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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!


estudo-explica-dilema-de-guerra-dos-sexos-no-cerebViva!

Há pouco nas minhas cusquices pelo ciberespaço deparei-me com uma publicação do Sarcasticamente Falando (um site de que sou bastante fã por causa das suas piadas picantes), cujo conteúdo faz todo o sentido ser para aqui "copypastado". Refiro-me a algumas expressões – e respetivos significados – que nós as mulheres usamos com relativa frequência e que deveriam deixar os homens com os nervos à flor da pele, pelo menos aqueles que os têm. Analisemos então algumas delas.

1 – "Chega"
Esta é a palavra que ela costuma usar para dar por encerrada uma discussão quando ela tem a certeza de que está com a razão. Quando assim for, é bom que te cales.

2 – "5 minutos"
Se ela estiver a arranjar-se, significa meia hora. Se tu estás a ver futebol e ela te der esse prazo para largares o comando e ires ajudar nas tarefas domésticas, significa exatamente "4 minutos e 59 segundos".

3 – "Nada"
Esta é palavra que anuncia a calmaria antes da tempestade. Significa que algo está a acontecer e que deves ficar atento.. Discussões que começam em "Nada" geralmente acabam em "Chega".

4 – "Tu é que sabes"
É um desafio, não uma permissão, é bom que saibas. Ela está a desafiar-te, e nesta altura tens que saber o que ela quer… e ai de ti que digas que não sabes!

5 – "Suspiro alto"
Não é realmente uma palavra, mas sim uma declaração não-verbal que frequentemente confunde os homens. Um suspiro alto significa que ela pensa que és um idiota e que só está a perder tempo a discutir contigo sobre "Nada".

6 – "Tudo bem!!!"
Uma das mais perigosas expressões ditas por uma mulher.. "Tudo bem!!!" significa que ela quer pensar muito bem antes de decidir como e quando vais pagar pela merda que fizeste.

7 – "Obrigada"
Quando uma mulher te agradecer, não questiones, nem desmaies. Apenas diz "de nada". A menos que ela diga "Muito obrigada" – isso é puro sarcasmo e ela não está a agradecer por coisa nenhuma. Nesse caso, não digas "de nada". Isso apenas provocará o "Esquece".

8 – "Esquece"
É uma mulher a dizer "Vai-te lixar!!!"

9 – "Deixa estar, eu resolvo"
Outra expressão perigosa, significando que uma mulher disse várias vezes a um homem para fazer algo, mas agora está ela a fazer. Isto normalmente resulta no homem a perguntar "mas afinal o que é que queres?". Para a resposta da mulher, consulta o ponto 3.

10 – "Sabes, estive a pensar…"
Esta expressão até parece inofensiva, mas usualmente precede aos Quatro Cavaleiros do Apocalipse.

11 – "Precisamos ter uma conversa!"
Estás a 30 segundos de levar com um belo par de patins.

Tu que és gajo e acabaste de ler isto, tens aqui uma oportunidade de ouro para ficares com a última palavra. Conto contigo para dinamizar aqui uma (saudável e sustentável) discussão sobre a guerra dos sexos. Até já!

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26
Out18

Amar-te-ei para sempre!?

por Sara Sarowsky

original.jpgViva!

Na reta final para um fim de semana, que no meu caso só deevrá chegar lá para as 21 horas do dia de amanhã, eis-me aqui munida de uma crónica assinada por EM, um seguidor a quem propus o fornecimento de alguns textos, a serem partilhados neste espaço naqueles dias em que a inspiração dá o ar da sua desgraça, se é que me entendes. 

Pela prontidão em atender ao meu pedido, mas, sobretudo, pela forma acintosa com que se expressa, manifesto publicamente a minha gratidão para com esta boa alma, a quem devo a publicação do dia. Feito isso, vamos ao que me trouxe aqui: o eterno drama do amor eterno (passo a redundância). 

Amar-te-ei para sempre!?

Quando alguém disser isto, é bom que faça a afirmação para a pessoa, dita, amada e, ao mesmo tempo, a pergunta para si próprio. Isto porque, de imediato, vai perceber a estupidez por detrás desta declaração. Sinceramente, não consigo perceber como é que alguém, cuja duração se circunscreve a um momento na eternidade assegura que, apesar de ser efémero mantém uma ligação "quando está a fazer tijolo". E pensar que eu próprio, também andei lá perto. F***-se, isto a que chamamos vida às vezes mais parece uma penitência. Andamos todos dentro duma prisão sem muros e arame farpado. Somos mesmo uns estúpidos!

Vamos lá "dissecar" a primeira parte desta afirmação/pergunta. O que significa amar alguém?

Estamos de acordo que isso pressupõe uma ligação, seja ela qual for. Mas, este amor é aquele que existe entre pessoas que se consideram iguais (para além do género de cada um). É deste amor que já estou a falar e não daquele com o qual comecei. Aqui, nós não fazemos as vidas uns dos outros, partilha-mo-las. Essa é a principal/total diferença. É da partilha que nos enriquecemos. E o mais engraçado é que esse enriquecimento é mútuo. 


Amar-te-ei para sempre. Sou teu/tua para sempre. Mas o que é esta m**da?

Lá porque gostava de ter uma pessoa comigo, isso não significa que, sob qualquer forma, a vá condicionar. Ela só está se quiser, quando quiser e por quanto tempo quiser.

Não podem existir quaisquer garantias ou seguranças, dado que quando tal acontece a sombra da bananeira torna-se tão convidativa que acabamos por não lhe resistir. 


Amar alguém realmente nunca é uma emoção, mas um sentimento. E nunca se demonstra por palavras, mas sim por atos. 

Tal como dito no post do dia no Facebook, "apesar dos efeitos colaterais, o amor ainda é o melhor remédio".

Até eu voltar ao teu convívio, somente amor nos nossos corações, seja ele de que tipo for. Hasta la vista baby!

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23
Out18

Quem é vivo sempre aparece!

por Sara Sarowsky

39388059_1904722389565883_488647530301620224_o.jpgViva!

Depois desta ausência prolongada (mais uma), aposto que deves estar a pensar algo como: "Olha-me esta, foi só ver um post seu no top dos mais lidos do Sapo para se armar em vedeta e deixar de nos passar cartão". Foi ou não foi?

Quisera eu alegar que não mais dei sinal de vida por estar fisicamente debilitada, ausente em parte incerta ou a assinar um contrato chorudo com alguma editora/produtora. Com imensa pena minha, a minha ausência deve-se à velha e batida razão de sempre: falta de tempo e, por tabela, de inspiração.

Nas últimas três semanas, andei a trabalhar de segunda a sábado, das nove às 21, sem tempo para mais que não fosse atender às necessidades básicas de qualquer mortal, como comer, dormir, banhar e respirar. A situação chegou ao ponto do seguidor EM enviar-me uma mensagem, intitulada 'trabalho ou escravatura', cujo conteúdo não poderia ser mais taxativo:

Então, a menina Sara ainda continua assoberbada de trabalho?
Veja lá, não se transforme numa escrava dele! Pode ser, mas não há necessidade nenhuma!
O trabalho dá saúde, sobretudo quando se está doente, é que as contas das consultas e dos exames não se pagam sozinhas. Até por que, não convém desanimar, uma vez que, para nos curarmos dá jeito fazer um tratamento!
A única solução é dar o litro porque as farmácias querem o nosso bem, mas os laboratórios têm que pagar umas ”viagenzitas” aos eternos pensadores do bem-estar. Isto de estar sempre a pensar como é que quem vive no inferno deve fazer para ter uma vida paradisíaca só se consegue indo com extrema regularidade ao paraíso.
Como tu dizes: qb!
Bom resto de domingo.

Com isso quero deixar claro que não me esqueci de ti, assim como quero acreditar que tu também não te esqueceste de mim. Não houve dia que não me tenha pesado a consciência por não conseguir vir cá deixar-te uma palavra amiga. Apenas não fui capaz de me munir das condições desejáveis a um parto que estivesse minimamente à altura da última publicação, que bateu todos os records do Ainda Solteira: quase sete mil visualizações num único dia.


Como não é todos os dias que se atinge uma fasquia destas; na verdade esta blogger aqui nunca antes o tinha feito, a responsabilidade do artigo procedente ao É oficial, divorciei-me da noitada! pendia para a obesidade. Nada que eu tenha pensado em redigir me pareceu digno. O culto da perfeição, meu salvador e meu carrasco, é uma coisa lixada, digo-te já!

Assim, os dias deram lugar a semanas... e de artigo novo nem fumo nem luz. Dezassete dias volvidos, eis-me aqui sem crónica nenhuma, nem melhor nem pior que o anterior. Ainda que sem nenhum mimo especial para ti, abona a meu favor dizer que já tenho na calha um artigo sobre amor versus outra coisa qualquer, através do qual pretendo ilustrar, por A + B, a diferença entre amor e outra coisa qualquer, que muitos de nós, em algum momento da nossa existência, chegamos a pensar que o fosse, mas que na verdade era outra coisa qualquer?

Enquanto não sai a nova fornada, achei de bom-tom dar-te uma satisfação sobre o meu paradeiro, não vás tu pensar que te abandonei à própria sorte. Prometo regressar em breve. Até lá deixo-te com aquele abraço amigo e um sentido pedido de desculpa por esta ausência prolongada.

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07
Out18

996939_610783658959769_1133267530_n.jpgViva!

Escrevo-te, em pleno domingo de jejum (já vou na 20ª hora sem por nada no estômago), para te comunicar que 15 anos depois de um casamento, perfeito nos 10 primeiros, estremecido nos últimos três e moribundo nos restantes dois, divorciei-me definitivamente da night.

Sacramentei esta minha decisão esta madrugada, após uma noitada que passarei a descrever tout de suite. Depois de um jantar de aniversário de uma amiga próxima, o grupo saiu para a naite. Confesso, que quanto a isso estive reticente desde o primeiro instante, não só por saber que o meu sentimento por ela estava por um fio, mas sobretudo por prever mais do mesmo, ou pior do mesmo, como foi o caso. Numa derradeira tentativa de last chance, lá resolvi pagar para ver.

No bar/discoteca lá para as bandas do Cais do Sodré, de nome Titanik sur mer (sugestivo q.b.) para onde fomos, dei por mim tiritando de frio – culpa do vestido curto, sandálias e casaco totalmente inadequado aos 15 graus que se fazia sentir na rua – e assolada por duas palavras: decadente e casa.

Decadente observar aquelas pessoas todas a fumarem tal e qual as chaminés das fábricas chinesas; e, pior, eu a inalar todo aquele ar tóxico. Decadente vê-las a consumirem álcool e drogas como se as suas vidas se resumissem àquelas poucas horas, num claro sintoma da necessidade de anestesiarem o vazio daquele momento. Decadente assistir às tentativas patéticas de alguns em engatar o que lhes aparecia pela frente, num sinal de profundo desespero por uma companhia que lhes permitisse fintar a sua solidão. Decadente o quanto a miséria humana está presente na vida da maioria dos comuns mortais. Decadente estar no meio deles, como se de um deles eu me tratasse.

Casa era onde queria estar. No conforto do meu lar, na macio do meu leito e no sossego da minha companhia. Aquilo tudo causa-me um mal enorme ao corpo, mas sobretudo à alma. Não queria estar ali, não queria estar rodeada por aquelas pessoas – mal conseguia olhar para elas, quanto mais respirar aquele ar contaminado de nicotina, cannabis, álcool e súor. Abro aqui um parêntesis para perguntar o que foi feito daquela lei que proibia fumar em espaços fechados, inclusive os de diversão noturna.

Só conseguia pensar na noite de sono que estava a perder, no quanto estaria a forçar a coluna (tanto tempo em pé de saltos é uma espécie de automutilação a que nós mulheres nos sujeitamos voluntariamente em nome da vaidade), no quão maléfica seria aquela fumarada para os meus pulmões, pele, olhos e garganta e no quão ocas eram as conversas que me chegava aos ouvidos.

Só conseguia pensar: "Sara que estás aqui a fazer?". E nem o facto de estar rodeada de pessoas com quem me dou lindamente era capaz de atenuar a minha agonia, atroz a cada minuto que passava, ao ponto de se tornar insuportável. Pior que isso era ter que fingir para elas que estava minimamente na onda. Estou certa que não fui bem sucedida nessa intenção. Elas, cortês e generosamente, bem que disfarçaram o desconforto que a minha no vibe impactava no grupo, ao ponto de passarem a ignorar a minha presença, excluindo-me das conversas e das coreografias.

Não as censuro, apesar de ter ficado sentida. O alter ego é algo no qual tenho estado a trabalhar, mas cuja procissão ainda vai no adro.

Ao fim de mais de três horas, lá arranjei coragem e bom senso para verbalizar o que todas do grupo já adivinhavam: eu iria embora para casa. Perante o meu comunicado, uma delas ainda esboçou um tímido argumento a favor de esticarmos a noite. Contudo, era notório que sabia ela, tal como as restantes, que pouco mais havia a dizer ou fazer. Assumo que até foi um alívio para elas não ter que levar com a emplastro de plantão para o Plateau, a próxima paragem da madrugada.

Resta às protagonistas deste episódio o consolo de que todas as partes envolvidas ficaram felizes com a minha saída prematura de cena. Eu, mais do que elas, sem dúvida nenhuma. O mais intrigante é que eu fui frequentadora assídua da noite. Desde os meus 20 anos, quando aqui cheguei para estudar e me tornei dona absoluta do meu nariz, que saía religiosamente duas vezes por semana, com ou sem companhia, fizesse chuva ou sol, fosse inverno, primavera ou outono. No verão, e nas pausas académicas, esse valor atingia o pico de sete saídas por semana. Durante 15 anos foi essa a minha vida. Ficar em casa à noite era uma tortura, sendo assaltada pela ideia de que estava a perder a vida que lá fora se desenrolava. Ficava doente se perdesse uma paródia.

Que eu venho amadurecendo mais e mais nos últimos tempos, sobretudo de há três anos a esta parte, é flagrante. Agora resta-me saber se este meu amadurecimento encontra-se dentro dos padrões considerados normais ou se ele passou do ponto, perigando para a velhice social.

Seja lá qual for o diagnóstico, a verdade é que já não me apraz saídas noturnas que tragam a reboque poluição sonora, indivíduos ébrios e/ou dopados, ar impuro, conversas estéreis, encontrões/pisadelas, lavabos imundos, etc. etc.

Antes, uma boa noite de sono, um bom jantar num restaurante decente, um serão caseiro na companhia de pessoas que acrescentam valor, um bom filme, uma boa meditação, uma boa leitura, uma boa conversa, uma boa hora no ginásio, uma boa caminhada, uma boa sentada num sítio tranquilo, um bom por do sol, uma boa música, um bom concerto, mas acima de tudo, a minha própria companhia.

Estou viciada em mim, admito! E ao contrário do que muitos possam pensar, não estou deprimida nem nada que se pareça. Aliás, nunca me senti tão bem com tão pouco que fazer fora de portas e com tão poucas pessoas ao meu redor. Apercebi-me, e aceitei, que sentir-me bem – feliz, estimada e em paz – não passa por estar na companhia dos outros, mas tão somente por mim, pelos meus pensamentos, pelas minhas expectativas. Estar rodeada de pessoas pouco ou nada tem a ver com sentirmo-nos acompanhados, desejados, amados ou mesmo importantes. Quando temos cá dentro o que nos faz bem, é perda de tempo procurar lá fora.

Nos últimos tempos andei fixada (quase a pender para a obsessão) em encontrar um homem que me ame, deseje, valorize e tudo o mais que se costuma fantasiar numa relação a dois. Hoje, é-me evidente que esse alguém estava o tempo todo ao alcance da minha perceção. Esse alguém estava à distância do meu amor próprio. Esse alguém ninguém mais é do que moi même.

Em questão de semanas duas pessoas sem nenhuma correlação, disseram-me algo do género: "Como esperas amar o outro, se não sabes amar-te a ti mesma"? Diz-se que amamos como fomos amados. Pois, a mim nunca me ensinaram a amar. A minha família, especialmente a minha progenitora, nunca o fez. Muitos do meu círculo de amizade a quem dediquei devoção absoluta também não. A maior parte dos colegas de escola, faculdade e trabalho, menos ainda.

Envolvia-me, over and over again, em relações tóxicas e desequilibradas, nas quais dava sempre mais do que recebia. Em completa desigualdade de comprometimento afetivo, dava-me demais, servia demais, aturava demais, perdoava demais, na mesma proporção em que aceitava de menos. A insana convicção de que se assim fosse iriam amar-me mais e melhor justificava essa minha postura nas relações de amor, mas essencialmente nas de amizade.

Quanta ingenuidade. Quanta carência. Quanta subserviência. Quanta falta de valorização. Quanta ausência de amor próprio. Aos poucos, e à custa de incontáveis desilusões, fui aprendendo a direcionar o foco do meu afeto. Aos trancos e barracos cheguei a uma fase da minha vida em que caminho a passos largos para o autoamor pleno. Ao ponto de me estar a tornar egoísta, individualista e territorialista. Para isso muito tem contribuído o ho'oponopono do amor próprio, uma poderosa meditação "receitada" pela minha guru espiritual para que eu possa reavivar ou encetar uma linda, saudável e eterna estória de amor com o meu próprio eu.

É por tudo isso que esta crónica cumpre o (doloroso) dever de formalizar esta minha disjunção com a noitada, quiçá por estar ciente de que, uma vez tornada pública, ela assumirá um caráter vinculativo, salvo uma ou outra exceção, devidamente salvaguardadas em contrato.

E por hoje fico por aqui que o post já vai extensíssimo. Bom resto de domingo e até breve!

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01
Out18

42852878_953193824883801_1384498740978515968_n.jpg

Viva!

 

O décimo mês do ano chega radiante: dias escaldantes, peles (ainda) douradas, roupas leves e temperaturas veranis. A combinar com todo este alto astral que paira no ar chega-nos a previsão energética da conselheira espiritual deste blog, a lifecoach Isabel Soares dos Santos, por quem nutro uma eterna gratidão. Gratidão pela cedência mensal do seu talento, mas sobretudo pelo anjo de luz que tem sido na minha vida. Grande parte das coisas boas que me têm acontecido nos últimos tempos a ela devo e não tenho qualquer receio em assumi-lo publicamente. 

 

Prestada a devida homenagem à minha guru espiritual, eis o que nos perspetivam os astros para outubro, que hoje arranca e que desejo de todo o coração que se cumpra segundo estas previsões:

 

Eis que chegámos ao outono. Mais de metade de ano já passou e agora é o tempo de colheita e de (algum) descanso.

Agosto foi um dos meses mais difíceis dos últimos anos, onde tudo foi posto em causa. Muitas crises, muitas dificuldades, muitas pessoas perdidas, sem conseguirem ver uma luz ao fundo do túnel. Com uma energia até bastante dura, foi o tempo de muitas mudanças: de emprego, de relações amorosas, de casa e até mudanças geográficas. Foi duro porque algumas das mudanças tiveram que ser pressionadas... e isto só aconteceu porque já há muito tempo que andaram a pensar que deveriam mudar algo em si e nas suas vidas, mas acabaram por ficar no conforto de continuar a não fazer nada...

 

Pois é, a evolução dos nossos tempos já não nos permite ficar no conforto da inércia. Quem andou anos a fugir de mudar algo em si e na sua vida foi forçado a mudar ou através de doenças inesperadas ou através de crises financeiras e sentimentais. Tudo foi revisto ao milímetro, e por isso mesmo, era natural muitas pessoas sentirem um enorme desgaste e ficarem doentes. O que importa saber é que o desgaste surge apenas devido à resistência à mudança. Quando aceitamos as circunstâncias da vida e queremos continuar a evoluir e a aprender, é sempre muito mais fácil.

Depois seguiu-se o mês de setembro, uma altura em que só querias descansar de tudo o que tinhas passado, mas ainda haviam muitas arrumações a fazer...

E chegámos a um mês que pode ser um dos melhores do ano: o mês da colheita.

Para aquelas pessoas que andaram a plantar dor, raiva, ressentimentos e invejas... bem podem ficar preocupadas, pois a colheita será semelhante ao que andaram a plantar... O nosso tempo de evolução espiritual acontece muito mais rápido. Já não podes ficar à espera de uma nova reencarnação, tudo será resolvido aqui neste tempo, pois faz parte da preparação da tua alma para um plano divino. Por isso, pensa bem nas tuas ações do dia a dia, mas acima de tudo pensa bem nos teus pensamentos. Atraímos para a nossa vida tudo o que pensamos. Está, portanto, na hora de começares a ter pensamentos melhores...

Mas para aquelas pessoas maravilhosas que aceitaram as aprendizagens da vida, que vêm amor e compaixão em todas as pessoas e que já perceberam que SOMOS TODOS UM, estas podem ficar descansadas, pois a sua colheita será magnífica. Abram os braços, agradeçam e recebam toda a abundância que o universo tem ao vosso dispor.

Aqui aproveito também para agradecer por tudo o que tenho na vida. Nem sempre é fácil, mas quando confiamos no processo de evolução tudo faz sentido. Também passei por várias mudanças e sou mesmo muita abençoada por ter conseguido escolher o que era melhor para mim. Transformar a minha paixão no meu estilo de vida é uma benção e cada dia que passa fico mais confiante com os meus passos, mais certa do caminho que escolhi. Grata! Grata! Grata!

Aproveito ainda para vos deixar um miminho: para quem quiser saber a carta personalizada do mês de outubro e o tipo de colheita que está planeada, basta escrever um comentário a pedir a vossa carta personalizada.

Desejos de um mês de outubro incrível!
Abraço de Luz,
Isabel 💗

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