvidas que a independência, o amor-próprio, a realização pessoal e os projetos de vida acabam por falar mais alto do que o compromisso emocional.

4. Não fazem do amor uma prioridade
Para elas faz mais sentido a dedicação ao trabalho/carreira, por exemplo, do que a um parceiro.

5. Possuem uma beleza oculta
Mais do que fisicamente atraentes, elas possuem uma beleza oculta, ou seja, um tipo de beleza interior que só uma pessoa especial é capaz de reconhecer e apreciar, sem sentir-se inseguro ou complexado.

6. A sua inteligência basta
A realização que sentem por serem inteligentes é suficiente para as suas vidas, fazendo com que o amor romântico assuma um papel secundário. Não precisam de um relacionamento para se sentirem completas, mas se ele surgir, ele só serve se for para acrescentar valor às suas vidas.

7. São objetivas
Têm a exata noção do que é certo e errado, pelo que muitas vezes fazem questão que o outro saiba o que está errado na relação. Convenhamos, que nem toda a gente sabe lidar com essa objetividade.

8. Não são fáceis de entender
Por terem uma mente por vezes complicada, nem sempre conseguem fazer-se entender. Isso não quer dizer que não tentam, só que para elas  é difícil e cansativo estar o tempo todo a explicar o que lhes vai na cabeça e no coração.

9. Por vezes, falta-lhes sutileza
Dado que se focam nas coisas maiores, deixam escapar as dicas sutis acerca de pequenas coisas que são importantes para o outro. Não o fazem propositadamente, mas ainda assim podem magoar o parceiro.

Deixou claro este artigo que para as mentes mais brilhantes, entregar o coração não é pera doce. Os motivos acima mencionados justificam essa dificuldade em render-se ao amor, mas outros existirão com toda a certeza, já que cada um sabe examente aonde lhe aperto o calo, se é que me faço entender 😉.

O romance faz falta? Oh se faz! O romance dá outra cor à vida? Sem dúvida! O romance ilumina o sorriso, aquece a alma, acalma o coração e ilumina a vida? Absolutamente! Somos mais felizes com ele? Com certeza! Podemos viver sem ele? Estou aqui, não estou? Apesar de lhe reconhecer o seu valor, não é coisa sem a qual não possa viver ou ser feliz.

Aquele abraço amigo e até quarta!

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11
Mar22

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Ora viva! ✌️ 

No que toca ao amor, qual é a coisa qual é ela que os homens solteiros querem mais do que aparência ou dinheiro? Maturidade emocional, meu bem, maturidade emocional! Pelo menos é o que garante o Homem na Prática, que cita a mais recente pesquisa do Match.
 
Ao que tudo indica a estabilidade é o novo must have da check list dos solteiros americanos, os quais assumiram preferir a maturidade emocional à aparência ou ao dinheiro. Esta é uma das principais conclusões do inquérito anual 'Singles in America', levado a cabo por aquele gigante norte-americano de encontros online.
 
As prioridades dos celibatários mudaram muito com a pandemia, o que implicou uma reorganização de prioridades. A atratividade física diminuiu em importância e aspetos como comunicação, confiança e senso de humor ganharam particular relevância, apurou o citado estudo.
 
De acordo com a conselheira-chefe de ciência do Match, Helen Fisher, "a aparência está fora da jogada, a maturidade emocional está dentro. A estabilidade é o novo sexy. Embora o covid tenha causado estragos nas nossas vidas, também desencadeou um momento de crescimento pós-traumático". Assim, "parceiros imaturos estão fora de questão; os solteiros de hoje querem-se educados, bem-sucedidos, fundamentados, de mente aberta e comprometidos, uma redefinição que aumentará a estabilidade da família nas próximas décadas", remata a cientista.
 
Outro dado deveras interessante: os homens estão mudando suas prioridades, preferindo mulheres mais educadas e financeiramente estáveis, prontas para relacionamentos de longo prazo. Serão estes um prenúncio de que a cultura das relações superficiais, vazias de conteúdo, têm os dias contados? Só o tempo o dirá!
 
De acordo com a mesma pesquisa, as evidências de que o romantismo masculino - tantas vezes menosprezado por uma sociedade em que a superficialidade e a descartabilidade nas relações amorosas parecem ter montado acampamento – são inequívocas. Por exemplo, 53% dos homens revelaram-se mais propensos a sentir uma conexão emocional no segundo encontro do que as mulheres (38%). Tem mais: 38% dos homens expressaram vontade de se envolver num relacionamento à distância, em comparação com apenas 29% das mulheres.
 
Parece que finalmente o cérebro masculino despertou para aquilo que realmente importa num relacionamento amoroso. Para o caso de não ter ficado claro, a maturidade emocional, a estabilidade financeira e o senso de humor são agora bem mais importantes do que a mera aparência física. Aos corações solitários em busca do seu par ideal a nossa sugestão (minha e do autor do post que de origem a esta crónica) é que, antes de começarem a cortejar alguém, se certifiquem que têm a vida em ordem.
 
Com esta saio de cena, não sem antes deixar-te aquele abraço amigo e votos de um ótimo fim de semana. Hasta!

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09
Mar22

Todo o dia é Dia da Mulher

por Sara Sarowsky

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Ora viva! 🌷

Celebrou-se ontem o Dia Internacional da Mulher, uma efeméride instituída pelas Nações Unidas como forma de assinalar a luta dos indíviduos do sexo feminino pela igualdade, respeito e proteção dos seus direitos.

Faria sentido publicar esta crónica no próprio dia? Claro que faria! Contudo, optei pelo dia seguinte, não só porque ontem não era dia de vir cá, como era minha intenção fazer um apanhado do que foi este 8 de março de 2022.

Dado que não tive oportunidade para tal, já que dei folga aos meus compromissos e fui celebrar a ocasião com um belo almoço, num dos meus espaços favoritos da capital lisboeta, na companhia de uma das minhas besties, partilho contigo uma reflexão minha sobre esta temática, datada de 2016.

Por sermos o que somos, a criatura humana que gera a vida, o Dia da Mulher deveria ser todos os dias. A meu ver, sequer há necessidade de um dia específico para o mundo nos prestar homenagem. No entanto, já que o instituíram, resta-nos aceitar, agradecer, desfrutar e orgulhar.

Esta efeméride teve como ponto de partida o dia 8 de março de 1857, durante o qual 130 trabalhadoras de uma fábrica de tecidos de Nova Iorque morreram carbonizadas, na sequência de uma greve geral, através da qual reivindicavam melhores condições de trabalho. Contudo, somente em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o Dia Internacional da Mulher, em homenagem a essas operárias norte-americanas.

Sessenta e cinco após depois, em 1975, a data foi oficializada, através de um decreto, pela Organização das Nações Unidas (ONU), com a finalidade de celebrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres, independentemente de divisões nacionais, étnicas, linguísticas, culturais, económicas ou políticas. De lá para cá, muito foi alcançado, com bastante ainda para ser conquistado, de modo a dar-se mais valor, destaque, empoderamento, respeito, proteção e consideração à mais perfeita criação de Deus. 

Africanas, europeias, asiáticas ou indígenas; altas, medianas ou baixinhas; loiras, morenas ou ruivas; magras, curvilíneas ou cheinhas; atraentes, gostosas ou simpáticas; ricas ou pobres; solteiras, casadas ou divorciadas; mães ou simplesmente tias/madrinhas; felizes ou deprimidas; guerreiras ou vítimas; dominadoras ou submissas; passivas ou ativas; trabalhadoras ou inativas; sobreviventes ou resignadas; chatas ou fascinantes; realizadas ou paranoicas; sedutoras ou acanhadas; tímidas ou descaradas; ciumentas ou bem resolvidas; possessivas ou descontraídas; maduras ou imaturas; frágeis ou resistentes; doces ou amarguradas; amorosas ou agressivas; mimadas ou sábias… seja qual for a pele que vistamos ou o papel que assumamos, a essência é, e será sempre, a mesma. SER MULHE!

E é essa essência que devemos enaltecer e celebrar todos os dias e não apenas no dia 8 de março. Termino lembrando que todos os dias são dias da mulher, já que a mulher é o símbolo da vida.

Aquele abraço amigo e até sexta!

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  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D