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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!


30
Jan21

Hoje há live no meu Instagram

por Sara Sarowsky

FF0BC00E-E2C7-4604-8064-9472BD7B19C9.jpegOra viva! ✌️ 

O tempo hoje está escorregadio (literalmente, falando 😉), pelo que só passei para dizer-te três coisas. A primeira é que a live de quinta-feira, em O Lado Negro da Força, foi épica, a melhor de sempre (palavras de alguns intranautas, não minhas). O que eu posso dizer é que foram as quatro horas mais divertidas de há muito tempo. Num dia que estejas aborrecida até ao tutano, clica neste link e assiste à minha performance. Aposto que vais-te animar na hora.

A segunda coisa que te queria dizer é que hoje, a partir das 22 horas, estarei numa nova live, desta vez promovida por mim. Com a ajuda da psicóloga Kátia Marques, vou tentar confirmar se é verdade que as mulheres bem-resolvidas têm menos sorte no amor. Não percas, que será uma conversa descontraída e esclarecedora, sem filtros, tabus ou papas na língua, em que qualquer pessoa poderá intervir (se assim o desejar, claro!). Conto contigo!

O terceiro motivo que aqui me trouxe hoje é lembrar-te da live de amanhã com a happiness coach Raquel Godinho, na qual eu, na qualidade de convidada, vou abordar o impacto do confinamento na felicidade dos solteiros em Portugal. Temos reservado um desafio, pelo que só terás a ganhar participando. Anota aí, este domingo (31 de janeiro), às 18 horas, no instagram @nitidamente.pt.

Por hoje é tudo. Estarei de volta na segunda-feira, para mais uma conversa amiga. Até lá, deixo-te com aquele abraço amigo e desejos de uma bom fim de semana. Hasta luego baby!

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28
Jan21

EE8342DF-DFBC-43D9-9763-E9B0DBD193D9.jpegOra viva! ✌️ 

A minha vinda aqui hoje não estava prevista, e se aqui estou é porque mal pude esperar para partilhar contigo o resultado de uma entrevista que dei ao site Afrolink há já umas semanitas. De todas as que já dei, e ainda são umas quantas, esta é aquela que melhor espelha o que sou, o que faço e o que quero da vida. Jamais alguém, nem mesmo eu, conseguiu "captar" com tanta verdade a minha essência. Vi-me, senti-me, ouvi-me em cada palavra desta magnífica reportagem da Paula Cardoso, a quem serei eternamente grata por ter-me proporcionado, ao ler o seu trabalho, uma comoção indescritível e indelével. 

Podes aceder à entrevista através do link acima mencionado ou, para facilitar-te a vida, ler já aqui.

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Ainda solteira? Sara Sarowsky responde com um blogue, e planos para TV

Licenciada em Comunicação Empresarial e mestre em Marketing Estratégico, Sara Sarowsky transformou o seu estado civil num blogue premiado. Chama-se “Ainda Solteira!”, foi distinguido como o melhor de 2020 na categoria Sexo e Diário Íntimo, e dá resposta a uma série de cobranças familiares e culturais dirigidas a mulheres que, como a autora, nunca deixaram o celibato. "O blogue é o meu grito, a minha maneira de dizer que não tenho problema nenhum", conta Sara, de 43 anos, empenhada em desestigmatizar o “mercado da solteirice”, também na televisão. Com passagem pelo O Lado Negro da Força, onde, amanhã, assume o lugar de convidada.

Os primeiros comentários chegaram na informalidade de convívios familiares. Depois começaram a reproduzir-se na solenidade de eventos profissionais. Com o avançar do tempo, também se colaram à impulsividade de observações de desconhecidos.

Ao longo dos anos, o estado civil de Sara Sarowsky tem suscitado todo o tipo de incompreensões. “Há quem diga que sou lésbica, quem aposte que tenho uma relação clandestina, quem acredite que sou uma promíscua que dorme com os chefes, enfim… tudo porque não conseguem perceber porque é que continuo solteira”.

Além do coro de maldizer, avolumado pela pressão de tradições familiares africanas, a cabo-verdiana conta que também se tornou comum ouvir palavras de comiseração, a partir do interrogatório da praxe. “Nem és muito feia, nem és muito má, até tens educação, até sabes falar bem”, são frases que preenchem o vazio de quem não se coíbe de perguntar: “Onde está o teu acompanhante? Porque é que vens sempre sozinha? Não tens namorado?”.

Entre a cobrança e a desconfiança, Sara – que adoptou o apelido Sarowsky como assinatura pública – transformou o falatório sobre o seu estado civil de num repositório de afirmação positiva: o blogue “Ainda Solteira!”.

“É o meu grito, a minha maneira de dizer que não tenho problema nenhum. Precisava de expor o meu ponto de vista”.

O momento chegou há cinco anos, diante da proximidade dos 40, e numa fase de transição profissional.

A voz da experiência
Na altura, recém-saída de um trabalho como gestora de redes sociais e comunidades de uma figura da televisão, e com uma experiência anterior de cinco anos na mesma área, acumulada na Embaixada de Cabo Verde em Lisboa, Sara decidiu investir o conhecimento adquirido num blogue pessoal.

Licenciada em Comunicação Empresarial e mestre em Marketing Estratégico, a escolha da temática de especialização foi tudo menos irreflectida.

“Fiz pesquisa de mercado, para saber o que estava a dar. Havia os blogues de culinária, mas não gosto, e sabia que precisava de algo que pudesse fazer com paixão. Depois havia as viagens, mas nunca viajei muito, nem tinha dinheiro para isso. Tinha também a fotografia, mas apesar de ter um curso e máquina profissional, senti que para ter boas imagens faltava-me viajar. Havia ainda os filhos, que não tinha nem tenho, e a moda, que adoro, mas, pessoalmente, e sem querer ferir susceptibilidades nem desmerecer o trabalho de ninguém, acho que um blogue de moda não contribui em nada para um mundo melhor, não deixa um legado”.

Sem uma porta óbvia de entrada na blogosfera, a opção recaiu sobre o tema que mais dá que falar na sua vida: a solteirice.

“Pensei: tenho de escolher uma coisa na qual me sinta à vontade e na qual seja boa. Como sou boa a ser solteira, e sou solteira toda a minha vida, decidi agarrar nesse nicho, abracei a causa com a minha experiência pessoal”.

Mudar de estado civil? Só para melhor
Autora de crónicas, contos e confissões, Sara Sarowsky apresenta-se, no cartão-de-visita do blogue, como “uma solteira gira e bem resolvida que ainda não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar”.  Será “caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!”, assinala a blogger, fazendo ecoar, com esta pergunta-resposta, as surpresas e incertezas da vida.

“Claro que já namorei, claro que já tive os meus namorados, mas chegou a um ponto em que senti que não eram as pessoas certas, por isso as relações acabaram. Percebi que preciso de mais do que apenas estar com alguém só porque sim, e no dia em que esse mais acontecer eu serei a primeira a abrir mão da minha solteirice”, adianta a cabo-verdiana, firme na defesa das suas escolhas. “Uma relação tem de me deixar melhor do que estou agora. Para ficar pior, continuo solteira”.

Aos 43 anos, e com uma longa lista de cobranças familiares e culturais – “Olha que a idade está a passar…”, tornou-se um aviso-chavão –, Sara sabe que não tem de provar nada a ninguém. Mas lembra-se que nem sempre foi assim. “Passei por períodos de muita angústia, amargura, sentimento de diminuição”, conta, salientando a diferença que uma voz de suporte pode fazer num dia-a-dia sobrecarregado de múltiplas pressões.

“Quando todos nos tratam como se tivéssemos um defeito, começamos a acreditar nisso. Acredito que a minha experiência não teria sido tão difícil se alguém me tivesse dito, lá atrás, que não havia nada de errado comigo por ser solteira”.

Desestigmatizar a solteirice
A consciência do poder da identificação e da importância de desestigmatizar a vida celibatária tornou-se evidente a partir da criação do “Ainda Solteira!”, premiado nos Blogzillas do Ano (ex-Sapos do Ano) como o melhor blogue de 2020 na categoria Sexo e Diário Íntimo.

A distinção renova-se desde 2018 – nessa época incluída no segmento Sexualidade – e resulta da indicação e votação dos internautas, fiéis na sua preferência.

“Comecei logo a receber reacções muito positivas, e apesar de não ser uma blogger com milhões de seguidores, sei que tenho um impacto muito grande na vida de algumas pessoas. Podem ser apenas 10, mas são 10 que me mandam mensagens, que desabafam comigo, com quem vou criando laços”.

A proximidade – que com algumas solteiras já saltou do mundo virtual para o mundo real –, tem permitido amadurecer reflexões e explorar novos caminhos profissionais.

“Apercebi-me que existe muita procura de amor. Toda a gente quer amor. Por isso é que o mercado da solteirice vale milhões”, realça Sara, dona de uma audiência esmagadoramente feminina.

“Cerca de 60% das minhas leitoras estão entre os 35 e os 44 anos, são profissionalmente activas, e, pela forma como se expressam, têm formação”, descreve a blogger, acrescentando que outro dos aspectos que têm em comum é uma auto-confiança adormecida.

“Elas sabem que não há nada de errado com elas, apesar de a sociedade continuar a dizer o contrário o tempo todo. Então, o que sinto é que apenas precisam de reconhecer o que já têm dentro delas, precisam de alguém que confirme isso, que não as olhe de lado”.

Mais do que oferecer um espaço de acolhimento, aceitação e de identificação, necessário para restaurar amores-próprios feridos e até perdidos, Sara quer ser – sempre que alguém manifeste essa vontade – um elo de ligação para novos amores.

Dar largas à veia empreendedora
Afinal, conforme demonstra a sua própria experiência, o facto de estar bem sozinha não significa que não possa ficar ainda mais bem acompanhada.

Nesse sentido, em parceria com Isabel Soares dos Santos, especialista na área do coaching espiritual e da organização de casamentos, decidiu aventurar-se na criação de um serviço de matching, baptizado “Love for You”.

A oferta, recém-lançada, é apresentada por Sara no seu “Ainda Solteira!” como uma oficialização da condição de “cupido amadora”.

Através da promoção de encontros virtuais, a blogger promete dar expressão empresarial ao que já faz pontualmente: “Tentar arranjar um par para os solteiros que partilham a sua vontade em viver uma estória de amor”.

A missão dá os primeiros passos no Instagram, e debuta Sara nos desafios do empreendedorismo, igualmente apontados para a produção de um programa televisivo.

“Já apresentei o formato a dois canais, com o nome provisório de ‘SOS Solteiro! Ainda há esperança”, revela a blogger, explicando que o título não deve ser lido em tom de desespero.

O ‘ainda’ faz a ligação para o blogue, e a 'esperança' prende-se com o desejo de encontrar alguém especial para partilhar os dias, combinado com o compromisso de seremos capazes de viver felizes connosco.

A essência cabo-verdiana

O propósito surge, na história de Sara, indissociável das raízes. “Vim para Portugal com quase 20 anos, para tirar a licenciatura, regressei a Cabo Verde depois, mas acabei por voltar para fazer o mestrado”, conta, acrescentando que, apesar de ter nacionalidade lusa, e de estar no país há mais de uma década, a casa continua a ser africana.

“Em Cabo Verde eu estou a 100%, eu respiro a minha essência, eu ouço a minha língua em tudo quanto é sítio, tenho sempre o mar que eu amo, tenho os meus amigos de toda uma vida, a minha família, a minha comida, as minhas coisinhas…por isso preciso sempre de lá voltar para me reconectar com isso tudo”.

Ainda que o arquipélago de origem tenha deixado de ser a sua única casa, e mesmo reconhecendo que a emigração traz novas oportunidades, a blogger nota que, é em solo cabo-verdiano que encontra. “O meu cordão umbilical está lá, ou o "pé fincado na tchon", como nós dizemos em crioulo”.

Por agora em Portugal, mas com planos de se mudar para França, onde vivem cinco dos seis irmãos, Sara também exibe, no passaporte de concretizações, aspirações literárias.

Além de ter em mãos um projecto para publicação de um livro sobre a tradição oral cabo-verdiana, a blogger marca presença na antologia “Mulheres e seus destinos”, que reúne testemunhos lusófonos sobre a condição feminina. Nessas páginas, apresentadas em Novembro passado no Centro Cultural Cabo Verde, em Lisboa, Sara publicou o seu retrato de mulher ideal: “Realizada, amada, empoderada, feliz, estimada”. À prova de qualquer estado civil.

Não te esqueças que temos encontro marcado hoje, a partir das 21h30, nesta página.

Aquele abraço amigo!

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27
Jan21

O Lado Negro da Força.jpgOra viva!

Este primeiro mês de 2021 vai terminar em grande, comigo a protagonizar três lives nas redes sociais, a primeira já amanhã, como bem podes ver nesta imagem. Neste meu primeiro direto como convidada, vou dar a conhecer a persona Sara Sarowsky, o Ainda Solteira, o Love for You❤ e a pessoa por detrás destas três "marcas", ou seja, esta luso-badia (entenda-se cidadã de naturalidade cabo-verdiana e nacionalidade portuguesa) absolutamente empenhada na conquista do seu lugar ao sol.

Sobre a live de O Nosso Lugar de Fala, que tem hora para começar mas não para acabar, tenho a dizer que ela prevê igualmente o debate de outros temas da atualidade - a política, o racismo e a igualdade do género, entre outros - na companhia dos três comentares habituais do programa, todos eles do sexo masculino, saliento. Vai ser bonito, vai! Para não perderes pitada, acede a esta página, a partir das 21:30 (20:30 em Cabo Verde).

A segunda live decorerrá no sábado, dia 30, a partir das 22 horas (21 em Cabo Verde), na minha página do Instagram. Ainda estou a fechar o nome da especialista convidada, mas para já posso adiantar que irei analisar uma questão aqui abordada inúmeras vezes e sempre alvo de muito interesse: 'Terão as mulheres bem-sucedidas menos sorte no amor?'. A ver vamos! 😉

A terceira e última live da semana, e do mês, está prevista para as 18 horas de domingo (17 em Cabo Verde) na página do Instagram da @nitidamente.pt, cuja autora, a coach Raquel Godinho, tem estado a dinamizar uma HAPPY CHALLENGE - Felicidade em Confinamento. Comigo pretende ela abordar a forma como este recolhimento domiciliar obrigatório tem afetado a vida dos solteiros.

No próximo post darei mais informações, que por ora é tudo quanto tenho a dizer. Aquele abraço amigo de sempre!

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25
Jan21

mw-1024.jpgOra viva!

Votei pela primeira vez na vida. O que pode parecer coisa pouca para aqueles que escolhem alienar-se do exercício da democracia, é para mim um momento histórico. O ter deixado o país que me viu nascer aos 19 anos e o ter adquirido a nacionalidade portuguesa há bem pouco tempo justificam o facto de só agora, aos 43 anos de idade, ter podido exercer a cidadania na sua forma mais contundente.

Gosto de política, sempre gostei. No secundário fui uma das melhores alunas de todo o liceu nesta disciplina. Considero-a, na sua essência, um dos melhores meios para atingir o fim nobre que é contribuir para o bem-estar coletivo e defender os interesses dos fracos e oprimidos. Não fosse o sistema que a sustenta tão corrupto, e corruptível, é mais do que provável de que nela aventurar me ia, quiçá na gestão autárquica.

Se reluto em registar publicamente as minhas opiniões políticas é porque sinto que estas pouca diferença fariam. Com tantos politiqueiros à solta por aí, o que teria a dizer uma blogger de solteirice que merecesse a pena ser levado a sério? Acredito piamente que cada macaco deve permanecer no seu galho, ou seja, que cada um deve falar com conhecimento de causa e não opinar só para não estar calado. Contudo, volta e meia, sinto necessidade de expressar o que me vai na alma, como é agora o caso.

O dia de ontem foi um drama, como de resto é habitual na minha vida. Crente de que não poderia votar, por não ter feito o recenseamento, contava eu seguir as eleições de camarote, no aconchego do lar. Por volta da hora do almoço, recebo um sms da minha amiga, e vizinha, a perguntar se já tinha ido votar. Lamentando a minha sina, lá expliquei o motivo porque não poderia fazê-lo. Nisto, vejo a passar no rodapé da RTP 3, canal através do qual ia seguindo o desenrolar dos acontecimentos, uma informação sobre como saber onde votar. Mais por curiosidade do que por outra coisa qualquer, enviei um sms para o número indicado, convicta de que, a obter uma reação, esta viria confirmar o que já sabia: o meu nome não constava dos cadernos eleitorais. Qual não foi a minha surpresa quando recebo uma resposta com a indicação do local do voto. Sabia lá eu que, em Portugal, o recenseamento é feito de forma automática...

Como era dia de jejum, sair imeditamente de casa estava fora de questão, sob pena de correr o risco de passar mal, caso tivesse que esperar muito tempo na fila. Assim, só às 18 horas e 25 minutos do dia 24 de janeiro do ano de 2021, após um belo desjejum, foi-me possível expressar o meu primeiro voto, depositado naquele que viria a ser reeleito presidente da República Portuguesa. Não é segredo nenhum que tenho estima pelo professor Marcelo Rebelo de Sousa, com quem privei de perto muito antes da sua chegada a Belém, pelo que não vou estar com rodeios sobre o meu sentido de voto.

Em relação aos resultados destas eleições presidenciais, dois aspetos parecem merecedores de particular atenção, e reflexão: o estado anémico da esquerda, especialmente a ala mais radical, e a escalada galopante da extrema direita, cujo partido sequer completou dois anos de vida. É óbvio que a decadência de um é inversamente proporcional à ascensão de outro.

Identifico-me com a ideologia esquerdista, mas confesso que já não posso ouvir falar da Catarina Martins, menos ainda do Jerónimo de Sousa. Já não há paciência para ouvi-los a dizer mal de tudo e de todos, o tempo todo, numa atitude típica de quem levou calote da vida. Pessoalmente, acredito que é isso que tem contribuído para o seu tombo ladeira abaixo. Já as últimas legislativas tinham dado a entender isso mesmo...

Enquanto cidadã atenta, sinto que, no momento em que o país mais precisou, eles simplesmente tiraram o corpo fora e optaram por assistir à gestão da crise pandémica da bancada. Fizeram questão de não fazer parte da solução, mas sim da oposição, uma oposição que tudo critica e nada edifica. Nestes últimos meses, o PSD foi mais aliado político do governo do que o PCP e o Bloco de Esquerda juntos. Não pensem eles que este tipo de postura não pesa na decisão dos eleitores. Espero que os respetivos líderes partidários saibam tirar as devidas ilações e repensem a sua estratégia política.

Quanto ao partido da extrema direita, cujo nome considero indigno de aqui ser pronunciado, o meio milhão de votos obtido representa um claro sinal de que a onda racista, fascista, xenófoba, homofóbica, misógina e intolerante não é coisa passageira, muito menos fruto de uma visão populista e demagoga. É sério, e como tal deve ser encarado. Outro dado inquietante prende-se com o facto de esta ala extremista reunir muita simpatia nos estratos sociais mais elevados, precisamente onde se concentram as tomadas de decisões.

Moral da estória: entre uma ala e outra, fico-me pelo Iniciativa Liberal, que esse ao menos tem demonstrado cortesia e respeito pelas regras do jogo.

Por hoje é tudo, voltarei na quarta com novidades sobre as duas lives que vou protagonizar esta semana. Aquele abraço amigo!

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woman-1439909_1920.jpgOra viva! ✌️ 

Um artigo da Holofote, datado de junho de 2016, dá conta de uma série de coisas que os solteiros não acham piada que os amigos lhes façam, não obstante toda a confiança e estima existente entre ambos. Na qualidade de solteira crónica, posso garantir que, ainda que saibamos reconhecer as suas boas intenções, muitas vezes eles mais atrapalham do que ajudam, quando tentam arranjar-nos um par.

Por acreditar que qualquer solteira, em algum momento da sua vida, tenha passado por algo semelhante, partilho contigo algumas atitudes que não matam mas são bem capazes de moer uma amizade. Ei-las:

Estarem sempre a fazer-nos "arranjinhos"
Contamos sair com um casal de amigos e, supresa, eles trazem um amigo a tiracolo. O que até parecia uma boa ideia torna-se motivo de embaraço, pois, de tão pouco subtil que é esta tentativa de emparelhamento, as duas pessoas ficam constrangidas, impossibilitanto uma interação descontraída. Sem falar que os nossos amigos, por mais íntimos que sejam, raramente sabem com exatidão que tipo de pessoa desperta o nosso interesse.

Sugerir que tentemos a sorte online quando sabem que não é a nossa onda
Há pessoas que estão perfeitamente à vontade com o engate online, mas outras nem por isso. Daí que seja um drama quando os amigos insistem que devem procurar alguém online. No meu caso, foi uma irmã que empurrou-me para este universo paralelo das relações amorosas. Hoje, depois de vários anos à caça na internet, estou cada vez mais convicta de que o amor não deve ser procurado, já que ele simplesmente acontece.

Pesquisar sobre alguém que acabamos de conhecer
Mal lhes contamos que conhecemos alguém, bombardeiam-nos com um verdadeiro inquérito policial: qual a sua aparência, quantos anos tem, que faz na vida, com quem costuma dar e, sobretudo, se está nas redes sociais. São incansáveis na procura e descobrem tudo e mais alguma coisa, coisas que, se calhar, preferíamos não saber, pelo menos não tão cedo. Existem aquelas amigas que até pedem amizade ao fulano, algumas sob um perfil falso, para poderem seguir todos os seus passos. Creepy!

Convidar-nos para uma saída só de casais

Esta então é deveras deprimente! Já passei por isso e jurei para nunca mais. Por mais boa onda que sejam os casais, a pessoa desemparelhada sente sempre que está a mais. Como se não bastasse o lugar ao seu lado estar vago, exibindo assim a sua "maldição" amorosa, ainda tem que dar uma de castiçal, assistindo aos beijinhos, abracinhos e arulhinhos que os pombinhos vão trocando entre si, como se de propósito o fizessem  com o intuito de fazer lembrar o que estamos a perder.

Achar que o Zé era mesmo um bom para nós
Lá porque acham que o fulano de tal é bom partido, isso não quer dizer que ele seja bom partido para nós. A pessoa até pode abarrotar predicados por tudo quanto é lado e nós simplesmente não sentirmos aquela química. Volta e meia, sou lembrada do quanto o Luís, com quem fiz uma tentativa há uns anitos, é o sonho de consumo de qualquer mulher. De nada parece adiantar eu explicar que nunca senti a mais pequena faísca perto ele. Tenho a sensação que, pura e simplesmente, fazem ouvidos de mercador, daí que continuem a atiram-nos à cara a oportunidade que perdemos.

Dizer que somos muito exigentes
Esta então é o pão-nosso-de-todo-o-dia. Não perdem uma oportunidade para fazer-nos sentir culpadas do nosso malfadado estado de solteirice, como se fosse uma doença que é preciso curar; pior, que é nossa culpa. Não se cansam de dizer que não sabem como é que uma rapariga tão gira e simpática não encontra ninguém, como é que os homens não percebem o Ferrari que somos, que não estamos a esforçar para conhecer alguém, que queremos o príncipe encantado e que estes já não existem, que somos irrealistas, que temos de baixar as expectativas, que isto, que aquilo, que aqueloutro. Fazem-nos sentir que temos de aceitar (e agradecer) o primeiro que nos aparecer à frente, que vale tudo menos permanecer solteira.

A estes amigos, que no fundo só querem ajudar, é preciso lembrar-lhes que às vezes uma mulher é solteira por escolha; sua escolha, não de outros. E que ter um par não é garantia de felicidade. Enfim...

Aquele abraço amigo e desejos de bom fim de semana!

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car-1967698_1920.jpgOra viva!

Para hoje, proponho analisarmos, com base num artigo da Activa, publicado originalmente em outubro de 2016, algumas situações às quais pode estar sujeito qualquer mortal que se aventure numa relação amorosa. Mais do que exemplificar o quão desafiante é viver um amor, esta crónica visa ilustrar que ainda que cometamos asneiras, o importante é dar a volta por cima e recuperar o controlo da felicidade.

Mudei a minha vida por amor e a relação não deu certo…
De acordo com a psicóloga e terapeuta familiar Cláudia Morais, não é boa ideia abdicar de tudo em nome do amor. "Não se coloque em dependência financeira e mantenha as ligações às pessoas." Mesmo que a relação tenha tudo para dar certo, se estivermos isoladas é mais provável que nos deprimamos.
Moral da estória: deixar tudo não é fácil e não é para toda a gente.
Se não der certo: Resgatar a 'rede' de contactos e recomeçar do zero.

Gostava tanto de mudar a outra pessoa...
"Nunca é demais perceber que podemos mudar alguns comportamentos e hábitos, mas nenhum de nós vai mudar significativamente", avisa a especialista. "É um sinal de inteligência não reivindicarmos muitas mudanças à pessoa que está ao nosso lado. Mais do que sinal de respeito para com ela, é um sinal de respeito para com nós próprios. E é muito desgastante tentar mudar outra pessoa. Além disso, geralmente é inútil".
Moral da estória: aceitar o outro tal como ele é, ou seja, com todas as suas qualidades e defeitos.
Se não for capaz: Ir à procura de quem seja exatamente como se deseja.

O meu parceiro é bonito e interessante, mas não existe química…
"Todos nós queremos a mesma coisa: alguém que esteja lá para nós!", garante Cláudia Morais. "A sensação de segurança, de saber que aquela pessoa se preocupa connosco, é muito forte. Contudo, as leis da atração são diferentes para toda a gente."
O que fazer: Ter autoconhecimento suficiente para perceber que uma enorme quantidade de virtudes não vai fazer com que nos apaixonemos por determinada pessoa, isto porque "alguns aspetos da atração não estão ao nível da consciência, e a química entre dois seres humanos ainda é um mistério".
Como remediar: Deixar falar a voz do coração.

Tive um caso e a pessoa com quem estou descobriu
"Temos de assumir que esse 'caso' foi importante para a pessoa traída", explica a autora do livro Sobreviver à Crise Conjugal". “É fácil - e tentador - dizer que não teve importância nenhuma, mas há ali algo que se quebra: a confiança".
Como é que se repara: "O primeiro passo é haver disponibilidade para assumir o erro, aceitar as consequências e estar disposto a reparar os estragos. A seguir, devem criar alguns acordos: por exemplo, não é razoável que quem traiu seja 'castigado'. Mas tem de amparar a pessoa traída, permitir que ela fale da sua dor e devolver-lhe gradualmente a confiança. Isto não significa fazer-lhe relatórios diários do seu paradeiro, mas por exemplo estar disponível para responder às perguntas."

Independentemente da sua natureza, os relacionamentos não são fáceis, assim como não são gratuitos os sentimentos que neles investimos, sobretudo se estes não forem valorizados ou retribuídos pelo alvo do nosso afeto. Isso só prova que erros de casting fazem parte do percurso e que só não comete asneiras sentimentais quem não se envolve emocionalmente.

Aquele abraço amigo de sempre!

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18
Jan21

versão blog.jpegOra viva! ✌️ 

Ano novo vida nova, costuma dizer-se. No meu caso, será ano novo, projeto novo. Em parceria com a Isabel Soares dos Santos, acabo de criar um serviço de matching, a que batizamos de ❤️Love for You❤️. Fruto do meu percurso como autora deste blog, mas sobretudo da minha experiência enquanto solteira de longa duração, e da sabedoria da Isabel, na área do coaching espiritual e da organização de casamentos, este serviço que hoje aqui apresento vai dar a cara a 14 de fevereiro, dia em que promoveremos um primeiro encontro entre os solteiros que decidirem embarcar connosco nesta aventura. 

Importa referir que este serviço não tem nada a ver com apps ou sites de encontros, menos ainda com speed dates. Assenta ele em encontros reais (ainda que virtuais) entre pessoas que querem dar uma oportunidade ao amor, mesmo em tempo de pandemia. No fundo, vou oficializar (e rentabilizar, claro) aquilo que há muito venho fazendo nos bastidores do Ainda Solteira: tentar arranjar um par para os solteiros que partilham comigo a sua vontade em viver uma estória de amor. Já aqui partilhei, em várias ocasiões até, episódios que ilustram bem esse meu papel de cupido amadora.

Dado que o segredo é a alma do negócio, por ora mais não digo, a não ser para ficares atenta à pagina do Instagram @love4ymatch, através da qual vamos dando mais informações sobre este recém-criado serviço de encontros. Caso tenhas interesse em saber mais ou em fazer a tua pré-inscrição no Banquete do Amor, contacta-nos por aqui, pelo Instagram ou por email, que teremos todo o gosto em ajudar-te a encontrar a tua cara-metade. E não te preocupes que o preço será meramente simbólico. Palavra de solteira!

Aquele abraço amigo, de boa semana e de boa sorte no amor!

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15
Jan21

86A45262-D518-4C0C-A66B-911D91948D33.jpegViva! ✌️ 

Os residentes em Portugal continental estão sujeitos, desde as zero horas desta sexta-feira, 15 de janeiro, ao confinamento obrigatório, o segundo em apenas nove meses. O que nunca antes acontecera, conhece agora a sua segunda edição, que desejamos que seja mais breve do que a primeira.

Infelizmente, por mais que nos desgaste e condicione a vida, esta parece ser a derradeira tentativa para conter a proliferação do vírus, o qual não parece disposto a dar tréguas. Pelo contrário, revela-se cada vez mais agressivo, logo mortífero.

É hora de respirarmos fundo e submergirmos, à espera de ver passar a turbulência. Serenidade e precaução é tudo o que precisamos para os próximos dias. Portanto, toma conta de ti, protege-te, apanha sol (sempre que possível) e investe na tua sanidade mental. O resto, é ir vivendo um dia de cada vez. Estamos juntas!

Aquele abraço amigo e até segunda!

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13
Jan21

Eu escolho ser feliz

por Sara Sarowsky

FC9CA6AD-0257-4798-A58E-88C3BD922835.jpegOra viva! 👋

Esta semana, numa audiência improvisada com a autoridade máxima do meu trabalho, na qual fui desejar bom ano, ouvi dizer que pareço ser uma mulher feliz. A minha resposta, automática, foi: "Porque não haveria de ser feliz? Sou saudável, tenho as minhas faculdades mentais e cognitivas na máxima força, não devo nada a ninguém... Sim, sou feliz, e por isso faço todo o santo dia!" De volto, recebo um: "Há pessoas que têm tudo e não são felizes e tu não tens praticamente nada e és feliz!" De facto, não tenho muito, mas quero tanto tudo o que tenho, que só posso sentir-me orgulhosa e realizada, logo feliz.

A minha vida não é perfeita. De quem é? Tenho ainda tanto a fazer, a batalhar, a conquistar. Dou-te um exemplo: a coisa que eu mais desejo neste momento é morar sozinha. Mais do que o amor, mais do que o sucesso, mais do que tudo na vida. Estou a caminhar a passos largos para a idade do ouro e sinto que se não tomar uma providência a ela vou chegar na situação em que me encontro atualmente: a dividir casa com pitas com idade para serem minhas filhas. De residir no coração da cidade não abro eu mão, toda a minha vida emigrada passei-a aqui. Sem querer desmerecer ninguém, sei, com toda a certeza, que não seria feliz vivendo fora de Lisboa. Cresci numa casa localizada na rua mais comercial do meu país-natal, a avenida Cidade de Lisboa, pelo que estou habituada a ter tudo à mão e a deslocar-me com facilidade, sem falar que gosto do buliço cosmopolita. Tenho plena consciência de que, a não ser que acerte no euromilhões, só um milagre permitir me ia concretizar este desejo, daí ter tomado a decisão de tentar a sorte em outras paragens.

Horas depois da conversa com o presidente da minha instituição, ao refletir sobre a mesma, apercebi-me que, de facto, sou feliz; mais, que essa felicidade está longe de estar relacionada com coisas materiais (até porque essas não as tenho). Ela tem a ver com a paz de espírito que alcancei nos últimos anos. É por isso que comecei por intitular esta crónica de "Desabituei-me a estar infeliz", só que a meio da redação acabei por alterar para algo mais taxativo como "Eu escolho ser feliz".

Não penses que faço parte do clube "Irritantemente Feliz", em que os membros andam sempre com os dentes arreganhados, acham que a vida é um mar de rosas ou pensam que as pessoas são todas boazinhas... Nada disso! 
Sou daquele tipo de pessoa que, ao longo de um caminho duro, penoso mesmo, foi descobrindo o que lhe fazia bem, o que acrescentava valor à sua existência, o que a deixava em paz consigo e com o que a rodeia, o que a faz ser fiel à sua essência, o que a faz estar conectada com o divino que nela habita. É esse o tipo de pessoa que eu sou, sem prejuízo da sua situação profissional, do seu saldo bancário, da sua vida amorosa ou das suas relações familiares. Eu escolhi ser e estar feliz. Se  eu consegui conquistar esta felicidade, acredito que qualquer um também pode.

A minha vida nunca conheceu facilidades. O sofrimento, a dor, a tristeza, a desesperança e a amargura foram presenças constantes ao longo da infância e da adolescência. Até deixar o ninho, com quase 20 anos, a violência (em todas as suas valências) foi o meu pão-nosso-de-cada-dia. Mais dolorosa do que a física, é a violência psicológica, em que te ouves constantemente que não vales nada, que nunca serás alguém na vida, que ninguém te quer; esse tipo de coisas que só quem teve um parente abusivo é capaz de entender.

Apesar de sempre ter tido um espírito guerrilheiro, aquilo que ouvimos no seio da nossa própria família, vindo de quem tem a obrigação de nos amar e proteger, fica tatuado na nossa alma. É difícil esquecer, quase impossível banir da memória. Aos poucos, com o passar dos anos e a maturidade a mostrar que a vida é como é, vamos abrindo o coração, deixando esvair a dor. Só assim é possível a cura, só assim é possível uma existência mais harmoniosa, mais amorosa, mais feliz.

Eu não quero ser infeliz, então eu escolho não ser infeliz. Simples assim? Nem por isso! Esta postura exige muita persistência e uma resiliência mental brutal. Aqui entra o coaching levado a cabo pela minha guru do bem, a Isabel Soares dos Santos. A terapia espiritual por ela perpetrada ensinou-me a por a mente a trabalhar a meu favor, a favor da minha felicidade. Pela sua via, compreendi o poder do perdão, a magia de nos aceitarmos como somos, a dádiva que a vida é. Pela sua via, descobri em mim uma força que jamais imaginei possuir e uma inabalável determinação em ser feliz. Pela sua via, aceitei que sou o que sou, sem pudor, sem culpa, sem desculpa. Pela sua via, assumi que quero ser feliz, que mereço ser feliz, que preciso ser feliz.

Por hoje é tudo, voltarei na sexta. Até lá, aquele abraço amigo de sempre!

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0077FDD6-F9E3-4538-8998-DB0D56C79702.jpegViva! ✌️ 

Já são conhecidos os resultados da votação para os melhores blogs portugueses do ano 2020, os tais Blogzillas do Ano, para os quais andei a cortejar o teu voto em dezembro. É com orgulho, contentamento e gratidão que anuncio que voltei a ser eleito, pelo terceiro ano consecutivo, como o melhor blog na categoria Sexo e Diário Íntimo.

A conquista do tri vem, deste modo, coroar um ano deveras abundante para mim, não obstante tudo o que ele foi para a humanidade: exigente, desafiante, implacável, cruel até. Talvez, por isso mesmo, eu tenha caprichado tanto na qualidade, pertinência e positividade dos meus conteúdos ao longo dos últimos 12 meses. Quem me segue com regularidade deve ter notado que a minha escrita tornou-se mais mansa, mais harmoniosa, mais afável, um claro reflexo do estado de espírito no qual a minha autora investiu durante esse tempo. Só assim foi-me possível não acusar toda a negatividade que pairou sobre o ano de 2020.

Uma fiel leitora, das primeiras a quem comuniquei esta boa nova, questionou-me sobre o discurso da vitória. Há semanas que o tenho gravado nos rascunhos, aguardando apenas a divulgação dos resultados para publicá-lo. Contudo, neste momento, ao editá-lo, pareceu-me tão "mais do mesmo"... Praticamente tudo ficou dito aquando das anteriores vitórias. 

O mérido desta (nova) conquista é meu, mal seria se não fosse, mas igualmente teu... sim tu, que me lês, segues, comentas, recomendas, partilhas e... votas. Assim, dedico esta distinção a ti que me tem acompanhado nesta odisseia pela blogosfera e que, ao ler as minhas publicações, renova na minha autora a convicção de que o sucesso pela excelência é uma maratona exigente, durante a qual a torcida ao longo do caminho faz toda a diferença e as caras amigas à chegada impelem-nos a dar tudo, mesmo quando achamos que de mais já não somos capazes.

Um mega abraço de gratidão e consideração. 'Tamos juntos... e misturados... e vitoriosos!

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