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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Viva!
Como não vou conseguir terminar a tempo um texto sobre a #selfiemania que pretendia partilhar contigo hoje, deixo-te com este que fui catar ao baú de memórias do Facebook. Como já lá vão alguns anos desde a sua publicação, confesso que não consigo identificar o autor da prosa, podendo, inclusive, ser esta solteira aqui. Caso não seja esse o caso, ao (legítimo) autor peço desde já perdão pela não identificação.
Já perdoei erros imperdoáveis
Tentei substituir pessoas insubstituíveis e
Esquecer pessoas inesquecíveis
Já agi por impulso
Já me dececionei com quem nunca pensei me dececionar
Mas também já dececionei alguém
Já abracei para proteger
Já me ri quando não podia
Fiz amigos eternos
Amei e fui amada
Mas também já fui rejeitada
Fui amada e não retribui
Já gritei e saltei de felicidade
Já vivi de amor
Fiz juras eternas e sofri muitas vezes
Como já fiz sofrer pessoas também
Já me apaixonei por um sorriso
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade
E também já perdi alguém muito especial
Mas vivi e ainda vivo
O bom mesmo é ir à luta com determinação
Abraçar a vida e viver com paixão
Perder com classe e vencer com ousadia
Porque o mundo pertence a quem se atreve
E a vida é muito curta para ser insignificante
Viva!
Para hoje, trouxe-te um conto da minha autoria. Espero que gostes.
Era uma vez um pinto que andava com uma pita, mas que na verdade cobiçava uma puta.
A pita pensava que tinha encontrado no pinto o seu príncipe encantado, só que o pinto procurava ardentemente uma aventura com uma puta.
A pita olhava para o pinto, que por sua vez olhava para todas... à procura de uma puta.
A pita queria o pinto, mas o pinto queria a puta.
A pita fazia planos de futuro com o pinto, mas o pinto suspirava pelo dia em que cairia nos braços de uma puta.
A pita sentia que o pinto era único, mas o pinto achava que a pita era só mais uma.
A pita sonhava acordada com o pinto e o pinto tinha insónias por causa da puta.
Um dia a pita, cansada de não ver retribuído o seu afeto, desistiu do pinto, que não se importou porque assim teria mais disponibilidade para ir à caça da puta dos seus sonhos.
De tanto procurar, o pinto finalmente encontrou uma puta, aquela que achava que ia realizar todas as suas fantasias e satisfazer todos os seus desejos.
O que o pinto não sabia era que para a puta ele era apenas mais um pinto.
Quando descobriu que era só mais um na vida da puta, o pinto finalmente se apercebeu que a pita era única.
Mas aí já era tarde, pois a pita já não queria mais saber do pinto, que por sua vez não podia ouvir falar na puta.
Moral da estória: às vezes temos tudo o que precisamos para ser feliz, mas andamos demasiado focados naquilo que poderíamos ter que acabamos por perder o que nos fazia feliz!
Viva!
Hoje quero abordar um assunto que tenho vindo a adiar, com receio de que o discurso acabe por revelar-se demasiado inflamado, logo demasiado propenso a ferir suscetibilidades, precisamente o tema desta crónica.
Não é de hoje que acuso um enorme desconforto e alguma revolta (porque não assumi-lo?) cada vez que me chegam aos ouvidos relatos de acusações de racismo, que, nos dias que correm, parecem estar a fazer escola. Acusa-se alguém de racismo por tudo e por nada. A forma leviana e inconsequente com que se tem dado uso ao termo está a prejudicar despudoradamente o racismo na sua génese. Com isso quero deixar claro que muitas das atuais acusações de racismo mais não têm feito que roubar protagonismo a verdadeiros casos onde este é gritante, alarmante e incapacitante.
Para que entendas bem aquilo a que me refiro, cito o caso do chefe do governo canadiano, Justin Trudeau, que há poucos dias viu-se envolvido numa enorme polémica despoletada pela divulgação de uma fotografia em que, numa festa temática sobre noites árabes, aparece de turbante e com a cara escurecida.
Tendo acompanhado desde a primeira hora toda a celeuma à volta do assunto, continuo sem atinar com o cerne da acusação, segundo a qual "pintar a cara de castanho ou negro, o blackface/brownface, era comum em espetáculos do século XIX e contribuiu para a propagação de estereótipos sobre a população negra ou de pele escura."
Como é que o facto do Trudeau ter aderido ao espírito de uma festa temática, incorporando na perfeição uma personagem – que foi exatamente assim que interpretei a coisa, e graças a Deus que não fui a única – pode ser considerado racismo, ao ponto deste se vir obrigado a pedir desculpas publicamente? Se formos por aí, um branco que usa tranças ou uma branca que anda com um "black" podem dar azo a acusações de racismo. Afinal, estariam a apropriar-se de algo exclusivo ou identificativo de uma raça que não a sua.
Voltando ao caso do governante canadiano, o mais hilariante é que os primeiros a apontarem o dedo foram pessoas brancas e não aqueles que tinham toda a legitimidade para o fazer: os de pele escura. Acaso, perguntou-se aos supostos "visados" se se sentiram vítimas de racismo? Agora pergunto eu: e se fosse o contrário? Um negro fantasiado de caucasiano, com a cara pintada de branco, configuraria racismo? Ou será que o racismo é uma estrada com várias vias num único sentido?
Ao que parece o racismo só é considerado válido quando é o branco que "se apropria" de alguma caraterística ou símbolo de outra raça, etnia ou cultura. Porque quando se dá o oposto não é costume alguém vir bradar para a esfera pública que se está a cometer racismo. E olha que tenho autoridade na matéria para me pronunciar. Na qualidade de negra, orgulhosa de uma mentalidade aberta e de um espírito tolerante, afirmo que não me revejo na maior parte das acusações de racismo que tem vindo a público.
Por experiência própria posso dizer que a esmagadora maioria das pessoas não faz a mais pálida ideia do que é racismo, menos ainda do que é ser vítima dele. Racismo é, por exemplo, não seres selecionado para um emprego – apesar de seres claramente o candidato mais adequado – porque a empresa não quer pessoas "diferentes" em lugares de destaque; isso sim é racismo, isso sim é ser vítima de racismo. Dou outro exemplo: racismo é ouvir de um branco que, por mais bem vestida e instruída que sejas, o teu lugar será sempre na ala dos criados. Um branco escurecer artificialmente a cara para ir a um baile de máscaras não é racismo, é politiquice, hipocrisia e overdose de suscetibilidade.
A impressão que tenho é que, nos dias que correm não se pode dizer, fazer, pensar ou até respirar sem ferir alguma suscetibilidade alheia. Sinceramente, já não há paciência. É tanta suscetibilidade narcisista, supérflua e artificial que situações verdadeiramente relevantes acabam ofuscados por pseudocasos, fomentados por quem deseja ver o circo pegar fogo, por quem se sente realizado toda vez que tem oportunidade de brincar de caça às bruxas.
O papel de carrasco que antes a história reservou à Inquisição agora é autoreclamado por todo aquele que se sente, em plena faculdade da sua prepotência e "achismo", no dever moral de criticar, julgar, condenar, apedrejar, ostracizar, humilhar, desmerecer. É deprimente, decadente e preocupante o crescendo de almas encardidas que se acham no direito de apontar o dedo aos outros, como se deuses fossem, e não meros mortais, mais pecadores que Judas.
A essas criaturas só tenho a dizer: tomem conta das vossas vidas, façam por serem melhores humanos, pessoas mais dignas, humildes, virtuosas e solidárias. Hoje és tu a apontar o dedo, amanhã provavelmente serás tu o alvo do dedo alheio. Como diz o dito popular, quando apontamos o dedo a alguém, pelo menos outros três apontam na nossa direção.
Pensem nisso antes de se autoindigitarem polícia da moral e do comportamento alheio. À opinião todos nós temos direitos; só que essa liberdade de expressão não dá a nenhum de nós o direito de cruxificar os outros. Na ausência de algo construtivo para dizer, façamos um favor a nós mesmos, e aos outros: guardemos para nós essa opinião.
O racismo é coisa séria, pelo que só à sua vítima deve ser dado legitimidade para se pronunciar sobre. Não usem, muito menos abusem, da palavra, peço-vos.
Por hoje é tudo, voltarei na quinta com um assunto mais leve, prometo. Até lá aquele abraço amigo de sempre.
Viva!
Recebi esta manhã, por parte de uma amiga dos tempos da primária, um vídeo com uma mensagem tão tocante que achei que também gostarias de acedê-la. Dado que não consigo aqui reproduzi-lo, transcrevi o seu conteúdo, por forma a que não perdesses pitada destas frases inspiradores e motivadoras, capazes de nos relelmbrar o quão bela é a vida, o quanto temos para agradecer e que o amor é o melhor caminho para uma existência mais feliz e mais harmoniosa.
As pessoas vão e vêm, mas em vão ninguém vêm.
Um dia salto 15 centímetros outro dia sapatilha, aprende a conviver com os teus altos e baixos.
As pessoas boas são alegrias, as más são lições e as maravilhosas deixam lembranças.
Portanto, não te arrependas de nada.
Quando uma pessoa te trata mal, quem está mal é essa pessoa.
Magoar, humilhar, destruir é coisa de gente mal resolvida.
Não sejas dependente emocional de ninguém, isso te desestrutura e te abala.
A vida é pequena, é simples; valoriza o que é de verdade, o que vem do coração.
Cuida da tua "casa" porque dela você não podes fugir: a tua mente, o teu eu.
Errar, superar, aprender, recomeçar.
Para cada vontade de reclamar encontra motivo para agradecer.
E todo dia luta contra a tua parte ruim, sê melhor.
Benditas essas pessoas que cultivam o amor e ainda nos presenteiam com ele.
Aproveita a tua vida porque já tens o mais importante: a vida!
Que a essência destas palavras toque o teu coração e que a verdade nelas contida desperte a tua melhor versão. Bom fim de semana e até breve!
Viva!
Já de olho numa segunda nomeação aos Sapos do Ano, da qual saí vencedora o ano passado, na categoria Sexualidade, para hoje escolhi apelar novamente ao tema sexo, um sucesso de leitura. Visa assim este post desconstruir alguns mitos à volta do sexo no masculino, mais não seja porque muitas de nós acreditam piamente que para os homens é tudo fácil nesse campo.
Sabendo que não é bem assim que a banda toca, a jornalista e escritora Isabel Stilwell, num artigo para a Máxima, valida (ou não) umas quantas máximas tomadas como dogmas, mas que na verdade não passam de falácias. Curiosa para saber quais as verdades e mentiras sobre os homens e o sexo? Ei-las!
Estão sempre prontos para a ação? Falso!
De acordo com o sexólogo Júlio Machado Vaz, este é um mito que assombra a vida de muitos homens, receosos de não preencherem os requisitos para serem definidos como 'normal'. Também eles lidam com dificuldades sexuais, às vezes mais graves que as das mulheres, sendo as mais frequentes a ejaculação precoce, a disfunção erétil e, cada vez mais, a falta de desejo.
Acham sempre que são bons amantes? Falso!
Na ótica do sexólogo Pedro Nobre, "os homens tendem a subestimar a sua resposta física, acreditando que é menor do que na realidade é". Trocado por miúdos isto quer dizer que a insegurança deles em relação à performance é bem maior do que se pensa.
A novidade é sempre melhor? Depende!
Júlio Machado Vaz considera que, com a maturidade, a vida sexual pode tornar-se mais gratificante, seja pela intimidade obtida, pela queda de tabus ou por uma maior autoestima. Moral da estória: com o passar do tempo a diminuição da frequência pode revelar-se inversamente proporcional ao aumento da qualidade de uma relação sexual.
O desejo vai diminuindo com a idade? Verdade!
"O desejo, em geral, vai diminuindo de intensidade, como tantas outras variáveis fisiológicas", explica Júlio Machado Vaz. Quanto a isso nada a fazer, a não ser recorrer ao comprimido azul.
O orgasmo feminino é um bónus, mas não essencial? Falso!
Para alguns homens, o atingir do orgasmo por parte das mulheres reforça o seu ego, provando a sua "eficácia" sexual. Não conseguir que a parceira atinja a satisfação plena pode tornar-se problemático para a relação, pela frustração que acarreta para ambos os parceiros.
Os homens não fazem frete no sexo? Falso!
"Eles também fazem frete, claro. É evidente que fingir ou forçar uma ereção não é tarefa fácil, mas ouço relatos de quem é obrigado a fantasiar com outras mulheres para se excitar", esclarece Júlio Machado Vaz.
20 minutos é o tempo aceitável para uma relação sexual? Falso!
"Muitos são aqueles que pensam que uma relação sexual abaixo deste limite de tempo corresponde a um problema de ejaculação prematura. É manifestamente exagerado e resulta de uma mensagem muito alimentada pela indústria pornográfica que é, para muitos, o primeiro contacto e fonte de informação sexual. A média real é entre 2 e 5 minutos", garante o especialista.
Single mine, espero que este artigo tenha servido para elucidar algumas crenças sobre os homens e o sexo, sobretudo para deixar claro que também eles estão sujeitos a pressões sociais, constrangimentos físicos, limitações fisiológicas e até inseguranças psicológicas. Nunca é demais salientar que eles nem sempre dão conta do recado, não pensam "naquilo" o tempo todo nem saem por aí a "papar" tudo o que lhes aparece pela frente. Claro que existem umas quantas exceções, coisa pouca, tipo 50%.
Antes que seja inundada por uma chuva de protestos por parte daqueles que não se reveem nesta minha estatística, dou por encerradas as provocações do dia. Deixo-te com aquele abraço amigo e a garantia de estar de volta antes do final da semana. Hasta!
Viva!
Hoje proponho deixarmos de lado o universo alfa, e tudo o que isso implica, e dedicarmos um olhar clínico a um dos maiores dramas femininos de sempre: a flacidez da pele. Embora nunca tenha batido de frente com essa questão (alguma vantagem havemos nós humanóides de pele escura tirar da nossa condição genética), o facto é que a idade é implacável para com o corpo humano, e especialmente perverso para com o feminino.
Poucas são aquelas que adentram pelos "enta" de ânimo leve. No meu caso, não protagonizei nenhum momento digno do Tarantino; pelo contrário, reuni os amigos mais chegados e celebrei da melhor forma que pude. No entanto, quiçá por estar a perder a batalha contra o sedentarismo, noto uma flacidez alarmante a querer instalar-se em sítios onde não estou – nem quero estar – preparada para ver ou sentir.
Crente de que esta realidade não me é de todo exclusiva, lembrei-me de aqui abordar algumas informações úteis acerca deste assunto. Para tal, faço referência a um artigo da Saber Viver, que por sua vez cita a body shaper expert Izabel de Paula, que explica nestes termos a flacidez: "a pele descai e adquire um aspeto envelhecido porque as fibras de colagénio que sustentam os tecidos do nosso organismo enfraquecem".
Feliz ou infelizmente, a idade não é o único carrasco da flacidez. O sedentarismo (que faz com os músculos adormecem e hibernam), as dietas ditas "ioiô" (que potenciam oscilações bruscas de peso), o álcool e o tabaco (que provocam alterações nos fibroblastos e na circulação sanguínea) e a menopausa (pautada por uma acentuada diminuição do colagénio e da elastina da pele, reduzindo-lhe drasticamente a hidratação) são outros antogonistas de peso nesta estória.
Por mais que nos desgoste, e desgaste, a perda da firmeza da derme é um processo natural e inevitável, se bem que atenuável. Eis alguns (bons) hábitos para evitar este autêntico flagelo que assola a autoestima de qualquer mulher vaidosa:
- Manter um equilíbrio hormonal com uma alimentação equilibrada de proteínas (carne, ovos, peixe), hidratos de carbono complexos (aveia, quinoa, batata-doce, feijão) e gordura saudável (azeite, abacate, salmão).
- Consumir alimentos ricos em colagénio (gelatina, carnes, ovos, citrinos, frutos vermelhos, tomate, beterraba, nozes, amêndoas, vegetais cor de laranja).
- Consumir alimentos que promovem a circulação sanguínea (alho, cebola, ananás).
- Ingerir vegetais verdes (alface, agrião, aipo, brócolos, endívias, espinafres, pepino).
- Apostar no consumo de frutos secos (sem sal), bem como de frutas secas, uma vez que contêm óleos essenciais.
- Optar por carne de aves e ovos, porque contêm proteína e vitamina B, além de colagénio.
- Não esquecer dos legumes, porque contêm ácido fólico, ferro, fibras e outros minerais.
- Comer citrinos, por serem ricos em vitamina C e em proteínas de colagénio.
- Manter um peso estável e constante (é fundamental).
- Evitar o excesso de sol.
- Reduzir a ansiedade ao máximo.
- Praticar pilates ou ioga.
- Usar cremes específicos.
- Evitar a depilação com cera quente.
- Não cruzar as pernas (para não comprimir a circulação).
- Não usar roupas muito apertadas nem saltos altos durante muito tempo.
- Fazer massagens regularmente.
Concluo esta crónica com aquela máxima que costumo aplicar à questão da idade, a qual já aqui partilhei: não a posso impedir, é certo, mas que não pense que lhe vou facilitar a vida. É que não mesmo!
Aquele abraço amigo de até breve!
Viva!
Um estudo levado a cabo pela Universidade de Nova Iorque ao longo de 50 anos, tendo por análise uma amostra de mais de cinco mil famílias, conseguiu estabelecer uma correlação entre a altura do parceiro masculino e a estabilidade/qualidade de uma relação amorosa.
Confusa? Já explico! Mas antes convém clarificar o que entendem os investigadores do referido estudo por homem 'baixo': nada mais nada menos que indivíduo do sexo masculino com altura inferior a 175 cm.
Retomando o fio à meada, afirma a ciência que homens mais baixos são os preferidos das mulheres quando o assunto é relações duradouras. Mas qual será a razão por detrás deste sucesso, deves estar tu a perguntar a esta altura da leitura? A resposta é tão erudita que chega a ser caricata: esses homens têm mais dificuldade em encontrar parceira. E é precisamente por isso que se empenham mais em agradar a parceira, preservando assim a relação. Cientes da sua desvantagem anatómica – sim, eles sabem que nós as mulheres tendemos a preferir exemplares altos e atléticos (guilty) –, os homens verticalmente desfavorecidos acabam por cuidar melhor da sua parceira, esforçando-se verdadeiramente para que a relação seja "a mais perfeita possível".
Assim, os mignons, como se diz em terras gaulesas, são mais carinhosos, preocupam-se mais, dividem mais facilmente e eficazmente as tarefas domésticas e tendem ainda a ter um melhor ordenado. Não penses tu que acabam aqui as vantagens de ter um homem desses na nossa vida. Existe uma outra, essa sim deveras essencial: eles tendem a ser melhores parceiros sexuais, tanto no que se refere à qualidade como à quantidade.
Single mine, se ainda não desligaste o GPS do cupido, com este post ficas a saber que um parceiro com menos centímetros pode resultar numa relação com maior probabilidade de sucesso. A fiar nas conclusões deste estudo científico, homem baixo é sinónimo de satisfação garantida; a vários níveis, especialmente naquele que mais gozo dá (se é que me entendes).
Termino com um desafio a todas a minas solteiras que ainda não desistiram do amor: bora retirar alguns centímetros ao tipo ideal que só existe no nosso imaginário e dar uma oportunidade a quem meça menos de 175 cm? Nunca se sabe…
Ora viva!
Não é de hoje que venho apregoando que a solteirice é um tema que não se esgota na sua essência; pelo contrário, extravasa a fronteira do coração desocupado, da cama vazia, do lar solitário ou da companhia inexistente. O mercado associado a esta realidade tem-se revelado cada vez mais atrativo, competitivo, e consequentemente, lucrativo. Com um potencial colossal, e com o número de desemparelhados a assumir proporções inéditas, a solteirice tem despoletado o florescimento de uma infinidade de produtos e serviços.
De acordo com um artigo da CNN, "nunca houve um momento melhor para ser solteiro". Só para teres uma ideia, calcula-se que existam mais de 5 biliões de solteiros no mundo. Só no Brasil são mais de 78 milhões, nos Estados Unidos mais de 110 milhões (dados de 2017) e em Portugal dados de 2011 apontam para mais de 4 milhões. Em Paris – cidade que alberga mais de 2 milhões de habitantes – existem mais solteiros do que casados, fazendo desta a cidade europeia daqueles que, como eu, ainda não encontraram uma pantufa para o seu pé cansado.
Voltando ao tema desta crónica, escrevia eu que a solteirice é um negócio cada vez mais lucrativo e compensador. Vejamos: lá para as bandas das américas já existem empresas que alugam par para eventos, "namorados" e até abraços. Na China, o dia dos solteiros já é o maior evento de comércio online do mundo. Do bom e velho sexo vou apenas citar, dado que se trata de um negócio cujas receitas são do conhecimento geral do planeta. Idem aspas no que toca às apps e sites de engate, cujos números ascendem a milhões de utilizadores e, por tabela, de cifrões. Na versão real da coisa, as agências matrimoniais faturam igualmente uma fortuna. Aqui em terras lusas, a mais conhecida – a que cheguei a recorrer, acabando por desistir ao tomar conhecimento da tabela de preços em vigor – apresenta pacotes que ascendem às centenas de euros. Que dizer dos malfadados programas televisivos, eternos candidatos ao cargo de São Valentim, os quais já aqui abordei no post Os dating shows são decadentes, contudo viciantes?
Remato esta linha de raciocínio com mais três exemplos de serviços e/ou produtos direcionados em exclusivo para a comunidade solteira: speed datings (agora em julho aventurei-me num, lembras-te?), singles travel (a preços acessíveis a partir dos quatro dígitos) e singles parties (nenhum deles gratuitos, convém ressalvar). Até ouvi falar de sessões ao estilo 50 Sombras de Grey exclusivas a celibatários, em que se pagam montantes obscenos.
Aposto que é por tudo isso – e, obviamente, para tentar debelar a debandada da malta jovem – que a empresa-mãe de Mark Zuckerberg, Facebook, resolveu apostar num novo serviço: o Facebook Dating. Lançado esta quinta-feira nos Estados Unidos, a nova funcionalidade vai permitir, entre outras coisas, integrar publicações e histórias do Instagram no perfil do utilizador, bem como acrescentar os amigos a uma "lista secreta de paixonetas".
Segundo comunicado pela empresa, o Facebook Dating, que se assume como concorrente direto dos Tinder da rede, tornará fácil encontrar o amor através dos gostos pessoais, ajudando a começar relacionamentos com significado através dos aspetos que os utilizadores tiverem em comum, tais como gostos partilhados, eventos e grupos.
Em relação à tal lista de "paixonetas secretas", que pode integrar até nove pessoas, caso haja reciprocidade entre os membros destas listas, ou seja, se uma das pessoas escolhidas também tiver adicionado o utilizador à sua própria lista, haverá um match. Caso não exista interesse da outra parte, a lista continua secreta. Onde foi mesmo que já vimos/ouvimos esta?
A novidade já se encontra ativa em 20 países, devendo chegar ao mercado europeu no início do próximo ano. Para ter acesso ao cupido do Facebook bastará aos interessados criar um perfil e ter mais de 18 anos. De modo a não excluir ninguém, sobretudo aqueles que não estão registados nesta rede social ou não querem ver o seu perfil associado ao fénomeno "finding love", oferece-se a possibilidade de uma conta à parte, independente do perfil "oficial".
É, meu bem, a solteirice é que está a dar. Goste-se ou não, a verdade é que os negócios associados aos corações solitários estão-se a tornar cada vez mais cobiçados, ao ponto do patrão da maior rede social do mundo querer meter a colher no assunto, ou devo dizer, a mão na massa?
Por hoje é tudo, para a semana há mais. Aquele abraço amigo e um sincero desejo de que o fim de semana seja salpicado por sol, sombra, água fresca e amor, claro!
Viva!
Depois de umas estupendas férias no sudoeste de França, com direito a passagens por várias cidades costeiras do país basco francês e espanhol, posso dizer que estou a acusar sobremaneira esta reentré. De boca cheia e coração borbulhante de gratidão, assumo que, pela primeira vez, provei do doce trago da expressão "aquele querido mês de agosto". Foram três semanas e meias de tudo de bom, que por mim estender-se-iam ad aeternum.
Vejamos, nas cálidas águas do oceano atlântico banhei até mais não, em lagos chapinhei pela primeira vez, em rio molhei ineditamente os pés, em piscinas mergulhei, em florestas embrenhei, no alto-mar aventurei (à procura de golfinhos), no paddle e na gaivota iniciei, ao circo (finalmente) cheguei, ao zoo e ao oceanário turismei, fogo de artifício visionei, concertos assisti, a Espanha dei um saltinho, aos Pirinéus atravessei e até à Cimeira do G7 dei uma espreitadela. Posso dizer que, das minhas expectativas iniciais, apenas ficou por cumprir o aprender a andar de bike e o dar umas cambalhotas com um legítimo descendente de Luís XIV. Como diz o povo, não se pode ter tudo, não é mesmo?
Depois de umas férias assim, as melhores de sempre (tudo aquilo que sempre sonhei, e mais um pouquinho), o meu regresso à rotina está-me a custar h-o-r-r-o-r-e-s. Sempre torci o nariz à menção do fenómeno depressão pós-férias. Agora que a sinto na pele, posso dizer que matar ela não mata, mas mói pra caramba. Como o que não tem remédio remediado está, só me resta refugiar-me nos braços da saudade e consolar-me com as maravilhosas lembranças (e imagens) deste querido mês de agosto.
Agora que já te pus a par de uma boa parte do meu período de descanso, é a tua vez de me fazer um balanço das tuas férias. Estou particularmente interessada na tua experiência com esta reentrada. Já voltaste ao ativo, se sim tem-te custado muito ou nem por isso? Ou será que fazes parte da turma que goza férias em setembro? Conta-me tudo, que ando ávida por estórias com que me entreter até entrar definitivamente no modo de volta à rotina do dia a dia de um assalariado.
Fico à espera da tua partilha. Até lá um abraço amigo e desejos de uma ótima reentré!
Viva!
Arranca hoje a 4ª temporada da série 2019, a tão aguardada rentrée. Não tão aguardada assim – admitamos –, que as férias são demasiado boas para que assalariados dela abram mão sem acusar desgaste emocional. Por falar em férias, as minhas foram espetaculares, as MELHORES de sempre. Mas sobre isso falarei noutra altura, que hoje é dia de dar a conhecer o que nos reservam os astros para este nono mês do ano, um setembro que auspicia ser implacável, contudo gratificante para quem souber estar à altura das suas exigências.
De acordo com a nossa guru espiritual, Isabel Soares dos Santos, uma energia de paz e harmonia chega agora, de forma mais abundante, ao nosso planeta. Nem todas as pessoas estarão preparadas para receber tanta luz e tantas bênçãos e, por isso mesmo, será um mês de dualidades com algumas pessoas a passarem por grandes desafios e, por outro lado, as pessoas mais despertas, a viverem enormes bênçãos em várias áreas.
A história da humanidade evolui a uma velocidade estonteante. Por isso mesmo, é fundamental que cada um tenha em atenção que deve trabalhar também na sua evolução em vez de ficar à espera que algo ou alguém cuide de si. A mudança, a evolução e a obtenção de uma vida muito melhor está nas mãos de cada um. Setembro será um mês fundamental para a abertura a uma nova consciência humana, com maior compaixão, perdão, abundância e amor.
Esta carta representa os Anjos de Luz, que já estão disponíveis para dar orientação a quem pedir a sua ajuda, Qualquer um de nós tem o poder de se conectar com as energias mais puras de amor e gratidão. E aqui deixo a mensagem que deve servir para todos os dias:
Se abençoares a saúde no outro, serás saúde!
Se abençoares o amor no outro, serás amor!
Se abençoares a abundância no outro, serás abundância!
É chegado o momento de deixarmos de invejar a vida alheia. Todos temos as mesmas oportunidades. Todos podemos hoje mesmo viver a vida dos nossos sonhos. Só que correr atrás dos sonhos dá trabalho e nem todas as pessoas estão dispostas a isso. Colocar os sonhos em prática dá ainda muito mais trabalho, mas a maior parte das pessoas não está disponível para fazer sacrifícios. É importante que saibas que só te crítica e inveja quem nunca se deu ao trabalho de fazer tanto quanto tu. Por isso, aceita com compaixão as pessoas que ainda não estão preparadas para a evolução divina. Mas, acima de tudo, não te deixes ficar para trás; se já te sentes preparado para a evolução, avança sem medos e sem olhar para trás.
Algo incrível irá acontecer na vida de quem não tem medo e se desafia a entrar em contacto com a energia divina. O divino somos todos nós, quando soubermos aceitá-lo em nós, passaremos a vibrar numa frequência de gratidão, amor e compaixão. E quando ascendemos a esse tipo de energia, milagres passam a acontecer todos os dias.
Setembro é o mês de perderes o medo, de aceitares o divino em ti e de vibrares apenas em amor. Quando fores amor em todos os momentos, tudo muda. Tens o poder de mudar radicalmente o rumo dos acontecimentos agora mesmo. Escolhe sempre ser amor e tudo à tua volta será amor.
Muitos dirão que é muito difícil ser amor com tantos desafios... E eu compreendo isso. Mas quero que saibas que só tu tens o poder de decidir como te queres sentir perante os desafios da vida. Começa por aceitar, agradecer e abençoar todos os desafios da tua vida e vais ver que tudo muda. A morte é um grande desafio, sim. A doença é um grande desafio, sim. A solidão é um grande desafio, sim. A pobreza é um grande desafio, sim. Mas enquanto não souberes aceitar as circunstâncias da tua vida, apenas andarás aos círculos e vais dar sempre ao ponto de partida.
Deixa de perguntar "porquê a mim?" e passa a perguntar "para que é que eu tive que ter esta aprendizagem?". Quando souberes tirar a aprendizagem em cada desafio, passas a viver numa frequência mais equilibrada, onde aceitas que os desafios apenas servem para te levar a um patamar superior. Aceita o divino em ti, pede ajuda aos Anjos de Luz, ao sol, a deus, a buda... enfim, liga-te à tua fé. E nunca te esqueças que a fé vive dentro de ti. Quanto mais fores fé, mais milagres atrairás para a tua vida. A escolha é tua. Tens o livre arbítrio para escolher ser fé ou escuridão. Escolhe sempre o bem. Escolhe sempre a luz e encontrarás o divino em ti!
Desejos de um mês muito abençoado a todos. Que todo o amor, a compaixão, a gratidão e a abundância façam parte de cada dia da vossa vida!
Abraço de luz,
Isabel 💗
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