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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!


20
Dez21

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Ora viva! ✌️ 

Eis-nos chegados à semana do Natal, a penúltima de 2021, um ano igualmente desafiante e frustrante. Não obstante todas as turbulências que se lhe conhecem, há que reconhecer que foi um ano bom, com a esperança no regresso à antiga "normalidade" a pairar no ar ao longo dos últimos meses. Infelizmente, ainda não é desta que conseguimos fintar o vírus SARS-CoV-2 e retomar a vida sem medos ou sobressaltos.

Cenário pandémico à parte, Natal é sinónimo de alegria, partilha, comunhão, mesa farta, convívios, abraços, reencontros, prendas e, sobretudo, família. Que nos próximos dias saibamos dar valor ao que temos, desfrutemos dos nossos entes queridos e agradeçamos a benção de ter vida e saúde.

À semelhança dos anos anteriores, vou tirar uns dias de férias, não só para desfrutar comme il faut do espírito de Natal, mas sobretudo para fazer um balanço e alinhavar novos projetos para o ano que vem. Como vou passar as festas em Lisboa, tenciono explorar a cidade menina e moça com olhos de turista e aproveitar ao máximo a liberdade que ainda temos para levar a nossa vida sem maiores restrições.

Que a magia do Natal 🎄 esteja contigo e que tenhas uma excelente Noite Feliz junto dos teus. Aquele abraço amigo e até janeiro!

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Ora viva! ✌️ 

O tempo hoje está curto, sem falar que a inspiração já entrou em modo 'Férias de Natal'. Como é sempre um gosto vir aqui ter contigo, hoje quero apenas (re)lembrar que nos últimos três anos, por esta altura, estive eu a celebrar a conquista de melhor blog do ano.

Em 2018, o Ainda Solteira ganhou o seu primeiro Sapos do Ano, na categoria Sexualidade. Um ano mais tarde, conquistou o título de melhor blog do ano, na recém-criada categoria Sexo e Diário Íntimo. Em 2020, alterado o nome dos prémios para Blogzillas do Ano, voltou a revalidar o título de melhor blog de Portugal, na mesma categoria.

Este ano, provavelmente pela sua atipicidade, não há nenhuma indicação de que vai haver qualquer espécie de Óscares dos Blogs. É uma pena, pois estávamos já a postos para novas emoções relacionadas com a nomeação, votação e distinção. Pode ser que ainda venha a acontecer, quem sabe agora no ínicio de 2022. Caso contrário, estou mesmo a ver que tenho que por mãos a obras e abraçar a missão de resgatar da inatividade esta fantástica iniciativa da Magda e do David.

E com esta adorável memória, a qual espelha todo o meu esforço, dedicação, inspiração e sentido de missão para com a causa solteirice, que me despeço com aquele abraço amigo e desejos de um fantástico fim de semana, a última antes do Natal.

Boas Festas!

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15
Dez21

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Ora viva! 👋

Nos últimos dias, a sociedade cabo-verdiana tem testemunhado a uma inquietante onda de homicídios, com a violência patente em cada um deles. Para além do estupro, e consequente assassinato, de uma menina de 13 anos, cujo corpo foi barbaramente largado num sítio ermo da ilha do Sal, registaram-se ainda dois crimes passionais: uma mulher que matou o companheiro à facada (também na ilha do Sal) e um homem que matou a tiro a companheira (na ilha de Santiago).

Quem me conhece minimamente sabe que não sou apologista de dar tempo de antena a acontecimentos nefastos ao bem-estar mental e emocional. A realidade é suficientemente dura para estar a dar protagonismo ao seu lado perverso. Contudo, volta e meia, abro uma exceção para falar de casos que me tocam particularmente, tamanha a sua relevância para a harmonia social, sobretudo quando põe em xeque a problemática do género.

É à luz desta contextualização que eis-me aqui a partilhar este poderoso desabafo da escritora e ativista social Natacha Magalhães, a propósito dos episódios acima mencionados.

Ontem uma mulher assassinou o marido com uma faca. Hoje um homem (agente policial) mata a esposa com tiros.

Vejo comentários do tipo "até quando?", "quantas mais terão que perder a vida?", "nossa sociedade está doente".

Não. Paremos com isso! Nem toda a sociedade está doente. Não somos todos assim.

O que se passa, nesses casos, é que pessoas estão em relações sem sentido, com medo de ficarem sozinhas ou para darem uma satisfação à sociedade, que aprova mulheres e homens casados (ainda que mal casados) do que solteiros e felizes. Há muita pressa, pouca paciência, muita irracionalidade. E é o que se vê. Quantas/os se submetem a relações infelizes, onde o parceiro não tem nada a ver com a parceira e vice-versa, mas o casal só lá permanece apenas porque um ou ambos não conseguem viver sós? Quantos estão em relações baseadas no sexo e não na amizade, cumplicidade e respeito? Quantas mulheres e homens precisam aprender a amar e respeitar a sua própria pessoa, ao ponto de sair da relação tóxica ou quando as coisas chegam a um ponto que claramente há sinais de desgraça eminente?

O que há nessa sociedade é muita falta de amor, incluindo amor-próprio. Muita falta de cuidar da alma, de cultivar a fé e os valores.

Há autoridade capaz de resolver isso? Não! Essa é a nossa responsabilidade, enquanto pais e educadores. Lá em casa, ensinar as meninas e os meninos a autoestima e auto-respeito, a respeitar o outro, a gerir emoções, a aceitar opiniões contrárias.

Mais amor. Amor-próprio. Amor ao próximo.

Despeço-me com aquele abraço amigo e votos de Boas Festas.

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Ora viva! ✌️

Esta manhã, uma das minhas besties partilhou comigo um conteúdo sobre a solteirice. Na sequência da conversa que a partir daí se desenrolou, diz-me ela o seguinte: "Que fique registado que às 10h da manhã do dia 13 de dezembro eliminei a minha conta do Tinder. Sinto me muito mais livre, em paz e feliz".

Nem duas semanas de utilização aguentou ela, o tempo por mim estipulado para um primeiro balanço do mundo (des)encantado desta aplicação de encontros. No que toca à minha pessoa, só não a desativo de uma vez por todas pelos motivos óbvios: tenho que estar a par do que se passa no mundo do engate online. Afinal, de que outra forma conseguiria conteúdo fidedigno para escrever sobre a odisseia dos solteiros em busca do amor?

À parte isso, nunca tive esperança de que a seta do cupido fosse atingir-me pelas mãos do Tinder
E, pelos vistos, não sou a única, já que são cada vez mais os corações solitários que assumem o seu desânimo/desencanto em relação às aplicações de encontro. Para esses, recomendo a (re)leitura de um artigo datado novembro do ano passado, intitulado Há vida para além das apps de engate, através da qual dou conta do seguinte:

As plataformas de encontro - apps de engate, como gosto de chamá-las - são um tema que não se esgota na sua (in)significância, até porque nos dias que correm, com todas as restrições ao convívio e ao contacto físico que a Covid-19 veio impor, os desemparelhados precisam mais do que nunca de toda e qualquer ajuda para incrementar a sua vida amorosa.

Com uns mais focados na parte sentimental e outros assumidamente interessados em sexo, as relações românticas, tal como tudo na vida (e no mundo), estão a ser alvo de uma transformação sem precedentes. As plataformas de encontro assumem assim um papel preponderante nesta mudança de paradigma, não só por permitirem a tão conveniente interatividade, imediata e ininterrupta, como por aumentarem exponencialmente o leque de opções.

"Conhecer" alguém nunca foi tão fácil, barato e descompromissado. Iniciar/terminar uma relação faz-se num piscar de olhos, melhor dizendo, num deslizar de dedos. Os encontros, que antes implicavam conhecer fisicamente a pessoa, passaram a estar ao alcance de dois ou três cliques. Os conhecidos de amigos ou colegas de trabalho/universidade deram lugar a fotografias, as quais vamos aceitando ou rejeitando, conforme o nosso agrado.

A excitação inicial que é descobrir pretendentes, explorar os seus perfis, encetar uma conversa, trocar informações, para, no final, arriscar um tête-à-tête, com o passar do tempo vai dando lugar ao tédio, à impaciência, à frustração e à desilusão. Precisamente por haver demasiadas opções à nossa mercê, acreditamos que o próximo perfil será sempre melhor do que o anterior. Só assim é-nos possível alimentar a esperança de que nada perdemos com aqueles que rejeitamos. Esta dinâmica torna-nos aditos, ao ponto de, ao invés de apreciarmos o que temos garantido, continuarmos a correr compulsivamente os dedos pelo ecrã na expectativa do que ainda poderemos vir a ter.

A minha odisseia pelo ciberespaço em busca do amor é sobejamente conhecida pelos meus leitores/seguidores. A última aliada nesta aventura foi o Facebook Dating, do qual dei conhecimento em dois posts. Do que ainda não tinha dado conhecimento é que, duas semanas após a sua descoberta, e exploração, o veredicto resume-se a "menos do mais". Falando curto e grosso, a nova funcionalidade do Facebook é uma versão low-coast do Tinder, motivo pelo qual não me restou outra opção que não fosse eliminar o perfil. Claro que um encontro aquém das expectativas, no sábado, foi a gota de água para acabar de vez com esta estória de conhecer gajos interessantes através desta, ou de qualquer outra, plataforma digital.

Assim, de momento, e por tempo indeterminado, está suspensa da minha vida toda e qualquer procura do amor através da internet. Se tiver que acontecer, que seja de forma espontânea, de preferência ao estilo convencional, como sucedeu com o tal mec francês. Sim, porque não desisti do amor, pelo contrário! A cada dia que passa, mais convencida fico de que uma vida sem amor é meia vida. A questão aqui é esclarecer o tipo de amor que cobiçamos: o próprio ou o alheio. O primeiro é algo que tenho de sobra, pelo que, nesse quesito, tenho uma vida inteira. Quanto ao segundo, anseio pela sua versão maior, aquela que soma, acrescenta, engrandece, enaltece e envaidece.

Meu bem, caso estejas de coração livre, na ânsia de viver ou reviver um grande amor, o meu conselho só pode ser este: estar atenta, ser paciente e não procurar muito. Afinal, não somos nós que encontramos o amor, mas o amor que nos encontra. Bem sei que amar intimida, sobretudo quando já fomos magoados. Ainda assim, continua a valer a pena. Mesmo com o coração despedaçado, é possível amarmos com esses pedaços. Amar alguém e não resultar, não tira valor ao que se viveu e lá porque terminou, não deixa de ser uma estória de amor.

Aquele abraço amigo de sempre!

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digital-art-g13f1ddfce_1920.pngOra viva! ✌️ 

As razões porque falham as relações, ou porque não consegue emparelhar a comunidade celibatária, são assuntos batidos aqui neste blog. Que tal falarmos agora do lado oposto da barricada amorosa, ou seja, dos motivos que determinam o seu sucesso? Até porque é sexta-feira, motivo pelo qual queremos boas energias a pairar sobre o fim de semana.

O amor é desafiante, as pessoas complexas, os relacionamentos exigentes. Amores para a vida são cada vez mais raros e histórias com finais felizes autênticos El Gordo (lotaria de Natal espanhola que dá dezenas de milhões de euros). Nos tempos atuais, a impressão que temos é que são mais as relações amorosas que dão errado do que as que dão certo. Infelizmente...

Embora não seja conhecida nenhuma fórmula mágica que determine o happy end romântico, a verdade é que a ciência conseguiu identificar algumas caraterísticas comuns aos relacionamentos bem-sucedidos. São eles:
1. O casal consegue falar cara a cara - e não apenas por mensagens - e fá-lo diariamente;
2. O casal é capaz de encontrar soluções para problemas e resolver conflitos sem guardar rancores;
3. O casal não pensa nos 'ses' (por exemplo, "Este relacionamento seria ótimo se…");
4. O casal tem consciência dos traços de personalidade que cada um valoriza no outro;
5. A relação é bem tratada de uma forma consistente.

Embora não existam garantias no amor, verificar se a relação cumpre estes requisitos é uma boa forma de apurar se um futuro promissor lhe aguarda. Pelo menos é o que garante o  psicólogo Gerry Heisler à revista Psychology Today.

Aquele abraço amigo de bom fim de semana!

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07
Dez21

Laços de família

por Sara Sarowsky

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Ora viva! ✌️

Embalada pelo espírito de Natal que paira no ar e francamente desgastada com as merdices que reinam no seio da minha própria, a crónica de hoje, publicada há pouco no Balai Cabo Verde, pretende lançar um olhar pertinente e acutilante sobre o sentido de família e os laços que a unem. Espero que gostes e que sirva para dares mais valor à tua.

Eis-nos chegados à época do ano em que o seu conceito assume maior protagonismo e a sua essência faz-se presente a cada instante. Mais do que qualquer outro do calendário cristão, este é o mês em que se torna incontornável a fundamentalidade dos laços sobre as quais assenta ela.

A família! Na sua génese, é a primeira certeza de que se pertence a algo, de que se pertence a alguém... Para além disso, é a nossa referência, o nosso porto seguro, o nosso abrigo, o nosso colo amigo, a nossa escola da vida, no fundo, a nossa identidade. Nenhuma instituição assume tão essencial papel na vida do ser humano, para não dizer ser vivo.

Uma pessoa sem família é como uma folha ao vento, que, desamparada, segue desgarrada de tudo, absolutamente à mercê das intempéries da vida. Obviamente, não sou ingénua ao ponto de acreditar que, no seu seio, tudo é um mar de rosas, com todos a amarem-se incondicionalmente e ninguém a desentender-se. Família nenhuma é perfeita, nem é suposto que seja, devemos nós ter a honestidade de reconhecer. Afinal, se os seus membros - que somos todos nós - não são, porque haveria ela de o ser?

Por maior que seja o esforço para fazer com que seja - ou pareça - perfeita, a verdade é que mesmo nos núcleos mais unidos, ocorrem momentos de rivalidade, tensão, desavença, discordância, intriga, conflito mesmo. A mim não me choca tal realidade, acho até saudável. O que me choca é a constatação de que alguns dos seus elementos deixam as emoções (negativas) falarem mais alto do que os laços que os unem.

Fico de coração partido toda vez que tomo conhecimento de casos de parentes que deixam de se dar por motivos que, mais cedo ou mais tarde, chega-se à conclusão que não passam de desimportâncias. Na necessidade, quem é que está lá para nós? Na desgraça, quem é que nos ampara? Na doença, quem é a primeira a acudir? Na morte, quem é que nos empresta aquele ombro amigo? Na aflição, a quem recorremos? Por sentido de dever ou genuíno bem querer, o facto é que é com ela que podemos (realmente) contar.

Imensamente abençoados são aqueles que podem desfrutar de um agregado familiar onde imperam verdadeiros laços fraternais. É assustadora a quantidade de almas perdidas que acreditam não precisar da família, demonstrando não apreciar o seu valor na definição, preservação e elevação do bem-estar geral, aquilo a que vulgarmente chamamos de felicidade. Aonde não reina o bem querer, o respeito, a lealdade, a solidariedade, a compaixão, a tolerância, a harmonia e a união não pode reinar o sentido de família.

Nesta quadra festiva, peço-vos que valorizem a vossa família, que tenham mais paciência, que demonstrem mais condescendência, que sintam mais compaixão e que cultivem verdadeiros laços de ternura com os vossos. A vida é tão instável, tão imprevisível, tão efémera, pelo que quezílias que em nada contribuem para a nossa felicidade, para o bem-estar social, são pura perda de tempo e de energia.

Estreitemos, pois, os laços com os nossos entes, perdoemos o que tiver que ser perdoado, esqueçamos o que devemos esquecer, resolvamos o que nos for possível resolver, aceitemos o que tiver que ser aceite, deixemos para lá o que deve ser deixado para lá. Antes isso do que ficarmos no lamento, no arrependimento, na culpa, na saudade...

Vamos sempre a tempo de estabelecer, investir, estreitar e resgatar os nossos laços de família. De coração, com coração, voltemo-nos para a nossa família, seja ela unida por laços de sangue ou por laços de amor, o maior presente que podemos dar e receber. Amemos, abracemos, perdoemos, desfrutemos, vivamos. Sejamos família!

Aquele abraço amigo e até breve!

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F88069EE-C0C8-47D2-B691-1770416B3229.jpegOra viva! ✌️ 

Hoje só tenho tempo para um breve olá de alegria, já que ando às voltas com a nova crónica para o Balai Cabo Verde, a ser publicada amanhã. A minha escolha recaiu sobre laços de família, tema de importância fulcral nesta época, já que a família é a protagonista das celebrações natalícias.

Enquanto aguardas para saber o que tenho a dizer sobre este assunto, sugiro-te a leitura e/ou a audição de um livro que me foi recomendado por uma das minhas besties: A Energia do Silêncio e o Poder de Concentração dos Segredos Não Revelados.

É minha intenção, mal consiga uma brecha na agenda, começar a devorar esta obra, já que reconheço ter necessidade de trabalhar mais esta faceta da minha personalidade. Por ser demasiado espontânea, muitas vezes saio prejudicada por expor os meus planos e partilhar os meus sonhos.

Conto que o seu conteúdo te seja útil, tanto quanto conto que me seja a mim, e que possamos limar as arestas necessárias para podermos usar a partilha (sempre) a nosso favor. Boa leitura e até amanhã!

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Ora viva! ✌️

Agora sim estou em condições de te fazer o tal relatório sobre o meu aniversário, bem como sobre a festa com que foi celebrado. Serei breve, não porque queira guardar segredo, mas tão somente porque há momentos e sentimentos que são intraduzíveis para a linguagem escrita, mesmo para quem está à vontade com ela, como é o meu caso.

Começo por dizer que o dia 30 de novembro foi preenchido e um tanto ou quanto cansativo. Entre a logística para a festa, a preparação do manjar, as compras de última hora, o almoço com ex-colegas, o ir buscar o bolo e os aperitivos, o arrumar a bagagem e os telefonemas/mensagens de felicitações o dia passou a correr. O importante é que consegui dar conta do recado e, à hora prevista, tudo e todos estavam prontos.

A viagem para Sesimbra correu sem percalços e às nove da noite já a mesa estava pronta e as convivas prestes a iniciar as festividades das 44 velas da Sara. Éramos seis pessoas a desfrutar de um deslumbrante alojamento na Aldeia do Meco, com capacidade para albergar cerca de duas dezenas de hóspedes. Preciso detalhar qual o estado de espírito que reinava entre nós por podermos desfrutar de tal exclusividade?

Entre comes, bebes, danças, rituais, conversas de gajas e otras cositas más, nesse dia realizei, de uma assentada só, uma data de pequenos sonhos: receber buquê de flores, ter aqueles balões decorativos em forma de coração, fazer uma escapadela com as besties e conhecer a zona. Posso dizer que a celebração do meu aniversário superou as minhas mais otimistas expectativas.

A vida - esta realidade ora doce ora amarga, ora colorida ora cinzenta, ora iluminada ora sombria, ora justa ora ingrata, ora mãe ora madrasta, ora aliada ora adversária - vale infinitamente a pena, não obstante os seus desafios constantes. Disso não tenho dúvida, daí que a celebre com tanto gosto, com tanto mimo, com tanto empenho...

Existir é por si só um privilégio; se essa existência for acompanhada do bem-estar, físico, psíquico, emocional e espiritual, ela torna-se uma benção. E se ainda tivermos a sorte de desfrutar de afetos genuínos e espontâneos ela transforma-se numa dádiva. Sendo assim, alguém que me explique porque perdemos tanto tempo - e energia - com quizílas, porque damos tanta importância a desavenças, porque cultivamos mágoas, alimentamos ódios, guardamos ressentimentos, podemos nós relevar, perdoar, amar.

O que realmente importa são os momentos que vivemos, as experiências de que desfrutamos, os laços que criamos, os afetos que partilhamos, os corações que tocamos, as almas que cativamos, as vidas que inspiramos, as pessoas que amamos. Agora que não tenho dúvidas de que da vida só levamos o que vivemos, já não temo viver, de preferência intensamente.

Aquele abraço amigo e até para a semana!

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01
Dez21

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Viva! ✌️ 

A ressacar da espetacular festa de ontem, através da qual dei as boas vindas a mais um ano de vida, eis-me aqui com as previsões energéticas para este último mês do ano, que se rege por uma carta muito auspiciosa, dependendo daquilo que se fez ao longo dos últimos onze meses.

O relatório sobre a comemoração de ontem farei noutra altura, que este post cumpre o dever de te dar conhecimento do que nos reservam os astros para os próximos 31 dias.

E numa correria desenfreada chegámos ao último mês deste 2021. Fomos abanados interiormente, empurrados para precipícios, obrigados a fazer mudanças e a (re)aprender a levar a vida um dia de cada vez.

Este mês brinda-nos com a carta 'A Colheita' que resume totalmente o que aconteceu nos últimos meses. É tempo de colher: o bem e o mal!

Todas as nossas ações têm consequências, por isso, coloca as mãos no teu coração e avalia muito bem o que andaste a fazer nos últimos meses.

Deixaste-te envolver por toda a escuridão (mentiras, fake news, telejornais, etc.) à tua volta ou conseguiste fazer o caminho de regresso à fonte e ultrapassar a tua própria escuridão interna?

Aconselho vivamente a veres este vídeo para compreenderes um pouco melhor a que me refiro.

Desejo do fundo do meu coração que todos estejam preparados para o que aí vem! Não tem sido por falta de aviso, mas acredito que quem ainda anda perdido na escuridão à sua volta, não conseguiu captar aviso nenhum…

Desejo-vos um mês cheio de amor, abundância e sabedoria interior!

Abraço de amor,

Isabel ❤

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