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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!


29
Nov20

2F9CA00E-9A53-48B5-ADA3-1796A6FAD1CD.jpegViva! ✌️ 

É sabido que domingo é o meu day off, dia de jejum, dia de detox eletrónico, dia em que me desconecto do mundo para dedicar-me exclusivamente à minha pessoa. Hoje, porém, abro uma exceção para te avisar que estarei esta tarde, a partir das 16:30 de Lisboa (15:30 em Cabo Verde), no programa Olhar Feminino da Radio Brockton Fm, a voz da comunidade radicada naquela cidade do estado de Massachussetts, Estados Unidos da América.

Será a minha estreia em terras do Tio Sam, a qual alberga a maior comunidade morabeza do mundo. A gravação decorreu ontem ao final do dia, e, ao que tudo indica, esteve à altura do desafio. Convido-te, pois, a assistir ao programa, através da página do Facebook daquele canal, e depois a comentar sobre a minha prestação. Antes de te manifestares, lembro-te que amanhã é o meu dia de anos, logo que mereço uma prenda amiga. Capice?

Aquele abrraço amigo e até já!

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sunset-3754082_1920.jpgViva!

Dando continuidade ao tema da última publicação, são estes os hábitos de conquista que, de acordo com Stephanie Reeds, numa publicação no site CuriousMindMagazine, devemos resgatar do desuso. Como referido antes, estas dicas destinam-se aos homens, a quem cabe, na minha opinião, dominar a arte da conquista.

Arrisca e convida-a para sair
Se tens alguém que mexe contigo, não percas tempo com rodeios ou "joguinhos". Assume que estás interessado e convida-a para sair. O não já tens, pelo que tudo o que vier será ganho. Simples assim!


Cuidado com a aparência
A aparência é importante, pelo que a forma como te vestes diz muito sobre ti. Somos o que vestimos, acredita. Não precisas usar fato e gravata o tempo todo, assim como escusas de andar por aí de fato de treino. O meio termo, o tal casual chic, é uma aposta segura e eficaz.


Oferece flores ou um presente simbólico
Presentear demonstra interesse, sensibilidade e generosidade. Uma flor, uma caixa de bombons, um livro ou uma agenda são bons exemplos de que não é preciso muito para fazer com que alguém se sinta estimado.


Deixa o telemóvel de lado
A dependência do telemóvel é atualmente um dos maiores carrascos de qualquer relacionamento. Poucas coisas são piores do que estar num encontro com uma pessoa que não para de olhar ou mexer no telemóvel. Não só é deselegante como demonstra falta de respeito e de interesse. Se não és capaz de passar uma hora "desconectado", escusas de marcar um encontro com quem quer que seja.

Abre-lhe a porta do carro
Sabemos que ela tem duas mãos, logo que é perfeitamente capaz de o fazer sozinha. O que conta é o gesto, a elegância, o galanteio. Sem falar que será um bom pretexto para te abeirares dela, sem parecer invasivo nem faminto. Pessoalmente, derreto-me toda quando abrem-me a porta do carro.

Sê honesto em relação às tuas intenções
Mentiras, meias-verdades e joguinhos não ocupam espaço na mente de uma pessoa bem resolvida. Pessoas narcisistas e inseguras é que são adeptas de tais subterfúgios, a que recorrem como forma de se sentirem valorizadas. Assim como é de bom tom assumir que se está interessado, revelar as verdadeiras intenções também. Nada de mentir para obter sexo rápido ou para massagear o ego.

Proporciona-lhe uma noite romântica
Sim, refiro-me àquela saída a dois, ao estilo do Dia dos Namorados. As mulheres gostam, fazer o quê? Mesmo que não sejas adepto desse tipo de programa, o esforço costuma valer a pena, já que elas ficam todas derretidas, logo ávidas por retribuir (se é que me entendes). Uma reserva num restaurante chique, uma noite num bom hotel ou uma escapadela para um destino cobiçado costumam surtir o efeito desejado.

Não contes com sexo no primeiro encontro
Independentemente da tua ânsia (ou fome), não queiras por o carro à frente dos bois. No tempo dos nossos avós, o sexo só era legitimado em ambiente matrimonial. Nos dias de hoje, este tornou-se mais banal do que sei lá o quê. A meu ver, tanto um como outro pecam por extremismo, logo há que encontrar um meio termo. Sexo sim, mas porque é o desejo de ambos e não porque tem que ser. Pela minha experiência, digo que este é o maior calcanhar-de-aquiles dos homens do século XXI.

Diz "Amo-te" somente quando for verdade
Não sejas do tipo que anda por aí a proferir declarações de amor a todas as mulheres com quem se envolve. O amor é um sentimento demasiado nobre para ser encarado com tamanha frivolidade. Mesmo que to cobrem (sei que existem mulheres que praticamente obrigam os seus homens a fazer isso), só te declares quando estiveres seguro dos teus sentimentos. Não sejas leviano nem inconsequente; o amor é para ser levado a sério.

Lembra-te das coisas que a fazem feliz
Presta atenção às pequenas coisas que a deixam nas nuvens (não, não me refiro ao sexo). Refiro-me, por exemplo, a levá-la à estreia de um filme pelo qual está ansiosa, encomendar o seu prato favorito, escolher uma música que ela adora, convidar a sua melhor amiga um encontro a três ou lembrar-se do nome do seu perfume. São esses detalhes que mostram que te importas com ela e que estás atento ao que a faz feliz.

Não a deixes à espera
Não se deixa uma senhora à espera, aposto que já ouviste dizer. Ainda que seja mais um hábito em desuso, a verdade é que deixar alguém à espera é desrespeitoso e pouco romântico. Se for logo no início da relação, pior ainda. Faz tudo para que estejas no sítio combinado, pelo menos 10 minutos antes. Além de pensar que estavas ansioso por encontrá-la, vais-lhe proporcionar uma oportunidade de ouro para fazer aquela entrada triunfal, digna da passadeira vermelha.

Por mais que os tempos atuais transmitam a ideia de que são démodées, a verdade é que estes hábitos combinam lindamente com o romance. Até porque o respeito, a atenção, a gentileza e a dedicação são tendências que nunca saem de moda. Lembra-te disso da próxima vez que estiveres empenhado em conquistar alguém.


Aquele abraço amigo de sempre!

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sunset-3754082_1920.jpgViva!

Para hoje escolhi duas mãos cheias de hábitos de cortejamento (ou engate, se preferires uma linguagem mais mundana), os quais têm caído em desuso, mas que urge serem resgatados do esquecimento, sob pena de o romance perder aquele encanto de outros tempos e do qual a geração millennial só conhece das estórias contadas pelos seus ascendentes.

Já aconteceu sentires como se não pertencesses a este século? Eu já, e não é de hoje! São tantas as vezes em que questionei se pertenceria à época que é suposto pertencer, ou mesmo ao planeta certo. À espiritualidade fui buscar a resposta que melhor satisfaz esta minha inquietude, mais concretamente às memórias trazidas de vidas passadas, as quais fazem de mim uma mulher contemporânea com uma alma medieval.

No que toca ao romance, sinto-me bastante perdida nos tempos que correm. Por mais que me orgulhe de ter uma mente aberta, por mais que esteja disposta a abraçar novas experiências, persiste em mim a sensação de que a forma como atualmente se vive o amor está longe de ser aquela com a qual me identifico. Eis um motivo de peso porque continuo solteira. Provavelmente, por ter exagerado na dose de romances lidos ao longo da adolescência e juventude, é-me notoriamente desconfortável a maioria das técnicas de engate em vigor, sobretudo aquela que inverte a ordem dos sentimentos - entenda-se sexo primeiro e amor depois (se chegar a tanto).

Se tal como eu também sentes que o romance corre um sério risco de perder a sua essência, para passar a figurar como outra coisa qualquer, vais gostar de ler o que aí vem.
A arte da conquista, o tal cortejar a que me referi logo no início, tem sido fustigada pela (re)evolução, em especial a tecnológica, que lhe tem roubado o seu espaço nas relações amorosas. Até ao final do século XX, o namoro foi experenciado com uma intensidade e entrega cada vez menos visíveis no século que lhe procedeu.

Para que as técnicas de conquista de antigamente não caiam em desuso, é intenção desta crónica citar alguns (bons) hábitos que fazem toda a diferença, logo, que merecem ser resgatados no tempo
. Antes disso, permite-me uma breve contextualização. Duas palavras encontram-se no cerne da atuação nas sociedades atuais: "igualdade de género" e "sem género". Independentemente da minha identificação com cada uma delas, em matéria de amor sou totalmente a favor da corte machista, ou seja, de ser o homem a tomar a iniciativa e a envidar esforços para arrebatar o coração da amada. À mulher caberá, ou não, corresponder, retribuir e  provar que é merecedora de tamanha dedicação. Com isso quero deixar claro que estas dicas têm como alvo preferencial os homens.

Entusiasmei-me de tal maneira que só agora percebi que este post já ultrapassou o número de parágrafos recomendável. Não me resta outra opção que não seja deixar a listagem desses hábitos para a próxima publicação. Não percas!

Aquele abraço amigo!

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20
Nov20

Vêm aí os Blogzillas do Ano

por Sara Sarowsky

E145F702-E5B4-4013-AA84-5EC695B3C453.pngViva!

No último post dei a entender que este ano não haveria votação para o melhor blog do ano, concurso do qual o AS saiu vencedor nos dois últimos anos. Nem de propósito, nesse mesmo dia, tomei conhecimento de que afinal a pandemia não foi capaz de privar a blogosfera de um momento desejado, aguardado e comentado com fervor.

Assim, os Sapos do Ano dão lugar aos Blogzillas do Ano. Não sei se cheguei a comentar contigo que a organizou entendeu, no final do ano passado, alterar o nome da distinção, de modo a distanciá-la da marca Sapo. Isto porque faz questão de deixar claro que se trata de um evento independente, sem qualquer conotação comercial com nenhuma entidade.

Este ano, o Óscar dos melhores blogs de Portugal dividir se á em três momentos. O primeiro decorrerá entre 20 e 30 de novembro, período durante o qual os cibernautas irão escolher, livremente, os três melhores de cada categoria. É a fase da nomeação. O segundo momento decorrerá entre 2 e 20 de dezembro, período durante o qual os finalistas serão eleitos como os melhores dos melhores. É a fase da votação, que este ano respeitará novas regras, as quais partilharei caso o AS seja um dos felizes contemplados pela escolha dos leitores. O grand finale será a 21 de dezembro, dia em que serão anunciados os vencedores, os quais levarão para o seu cantinho digital o orgulho de um trabalho bem feito.

Escuso dizer que conto contigo para ajudar a eleger este blog, bem como outros que consideres merecedores de tão honrosa distinção. 

Aquele abraço amigo e boas energias para o fim de semana de confinamento.

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nude-5304222_1920.jpgViva! ✌️ 

Agora que os holofotes deram uma trégua a esta blogger aqui, que tal retomarmos o fio à meada com um tema coincidente com a categoria pelo qual este blog foi distinguido por dois anos consecutivos: a sexualidade? O ano passado por esta altura andava a blogosfera a votar para eleger os melhores de Portugal. Parece que até disso a pandemia nos privou...

Conforme adiantado no post anterior, para hoje proponho um novo mantra contra o stress, um vilão do bem-estar cada vez mais impiedoso e do qual tenho sido presa fácil, para mal dos meus pecados. 😉

Sei que és uma pessoa (bem) informada, porém, duvido que estejas por dentro do conceito 'Gastrosiexta', uma tendência que combina três dos maiores prazeres da vida: comer, dormir e 'sexar'. Pelos benefícios que se lhe adivinham, esta prática é vista por muitos especialistas como a fórmula perfeita para combater o stress. "Sentimos prazer ao provar comidas novas e descobrir novos sabores. Dormir ajuda a reduzir o stress cardíaco e a pressão arterial e promove a produtividade, através do aumento da concentração e do desempenho. A atividade sexual, além de proporcionar benefícios, tanto para a saúde física como para a psicológica, também contribui para o bom relacionamento do casal", esclarece a psicoterapeuta espanhola Marisa Navarro, uma das defensoras desta tendência.

Apesar de a 'Gastrosiexta' adequar-se na perfeição ao estilo de vida de nuestros hermanos, dada a tradição de se fazer a sesta, nada nos impede de adotar tal modalidade, sobretudo nestes tempos de pandemia, em que estamos tão confinados. A descompressão da ditadura horária e a avidez por momentos Covid free soam-me como dois excelentes motivos para aqueles que estão numa relação quererem aventurar-se numa nova experiência sexual.

Há que estar ciente de que a prática da 'gastrosiexta', que pode acontecer antes ou ou até antes e depois (conforme a predisposição do casal), requer tempo, pelo que é essencial não haver pressas ou preocupações. Daí que se recomende a escolha de um dia em que ambos os parceiros estejam disponíveis e desligados de tudo o resto. Nessa altura, devem optar por uma novidade gastronómica, de modo a que prevaleça o prazer de provar algo pela primeira vez. Depois do almoço, segue-se a sesta na companhia do parceiro. A fase seguinte é dar o corpo ao manifesto como se não houvesse amanhã (se é que me entendes 😉).

O sexo é uma das experiências mais íntimas e prazerosas para o ser humano. A sua prática, além de apresentar inúmeras vantagens, ajuda ainda a reduzir o stress e a fortalecer o sistema imunológico, dois benefícios imprescindíveis nos tempos que correm.

Aos emparelhados a palavra de ordem é 'gastrosiextar' tão logo possível e por tempo indeterminado. Aos desemparelhados cabe manter a esperança de, em breve, poderem explorar esta tendência. Até lá, saúde e esperança para todos.

Aquele abraço amigo e até sexta!

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16
Nov20

Mulher... a causa que nos une

por Sara Sarowsky

6F5DF041-9ABE-4601-AAD9-60532FD9D248.jpegOra viva! ✌️ 

O fim de semana foi de confinamento, contudo a semana arranca com sol e temperatura amena, auspiciosos indicadores de que os próximos dias poderão trazer boas notícias, sobretudo no que toca ao número de casos diários de infeção pelo novo coronavírus.

A sede do meu trabalho, após detetado o surto que levou-me a fazer o teste da Covid, estará encerrada durante esta semana, não obstante já terem procedido à desinfeção das instalações. Como estou em teletrabalho, este é um constrangimento que me passa ao lado. Lamento pelos meus colegas que ficaram infetados e espero que recuperem totalmente.

No último post, dei conhecimento de que seria uma das apresentadoras da sessão de lançamento, em Lisboa, da antologia Mulheres e Seus Destinos, um projeto literário de cariz solidário ao qual associei-me com alma e coração. Em jeito de balanço, tenho a dizer que foi um evento memorável, salpicado de momentos inesquecíveis. Testemunhar a forma como um grupo de mulheres - bem heterogénio, diga-se de passagem - abraçou esta causa, cujas receitas revertem na totalidade para duas associações cabo-verdianas de apoio a vítimas da violência e do cancro, renovou em cada uma das presentes a convicção de que sozinhas podemos até conquistar batalhas, mas somente juntas seremos capazes de ganhar a guerra e conquistar o mundo.

Pleonasmo à parte, mulheres unidas jamais serão vencidas, e a tarde de sexta-feira é disso uma prova inequívoca. Caso tenha despertado a tua curiosidade, este link dar te á acesso ao vídeo da cerimónia (a minha intervenção começa ao minuto 24).

Por hoje é tudo, estarei de volta na quarta-feira com o novo mantra para combater o stress: comer, dormir e 'sexar'.

Aquele abraço amigo!

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123730225_186065906332985_4728890825230807272_o.jpViva!

Hoje é sexta-feira 13, data pouco auspiciosa para muitos, sobretudo os mais supersticiosos. Como faço questão de fazer parte da minoria otimista, nada tenho contra o malfadado dia, pelo contrário. Coisas boas costumam acontecer-me às sextas-feiras 13 e hoje é um bom exemplo disso.

Logo pela manhã fui agraciada com uma excelente notícia: testei negativo para a Covid. Há um surto no meu trabalho, e apesar de só lá ter estado uma única vez em cinco semanas, recomendaram-me que efetuasse o teste, até por uma questão de prevenção. Foi o meu primeiro susto em relação ao novo coronavírus, quanto bastou para que redobre as medidas de proteção, não vá a sorte decidir jogar à roleta russa comigo numa próxima vez.

Outro acontecimento bom deste dia será a apresentação do livro Mulheres e Seus Destinos. Assim, logo mais, estarei no Centro Cultural de Cabo Verde para apresentar aquela que é uma antologia que reúne mais de 180 contributos de autoras (conhecidas e anónimas) à volta da temática mulher. A obra, uma iniciativa de Lena Marçal e Yara Santos e lançada em novembro do ano passado na Cidade da Praia, comporta uma vertente solidária, com a totalidade das receitas arrecadas com a sua venda a reverterem a favor de associações cabo-verdianas de apoio às mulheres vítimas de violência e de cancro.

Agora é a vez da capital portuguesa acolher a sua apresentação, cuja sessão será transmitida em direto, a partir das 18 horas locais (17 em Cabo Verde), nesta página do Facebook. É para mim uma grande honra estar associada a este projeto, honra essa que faço questão de partilhar contigo que tem acompanhado a minha caminhada ao longo dos últimos cinco anos. Conto com a tua presença, lembra-te que é por uma boa causa. 

Estarei de volta para a semana, até lá deixo-te com aquele abraço amigo!

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16F7CFB1-68B0-4FEC-BFFA-D4DCB9BB0069.jpegOra viva ✌️ 

Onze de novembro é a data que o mundo reservou para prestar homenagem aos desemparelhados, uma efeméride aqui abordada no post No Dia dos Solteiros, a palavra de ordem é consumo. Cheira-me que este ano as celebrações serão bastante contidas, com o consumo a registar índices mais modestos, até porque o panorama financeiro mundial a isso aconselha. Ainda assim, é um dia que não devemos deixar passar em branco, especialmente num contexto sócio-romântico tão penalizador para os corações solitários, os quais têm visto as suas oportunidades de emparelhamento/acasalamento confinadas ao espaço virtual.

No que à minha pessoa diz respeito, a intenção de comemorá-lo com pompa e circunstância é inequívoca, não só por ser solteira como por estar a vivenciar dias absolutamente fantásticos. Este meu mês está superando as mais otimistas expectativas que lhe pudesse dedicar. Ontem foi para o ar o programa da RTP África, no qual fui apresentar o AS, bem como dar a conhecer a sua autora (euzinha, obviamente). Caso tenhas interesse em (re)ver, este link dá-te acesso à gravação, sendo que a minha intervenção começa ao minuto 30.

Em relação à minha performance televisiva, as reações não poderiam ter sido mais entusiastas e motivadoras. Houve de tudo, com dois deles a merecerem uma menção honrosa: o convite para uma entrevista e a disponibilidade (manifestada via Messenger) de um telespectador moçambicano para por fim à minha solteirice. 
E esta, hein???!!! 

Adiante... 
O dia de ontem foi i-n-c-r-í-v-e-l, salpicado de momentos felizes, alguns inesperados, como o facto de o post Há vida para além das apps de engate (e eu quero essa vida para mim) ter ido parar aos Destaques do Sapo Blogs, algo que não acontecia há algum tempo e que deixou-me profundamente envaidecida.

T
anta reação positiva, tanta validação motivadora, tanto afeto demonstrado renovou em mim a convicção de que é este o caminho. This is it! Citando palavras da minha guia espiritual, a Isabel Soares dos Santos, "ontem o mundo viu o primeiro episódio do meu sonho!" Mais conquistas estão por vir, mais vitórias por alcançar, mais batalhas por travar, mais obstáculos por superar. Um dia após outro, um passo de cada vez, pretendo ir concretizando os meus projetos.

Poucas coisas realizam tanto como termos a benção de testemunhar a materialização dos nossos sonhos, especialmente quando sabemos que fizemos por merecer. É assim que convido as surpresas felizes a fazerem parte da minha vida. Hoje, amanhã e sempre!


Aquele abraço amigo!

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online-dating-5213415_1920.jpgOra viva!

As plataformas de encontro - apps de engate, como gosto de chamá-las - são um tema que não se esgota na sua (in)significância, até porque nos dias que correm, com todas as restrições ao convívio e ao contacto físico que a Covid-19 veio impor, os desemparelhados precisam mais do que nunca de toda e qualquer ajuda para incrementar a sua vida amorosa.

Com uns mais focados na parte sentimental e outros assumidamente interessados em sexo, as relações românticas, tal como tudo na vida (e no mundo), estão a ser alvo de uma transformação sem precedentes. As plataformas de encontro assumem assim um papel preponderante nesta mudança de paradigma, não só por permitirem a tão conveniente interatividade, imediata e ininterrupta, como por aumentarem exponencialmente o leque de opções.

"Conhecer" alguém nunca foi tão fácil, barato e descompromissado. Iniciar/terminar uma relação faz-se num piscar de olhos, melhor dizendo, num deslizar de dedos. Os encontros, que antes implicavam conhecer fisicamente a pessoa, passaram a estar ao alcance de dois ou três cliques. Os conhecidos de amigos ou colegas de trabalho/universidade deram lugar a fotografias, as quais vamos aceitando ou rejeitando, conforme o nosso agrado.

A excitação inicial que é descobrir pretendentes, explorar os seus perfis, encetar uma conversa, trocar informações, para, no final, arriscar um tête-à-tête, com o passar do tempo vai dando lugar ao tédio, à impaciência, à frustração e à desilusão. Precisamente por haver demasiadas opções à nossa mercê, acreditamos que o próximo perfil será sempre melhor do que o anterior. Só assim é-nos possível alimentar a esperança de que nada perdemos com aqueles que rejeitamos. Esta dinâmica torna-nos aditos, ao ponto de, ao invés de apreciarmos o que temos garantido, continuarmos a correr compulsivamente os dedos pelo ecrã na expectativa do que ainda poderemos vir a ter.

A minha odisseia pelo ciberespaço em busca do amor é sobejamente conhecida pelos meus leitores/seguidores. A última aliada nesta aventura foi o Facebook Dating, do qual dei conhecimento em dois posts. Do que ainda não tinha dado conhecimento é que, duas semanas após a sua descoberta, e exploração, o veredicto resume-se a "menos do mais". Falando curto e grosso, a nova funcionalidade do Facebook é uma versão low-coast do Tinder, motivo pelo qual não me restou outra opção que não fosse eliminar o perfil. Claro que um encontro aquém das expectativas, no sábado, foi a gota de água para acabar de vez com esta estória de conhecer gajos interessantes através desta, ou de qualquer outra, plataforma digital.

Assim, de momento, e por tempo indeterminado, está suspensa da minha vida toda e qualquer procura do amor através da internet. Se tiver que acontecer, que seja de forma espontânea, de preferência ao estilo convencional, como sucedeu com o tal mec francês. Sim, porque não desisti do amor, pelo contrário! A cada dia que passa, mais convencida fico de que uma vida sem amor é meia vida. A questão aqui é esclarecer o tipo de amor que cobiçamos: o próprio ou o alheio. O primeiro é algo que tenho de sobra, pelo que, nesse quesito, tenho uma vida inteira. Quanto ao segundo, anseio pela sua versão maior, aquela que soma, acrescenta, engrandece, enaltece e envaidece.

Meu bem, caso estejas de coração livre, na ânsia de viver ou reviver um grande amor, o meu conselho só pode ser este: estar atenta, ser paciente e não procurar muito. Afinal, não somos nós que encontramos o amor, mas o amor que nos encontra. Bem sei que amar intimida, sobretudo quando já fomos magoados. Ainda assim, continua a valer a pena. Mesmo com o coração despedaçado, é possível amarmos com esses pedaços. Amar alguém e não resultar, não tira valor ao que se viveu e lá porque terminou, não deixa de ser uma estória de amor.

Aquele abraço amigo de sempre!

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BBB228CC-FE50-4057-A1EB-05C457EF01F2.jpegOra viva ✌️!

Estes últimos dias têm sido uma loucura, só que uma loucura boa. No post anterior revelei que novembro, o meu mês de nascimento, costuma ser muito generoso comigo e que este ano parecia querer manter a tradição. Ora nem mais! Ainda só vamos no seu quarto dia e já tenho muito que celebrar, bastante que agradecer, tanto que partilhar. As novidades são mais que muitas, mas por ora adianto estas quatro:

Nacionalidade
Vinte e dois anos, dez meses e alguns dias depois de ter cá posto os pés pela primeira vez, tornei-me cidadã nacional, de facto e de direito. Mamma mia, o que me custou... mais do que a designação jurídica, a obtenção da nacionalidade portuguesa representa a vitória da persistência sobre o infortúnio. A partir de agora, e para todos os efeitos, sou cidadã cabo-lusa. Bem sei que o termo oficial é luso-cabo-verdiana, mas dado que a minha cidadania original é a cabo-verdiana, opto por dar-lhe primazia na conjugação do nome.

Teletrabalho
Após quatro semanas de incapacidade temporária para o trabalho, causada por stress profissional, era-me francamente desconfortável a ideia de regressar ao escritório, até poque sabia que voltaria a ficar exposta à causa do problema. Com o trabalho remoto fica a questão atenuada, já que à distância o assédio moral por parte da minha chefia direta perde impacto, para gaúdio da minha paz de espírito, em primeira instância, e da minha saúde mental, em última. Sem falar que, com a retoma ao ativo, volto a desfrutar de uma maior margem financeira, uma vez que recuperarei o salário na íntegra.

Televisão
Participei, na tarde de ontem, no talk-show Bem-vindos, durante o qual tive oportunidade de apresentar este blog e abordar a solteirice e a pressão que as mulheres, sobretudo as africanas, sofrem quando não têm um parceiro amoroso assumido na sua vida. A gravação correu lindamente, pelo que estou confiante que fiz boa figura. O programa será transmitido na tarde da próxima terça-feira (10 de novembro), na RTP África. Assiste, se puderes!

Mulheres e seus Destinos
Lembras-te daquele livro para o qual contribui com a prosa Quisera eu ser como tu, mulhera qual dei-te conhecimento numa publicação datada de 28 de novembro de 2019? A obra vai ser agora lançada em território luso e esta solteira aqui é uma das convidadas para proceder à sua apresentação, ao lado de ilustres figuras como a embaixatriz cabo-verdiana Manuela Brito, a poetisa Carlota de Barros e a antropóloga Teresa Noronha. A cerimónia, a ser transmitida em direto através da página do Facebook do CCCV - Centro Cultural de Cabo Verde, está agendada para as 18 horas do dia 13 de novembro (uma sexta-feira 13 🧟‍♀️). Seria uma honra contar com a tua audiência, por isso anota aí na agenda.

Mais coisas (boas) se avizinham e terei todo o prazer em partilhá-las sempre que se justificar. Por hoje é tudo.

Stay cool, stay happy, stay safe!

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