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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva! 👋
Eis-nos na segunda semana de agosto, tradicionalmente o mês mais "querido" de praticamente todos os habitantes do hemisfério norte. Digo "praticamente todos" porque, por incrível que pareça, há quem não goste do verão, precisamente por estar associado ao calor, à praia, ao sol e à diversão. Como não é o caso desta solteira aqui, o oitavo mês do ano é por mim, de há uns tempos para cá, aguardado com ansiedade e expectativa.
O engraçado é que - até tornar-me numa assalariada que dá expediente todos os dias úteis, das 9 às 18, cerca de 231 vezes ao ano - costumava encarar agosto como outro mês qualquer, com a particularidade de haver pouco que fazer, logo muito que desfrutar. Curioso como a vida nos leva a valorizar coisas às quais não dávamos grande importância quando tidas como garantidas. Penso que a isso se chama amadurecer.
Voltando ao tema deste post, o último da primeira temporada da série dramática 2020, cumpre ele o propósito de te informar que vou estar ausente nas próximas semanas, para aquele merecido descanso que só agosto é capaz de nos proporcionar.
Citando a Michelle Obama, acredito estar a braços com uma "depressão ligeira", resultado, não só da situação epidemiológica global, mas sobretudo da impotência em concretizar, para já, alguns dos meus planos e projetos. Tenho perfeita noção de que este desabafo denuncia uma pitada de egocentrismo, bem como alguma insensibilidade para com aqueles a quem a pandemia ceifou saúde, vida, entes queridos, emprego, rendimentos e tudo o mais. No meu caso ela só está a ceifar-me o ânimo e a esperança, o que acaba por comprometer a minha alegria de viver.
Ainda há pouco li uma frase de Diana Gaspar que dizia o seguinte: "Às vezes para avançarmos, precisamos mesmo de parar!" De facto, as férias cumprem essa missão. Após meses e meses de limitações, alterações e adaptações constantes e profundas, num cenário nunca dantes visto em toda a minha existência, esta pausa vai-me saber melhor do que todas as outras que alguma vez tive. Assim, é minha intenção aproveitar as próximas semanas para descansar, recuperar o ânimo, reconectar-me com o essencial e desligar o mais que puder da minha realidade atual.
Como e onde conto-te depois. Para já, fica com aquele abraço amigo e votos de que este agosto te seja o mais "querido" possível. Até setembro!
Ora viva!
Esta crónica assenta numa sugestão da FL, que encaminhou-me um texto sobre o orgasmo, na esperança de que pudesse ser um tópico para este blog, eleito, por duas vezes consecutivas, como o melhor da categoria sexualidade. Como não poderia ela estar mais certa, eis-me aqui a partilhá-lo contigo, acreditanto que será do teu interesse, tanto quanto foi do meu.
Pode o orgasmo ser um comportamento que se aprende, pergunta Barbara Cadabra, autora da página Lua das Colheitas, num post datado de 31 de julho deste ano. Sobre tal questão, considera ela que "a reprodução é instintiva, mas o prazer e o orgasmo são aprendidos durante a vida. E para aprender são necessárias informações claras e corretas sobre a sexualidade em si, mas, principalmente, sobre o nosso próprio corpo. E só vamos perceber como funciona o nosso corpo quando o tocarmos e o reconhecermos" (como um instrumento de prazer).
Para ter um orgasmo é preciso que o corpo esteja preparado e, para a mulher, esse processo é muito mais demorado do que para o homem. Para que o corpo da mulher se sinta plenamente recetivo, é necessário que os órgãos internos, vagina e clitóris, estejam altamente irrigados de sangue, permitindo, assim, que a sensibilidade aumente. Esta preparação do corpo feminino leva em média 20 minutos e é essencial que a mulher não se distraia, sob pena da excitação desaparecer. Portanto, é absolutamente essencial a estimulação do corpo e da vagina através de festinhas, carícias, massagens e beijos.
Um dos grandes bloqueios ao orgasmo é a educação sexual que não temos... Conceitos rígidos sobre a sexualidade e sobre como devemos explorá-la dificultam imenso o processo de reconhecimento do prazer. É urgente refletirmos sobre as crenças relativas ao sexo, sobre o que consideramos ser o modo correto de o praticar. Se existe um bloqueio de crenças ou emoções relativamente à expressão sexual, o corpo não vai conseguir funcionar correta e plenamente, afastando a possibilidade de alcançar o máximo prazer orgásmico.
Se queres melhorar os teus orgasmos, começa a dedicar-te mais tempo, a conhecer os teus genitais, a tocar-lhes, a explorá-los e a estimulá-los... Entrega-te a um prazer só teu, de modo a que possas convidar alguém a desfrutar contigo.
Quem não alcança o orgasmo sozinho, dificilmente o alcançará com outra pessoa.
Meu bem, concordas que desfrutar plenamente do prazer sexual é algo que se aprende? Se assim for, és capaz de me dizer porque carga de água existem tantas mulheres que nunca lá chegaram?
Ora viva!
Agosto chegou, com o mundo inteiro a desejar que venha a gosto, trazendo com ele uma trégua na dura batalha contra esta maldita pandemia. Ainda que longe daquele "querido mês de agosto" a que estávamos habituados, ansiamos todos por descanso e relaxamento, de preferência embalados pela brisa marítima ou pelo ar campestre.
A carta deste mês é um convite irrecusável ao aproveitar os pequenos prazeres da vida. Experienciar é, portanto, a palavra de ordem. Feita a nota introdutória, deixo-te então com as previsões energéticas da Isabel Soares dos Santos, conselheira espiritual deste blog, para este oitavo mês do ano.
E num ápice chegámos ao mês de agosto. Este ano de 2020, além de nos desafiar a encontrar novas soluções para a nossa vida, está a passar a uma velocidade estonteante. Muito em breve chegaremos ao Natal e muitos irão olhar para trás sem perceber nada do que aconteceu... Espero que faças parte do grupo de pessoas dedicado a aprender com esta mudança tão necessária para podermos, todos juntos, encontrar um novo rumo para a história da humanidade.
Agosto surge com a energia do elemento fogo a dar um forte impulso para a ação. E para darmos os melhores passos precisamos parar, encontrar a nossa luz interior e depois decidir onde queremos brilhar, com quem queremos brilhar e como queremos brilhar. Este será um mês muito importante, que nos vai ensinar a dar valor às pequenas coisas. Vais ser desafiada a olhar para dentro de ti e questionar:
. Tenho orgulho no meu percurso ao longo da vida?
. Já consegui encontrar o caminho da paz interior?
. Já me libertei das raivas acumuladas ao longo dos anos?
. Aprendi o real significado de perdoar?
. Consigo perdoar-me?
. Encontrei dentro de mim a força necessária para ir ao encontro da minha felicidade?
. Já compreendi que a cada dia posso tomar novas decisões e aprender a ser mais feliz?
São tantas as perguntas que este 2020 nos traz. Se não estiveres atenta aos sinais, se não parares um pouco para compreender que a mudança começa por ti, então vais precisar de toda a força do mundo, pois terás pela frente vários 2020 consecutivos até aprenderes. Assim, sem dó nem piedade.
A vida é muito generosa connosco. Mas se não aprendes a ser generosa com a tua vida, e com as tuas decisões mais profundas, então não fiques sentada à espera de um milagre, pois os verdadeiros milagres acontecem a quem se preparou para os merecer. Ainda vais a tempo. Aproveita este mês para viveres mais em autenticidade com os teus valores. Ou então, se os teus valores não te trouxeram bons resultados nos últimos anos, muda de valores. Bem sei que é difícil, bem sei que é preciso coragem. Mas, se realmente queres aprender alguma coisa com 2020, faz por isso. Começa por mudar o que está mal em ti e simplesmente ficar atenta aos sinais. Vais ser agradavelmente surpreendida. Tenho a certeza. Confia!
Desejo-te um mês maravilhoso, quente como o sol que te impulsiona para seguires caminhos melhores e sereno como a lua que fala diretamente ao teu coração!
Abraço de Luz,
Isabel
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