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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!


20
Dez19

Boas Festas

por Sara Sarowsky

Postal de Boas Festas.jpgViva!

Dedico-te este postal como prova de apreço e gratidão pela tua companhia neste que foi um ano desafiante, mas bastante generoso. Dado que a visibilidade do seu conteúdo peca pela nitidez, replico aqui os meus votos:

Que possamos resgatar da nossa essência os fundamentos mais básicos do Natal: irmandade, generosidade, afetividade, solidariedade e comunhão.
Que o Ano Novo renove em nós a esperança de um futuro pleno de bonança, abundância, prosperidade e realização.

Que o espírito natalício derrame sobre os nossos corações a sua bênção divina.
Que sejamos gratos por termo-nos uns aos outros.
Que para o ano tenhamos a oportunidade de continua a fazer parte da vida uns dos outros.

AS e eu vamos tirar uns dias de férias, mas prometemos regressar no início de 2020 com bateria carregada, ânimo renovado e uma mão cheia de novidades, cada uma melhor que a outra. Só para levantar um pouco o véu, digo que o AS vai ganhar um padrasto, ou seja, um autor masculino que saberá falar (melhor do que eu) a linguagem da audiência masculina. Está igualmente prevista uma excursão ao mundo dos podcasts. E mais não direi, que o segredo é a alma do negócio.

Juntos e misturados, cá nos encontraremos novamente no início de janeiro, para mais e melhor solteirice. Até lá, deixo-te com aquele abraço amigo de sempre!

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17
Dez19

Foto de capa.jpgViva!

É com o coração resplandecente de felicidade, orgulho e gratidão que anuncio que o Ainda Solteira acaba de sagrar-se o campeão da corrida aos Sapos do Ano 2019 na categoria 'Sexo e Diário Íntimo'. O resultado da votação, que decorreu entre 1 e 30 de novembro, foi divulgado esta manhã pelos dinamizadores desta que, a bem da verdade, mais não é que uma simbólica distinção, singela na sua génese, mas absolutamente extraordinária na sua essência.

Conquistar o título de melhor blog do ano, pela segunda vez consecutiva, acarreta uma responsabilidade acrescida, não só para com aqueles que já reconhecem o seu mérito, mas sobretudo para aqueles que ainda não. A fasquia acaba de se elevar e, com ela, a expectativa e a responsabilidade. Isto agora é a sério, pelo que a qualidade pelo qual sempre zelei terá que ascender a novos patamares.

Só quem deambula assiduamente pelos caminhos tortuosos da blogosfera tem a real noção do quão exigente (e implacável) este pode ser. Por isso, faço questão de felicitar todos os nomeados, em especial os meus adversários diretos. Sem a mais microscópica intenção de desmerecer o seu valor, importa frisar que a estrada que conduz à vitória começa com a distinção. Com isso quero dizer que só pelo facto de terem sido nomeados já são vencedores. Assim, partilho esta distinção com a Mia (autora do InConfessável e do The name is Mia) e com a dESarrumada (autora do Diário de uma desarrumada), duas bloggers dignas desta vitória.

Uma palavra de agradecimento à dupla maravilha, Magda&David, que, não obstante todos os obstáculos, continuam inabaláveis no seu propósito de promover esta iniciativa, dando, deste modo, aos blogs anónimos (ou não comerciais, como preferirem) visibilidade, notoriedade e dignidade.

Como gosto de deixar o melhor para o fim, endereço um especial agradecimento aos meus leitores/seguidores/eleitores. Estejam certos que esta conquista é mais vossa do que minha, pois sem o vosso voto jamais conseguiria chegar até aqui. Saibam que no meu coração ficou gravado cada voto, cada partilha, cada "like", cada palavra de encorajamento, cada torcida e cada vibração positiva. Vocês valem uma jazida inteira de diamantes e eu tenho imenso orgulho em ter-vos por perto.

Bem-haja a todos vós. Festas Felizes!

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16
Dez19

Os meus votos para 2020

por Sara Sarowsky

22254989_1558053237566135_4685757192720609799_o.jpViva!

Embalada pela aura auspiciosa que paira sobre o novo ano, eis os meus votos para 2020:
Que eu possa superar os problemas, as adversidades e as dificuldades sempre com um espírito batalhador, uma mente aberta, muita alegria no coração, bastante confiança nas minhas capacidades e a convicção de que no fim tudo dará certo.

Que eu possa fazer da boa disposição, da honestidade, da sinceridade, da lealdade, da amizade, da generosidade, da benevolência, da autenticidade, da sabedoria, da humanidade, da gentileza, da cortesia, da inteligência, do discernimento, da bondade, da compreensão, da tolerância e, sobretudo, da humildade as minhas maiores aliadas para uma existência feliz e realizada.

Que eu possa recordar as frustrações passadas, as amarguras acumuladas e as pessoas desavindas sem sentir "aquele" aperto no peito.

Que eu possa empregar as lições aprendidas ao longo deste ano com sabedoria, gratidão, compostura e generosidade.

Que eu saiba gerir com sensatez e honradez as maldades alheias direcionadas para mim.

Que os meus olhos nunca mais conheçam lágrimas de tristeza, desânimo, desilusão, pesar, amargura e solidão.

Que eu nunca desista de ser feliz e que nunca me faltem forças para lutar pelas coisas que quero, acredito e valorizo.

Que haja
recursos financeiros suficientes para honrar todos os meus compromissos e ainda dar umas voltas pelo mundo.

Que eu possa sempre seguir em frente de cabeça erguida sem temer o que encontrarei pelo caminho.

Que a bonança, a prosperidade e a abundância sejam uma constante na minha vida e na daqueles que quero bem.

Que eu saiba contornar com mestria as armadilhas da vida e das pessoas mal-intencionadas.

Que a felicidade dos meus entes queridos, seja minha felicidade duas vezes.

Que as pessoas que me são queridas permanecem sempre juntinho de mim e pertinho do meu coração.

Que eu possa permanecer fiel à minha essência e que nunca desista de tornar-me uma pessoa melhor e mais digna daqueles que me são caros.

Que eu possa continuar a ter orgulho da minha maneira de ser e da forma de estar na vida que escolhi para mim.

Que o novo ano que ora se aproxima me traga as oportunidades certas para eu levar a bom porto os meus sonhos, planos e projetos.

Porque eu quero, posso e mereço. Porque eu vou fazer por isso!

E tu, meu bem, já anotaste os teus desejos para o novo ano? Caso ainda não, uma dica: põe-nos no papel, que quando assim é eles tornam-se mais reais, logo mais propensos a serem cumpridos.

Aquele abraço amigo de sempre!

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13
Dez19

O (meu) ano em revista

por Sara Sarowsky

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Viva!

Por esta altura do ano são inúmeros os media a fazerem um apanhado do que se passou em 2019. Também nós devemos fazer um balanço deste ano que caminha a passos largos para o seu término. No meu caso concreto tenho a dizer que foi um dos mais exigentes de sempre, cujo primeiro trimestre proporcionou-me as experiências mais traumáticas de toda a minha vida.

Vejamos (citando apenas os episódios mais relevantes, porque se for contar tudo o que me aconteceu nestes últimos 11 meses e 13 dias tão cedo não saimos daqui 🤦‍♀️):

Janeiro
O ano arrancou sob uma brutal carga de tensão, ansiedade e medo. Refiro-me ao ter ficado sem teto praticamente de um dia para o outro, sem falar do assédio de que fui vítima por parte de uma pessoa por quem tinha grande estima e consideração. À custa disso, deixei de dormir e de comer e esse estado de espírito repercutiu se me no rosto, com uma crise de acne aguda sem precedentes. Caso não estejas por dentro desse drama, deixo-te com o post que na altura escrevi dando conta do sucedido.

Fevereiro
Mal comecei a recuperar do episódio traumático de janeiro, eis que perco um dos dois trabalhos que tinha na época. Além do facto de ter sido dispensada por email, enviado às dez da noite de uma sexta-feira, dando conta que a partir da próxima segunda-feira ficaria sem trabalho, logo sem fonte de rendimento, o mais traumatizante foi a desconsideração total com que o assunto foi tratado. Depois de anos a vestir a camisola, onde sempre dei mais do que recebi, foi essa a paga que recebi. O facto de sequer terem tido a dignidade de me comunicar a cessação do contrato olhos nos olhos fez-me perder a confiança e o respeito naquela que é a representante máxima da minha pátria em Portugal.

Março
A crise dermatológica atingiu o seu apogeu, ao ponto de sentir vergonha em por o nariz para fora de casa. A depressão rondava-me sem dó nem piedade e só não conseguiu levar a melhor porque estava determinada em não deixar-me abater, não obstante todo o calvário porque passava. Poucas vezes vivenciei tamanho sentimento de solidão, desamparo e desânimo.

Abril
A morte do meu pai, vítima de um ataque cardíaco fulminante, e consequente cerimónia fúnebre, foi o culminar de um trimestre emocionalmente avassalador, em que experienciei os piores sentimentos que um ser humano é capaz. Sobre isso prefiro não me alongar muito, sob pena de reviver toda essa tragédia pessoal e familiar. Abril foi também o mês em que questionei como nunca dantes o propósito da vida e o conceito de felicidade e realização.

Maio, junho e julho
Estes três meses trouxeram a acalmia necessária ao meu estado de espírito para fazer o luto, curar as feridas, lamber as cicatrizes e recuperar a alegria de viver, numa lógica "um dia de cada vez". Foram tempos de (re)aprendizagem, introspeção, reflexão, ponderação e maturação. O desgaste psíquico-emocional foi tanto que o corpo acusou um cansaço físico até então desconhecido por mim.

Agosto
O melhor mês desde há muito muito tempo, durante o qual pude desfrutar de umas merecidas férias numa cidadezinha francesa aninhada nos Pirenéus, entre o país basco gaulês e o país basco espanhol. Foram semanas inesquecíveis, em que, conforme escrevi na altura, "nas cálidas águas do oceano atlântico banhei até mais não, em lagos chapinhei pela primeira vez, em rio molhei ineditamente os pés, em piscinas mergulhei, em florestas embrenhei, no alto-mar aventurei (à procura de golfinhos), no paddle e na gaivota iniciei, ao circo (finalmente) cheguei, ao zoo e ao oceanário turismei, fogo de artifício visionei, concertos assisti, a Espanha dei um saltinho, os Pirenéus atravessei e até à Cimeira do G7 dei uma espreitadela."

Setembro
O mês da rentrée não registou grande agitação, exceto o regresso ao ginásio, que obrigou o meu património genético, confortavelmente acomodado ao sedentarismo, a um esforço extra, do qual se ressentiu durante semanas. Fora isso, foi um período tranquilo, mas deveras solitário. A ausência de uma vida social ativa é um dos itens a dedicar especial atenção em 2020.

Outubro
Tirando o anúncio, of record, de que o AS estava novamente nomeado para melhor blog (não comercial) do ano, outubro não trouxe grande alteração à rotina do mês que lhe precedeu: casa-trabalho-ginásio-casa. Mal sabia eu que o melhor estaria reservado para o fim. Foi também neste mês que tive um sério percalço: uma sessão de depilação a laser mal sucedida que me deixou ambas as pernas serveramente queimadas.

Novembro
O mês que me viu nascer ficou marcado por momentos de intensas emoções, todas elas de alegria, orgulho e reconhecimento. Logo no dia 1, arrancou a corrida aos Sapos do Ano e na sua sequência conheci uma inédita exposição mediática que me rendeu sentimentos inversamente proporcionais aos do início do ano. Foram momentos de puro êxtase, em que vi reconhecido todo o meu talento, empenho e dedicação. Foi também nesse mês que foi dado à luz o meu primeiro projeto literário, no qual participei com a prosa Quisera eu ser como tu mulher, como te dei a conhecer neste post. Novembro terminou com o meu aniversário, em que proporcionei à minha pessoa uma estada de uma noite num hotel 5*, com direito a tudo o que o corpo e a alma precisam para saciarem a sua fome de bem-estar (leia-se, sauna, banho turco, hidromassagem, spa e afins).

Dezembro
Este último mês de 2019 trouxe de volta mais algum mediatismo, bem como a perspetiva (renovada) de um segundo Sapo do Ano. Pelo dia 17– data prevista para o anúncio dos vencedores – tenho aguardado com ansiedade e pensamento positivo. Dezembro impôs-me uma reflexão profunda sobre a minha relação com a entidade para a qual exerço funções há quase dois anos. E o balanço, a bem da verdade, não foi abonatório. Do nosso DR (discutir a relação) ficou claro que voltei a dar mais do que recebia. Por isso quando me propuseram renovar nas mesmas condições, não hesitei em recusar. Convicta de que é hora de recuperar o comando da minha vida, bem como a gestão das minhas prioridades, resolvi fazer-me (novamente) à estrada da vida, desta vez focada em tornar-me autora a tempo inteiro, não só deste blog, mas também de um novo projeto literário (desta vez a solo) no qual venho trabalhando há um ano, sem nunca ter encontrado tempo nem motivação para me dedicar a fundo. A hora é essa, e tanto assim é que consegui despertar o interesse de uma editora, a qual me convidou para uma reunião no início do ano.

Ciente que a extensão desta crónica ultrapassou há muito o recomendável, termino frisando o seguinte: por piores coisas que nos aconteçam nunca devemos perder a esperança, pois dias melhores virão; sempre. No meu caso, um ano que começou da pior forma está prestes a terminar em grande. Um ano que, a princípio parecia condenado ao fracasso, acabou por se revelar espetacular.

Espero de todo o coração que esta crónica reforce em ti a convicção de que, independentemente dos seus dissabores (que podem ser inúmeros, violentos e injustos), a vida vale sempre a pena. Por mais traumático que tenha sido o teu passado, por mais desafiante que esteja sendo o teu presente, o futuro pode ser surpreendentemente generoso para contigo. Queres melhor prova que este meu testemunho?

Vou ali gozar o fim de semana e já volto. Até lá fica com aquele abraço amigo de sempre!

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10
Dez19

female-864400_1920.jpgViva! ✌️ 

Pergunto eu se, por acaso, saberás qual a tua personalidade sexual? Visando ajudar-te a encontrar a resposta a esta questão, a psicoterapeuta norte-americana Vanessa Marin definiu 11 tipos de personalidade sexual, baseados nos comportamentos que adotamos no contexto sexual. 

No cumprimento do dever de informar, formar e desencardir mentes, eis-me aqui para dar a conhecer quais são eles e como podem ser identificados. Apesar de aplicável a ambos os sexos, optei pelo discurso no feminino para descrever o tipo de personalidade que cada uma de nós desempenha (ou pode vir a desempenhar) na intimidade sexual: 

Descompressora
A que vê o sexo como uma forma de descontração, um tubo de escape para momentos em que se sente tensa, estressada ou chateada.

Exploradora
A turista sexual: curiosa e ávida por aprender coisas novas. Gosta de ir além da sua zona de conforto e não leva o sexo demasiado a sério.

"Comerciante justo"
A que dá extrema importância à equação dar-receber, de modo que esta seja equilibrada. Gosta de saber que ambos estão atentos quanto às necessidades um do outro e dispostos a trabalhar em equipa. 

Dadora
A que dá mais do que recebe e está em sintonia com as experiências e necessidades do seu parceiro. Pessoa para quem é importante saber que consegue fazer o outro sentir-se bem.

Guardiã 
A que enfatiza a segurança mais do que tudo. Esta característica é típica de quem tenha sofrido algum tipo de trauma ou simplesmente precise do elo de confiança com o seu parceiro nos momentos de intimidade.

Apaixonada 
A que crê que a interação sexual deve trazer experiências intensas, quase animalescas, e que é preciso estar em sintonia total com a energia do seu parceiro.

Prazerosa 
A que encara o prazer físico como único objetivo, considerando o sexo um dos prazeres mais simples da vida. Gosta de contacto físico abundante, mas não sente necessidade da componente emocional para o fazer.

Prioritária
A que valoriza muito a vida sexual de ambos e está disposta a fazer sacrifícios para manter uma rotina, sem desculpas.

Romântica
A cujo sexo baseia-se numa conexão profunda entre os dois, sendo comum manter contacto visual com o parceiro ou dizer-lhe que o ama durante a relação sexual.

Espiritualista
A cujo sexo é mais do que aquilo que se passa no corpo, devendo ser uma experiência quase transcendente, uma comunhão de almas e não apenas de corpos.

Aventureira
A que encara o ato sexual como algo entusiasmante, quase interdito. Trata-se do tipo de pessoa que precisa do elemento tabu, quer isto signifique experimentar algo inusitado ou satisfazer um fetiche.

Salienta Marin, que é igulmente terapeuta sexual e autora, que, não obstante estas 11 personalidades sexuais, provavelmente, vamos relacionar-nos com mais de uma; daí que recomende que escolhamos um top 3 à nossa medida.

Caso estejas com a agenda sexual em dia, fica a dica para definires o teu top 3, pedir ao teu provedor de prazer para escolher o dele e comparem ambos, de modo a alinhar perspetivas e contribuir para o enriquecimento da vossa vida sexual. Pronta para o desafio?

Aquele abraço amigo!

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IMG_4745.jpgViva!

Os últimos posts giraram essencialmente à volta da minha pessoa, por isso é mais do que hora de mudar o foco e apontar os holofotes noutra direção. Assim, que tal aquecermos esta sexta-feira gélida, ainda que soalheira, com um artigo sobre sexualidade, tema picante o bastante para fazer corar as bochechas e acelerar a pulsação (e otras cositas más, se é que me entendes 😉).

É com este propósito que resgatei do meu arquivo digital um artigo publicado na Máxima, há mais de um ano e cujo tema, no mínimo intigrante, é de todo pertinente para o Sapo do Ano 2018 na categoria Sexualidade: o que o tamanho dos dedos tem a dizer sobre a nossa sexualidade.

Sobre isso, um estudo da Universidade de Essex atesta que as discípulas de Vénus (leia-se indivíduos do sexo feminino) com o dedo indicador mais comprido do que o anelar são, muito provavelmente, lésbicas ou bissexuais. Para tal conclusão contribuíram os dados apreendidos aquando da análise do comprimento dos dedos de 18 pares de gémeas idênticas, com orientações sexuais diferentes, em que, em média, as raparigas lésbicas ou bissexuais tinham o indicador e o anelar de tamanhos diferentes – mas apenas na mão esquerda.

Por forma a atestar a veracidade desta pesquisa, partilho uma fotografia da minha mão esquerda, onde é percetível que o meu dedo indicador não é mais comprido que o anelar. Logo, que fique registado por pixéis + caracteres que não sou lésbica, muito menos bissexual. Para aquelas almas encardidas que não se cansam de insinuar o contrário, eis a prova científica que tem faltado aos meus argumentos verbais.

Retomando o fio à meada, para os investigadores, ter o dedo indicador mais comprido do que o anelar é uma das características tipicamente masculinas, explicado pela quantidade de testosterona a que essas mulheres foram expostas no útero. Abro aqui um parêntesis para referir que já vários estudos indicaram que a sexualidade é determinada no útero, dependente da quantidade de hormonas masculinas a que o embrião é exposto. Assim, no caso dos homens, um dos dedos é maior do que o outro, mas nas mulheres o indicador e o anelar são, por norma, do mesmo tamanho.

Single mine, se a esta altura da leitura ainda não procedeste à comparação dos teus dedos indicador e anelar, a hora de o fazer é essa. Nem que seja, para validares (ou não) mais esta teoria empírica, que sabemos nós que é fidedigna, mas nem sempre infalível.

Desejos de um esplendoroso fim de semana e boas compras para o Natal. Um abraço amigo e até segunda!

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04
Dez19

Entrevista ao SAPO Lifestyle

por Sara Sarowsky

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Viva!

Contigo partilho hoje a minha entrevista ao maior portal de notícias do meu amado país natal, o Sapo Cabo Verde. Assinada pela C. Morais, a peça saiu hoje na rubrica Dinheiro e Carreira da SAPO Lifestyle. Podes aceder através do link ou ler aqui mesmo.

Define-se como "mulher de personalidade independente, desenrascada, bem-disposta, curiosa e muito crítica em relação a determinados status quo que, a seu ver, cumprem o doloroso dever de manter as pessoas espartilhadas num código de conduta (moral, social e religioso), para a qual sequer foram convidadas a opinar". Em entrevista ao SAPO, Sara Sarowsky, a autora do blog Ainda Solteira, conta como surgiu o projeto que se revelou ser o 'grande amor da sua vida'.

É natural da cidade da Praia, mas há muitos anos que Sara reside no estrangeiro, atualmente em Portugal. É autora de um blog com um título no mínimo provocador – Ainda Solteira – e este ano é novamente uma das finalistas dos Sapos do Ano, iniciativa que visa distinguir os melhores blogs anónimos portugueses e cujo vencedor é anunciado a 17 de dezembro.

O 'grande amor da sua vida' surgiu em 2015. Sara tinha 36 anos, trabalhava em comunicação enquanto gestora dos blogs de uma apresentadora de televisão em Portugal e consequentemente "passou a inteirar-se do âmbito técnico, administrativo e comercial da blogosfera". Da troca de ideias com jornalistas e gestores de conteúdos, colegas de profissão, e de uma pesquisa sobre os temas com maior saída na altura, decidiu criar o blog, que inicialmente batizou de 'À beira dos 40 e ainda solteira. So what?!', mas que acabou por ficar apenas Ainda Solteira.

Recorda que na altura "já não suportava levar com os comentários alheios sobre a sua condição amorosa. Com maior ou menor pitada de malícia, ouvi de tudo: porque não tinha namorado, porque não tinha filhos, porque as amigas e colegas já estavam todas casadas e paridas e eu não, porque o prazo de validade para engravidar estava a expirar, porque uma mulher sem homem é como um carro sem motor, porque tinha uma relação clandestina, porque não gostava de homens, porque tinha mau feitio, porque tinha a mania, porque isto, porque aquilo, porque aqueloutro. Levava com essas bocas da família, dos amigos, dos colegas, dos conhecidos, dos desconhecidos, dos indiscretos, dos condescendentes, dos genuinamente preocupados, dos ressabiados, dos invejosos, dos piedosos, dos moralistas, dos amorais, de todos, o tempo todo".

Consciente de que o tema era bastante específico deitou as mãos a obra e dedicou-se à pesquisa, sondou "profissionais da área, analisou tendências e estudou casos de sucesso" e seguiu em frente sempre com o objetivo de "criar um blog diferente (...) que respeitasse o lema da faculdade onde estudou: 'Se formos apenas mais um, seremos um a mais!'.

Escolheu um tópico onde se sentia à vontade. "Ao estatuto de solteira de longa duração, aliava-se uma vocação inata para a coisa, se assim posso dizer. Eu gosto de ser leve, livre e solta, como se diz por aí. (...) O celibato ensinou-me a sentir-me amada sem precisar de um homem do lado, a alocar os meus recursos em exclusivo à minha pessoa e a ter maior consciência que ter um parceiro não é garantia de felicidade. Basta ver a quantidade de amigas, colegas e conhecidas que são miseravelmente infelizes mesmo estando emparelhadas. Sem falar naquelas que casaram, descasaram e agora são mais amargas que azedinha".

Ainda assim salienta que é totalmente a favor do amor, "o mais sublime de todos os sentimentos" que "só faz sentido se for para nos deixar mais felizes do que já somos". Daí que salienta: “Até agora não encontrei quem consiga fazer-me mais feliz do que já sou estando solteira".

O estilo peculiar da sua pena virtual deve-se também ao facto de sempre ter sido uma leitora voraz e ter especial aptidão para contar histórias, alega.PJN_9561a.jpg

"Durante a minha infância – passada no Cabo Verde recém-independente, sem internet e com acesso limitado à televisão, a leitura era tudo o que me restava para ocupar o tempo livre. Lia o que me aparecia pela frente: banda desenhada, romances (moda entre as adolescentes), obras de aventura e mistério, contos eróticos (que chamávamos de capricho), jornais, manuais escolares, livros didáticos e por aí fora. Quando a nada mais conseguia deitar a vista valia-me a Bíblia, logo eu que sou agnóstica até à medula".

Explica que pelo facto de o blog ter um público bastante específico, a comunidade celibatária, a sua audiência é "modesta, contudo, fiel". 

Geralmente publica três vezes por semana e raramente faz posts aos fins-de-semana. "Como estou longe de pertencer à turma dos "agarrado ao telemóvel", o estar desconectada nesses dois dias é uma solução para desacelerar a dinâmica alucinada que rege o exercício da profissão de gestor de redes sociais”.

Apesar de já ter recebido propostas, a blogger optou por não ter publicidade no Ainda Solteira, nem fazer promoção de produtos e serviços. Sara explica que tem um cuidado obsessivo em não associar o blog "a alguma marca, serviço ou produto do qual possa vir a sentir embaraço no futuro. Sem falar que receio perigar a minha credibilidade, como já aconteceu com vários bloggers e influencers".

Mas deixa claro que não exclui a hipótese de tirar proveito financeiro com o blog que considera ser "uma causa, um projeto de vida, um casamento para a eternidade", e não apenas um passatempo. "No dia em que me fizerem uma proposta com a qual me identifique e com a qual os meus seguidores também se possam identificar, terei o maior gosto em aceitar. Até lá, prefiro manter os meus valores intactos, ainda que isso implique bolsos rasos".

Mostra-se extremamente realizada com o feedback que tem recebido até então por parte dos utilizadores e diz, inclusive, que são estes que a motivam a continuar com o blog.

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"Não mais do que uma vez ponderei a hipótese de desistir do blog e se não o fiz foi por causa da excelente relação que tenho com aqueles que leem os meus conteúdos. Deles só tenho recebido elogios, cada um mais inspirador que outro. Pessoas, sobretudo mulheres, que me confidenciam como as ajudo a encarar a solteirice com outros olhos. Que ao lerem o que escrevo se sentem mais confiantes, mais firmes na sua decisão de se manterem solteiras a estar numa relação medíocre, abusiva ou estéril".

"Saber que fazemos diferença – para melhor, claro – na vida de alguém é algo indescritível, que me impele a ser mais e melhor blogger, em primeira instância, e mais e melhor pessoa, por consequência", enfatiza.

Quanto aos planos futuros para o Ainda Solteira, a autora diz que gostaria de elevar ainda mais a qualidade do blog "não só para legitimar as distinções (já) conquistadas, mas essencialmente para alcançar muitas mais".

"A minha intenção é, e será sempre, ser reconhecida (ainda que por meia dúzia de pessoas) como uma autora criativa, divertida, verdadeira e com uma escrita pautada por uma sensibilidade capaz de tocar, de forma despretensiosa e aconchegante, o coração, a mente e a alma dos seus leitores. É isso que me move, motiva, orgulha e realiza".

A possibilidade de um dia regressar a Cabo Verde existe, mas Sara salienta que antes disso teria de realizar uns quantos projetos."Gostemos ou não de admitir, Cabo Verde ainda é muito limitativo em determinadas áreas. E aquela na qual quero realizar-me é uma delas. Outra razão que me prende cá tem a ver com o facto de todos os meus irmãos residirem na Europa. Estando em Portugal, é-me mais fácil, rápido, cómodo e barato estar junto deles".

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02
Dez19

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Viva!

Dezembro, que arrancou ontem, promete bons auspícios, desde que estejamos dispostos a proceder à tão essencial faxina interior que o final de cada ano demanda. Para quem está disposta a varrer da sua vida o que já não lhe acrescenta valor, este será um mês absolutamente recompensador. Para os demais, é irem fazendo o possível da maneira que forem capazes.

Confira aqui as previsões energéticas da nossa conselheira espiritual, Isabel Soares dos Santos, para o último mês deste 2019, que foi um ano exigente, mas generoso para com aqueles que estiveram à altura dos seus desafios.

A luz vai voltar a brilhar com intensidade durante todo o mês de dezembro. Vai haver uma energia de renascimento no ar. Depois de um ano intenso, desgastante, com muitas coisas a acontecerem ao mesmo tempo, é chegado o momento de reorganização. E dezembro vai servir para isso mesmo. Organizar, reorganizar, tomar decisões, rever decisões tomadas e renascer.

Quando passamos por muitos desafios ao longo dos meses, acabamos por ficar desiludidos e com vontade de desistir. E o desistir muitas vezes é por cansaço acumulado e não porque se deixou de sonhar. Em 2019 tivemos muitos altos e baixos, o que fez com que o desgaste fosse imenso e, com o aproximar do fim do ano, a maioria das pessoas está com uma sensação de querer que acabe rápido para começar o novo ano mais rápido ainda.

Mas atenção, que tudo tem o seu tempo certo para acontecer. E quando temos paciência, perseverança e uma grande dose de fé, damos espaço para que algo incrível aconteça: o renascimento! Por isso, em dezembro vamos sentir que algo novo está a acontecer. Pode ser à nossa volta, pode ser uma mudança de emprego ou de casa, mas o maior renascimento é aquele que acontece dentro de nós.

Aceita este momento. Compreende que, antes de deixares a tua luz brilhar com todo o seu esplendor, existirá um momento de escuridão, de solidão absoluta, de medo. Não vais saber o que fazer. Não vais saber o que pensar. Vais sentir-te perdida. Aceita que o que vai acontecer são apenas as dores do teu renascimento.

Eu acredito que a alma é eterna; apenas vai mudando de corpo conforme as experiências que necessita para a sua evolução. Quando a alma decide nascer, ela planeia milimetricamente as suas experiências terrenas. Por isso, enquanto ser humano a viver a sua evolução, quando sentires que estás a chegar a um momento de renascimento, aproveita-o com toda a tua força. Tu sabes o que queres fazer renascer em ti. Tu sabes bem o que já não faz parte de ti. Tu sabes bem do que te tens que libertar para poderes renascer. Por isso, antes de uma grande bênção, antes de poderes brilhar com todo o teu esplendor, tens que decidir o que queres trazer à luz do dia e o que queres abandonar para sempre.

Se não tiveres medo, poderás em dezembro ver uma luz muito mais forte.

Se não tiveres medo, poderás começar a sentir que algo está diferente em ti. E isto acontece porque tu decidiste mudar. Ninguém te obrigou a nada. Foste tu que decidiste que tinha chegado o teu momento. E que momento! Muito provavelmente ainda não tens noção do que está prestes a acontecer. Mas a única coisa que tens que saber é que o teu renascimento faz parte da tua experiência terrena. Não fujas! Renasce exatamente como tu queres ser. Porque tu mereces! E porque as pessoas que amas também merecem conhecer a tua verdadeira essência.

Em dezembro, esquece tudo o que traz medo e nasce novamente. São poucas as pessoas que têm esta oportunidade. Aproveita-a ao máximo. Nasce novamente exatamente como tu queres ser!

Desejos de um mês cheio de luz, amor e de renascimento para todos!

Abraço de Luz,
Isabel 💗

 

P.S. Se queres receber a tua carta do mês de dezembro partilha esta publicação, escreve nos comentários "Eu escolho ser Amor" e envia-me uma mensagem privada com um 💗
Eu saberei o que responder 💕

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