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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!


religion-3727463_1920.jpgOra viva! ✌️ 

Para começar a semana com a melhor “auspiciosidade”, dedico este post a um dos pilares do meu bem-estar emocional e, por tabela, do meu sucesso pessoal e profissional: a espiritualidade, assunto que, para gaúdio meu, começa a assumir um papel incontornável na vida de muitas pessoas, como deixou evidente o programa O eco da alma, exibido na passada quinta-feira, no canal 1 da RTP.

Sobre a espiritualidade já aqui disse quase tudo o que considero relevante, pelo que hoje vou apenas partilhar o ponto de vista dos protagonistas da citada reportagem, a qual aconselho vivamente que assistas. Além de muito elucidativa, conseguiu abordar a questão com a dose exata de objetividade e sensibilidade, deixando evidente que o bem-estar do corpo é indissociável do bem-estar da alma.

Por experiência própria, garanto-te que a felicidade - ambição primeira e última de todo ser humano - passa impreterivelmente pela espiritualidade. Quando predispus-me a questionar, em busca das respostas certas, quem sou eu, que sentido tem a minha vida, o que ando aqui a fazer, qual a minha missão nesta encarnação, se a vida é apenas isto e se existirá algo mais além, deparei-me com o (verdadeiro) caminho da felicidade. Não aquela instantânea e fugaz, mas a plena e intrínseca, que brota da alma e invade todo o ser com a sua essência.

É surpreendente a quantidade de desinformados, quase todos leais seguidores do cristinianismo, que insistem em associar a espiritualidade a espíritos (entenda-se almas penadas). Obcecados em reproduzir dogmas e doutrinas fundamentalistas, recusam-se terminantemente a ver a questão como ela de facto é: a alma existe, todos a temos e é ela que alberga a nossa essência divina, ou seja, o toque de Deus que habita em nós.

Programas como estes, ainda para mais protagonizados por figuras públicas, os melhores veículos para despertar curiosidade e conferir legitimidade e credibilidade, servem para desconstruir a panóplia de preconceitos e estereótipos à volta do tema. Termino com um sincero agradecimento à equipa do Linha da Frente, a qual, nas palavras da minha guia de luz, vem mostrar que "ainda há esperança" numa humanidade mais desperta e melhor harmonizada com a essência divina.

Que a tua semana seja leve, doce e inspirada. Aquele abraço amigo!

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28
Mai21

Empreendedorismo no feminino

por Sara Sarowsky

Saturday Single Spot_Leila Portela.jpgViva! ✌️ 

Sextou, o quer dizer que amanhã haverá live no meu Instagram. Será o arranque da segunda temporada do ciclo Saturday Single Spot, iniciado a 30 de janeiro e cuja primeira temporada acabou a 24 de abril. Após uma pausa criativa de cinco semanas, eis-me de volta aos diretos, com novos temas para debater, novos convidados para receber, novas perspetivas para explorar e novos paradigmas para desconstruir, sendo o primeiro deles o empreendedorismo feminino.

É chegada a hora de dedicar uma atenção especial a este tema tão em voga nos tempos que correm e no qual estou interessada em aventurar-me num futuro próximo. Caso não estejas ainda familiarizada com o conceito, começo por dizer que o empreendedorismo pode ser definido, segundo Robert D. Hisrich, como "o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação económica e pessoal".

Na prática, o empreendedorismo mais não é do que a capacidade de cada indivíduo para realizar e montar o seu próprio negócio, e ser bem-sucedido dentro deste processo. 
É justamente sobre isso - com enfoque nos desafios e constrangimentos impostos ao género feminino - que vou estar à conversa com a Leila Portela, conterrânea minha mentora do Global Women in Tourism, uma comunidade de mulheres que atuam na área do turismo, através de um olhar penetrante sobre as questões de género no turismo, tais como o empoderamento feminino, a liderança, o amor-próprio, o empreendedorismo e as adversidades que o género enfrenta.

Às páginas dantas da live vamos levantar o véu sobre o II Fórum Internacional: Mulheres e Turismo, a minha voz, promovido pela minha convidada para os dias 2, 3 e 4 de junho. Como podes ver, motivos de sobra tens tu para assistir à nossa conversa amiga, amanhã, a partir das 22 horas, no meu perfil sara_sarowsky. Conto com a tua presença!


Abraço de bom fim de semana!

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26
Mai21

Vivemos ou vegetamos?

por Sara Sarowsky

abstract-2915769_1920.jpgOra viva! ✌️ 

Contigo partilho hoje a minha última crónica para o Balai Cabo Verde, a qual foi publicada esta manhã, mesmo a tempo do nosso encontro. Boa leitura!

Há muito que estou para escrever sobre o (real) significado da vida, uma questão crucial ao autoconhecimento e à evolução de qualquer humano disposto a fazer bom uso da sua capacidade analítica. Abro aqui um parêntesis para alertar que não é intenção desta crónica dissertar sobre o sentido filosófico da vida, mas antes sobre a forma como cada um de nós a experiencia.

O que é para ti viver, já alguma vez pensaste nisso? Para o dicionário é basicamente existir. Para mim é essencialmente desfrutar desse existir. A meu ver, existe uma linha muito nítida que separa aqueles que "existem" daqueles que "vivem", daí que te desafie a pensar em qual das categorias te enquadras. Claro que para assumires uma posição vais precisar de mais elementos, os quais darei com todo o gosto ao longos dos próximos parágrafos.

Todo aquele que vive existe, correto? Mas será que todo aquele que existe vive? Confusos? A esta altura do raciocínio até eu estou, confesso! A desconstrução deste meu ponto de vista parte de um pressuposto bem simples: os vegetais existem mas não vivem. Concordas que os vegetais existem, certo? Hás de igualmente concordar que eles não vivem. Com os humanos passa-se o mesmo; há os que existem e vivem e os que existem mas não vivem, logo, vegetam.

Vivem aqueles que aproveitam da vida, que tiram vantagem de tudo, que desfrutam da experiência de estar vivo. Vivem aqueles que têm um propósito na vida, que se reinventam a cada dia, que procuram ser mais e melhor, que investem em si e nos outros ao seu redor, que buscam evoluir, que fazem por atingir seus sonhos e suas ambições. Vivem aqueles que contribuem, somam, acrescentam valor. Vivem aqueles que sabem ser gratos pelo que possuem, mas nem por isso se conformam. Vivem aqueles que não têm tudo o que querem mas querem tudo o que têm. Vivem aqueles que reconhecem a vida como uma bênção. Vivem aqueles que apreciam a viagem, independentemente do destino ao qual ela os conduz.

Em contrapartida, vegetam aqueles cuja existência é conduzida em modo automático; aqueles que respiram, comem, dormem, trabalham, pagam contas e por aí fora, sem questionar, contestar, almejar, desafiar, batalhar. Vegetam aqueles que não exercem o seu querer nem a sua vontade própria. Vegetam aqueles que não fazem uso do seu livre arbítrio, da sua capacidade para dizer "não" ou "basta" a tudo que não acrescenta valor. Vegetam aqueles que se regem cegamente pela cartilha da religião, da política, da informação oca e da coscuvilhice. Vegetam aqueles que gratuitamente criticam, julgam, condenam e castram tudo o que não vai de encontro à sua ideologia. Vegetam aqueles que encaram a vida como um fardo. Vegetam aqueles que, só por existirem, tornam o mundo um lugar menos agradável para se viver.

Acima de cada uma delas, identifico outras duas categorias: os sobreviventes (aqueles que ainda não vivem, mas já não vegetam) e os extraviventes (aqueles que cumprem a sua missão de vida, atingindo assim o mais alto patamar da vivência). Mas isso já é assunto para outra crónica...

Aquele abraço amigo e até sexta!

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24
Mai21

feedback-1977986_1920.jpgViva! ✌️ 

Para hoje proponho desconstruirmos o tema da live de sábado, 'A toxidade por detrás dos comentários', a qual foi bem interessante e elucidativa. Quando ouvimos falar de pessoas tóxicas vem-nos imediatamente à cabeça a imagem de criaturas mal-intencionadas que - de forma deliberada ou não - contaminam os que estão à sua volta com a sua negatividade.

A existirem, são poucas as pessoas que assumem a sua toxidade, daí que seja deveras desagradável tomarmos consciência de que podemos ser nocivos à boa convivência social. O que nos escapa na maioria das vezes é que não precisamos ser tóxicos para manifestarmos comportamentos tóxicos, como é o caso dos comentários. Confusa? Já explico! 

Permite-me a minha experiência pessoal e profissional, catalogar os comentários tóxicos em dois grupos: espontâneos (os quais chamo de "maliciosos") e deliberados (os quais chamo de "maldosos"). Em relação a estes últimos, igualmente conhecidos como "comentários de ódio", tenho a dizer que são baseados em intenções obscuras, com a maldade a ser proferida de forma deliberada e indiscriminada. Visam estes magoar, ofender, desestabilizar, gerar caos e espalhar energias negativas. As pessoas por detrás deles, os "haters", fazem-no (quase sempre) escudadas pelo anonimato do ciberespaço, com o claro propósito de destilar veneno, espalhar o ódio e semear a discórdia.

Sobre este tipo de comentários falarei noutra oportunidade, que a intenção desta crónica é analisar apenas os "maliciosos", aqueles que são feitos de forma espontânea, geralmente desencadeados pela falta de empatia ou pouca sensibilidade da parte de quem as profere. A maldade por detrás deles - a existir - é sutil e por vezes inconsciente, daí que os outros sejam capazes de aturá-los durante um longo período de tempo, sem acusarem desconforto ou ressentimento. Na sua origem podem estar sentimentos como amargura, ressentimento, inveja, infelicidade ou apenas má educação.

Feita a contextualização dos dois tipos de comentários tóxicos que circulam por aí, eis quatro dicas para evitares a toxidade no teu palavreado:

1. Substitui o "não" por uma sugestão construtiva
Ao invés de dizeres a alguém que não pode ou que não deve proceder de certa forma, que tal fazeres uma sugestão? Dou um exemplo: um amigo que acaba de tirar a carta de condução diz-te que vai comprar um carro zero quilómetros. Sabendo tu da enorme probabilidade deste vir a ter um acidente, ou seja de o carro ir parar à sucata, que tal, ao invés de lhe dizeres que "não deve" comprar um carro novo, sugerires um em segunda mão, pelo memos até estar à vontade com a condução, que assim em caso de acidente o prejuízo será menor.

2. Reconhecer que estás num dia não
Naqueles dias de má disposição, em que só te apetece mandar tudo e todos à merda, o mais sensato é evitar interações e focar-te em ti. Mil vezes dizeres a alguém que não estás bem e que preferes ficar quietinha no teu canto do que saíres por aí a distribuir patadas e comentários ferinos, capazes de magoar ou até mesmo por em xeque a tua relação com os outros.

3. Na ausência de algo simpático para dizer, fica calada
Não é à toa que se diz que a palavra é de prata e o silêncio de ouro, Com isso quero lembrar-te que a ter que fazer uma comentário desagradável, mais vale não fazer nenhum. A vida já é cheia de negatividade, pelo que comentários tóxicos são perfeitamente dispensáveis. Se sentires que tens mesmo que dizer algo pouco abonatório, ao menos tenta suavizar o discurso de maneira a não constranger, muito menos humilhar, o outro.

4. Na dúvida, perguntar se gostarias de ouvir tal coisa
Quando não tens a certeza de que o que vais dizer será bem acolhido, pensa se gostarias que alguém te dissesse o mesmo. Não existe estratégia mais eficaz do que esta para por travão à toxidade nas nossas palavras ou atitudes. A postura de "não faças aos outros o que não gostarias que te fizessem a ti" cai sempre bem e aplica-se a todas as esferas da coexistência humana.

Termino realçando que todos nós, em algum momento da vida, fomos, ou podemos ser, tóxicos. Basta um dia mau, uma pessoa mal encarada ou um acontecimento estúpido para despoletar em nós sentimentos nefastos, muitas vezes verbalizados através de comentários tóxicos. O importante é saber reconhecer os sintomas e intervir a tempo de evitar males maiores.

Aquele abraço amigo e até quarta!

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24
Mai21

Já ouviste falar do Homem 3D?

por Sara Sarowsky

2017-french-farmers-calendar-fred-goudon-2.jpgOra viva!

Estou ciente de que não tenho por hábito vir aqui às quartas, o meu dia zen, dedicado à espiritualidade, mas não consigo esperar para partilhar contigo algo que acaba de me chegar aos ouvidos e que achei simplesmente genial.

Tem a ver com uma nova espécie masculina, apelidade de Homem 3D: Despesa, Desgosto e Desespero.

Ka ka ka ka ka ka. Feliz dia, meu bem, e mantém-te a léguas desse tipo de gajo.

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21
Mai21

Novidades a caminho...

por Sara Sarowsky

81BB48F6-C089-4E69-9704-F0096A71E5B9.jpegOra viva! ✌️ 

Após uma quinta-feira exigente, que culminou num exame que fecha com chave de ouro mais uma edição do curso de inglês, hoje só quero saber de leveza e descontração. Como tal, neste post vou apenas adiantar algumas das novidades que estão pelo caminho e que faço questão de partilhar contigo. Não, não tem nada a ver com os meus planos de casar - se é isso que te está a passar pela cabeça - menos ainda com alguma traquinice de solteira.

A novidade que tenho para contar tem a ver com a retoma do ciclo de lives 'Saturday Single Spot', cuja segunda temporada arranca já para a semana, com previsão de término no final de agosto. Numa espécie de pré-lançamento, participarei este sábado, a partir das 20 horas (hora de Portugal), no perfil dicas_da_dhy, numa sobre 'A toxidade por detrás dos comentários'. A anfitriã, Dhyra, é uma colega blogger que conheci naquele congresso de mulheres em Cabo Verde e que, por coincidência, vim a descobrir ser a irmã caçula da advogada da minha família, que por acaso é uma amiga de longa data. Como o mundo é pequeno...

Quanto à segunda temporada dos meus diretos no Instagram, a primeira convidada será Leila Portela, conterrânea minha que também anda a fazer coisas notáveis por terras lusas. Assim, vamos falar dos desafios e constrangimentos do empreendedorismo feminino, causa à qual ambas acusamos especial sensibilidade. Pelo meio, vamos levantar o véu sobre o II Fórum Internacional: Mulheres e Turismo, a minha voz, previsto para o início de junho e promovido por ela, enquanto mentora do Global Women in Tourism. Oportunamente, darei mais detalhes sobre esta live e sua coprotagonista.

A terceira novidade do dia diz respeito ao projeto literário, o tal livro de provérbios cabo-verdianos traduzidos para português, no qual tenho estado a trabalhar. A coisa vai de vento em popa, com perspetivas cada vez mais auspiciosas de se tornar um best-seller. Esta semana consegui que uma segunda editora se interessasse por ele, até porque o conceito, livro de bolso com ditados populares traduzidos para várias línguas, a par da sua faceta pioneira, augura um sucesso de vendas. Precisamente por causa disso, uma nova oportunidade de patrocínio paira no ar. Como o segredo é a alma do negócio, por ora é tudo o que permito-me revelar sobre o assunto.

Por hoje é tudo, regressarei na segunda para mais uma conversa amiga. Até lá, fica com aquele abraço de sempre e desejos de um ótimo fim de semana. Hasta!

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woman-1006102_1920.jpgOra viva! ✌️ 

Uma vez comprovado que o amor à primeira vista existe e que pode acontecer a qualquer momento (vide post anterior), é de todo pertinente falarmos sobre o final que nenhum amor - seja ele à primeira, segunda, terceira ou enésima vista - deseja: desilusão. Infelizmente, faz ela parte da dinâmica existencial, daí que cumpre esta crónica a missão de dar conhecimento de quatro mandamentos para amenizar o impacto de uma desilusão, seja ela amorosa ou não.

As desilusões podem ser desmotivadoras, arrasadoras mesmo. Várias são as pessoas que na sequência delas acabam desistindo, de algo, de si, da alegria de viver, em alguns casos, da própria vida. Sobre isso, considera a psicóloga Jennice Vilhauer, ao Psychology Today, que "dependendo de como se olha para as coisas, a desilusão pode ser devastadora ou uma oportunidade para algo melhor." Daí que recomende estas quatro estratégias para reprogramar o seu significado, de modo a superá-las com mais eficácia:

Não generalizar
O facto de não ter dado certo desta vez não quer dizer que será sempre assim.

Não personalizar
Nem sempre o problema somos nós, existem factores situacionais que estão para lá do nosso controlo.

Não rotular como "má"
As situações dececionantes tendem a ter o potencial para abrir portas a eventos positivos, basta encararmos a situação com outros olhos.

Aprender com ela
Muitas vezes, é do fracasso que advém o sucesso.


Estas dicas, igualmente aplicáveis às demais esferas da vida (profissionais, sociais ou familiares, por exemplo), cumprem o dever de te munir de ferramentas capazes de ajudar-te a gerir com sabedoria e leveza de espírito as agruras da vida. Por isso, faz bom uso delas.

Aquele abraço amigo!

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17
Mai21

couple-1030744_1920.jpgOra viva! ✌️ 

Terá fundamentação científica a ideia cliché - nem por isso menos romântica - de dois estranhos trocarem olhares e terem a certeza de que foram feitos um para o outro, tamanha a atração existente entre ambos? Será o amor à primeira vista, perfeitamente ilustrado no cenário há pouco descrito, um fenómeno real ou uma mera fantasia emocional? É o que intenta esclarecer este artigo.

Apesar de não abundarem dados empíricos sobre o tema, um estudo de 2017 oferece evidências que suportam a teoria de que ele é, de facto, real. Uma investigação da Universidade de Groningen, que pediu a quase 400 indivíduos de ambos os sexos que se manifestassem, imediatamente após o primeiro encontro, sobre potenciais parceiros românticos, permitiu tirar as seguintes ilações:

O amor à primeira vista não é só memória tendenciosa
A amostra relatou tê-lo sentido no instante em que se encontrou com alguém. Trata-se, portanto, de uma forte atração inicial que, posteriormente, pode transformar-se num relacionamento.

É mais provável sentirmos amor à primeira vista por pessoas bonitas
Os participantes com classificações mais altas na escala da aparência física tinham uma probabilidade nove vezes maior de despertar esse sentimento.

Os homens assumem sentir amor à primeira vista mais do que as mulheres
Os investigadores não foram capazes de apurar o motivo concreto para que assim seja, pelo que recomendaram estudos complementares.

O amor à primeira vista tende a ser um fenómeno tipicamente unilateral
Os cientistas suspeitam que a intensa experiência inicial de um parceiro pode ajudar a moldar as lembranças do outro, mudando-a para a crença de que este também sentiu amor à primeira vista.

O amor à primeira vista, tecnicamente, não é “amor”
O tipo de qualidades que espelham amor (intimidade, compromisso, paixão) não é particularmente forte nos momentos iniciais desse sentimento. No entanto, aqueles que o sentiram parecem ter maior predisposição para tal do que aqueles que reconheceram não ter sentido amor à primeira vista.

Crença e/ou experiência pessoal à parte, a verdade é que as evidências existem e foram aqui citadas. Eu acredito em paixão à primeira vista e não tanto em amor à primeira vista. Isto porque o amor - que demanda conhecimento, investimento e comprometimento - não é sentimento que surge de forma tão instantânea e espontânea. Ele vai sendo construído, e fortalecido, com tempo e convivência, daí que não desapareça à primeria crise.

Por hoje é tudo, voltarei na quarta para mais uma conversa amiga. Até lá, fica com o meu abraço e muita energia positiva para a semana.

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14
Mai21

DE00B3A8-361B-456B-9C52-94922DC8C546.jpegViva! ✌️ 

Para acabar em grande uma semana deveras produtiva, deixo-te com a minha última crónica no portal Balai Cabo Verde, publicada esta quinta-feira, 13 de maio, e que versa sobre o poder de acreditar, esse que me tem impulsionado a conquistar tudo o que sabes e algumas que ainda hei de revelar.

O impacto da entrevista ao programa Cabo Verde Magazine, emitida esta semana no canal televisivo público, leva-me a dedicar esta crónica à pessoa por detrás do Ainda Solteira, o blog pelo qual dá cara, coração e alma. É, pois, hora de descortinar um pouco sobre o seu percurso, com especial enfoque no seu poder de acreditar, esse sim o maior responsável pelo sucesso, a par da perseverança.

Quem só agora começa a familiarizar-se com o nome Sara Sarowsky pode, com toda a legitimidade, questionar de onde surgiu tal figura, que de um momento para o outro parece estar em todo o lado (congresso internacional, página governamental ou televisão estatal). O que provavelmente não sabe é que foi preciso um longo e desafiante caminho para ela chegar aonde chegou. Um caminho feito com paciência, humildade, sabedoria e muita, mas muita, perseverança.

Celibatária por condição e feliz por opção, ela que se assume como uma “desencardidora de mentes”, no que toca à solteirice no feminino, conseguiu alcançar um facto inédito: três distinções consecutivas como melhor blogger de Portugal nas categorias de sexualidade, sexo e diário íntimo. Pelo meio publicou uma prosa numa antologia, vestiu a camisola de cronista de um dos mais prestigiantes jornais portugueses, concorreu a um prémio literário, criou um serviço de cupido profissional, integrou a equipa deste portal, dinamizou um ciclo de lives, deu palestras motivacionais … Na calha tem um livro sobre provérbios cabo-verdianos e um programa de televisão para solteiros da comunidade lusófona. Muito alcançou, mais há de conquistar.

Só aqueles que foram capazes de triunfar a partir do nada – sem nome, renome, cunha, dinheiro ou influência – são capazes de reconhecer que o topo que todos elogiam e tantos cobiçam implica inexoravelmente uma escalada árdua, penosa mesmo, apenas ao alcance dos mais persistentes. Não é à toa que os falantes da língua inglesa acreditam que sem pain não há gain. Ela é disso prova, motivo pelo qual intenta com esta partilha inspirar-te a acreditares em ti, a batalhares por ti e pela tua felicidade (esteja ela onde estiver).

Por experiência própria está ela em condições de garantir que não existe vitória sem esforço, conquista sem dedicação, triunfo sem perseverança, prestígio sem empenho, sucesso sem confiança. Acreditar que se é capaz é a chave que abre todas as portas do sucesso. Quando acreditou em si o mundo passou a acreditar; e toda a exposição mediática acima referida é disso resultado. Quanto mais acredita mais conquista e quanto mais conquista mais acredita. É tudo perfeito? Nem por isso! Já tudo conquistou? Nem de longe! Para tal vai (continuar) a batalhar, e a acreditar, claro!

Com morabeza, Sara Sarowsky.

P.S. - Ainda que seja na minha língua materna, o crioulo, convido-te a ver as duas partes da referida entrevista, uma sobre o blog e outra sobre o livro.

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12
Mai21

Own My Future com Tony Robbins

por Sara Sarowsky

175424368_10157879884672466_3865549220446774687_n.Hurra hurra! 💪🏻

Adivinha quem acaba de estrear-se num evento do Tony Robbins? Sim, esse mesmo, o master do coaching! Em mais uma oferta amiga do universo, fui abençoada com a oportunidade de participar no Own Your Future Challenge, um desafio projetado para proporcionar aos participantes a clareza e o conhecimento para assumirem as rédeas do seu futuro. 

No comando desta operação virtual estão Tony Robbins (empresário norte-americano, autor de seis best-sellers, estrategista de vida e criador do melhor programa de desenvolvimento pessoal e profissional de todos os tempos) e Dean Graziosi (autor de inúmeros best-sellers do New Yourk Times, empreendedor e coaching com mais de 25 anos de experiência a ajudar milhões de pessoas a abraçarem a transformação e a alcançarem o sucesso).

Só para teres uma noção, mais de 50 milhões de pessoas - incluindo artistas, atletas e líderes de topo - desfrutaram, ao longo de várias décadas, do poder transformador dos eventos protagonizados ou promovidos por estes dois pesos pesados do desenvolvimento pessoal e empresarial. É por isso que mal caibo em mim de entusiasmo por fazer parte deste que já é, oficialmente, o maior evento da história da internet.

Assim, nos próximos dias estarei conectada a centenas de milhares de pessoas (só ontem foram 289 mil), unidas por um único propósito: usar o conhecimento e a experiência de vida que já possuem para se apropriarem do seu sucesso, da sua felicidade e do seu futuro.

Segundo a organização, "a maioria das pessoas não tem ideia de como controlar suas finanças, assumir o controlo da sua carreira ou mudar o seu quotidiano, de modo a parecer mais com seus sonhos e menos com arrependimentos futuros." 
Como deixei de fazer parte deste grupo, e quero abraçar uma vida mais próspera e abundante, vou ali aprender a ser dona do meu próprio futuro e já volto! Enquanto isso, vê lá se segues o meu exemplo e fazes um sério investimento na tua pessoa. 

Deixo-te com aquele abraço amigo tão nosso!

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