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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Viva!
Em contagem decrescente para o final da votação aos Sapos do Ano, trago-te mais dois testemunhos que retratam o papel que tenho desempenhado na vida de vários leitores/seguidores; pessoas essas a quem tenho acolhido de peito aberto. Seja para desabafar, aconselhar, informar ou simplesmente partilhar, quem me procura terá sempre uma palavra amiga à sua espera.
Bom fim de semana e não te esqueças que já só tens dois dias para votares em mim para melhor blog do ano na categoria Sexo e Diário Íntimo. Podes votar já aqui.
Viva!
Em contagem decrescente para o meu aniversário, estou vivendo a melhor semana da minha vida desde há muitos anos. Vejamos, na segunda, foi o lançamento do livro Mulheres e seus Destinos, em que participei com a prosa Quisera eu ser como tu, mulher, a qual partilharei mais à frente. Na terça, saiu a entrevista a uma das mais bem-sucedidas páginas de Facebook do meu país-natal, a do Turismo Sustentável em Cabo Verde.
A repercussão tem sido tão boa que até recebi um convite para um Podcast (o meu primeiro, yeah!). Na quarta, recebi o tão desejado sim de um colega jornalista, a quem tenho vindo a cortejar no sentido de aceitar co-assinar as publicações do AS, dando-lhe assim aquela perspetiva masculina que tanta falta tem acusado.
Afinal, não posso descurar o facto de quase metade dos meus leitores e seguidores serem homens, daí que seja premente que um autor masculino possa falar sobre eles e por eles. Hoje, quinta, saiu a entrevista ao Sapos do Ano, de que te darei conhecimento num próximo post.
Mal posso esperar para saber o que a vida me reservará para sexta. Para sábado – o meu dia de anos e último dia de votações para melhor blog do ano – já sei que me estão reservadas fortes emoções. Despeço-me com prosaria e morabeza (palavra crioula que significa amorabilidade).
Quisera eu ser como tu, mulher
Quisera eu fazer de ti a minha melhor amiga
Quisera eu estar por perto toda vez que precisares
Quisera eu impedir que te partam o coração
Quisera eu ensinar-te a recomeçar de novo
Quisera eu abraçar-te sempre que precisares
Quisera eu proteger-te de pessoas abusivas e de relações tóxicas
Quisera eu gostar de ti como gosto de mim mesma
Quisera eu fazer da tua mágoa o meu manto de afetos
Quisera eu espelhar em ti a minha melhor versão
Quisera eu ser capaz de manter a violência longe de ti
Quisera eu erguer-te uma muralha contra os inimigos
Quisera eu aconselhar-te com sabedoria
Quisera eu amparar-te toda a vez que te faltarem forças
Quisera eu partilhar contigo os teus maiores sonhos
Quisera eu saber-te amada, realizada e protegida
Quisera eu caminhar ao teu lado por toda a vida
Quisera eu ser como tu
Quiseras tu ser como eu
Quisera eu ser mulher
Viva!
Gosto do Felizes.pt, um dos muitos sites de encontros com os quais lidei na minha odisseia em busca do amor. Tanto assim é que lhe dediquei, há coisa de três anos, o artigo Estado civil: numa relação séria com o Felizes.pt, um dos best sellers deste blog. Como consequência, posso dizer que desenvolvi uma boa relação institucional com a marca, sobretudo com a sua relações públicas.
Por isso não é de se estranhar que, volta e meia, a ele faça referências (pro bono), não só porque passei bons momentos por lá, mas sobretudo porque identifico-me verdadeiramente com seu o posicionamento estratégico: um site com um ponto de vista mais feminino sobre relacionamentos e encontros. Simplificando, trata-te de um site vocacionado para corações românticos.
Num mercado a abarrotar de ofertas de sites e apps de engate, descaradamente focados no público masculino, esta empresa – totalmente portuguesa – quis inovar, investindo num "serviço em que as mulheres se sintam bem e possam, ao seu próprio ritmo, procurar e conversar tranquilamente com quem despertar o seu interesse". O que acontecer dali para a frente ao destino pertencerá.
O porquê de todo esse parlapiê? Tudo isso para anunciar que decidi voltar a dar uma oportunidade ao amor. Desta vez estou a falar mesmo a sério. Calma, que não anda mouro na costa, nem nada que se pareça. Apenas tomei a decisão, depois de uma reveladora sessão com a minha conselheira espiritual, de abrir o coração ao amor. Apesar de ser uma solteira feliz, é mais do que hora de dar uma oportunidade a mim mesma de amar e ser amada. Eis a minha segunda resolução para o novo ano. Da primeira falo-te numa outra oportunidade.
Dizia eu há pouco que resolvi dar uma oportunidade ao amor. E para me inspirar, nada melhor que testemunhos de pessoas a quem o sentimento-mor deu uma nova oportunidade. É aqui que entra o Felizes.pt, que há dias publicou várias estórias de amor de casais que se conheceram pela sua via e estão juntos, noivos, casados, com filhos, enfim, com as suas vidas refeitas.
São estórias bonitas com final feliz; estórias essas que espero que te toquem tanto quanto a mim.
Aquele abraço amigo e até breve!
Viva!
Em contagem decrescente para o término das votações, eis mais dois argumentos de peso na corrida aos Sapos do Ano 2019. Os testemunhos de hoje pertencem a dois leitores/seguidores, que fizeram questão de partilhar as suas experiências comigo, em busca de uma palavra amiga num momento de alguma fragilidade emocional. Boa leitura!
Termino com o (previsível) apelo ao voto no Ainda Solteira para melhor blog do ano na categoria 'Sexo e Diário Íntimo'. Para tal, só precisas clicar aqui e escolher a primeira opção da penúltima categoria.
Aquele abraço amigo e desejos de um ótimo fim de semana!
Viva!
É com imenso orgulho que te apresento o meu primeiro projeto literário, Mulheres e seus Destinos. Organizada por duas conterrâneas de fibra, Yara dos Santos e Lena Marçal, esta antologia é fruto do "djunta mo" (expressão que na minha língua materna significa "juntar mãos") de várias mulheres, cabo-verdianas, que fizeram questão de dar o seu contributo à luta contra dois grandes flagelos da atualidade: a violência e o cancro.
O meu contributo – simbólico do ponto de vista bibliográfico mas de uma enorme carga sentimental para mim, enquanto mulher, cabo-verdiana e autora – resume-se a uma prosa intitulada Quisera eu ser como tu mulher. Para já mais não digo, sob pena de comprometer o impacto do lançamento, agendado para o próximo dia 25 de novembro, no Palácio da Presidência da República, na cidade da Praia.
Bem que tentei marcar presença no evento, em que aproveitaria a estada na terra que me viu nascer e crescer para promover o Ainda Solteira, mas compromissos profissionais e pessoais inviabilizaram de todo a minha intenção. Com muita pena minha, resta-me o consolo de torcer para que este seja um sucesso e que as receitas da venda dos livros, cujos direitos de autor revertem na íntegra a favor de duas associações cabo-verdianas, uma de luta contra a violência baseada no género e outra de luta contra o cancro, fiquem além das expectativas mais otimistas.
Por cá, continuarei a aperfeiçoar a minha veia literária, através deste blog, sem esquecer a votação aos Sapos do Ano, cuja campanha eleitoral descurei nos últimos dias, a pretexto de uma carga adicional de trabalho.
Despeço-me com um novo apelo ao voto no AS para melhor blog da categoria Diário Íntimo e Sexo, coisa que poderás fazer aqui e agora. Esta imagem vai ajudar a não te atrapalhares na escolha do teu blog favorito para melhor do ano.
Aquele abraço amigo de sempre e até breve!
Viva!
Conforme prometido, trago-te mais dois testemunhos de leitores/seguidores para quem este blog faz toda a diferença. Com o período de votação a meio, espero que estas duas ilustrações te incentivem a votar, coisa que poderás fazer já aqui, escolhendo a primeira opção – Ainda Solteira – da penúltima categoria – Sexo e Diário Íntimo.
Boa leitura, boa reflexão, boa votação e ótimo semana. Aquele abraço amigo!
Viva!
Sabes que dia é hoje, single mine? É o Dia dos Solteiros! Instituída em 1993 pela universidade chinesa de Nanjing, esta celebração visava na sua génese dar uma oportunidade aos estudantes desemparelhados de celebrarem o próprio estatuto com dignidade. Por o número representar uma pessoa sozinha, foi escolhido o dia 11 de novembro.
De lá para cá o Dia dos Solteiros (Guanggun Jie) transformou-se num autêntico festival de entretenimento e um dos principais dias de comércio online do mundo. É neste contexto que reciclo um artigo de há dois anos que se debruçou precisamente sobre o consumismo que assola a nossa sociedade, sobretudo num dia que era suposto ser de exaltação da solteirice, mas que se transformou no maior do comércio online mundial.
Se dúvidas houvesse de que o shopping é uma das melhores amigas da solteirice, eis a prova: a Alibaba, a gigante chinesa de vendas online, no ano passado por esta altura bateu um recorde de vendas, ao amealhar 27,4 mil milhões de euros, superando a facturação conjunta da Black Friday e da Cyber Monday nos Estados Unidos. Este ano estima-se que deverá movimentar 41 mil milhões de euros.
A efeméride conseguiu atravessar a Grande Muralha da China, acabando assinalada um pouco por todo o mundo, ainda que em datas distintas; por exemplo, em terras de Afonso Henriques está, desde 2006, agendada para 29 de setembro e mm terras de Vera Cruz para 15 de agosto.
E já que este dia coincide com o de São Martinho, que tal celebrá-lo com castanhas e jeropiga? Afinal, nós solteiros merecemos!
Ora viva! ✌️
Hoje, ainda que por pouco tempo, tive a oportunidade de privar com o lado desagradável do sucesso. Seguramente à conta do mediatismo dos últimos dias, fui despertada do meu descanso prolongado por uma avalancha de pedidos de amizade no meu perfil no Facebook.
Só para teres uma ideia, em pouco mais de uma hora este já contava com duzentos e tal novos amigos. Isto porque, de modo imprudente e impulsivo, fui aceitando os convites que me eram endereçados, sem parar para refletir sobre as implicações daquilo que estava a fazer. A ficha só caiu quando comecei a ser bombardeada pelo Messenger com chamadas e mensagens. Em questão de minutos, recebi pedidos de ajuda e de dinheiro, agradecimentos, piropos, elogios, conversa fiada e até uma imagem obscena. Com o mesmo frenesi, as chamadas não paravam. Nem bem acabava de rejeitar uma, lá vinha outra a clamar pelo ícone verde. Do mesmo "chamador" ou de outro qualquer, essas chamadas anunciavam que o ter aceite o convite de amizade foi interpretado como um convite ao engate. Ou que o facto de ser autora de um blog chamado Ainda Solteira significava que ando desesperada por um macho.
Abro aqui um parêntesis para esclarecer que a minha definição de privacidade há muito que determina que apenas amigo de amigo pode enviar-me convite de amizade. Quanto a isso sempre fui inflexível: impedir o acesso ao meu perfil a desconhecidos, pessoas com quem nunca tenha privado na vida real ou com quem não partilhe determinado círculo de amizade.
Na ressaca do meu recente sucesso na comunicação social cabo-verdiana, baixei a guarda e aceitei pedidos de amizade de pessoas alheias ao meu convívio. Foi quanto bastou para que amigos desses recém-amigos conseguissem chegar até mim.
A debandada desta manhã assumiu tal proporção que o próprio Facebook por duas vezes bloqueou-me o acesso à conta. Imagino que deva ter pensado que se tratava de um hacker ou de uma mobilização massiva do Daesh, já que, em 75 minutos, passei de utilizador com uma média de duas novas amizades por mês a utilizador com duas centenas de novas amizades, sendo 99% delas do sexo masculino, a maioria portadores de nomes árabes e muçulmanos.
Porque aceitei estes pedidos de amizade? Porque a ingenuidade que insiste em não deixar-me ver as coisas como elas de facto são, pelo menos num primeiro momento, disse-me que estava aí uma boa oportunidade para angariar novos seguidores para a página do Ainda Solteira. Assim, dei por mim a batalhar em duas frentes: no tablet aceitava os pedidos de amizade e no telemóvel enviava convites para gostarem da página. Quanta ingenuidade minha! O número dos que aceitaram ser fã da página não atingiu sequer 10%.
Ao constatar que o interesse deles não estava em mim enquanto autora, e com cada vez mais requests a chegar, tomei a decisão de desferir o golpe fatal, sob pena de ver comprometida a guerra contra o assédio. O primeiro passo consistiu em bloquear os áudios. Depois "ignorei" os textos, enviando-os para a pasta (oculta) dos pedidos de mensagem. A seguir, encetei a empreitada de remover todas essas amizades recentes. Por último, rejeitei todos os outros pedidos pendentes, que a essa altura já ultrapassavam as duas dezenas.
Mesmo sendo um processo moroso e enfadonho, nem um único perfil escapou à chacina. Dos cerca de 1.100 amigos que já tinha acumulado, sobraram 816, basicamente os mesmos que tinha antes da fama. Mais pedidos continuam a chegar, só que em menor quantidade, com todos eles a conhecerem o mesmo destino: "eliminado".
Quem quiser saber da minha vida enquanto blogger poderá fazê-lo através da página do Ainda Solteira. Gostando ou seguindo, será sempre bem-vindo, disso pode estar certo. Quanto ao meu perfil, a conversa é outra. Por ser pessoal, logo privado, só lá aceito aqueles que considero amigos, pessoas que conheço pessoalmente ou com quem tenha, no mínimo, 10 perfis em comum. Àqueles que não cumprem nenhum desses requisitos deixo o seguinte recado: "Não se deem ao trabalho de me enviar pedidos de amizade, pois estes serão impiedosamente rejeitados!"
A minha postura na vida sempre se pautou pela máxima "qualidade, em vez de quantidade" e não vai ser agora, por causa de três artigos em jornais, que dela vou abrir mão. Este lado da fama dispenso de bom grado. Termino lembrando que há uma linha que separa a minha vida pessoal da minha vida profissional e que essa linha está muito bem demarcada: o perfil é para a privada e a página para a pública. Fui clara?
Aquele abraço amigo e desejos de um ótimo fim de semana!
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