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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!


07
Out19

Regras para ser feliz

por Sara Sarowsky

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Viva!

Segunda-feira é um dia que dificilmente inspira sentimentos efusivos. Que o diga a classe assalariada. Como se não bastasse o retorno à rotina, sabemos ter à nossa espera uma carga adicional de trabalho, à custa de novos assuntos que entraram durante o fim de semana ou de coisas pendentes que herdamos da semana que findou.

Assim, é unânime que se trata do dia mais exigente da semana, em que as horas tardam a passar e os assuntos teimam em deixar-se despachar. Tendo isso em mente, escolhi para tema desta crónica, inspirada num artigo do Delas, algumas regras capazes de nos proporcionar uma existência (mais) feliz, não só no início da semana, mas em qualquer altura da vida. 

Anota aí quais são as oito atitudes que tens de passar a cultivar, a par de sentimentos recorrentes que tens de abandonar. Isto, claro, se é tua intenção ser feliz!
 
Não tentes agradar a todos
A felicidade não é algo que se deva terceirizar, sob pena de a tornar refém da atuação alheia. Assim, a tua prioridade deverá ser sempre corresponder primeiro às tuas expectativas e só depois às dos outros. É claro que por vezes é preciso fazer cedências, mas convém teres sempre em mente que tu és o elemento mais importante da equação.

Acaba com as reclamações a custo zero
Reclamar é um vício altamente desgastante, e tóxico. Quanto mais reclamamos mais motivos a vida nos dá para isso. Se for esse o teu caso, que tal, se em vez de estares sempre a mandar vir com tudo e todos, agradeceres por teres vida, saúde e capacidade intelectual para reagir ao que te incomoda? Vais ver que assim terás (mais) tempo para apreciar o lado bom da vida. Sem falar que as coisas só têm a importância que lhes atribuímos.

Esquece os rótulos
Uns são saloios, outros betos, alguns freaks e o resto totó. Assumo que dou comigo, mais vezes do que gostaria, a rotular aqueles que cruzam o meu caminho, etiquetando a maioria de anormal e raramente me sentindo bem na companhia de quem quer que seja. Resultado: estou quase sempre sozinha e identifico-me cada vez menos com os outros. Com este post desafio a mim mesma a parar com essa mania e a passar a dar mais importância às semelhanças do que às diferenças.

Aceita que nem sempre tens razão
Se até mesmo os génios se enganam, porque fazer questão de ter sempre razão? Sempre que te sentires convicta disso, fica com a tua certeza e embarca o resto do mundo numa viagem de circunavegação à volta da Atlântida. Se, pelo contrário, sentires que a estória não é bem assim, recua, pede desculpas (se for o caso) e relaxa, que da vida queres muito mais do que ser dona e senhora da razão.
 
Não te leves tão a sério
Uma das citações que mais me inspiram na vida é aquela que diz: "Não leves a vida tão a sério que podes não sair dela vivo!". Ora nem mais! Quando levamos as coisas demasiado a peito, estamos a autoinflingir-nos uma enorme carga emocional, com sérias consequências para a nossa saúde física e mental. São exemplos dessas consequências o stress, a depressão, a ansiedade, o desafeto, o conflito e a autocensura; tudo coisas que não contribuem em nada para a nossa felicidade.
 
Não sejas derrotista
Se quiseres muito uma coisa, e fizeres por ela, dificilmente vais deixar de consegui-la. Não desistas, mesmo quando a tua voz interior te disser que vais fracassar. Lembra-te que, por conhecer melhor que ninguém todas as tuas fraquezas, ela poderá ser a tua maior inimiga. Sempre que ela te quiser sabotar, repete para ti mesma: "Eu consigo e não hás de ser tu a impedir!". Neste momento tenho em mente um projeto ousado que me poderá levar ao estrelato, pelo que diariamente me debato com essa mesma voz que me diz que estou a sonhar alto demais, que não vou conseguir e que vão desdenhar de mim. Noutros tempos, desistiria na hora. Hoje, usa-a como motivação extra, nem que seja pelo brio em provar que ela não é mais forte do que a minha determinação em provar que sou capaz.
 
Não adies o que tens para fazer
Lá diz, e bem, o dito popular: para quê deixar para amanhã o que se pode fazer hoje? Tirando, o maldito artigo para o P3, posso dizer que sou uma aluna exemplar nessa matéria. Não gosto de deixar nada pendente, sejam afazeres domésticos, tarefas no trabalho, exercícios no ginásio ou assuntos burocráticos. Já que tenho que fazer mais vale fazer assim que possível.
 
Brinca como se fosses uma criança
Resgata a criança que há (ou houve) em ti e faz coisas que te divertem, sem culpa nem censura. Reserva um tempo para brincar, tal e qual fazias quando eras pequena. Fazer algo sem outro intuito que não a pura diversão é das coisas que mais bem fazem à alma. Eu, por exemplo, adoro dançar no meio da rua. Todos ficam a olhar para mim, achando que não bato bem da tola, mas quero lá saber. O que importa é que me sinta bem e não esteja prejudicando ninguém.
 
De forma consciente ou não, todos nós cultivamos (em algum momento da nossa existência) hábitos e atitudes que atentam contra a nossa felicidade, mais não seja porque põem em causa a harmonia das nossas relações interpessoais. Como vamos sempre a tempo de mudar para melhor, com este artigo tens um bom apoio para dares os primeiros passos rumo a uma existência mais feliz. Faz bom uso dela.
 
Até à proxima!

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Viva!

Se não tivesse acontecido o que aconteceu há uns meses, o meu pai completaria ontem 65 anos. Foi um dia especialmente duro para a família, com o luto a intensificar-se, não só porque era uma data por ele aguardada com enorme expectativa (ia reformar-se oficialmente), mas porque os filhos (todos radicados na diáspora) tinham combinado festejar com ele na pátria amada.

À conta disso, por estes dias o desânimo, a tristeza e, por tabela, a desinspiração andam nas nuvens comigo. Atendendo que a vida tem que seguir (numa sexta-feira mais ainda), que tal se em vez de uma crónica original partilhar contigo o relato de um homem maduro sobre a sua aventura de uma semana no ginásio? Garanto que vais adorar ter uma perspetiva do que te (perdão, nos) espera daqui a uns anos.

Acabei de completar 60 anos. A minha mulher ofereceu-me um voucher de uma semana num dos melhores ginásios da cidade. Estou em excelente forma mas achei boa ideia diminuir a minha "barriguinha". Ao fazer a marcação, fiquei a saber que a personal trainer que me vai seguir chama-se Catarina, tem 26 anos, é monitora de aeróbica e modelo.

Recomendaram-me que escrevesse um diário para documentar o meu progresso, que transcrevo a seguir:

Segunda-feira
Com muita dificuldade levantei-me às 6 da manhã. O esforço valeu a pena. A monitora parece uma deusa grega: loira, olhos azuis, grande sorriso, lábios carnudos e corpo escultural. Primeiro mostrou-me todos os aparelhos de ginástica. Comecei pela bicicleta. Ao fim de 5 minutos mediu a minha pulsação e ficou alarmada porque estava muito acelerada. Mas não era da bicicleta: era por causa dela, por estar vestida com uma malha de lycra justíssima que lhe moldava as formas todas. Gostei do exercício. Ela consegue dar-me imensa motivação. Começo a sentir uma dor constante na barriga de tanto a encolher.

Terça-feira
Tomei o pequeno-almoço e fui para o ginásio. A monitora estava melhor que nunca. Comecei por levantar uma barra de metal. Depois ela atreveu-se a pôr pesos!!!
Tinha as pernas fracas mas consegui completar UM QUILÓMETRO na passadeira. O sorriso arrebatador que a monitora me deu no fim da manhã convenceu-me de que todo este exercício vale a pena... É uma vida nova para mim.

Quarta-feira
A única forma de conseguir escovar os dentes foi segurar na escova com os cotovelos apoiados no lavatório e mexer a cabeça de um lado para o outro. Conduzir também não foi fácil: estender os braços para meter as mudanças foi um esforço digno de Hércules. Dói-me o peito. As plantas dos pés doem de cada vez que carrego nos pedais. Fisicamente debilitado, estacionei o carro no lugar reservado para deficientes, até porque só consigo andar a coxear. A monitora estava com a voz um pouco aguda. Quando grita incomoda-me muito. Quando me pôs um arnês para fazer escalada todo o corpo me doeu. Para que é que alguém inventa um aparelho para fazer escalada quando isso ficou obsoleto desde a invenção dos elevadores? A monitora disse-me que este exercício me ia ajudar a ficar em forma, ou a gozar a vida...

Quinta-feira
A monitora estava à minha espera com os seus dentes de vampiro horríveis. Cheguei meia hora atrasado: foi o tempo que demorei para conseguir calçar os sapatos. A desgraçada pôs-me a trabalhar com os pesos. Quando se distraiu, fui-me refugiar na casa de banho. A gaja mandou um outro monitor ir buscar-me. Como castigo pôs-me na máquina de remar... Estou todo rebentado.

Sexta-feira
Odeio essa desgraçada. Estúpida, magra, anémica, chata e feminista sem cérebro! Se houvesse uma parte do meu corpo que eu pudesse mexer sem sentir uma dor excruciante, partia ao meio essa sacana. Quis que eu trabalhasse os meus tricípites... EU NEM SABIA O QUE ERA ESSA COISA DOS TRÍCIPETES!!! E como se não bastasse colocar-me pesos nos braços, pôs-me aquelas tretas das barras... Desmaiei na bicicleta. Acordei numa maca. Uma nutricionista, uma idiota com cara de estúpida, deu-me uma seca sobre alimentação saudável.

Sábado
A filha da mãe deixou-me uma mensagem no telemóvel com a sua vozinha de lésbica assumida a perguntar por que é que eu não apareci. Só de ouvir aquela vozinha fiquei com ganas de partir o telemóvel, mas não tive forças para o levantar. Carregar nas teclas do comando da televisão para fazer zapping está a ser um esforço tremendo...

Domingo
Não me consigo levantar. Pedi a um amigo meu para agradecer a Deus por mim na missa por ter sobrevivido a esta semana que felizmente já acabou. Rezei para que no ano que vem a desgraçada da minha mulher me dê qualquer coisa um pouco mais divertida, como um tratamento dentário, um cateterismo ou até mesmo um exame à próstata.

Saudações desportivas!

Bom fim de semana e vê lá se dás um saltinho até ao ginásio! 

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01
Out19

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Viva!

Hoje é dia 1 de outubro. E como tem sido hábito, a cada início de mês partilho contigo as previsões energéticas da conselheira espiritual deste blog, Isabel Soares dos Santos, cujas cartas de tarot auguram um mês extraordinário, pelo menos para aquelas pessoas que querem deixar o medo de lado e abraçar o novo. O melhor mesmo é saberes por ti os que nos reservam os astros para os próximos 31 dias.

Entramos assim no último trimestre de 2019. Uma energia de equilíbrio paira no ar. Muitas pessoas sentem-se serenas, tranquilas, como se soubessem que a sua missão está cumprida. Por outro lado, existe ainda alguma instabilidade no ar, por parte de quem não fez até agora aquilo que se tinha proposto fazer no início do ano.

Quando celebramos um novo ano estamos cheios de energia para abandonar padrões antigos e abraçar novos hábitos e objetivos. Mas o tempo vai passado e os maiores desejos acabam por ficar perdidos numa gaveta qualquer. 
A boa notícia é que hoje é um excelente dia para arregaçar as mangas e tirar da gaveta os sonhos que ficaram perdidos desde o início do ano. É como se uma nova oportunidade nos fosse dada neste momento e só depende de nós abraçá-la, ou não. Para aquelas pessoas que querem deixar o medo de lado e abraçar o novo, outubro será um mês extraordinário para o fazer. Um sentimento de "é agora" fará parte deste mês.

Deixo um conselho para a maioria de vós: tentem colocar numa balança e perceber os sacrifícios que tiveram que fazer no passado para chegarem a este momento. Se analisarem bem, chegarão à conclusão de que o universo conspirou a vosso favor e agora é chegado o momento de tudo começar a acontecer. Temos um mês incrível pela frente, onde tudo está em plena harmonia e sincronicidade. E o momento é mesmo agora. Tudo o que deveria ter sido planeado, corrigido e retificado já teve o seu tempo. Agora é o momento de entrar em ação e de aproveitar esta energia de integração que iremos sentir durante todo o mês.

Para aqueles que têm mais dificuldade em tomar decisões e que ficam dominados pelo medo, saibam que até ao final do ano não terão outra oportunidade tão boa. Novembro inicia com Mercúrio retrógrado e tudo fica mais lento. Portanto, não há tempo a perder.

Ainda vamos a tempo de transformar os últimos três meses deste ano, nos melhores meses da nossa vida. Tudo está a mudar rapidamente e em 2020 muita coisa vai ser diferente. Teremos em janeiro um mês de conclusão, de deixar partir de uma vez por todas as frequências da terceira dimensão para começarmos a ascender a energias mais puras e de luz.

Não percas mais tempo à espera do momento certo. Hoje é o momento certo. Cada dia da tua vida é o momento certo. Hoje é o dia certo para seres feliz. Embarca sem medos nesta aventura maravilhosa que é a vida e dá o melhor de ti a cada dia.

Desejos de um mês maravilhoso, pleno de harmonia e amor.

Um abraço de Luz,
Isabel 💗

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