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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!


28
Dez17

Hora H

por Sara Sarowsky

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12376533_995040460534085_5403248418297282527_n.jpgViva!

Desejo-te um Natal abençoado, ao lado daqueles que tiverem esse previlégio. Não te esqueças que mais importante do que receber é dar: afeto, atenção, paciência, sorriso, solidariedade, amizade e por aí fora.

Vou tirar uns dias para dar atenção aos meus manos que vieram de França passar as festas. Se conseguir, virei desejar-te as Boas Entradas. Se não, só para o ano nos veremos novamente.

Até lá Festas Felizes!

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zp_14.jpgViva!

Tal como um país inteiro, também eu tenho acompanhado, com atenção, o desenrolar da novela Raríssimas. Apesar de não ser apologista de julgamentos em praça pública e menos ainda do desporto favorito de tantos cibernautas: destilar veneno, o facto é que também eu tenho uma palavra a dizer sobre este caso:

Ponto 1
Onde há fumo há fogo. Com isso quero dizer que acredito que as acusações tenham fundamento, ainda que não esteja a par da sua real dimensão.

Ponto 2
Ao que parece o sustento integral da família (mãe, pai e filho), num total que rondava os seis mil euros mensais, provinha daquela Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS). Afinal, família é mesmo assim: onde come um, comem todos. Se o repasto for de qualidade, melhor ainda.

Ponto 3
A dita presidente – que se demitiu mas recusa-se a formalizar a carta de rescisão – só admite largar a cadeira do poder mediante indeminização e subsídio de desemprego, diz a comunicação social. A ser verdade, isso revela o caráter (nubloso) da criatura. Uma pessoa de bem, com a consciência limpa, não hesistaria em abdicar do cargo, mais não seja porque estaria convicta de que, com o apurar da verdade dos factos, este ser lhe ia restituído por justa causa. A meu ver, não o faz porque sabe que com o nome sujo na praça só por um milagre consegueria um trabalho que lhe permitisse manter o estilo de vida a que se habituou à custa da Raríssimas. E dado que o marido e o filho tinham, igualmente, aquela como entidade patronal, é-me evidente que, com o fechar da torneia, o clã Brito e Costa corre um sério risco de celebrar o próximo Natal na cantina da Cidade Universitária ao lado de Marcelo Rebelo de Sousa. Afinal, aonde mais iria a família metralha assacar semelhantes salários e regalias?

Ponto 4
Ao que parece a senhora acusada-de-fraude-que-acha-que-o-país-inteiro-lhe-deve-um-pedido-de-desculpas não é capaz de destinguir a coisa pública da coisa privada. Não obstante ter sido a própria a fundá-la, a Associação Raríssimas não é propriedade sua. Só o seria se não beneficiasse de fundos alheios. Com o nosso dinheiro fazemos o que bem entendemos. Com o dinheiro dos outros – ainda para mais provinientes do erário público e de donativos de mecenas – a conversa é outra. Há que prestar contas sim, há que justificar e há que responder judicialmente pelo seu uso. E não há que gastá-lo em proveito próprio.

Ponto 5
O facto de alguém não consumir certo alimento, não é justificação cabível para esse item não constar da sua lista de compras. Refiro-me ao facto de, perante a acusação de ter gasto mais de 200 euros de uma assentada só na compra desse marisco, ela ter dito que nem sequer o come. Pode uma coisa dessas?

Ponto 6
Durante mais de cinco anos frequentei as mais altas rodas sociais, políticas e culturais. Sempre fui elogiada pela elegância e bom gosto no vestir, não obstante auferir pouco mais que o salário mínimo. E para isso nunca foi preciso comprar vestidos de 300 euros no El Corte Inglés. Claro que os cargos não se comparam e os salários menos ainda. O que posso garantir é que, no lugar dela, eu não precisaria usar o cartão de crédito corporativo para representar dignamente a instituição pela qual daria a cara.

Ponto 7
Se a pobre coitada está a ser vítima de uma intriga da oposição, porque não apresenta provas concretas da sua inocência? As denúncias não foram só da boca para fora; foram devidamente fundamentadas com documentos. A senhora Paula que faça o mesmo. Que apresente provas da sua não culpa e não fique tentando confundir a opinião pública com aquele discurso de mártir totalmente incompratível com aquele seu arzinho arrogante e destituído de remorsos.

Ponto 8
Quiça por se considerar protegida política; quiçá por ter subestimado os seus subordinados (aquela de que todos tinham que lhe prestar vassalagem através do levantar-se sempre que ela passava é de rir para não chorar); quiçá por o poder lhe ter subido à cabeça; quiçá por pura burrice embrulhada num vestido de grife; quiçá por sofrer de um raríssimo desvio de carácter; a senhora nunca acreditou que as coisas chegariam ao ponto que chegaram. Daí nem se ter dado ao trabalho de tentar disfarçar a coisa.

Ponto 9
Sejam lá quais foram as motivações da dita cuja, e seja lá for o desfecho desta estória, o que ela não pode é continuar a perturbar o normal funcionamento da Raríssimas. Não percebe ela que, com esta atitude de não se desvincular daquela IPSS, está a comprometer, não só o bom nome da instituição, como também a por em causa o serviço prestado por esta àqueles que realmente precisam? Todo este clima de suspeição à volta da mesma – sob a gestão da dita senhora, não esqueçamos – não é benéfica nem para a própria associação e menos ainda para os raríssimos.

Que o bom senso faça luz na mente da senhora e a Raríssimas possa voltar brevemente ao bom caminho.

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23319057_10210382626750553_6382864144241724404_n.jViva!

Quiçá devido à época festiva – altura do ano em que a solteirice de muitos desemparelhados assume contornos shakespearianos –, as manifestações de interesse que me chegam à vista revelam-se cada vez mais... criativas, digamos assim.

Ontem, em pleno domingo (de jejum, ainda para mais), um pretendente aborda-me nestes termos:

Há uma estrela guia lá no ar
Ela brilha, ela brilha sem parar
E eu só queria vê-la durar


E se ela um dia se apagar
Nada fica, nada fica pra lembrar
Por isso devíamos falar

Os dois os dois
Sem gritar
Tentar não discutir
Os dois a dormir
Lado a lado
Sem nenhum de nós ir para longe 

Há uma vida longa por viver
Mas tu nunca, tu nunca queres saber
E assim vai acabar por morrer

Eu nunca pensei vir a dizer
A tua falta, tua falta faz doer
Por isso devíamos resolver

Os dois os dois
Sem gritar
Tentar não discutir
Os dois a dormir
Lado a lado sem nenhum de nós ir para longe… para longe

Então para, para de discutir
Para pra nenhum de nós ir… para longe

Imagina , o que podíamos ser
Se por um dia começássemos a tentar, tentar viver

Os dois os dois
Sem gritar
Tentar não discutir
Os dois a dormir
Lado a lado sem nenhum de nós ir para longe… para longe

Então para para de discutir
Para pra nenhum de nós ir… para longe… para longe

Abordagem fora da caixa, há que reconhecer. Pena que este meu coração já esteja demasiado calejado para se deixar deslumbrar por este tipo de coisas. O que não tive coragem de perguntar ao Romeu do Shabat é se a composição era de autoria própria ou alheia. Optei antes por um "muito obrigada e votos de festas felizes".

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11811553_1017284441645119_8109449150826585079_n.jpOra viva!

Uma vez mais, às primeiras horas deste dia, chega o Mr. FB para me lembrar de uma publicação de há seis anos, através da qual partilhei com o meu cibermundo os meus votos para o ano que na altura se avizinhava (2012). Dado que as mesmas se mantêm praticamente inalteráveis, serve este post o propósito de reafirmá-las, na inabalável confiança de que assim será já em 2018.

Os meus votos para o novo ano 
Que eu possa superar os problemas, as contrariedades, os abstáculos e as dificuldades sempre com um espírito aberto, um soriso no rosto, uma alegria no coração, uma confiança nas minhas capacidades e uma certeza de que no fim tudo dará certo.
Que eu possa fazer da alegria, da honestidade, da sinceridade, da lealdade, da amizade, da generosidade, da autenticidade, da sabedoria, da humanidade, da gentileza, da educação, da inteligência, do discernimento, da bondade, da compreensão, da tolerância, e, sobretudo, da humildade as minhas melhores aliadas para uma existência feliz e realizada.
Que eu possa rir das desgraças do passado, das coisas más que me aconteceram, das pessoas que me fizeram sofrer sem sentir "aquele" aperto no peito.
Que eu possa usar as lições que aprendi este ano em situações futuras com sabedoria, mestria, humanidade, simplicidade, sensatez, generosidade e tolerância.
Que eu possa, finalmente, vivenciar um amor sincero, verdadeiro, companheiro, leal, e, mais importante, correspondido.
Que nunca mais homem nenhum me faça sofrer, me faça sentir que não mereço ser feliz ou que não sou digna dele.
Que os meus olhos nunca mais conheçam lágrimas de tristeza, desgosto, desilusão, dor, amargura ou solidão.
Que eu nunca mais sinta que a minha existência não vale a pena ou que a vida não merece ser vivida até o último instante.
Que eu nunca desista de ser feliz e que nunca me faltem forças para lutar pelas coisas que quero, acredito e valorizo.
Que eu possa sempre seguir em frente de cabeça erguida sem temer o que encontrarei pelo caminho.
Que a alegria dos meus amigos, seja minha alegria duas vezes.
Que as pessoas que me são queridas, permanecem sempre juntinho de mim e perto do meu coração, quando a distância assim o determinar.
Que eu possa continuar a ser aquilo que sempre fui e que tente sempre tornar-me numa pessoa melhor e mais afetuosa aos que me são importantes.
Que eu possa continuar a ter orgulho da minha maneira de ser e da forma de estar na vida que escolhi para mim.
Que todas as coisas más que me aconteceram neste ano façam parte do passado, juntamente com 2011.
Que o novo ano que se aproxima me traga o dobro, o triplo de tudo o que 2011 me negou.
Porque eu quero, eu posso, eu mereço.
E porque vou fazer por isso!

É minha intenção reciclar esta lista, à qual acrescentarei novas resoluções, mais adequadas à atual fase da minha vida. Mas isso é assunto para uma nova crónica. Até lá, Boas Festas e uma ótima quinta-feira.

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12
Dez17

O que elas querem num homem

por Sara Sarowsky

11811365_1018761174830779_8556548853079235378_n.jpOra viva!

Ainda que alguns exemplares pareçam reunir consenso, a verdade é que o tipo de homem que arranca suspiros no sexo feminino varia muito de pessoa para pessoa. O que mexe com as hormonas de uma pode perfeitamente não levantar nem uma sobrancelha de outra.

No meu caso, por exemplo, o tipo que me provoca palpitações encaixa-se no seguinte perfil: alto, magro, tonificado, lábios cheios, dentadura bonita, orelhas domesticadas, estilo casual chic. Basicamente é isso, pois não sou uma mulher muito exigente (imagina se fosse).

Seja branco ou negro, alto ou baixo, loiro ou moreno, musculado ou franzino, sisudo ou divertido, a pergunta sobre a qual se debruça esta crónica é: afinal qual é o tipo de homem de que mais gostamos?

Uma pesquisa recente parece ter encontrado a resposta a essa questão, já que, segunda ela, a maioria das mulheres modernas procura um homem maduro, confiante, com uma vida profissional estável e que goste de dominar na cama. Másculo, sem ser exagerado; cuidadoso, sem ser vaidoso; atencioso, sem ser piegas: prestativo, sem ser intrometido; parceiro nas tarefas domésticas, sem dar uma de mulher a dias. Fora isso, são-lhe ainda associados mais estes atributos:

Confiança
Um tipo seguro de si, que passa uma imagem de poder e controlo, sem ser arrogante, é o must have do sexo masculino. Se a isso acrescentarmos o não sentir ciúmes, nem sentir-se ameaçado por outros homens, é o jackpot. Este perfil torna-se ainda mais irresistível se for natural e não forçado.

Veia artística
Músicos, pintores e até artistas de rua são sobejamento conhecidos por serem espontâneos, criativos, viverem o momento e serem atentos a pequenos detalhes que fazem toda a diferença para as mulheres. São precisamente essas caraterísticas que fazem com que emanem uma atração especial que faz com que cada uma de nós se sinta única, uma espécie de musa inspiradora.

Pinta de bad boy
Sabes aquele tipo de "espírito livre", meio perdido na vida e que não se deixa espartilhar pelas convenções sociais? Geralmente, são homens muito aventureiros, que proporcionam uma adrenalina bastante apelativa. E é esta forma despreocupada de encarar a existência humana que nos deixa pelo beicinho.

Intelectual q.b.
Conviver com um homem inteligente é um dos mais poderosos afrodisíacos, na minha opinião. As conversas nunca são superficiais, nem ocas e muito menos estéreis. O mais fascinante neste tipo é o seu real interesse em saber o que a mulher tem para dizer. Além disso, tende a ser bastante maduro, algo que apreciamos bastante.

Sentido de humor
Quem não quer um homem com um senso de humor apurado, adequado e refinado, capaz de arrancar sorrisos fáceis e contagiar com a sua boa disposição? Ao lado de um exemplar desses a vida fica bem mais leve e a relação uma dádiva.

Com o acima exposto ficou claro que agradar (efetivamente) ao sexo feminino depende muito mais daquilo que se é do que daquilo que se tem. Uma carinha laroca, um corpo musculado e uma carteira recheada não são, por si só, garantia de felicidade, ainda que, num primeiro momento, possa parecer que sim.

Atraímos pela aparência, mas é pela essência que cativamos, lembra-te disso!

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zp_3.jpgOra viva!

Começo por pedir perdão peor estes dias de ausência. A verdade é que não tive inspiração (nem vontade, assumo) para dar um saltinho até aqui, quanto mais para escrever algo à altura deste blog. Ando numa verdadeira maratona a fim de conseguir entrar no novo ano com um emprego decente, que me permita alcançar a tão ambicionada estabilidade financeira (e emocional, por tabela). Não está fácil, confesso. É um acumular de negas, mensagens de consolação e ostentivos silêncios em torno das minhas manifestações de interesse. Enfim...

Ultrapassado a sessão de lamúrias, e dado que o alento para a escrita continua em baixo, deixo-te com uma repescagem de um post publicado há exatamente um ano e que versa sobre a dificuldade em nos voltarmos a cair de amores por alguém.

"Um inspirador artigo do Já Foste sobre um dos efeitos colaterais da solteirice: a dificuldade de se apaixonar novamente. Identifico-me totalmente com o conteúdo deste, pelo que aproveito a oportunidade para mandar um recado teleguiado para todos aqueles que não se cansam de dar bitaites em relação à nossa escolha de permanecer desemparelhado. Até parece que preferem ver-nos numa relação abusiva ou infeliz do que sem uma alma a tiracolo. Um dia ainda hei de perceber porque a solteirice incomoda tanto, e a tanta gente.

Depois de um tempo fica difícil abrir o coração novamente, assim de maneira espontânea. As derrotas no amor ensinam a racionalizar alguns sentimentos, e por este motivo gostar de alguém deixa de ser tão simples como deveria ser. Criamos barreiras, exigências, inventamos mil motivos, mais para o não do que para o sim.

Meio que por sobrevivência, acabamos descobrindo atalhos para sermos felizes sozinhos o tempo todo. Aprendemos as coisas que nos aliviam, que nos deixam felizes, que nos acalmam, que nos distraem e que nos fortalecem. Construí­mos um mundo particular confortável e uma cela quase intransponível para o coração.

De vez em quando aparece alguém batendo na porta, educadamente, querendo entrar, e por mais que a pessoa mereça uma chance, às vezes entregar-se é custoso. Parece cansativo sair do conforto de não sentir vazios no coração ou nós na garganta – porque gostar de alguém às vezes causa estes efeitos colaterais – mesmo que isso tenha um custo: não morrer de amores nos finais de semana e levar uma vida sem grandes intimidades. Pagamos o preço de não amar.

Com o acumular de deceções nós vamos criando um medo enorme, mas ele não é de amar, nunca foi. O medo é de dar errado, de se machucar, de se entregar à toa, de quebrar a cara e sofrer novamente. Com o tempo ficamos fortes para a vida, mas frouxos para o amor. É como ter medo de alturas, porque não se tem medo da distância entre o chão, mas sim da possí­vel queda.

E no meio desse medo que vamos acumulando, passam algumas pessoas que poderiam ter valido a pena insistir, mas até nisso, a motivação acaba. Lutar por alguém, dedicar-se um pouco mais para que algo dá certo, custa um esforço danado. Insistir em alguém parece exaustivo. Com o tempo ficamos práticos: se der certo ótimo, se não adeus. Enquanto encaixa, o jogo continua, mas se uma peça se perde, é melhor substituir. O problema é que ficamos práticos demais.

Outras vezes chega a ser meio contraditório, pois o medo é de dar certo. E se com esta pessoa funcionar? E se eu for feliz de uma maneira que nunca imaginei que seria? Quem me garante que desta vez a pessoa não irá embora? Quem me promete que as atitudes dela me renovarão a cada dia?

Mas a vida é este risco incalculável de incertezas, e talvez a solução seja mesmo entregar-se totalmente, sem limitações. Se correr mal, correu; com coragem a gente recupera, a gente traz de volta a esperança, e transforma as deceções em lições e em aprendizado.

Depois de um tempo é preciso muita coragem para sair dessa mediocridade de relações superficiais. Talvez valha a pena encarar o medo, mesmo que a gente precise de um tempo de solidão e de calma no coração. É preciso criar um alarme para não perder o horário de voltar a abrir o coração, de querer com ânsia os mais puros sentimentos.

Mesmo que não seja o momento, uma hora tu precisas criar coragem para voltar a subir nas alturas, mesmo com medo, porque um dia a alma fica inquieta e pede por isso. E que este tempo seja para criar impulso e depois pular com tudo, porque estar vivo só vale a pena quando podemos – com toda a nossa plenitude – sentir."

Continuação de bom fim de semana e até breve.

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23899142_1735557469811228_653172668_n.jpgOra viva!

Pela boca morre o peixe, apregoa o dito popular. E pela boca de vários homens ficou a Activa a saber quais os aspetos mais flagrantes que eles mudariam na relação.

Para quem está num dueto amoroso, esta é uma ótima oportunidade para revisar a matéria e correr atrás do prejuízo. Para quem está a solo, mas almeja alterar tal status amoroso-sexual, o meu conselho é que tome nota das coisas que, no parecer masculino, moem a convivência conjugal, ainda que, por si sós, não a matem.

Gostava que ela usasse lingerie mais sexy               
"E deixasse as cuecas cor de carne horríveis e de gola alta, que fazem lembrar a roupa interior da avozinha. Já lhe disse várias vezes e ela vem sempre com o argumento de que são confortáveis. Tenho mesmo de a convencer a ir comigo comprar cuecas confortáveis mas também sexy." – David, 46 anos 

Quero mais beijos e abraços
"Estamos juntos há 15 anos e tenho reparado que os nossos beijos têm diminuído de intensidade e frequência. É tudo sempre uma correria. Tenho saudades do tempo dos beijos mais prolongados, dos abraços apertados, dos passeios de mãos dadas!" – Miguel, 44 anos
 
Detesto comparações com o ex
"Não trago a minha bagagem emocional para casa e ela também não devia. Escuso de ouvir o nome do outro quando já sei que fiz m… também. Dá para parar?" – Pedro, 29 anos
 
Mais sexo, por favor!
"Eu sei que o nascimento de uma criança é uma revolução num relacionamento. Já me tinham avisado que o sexo depois de ter filhos diminui bastante, mas só queria que voltasse a ser 20% de como quando éramos só os 2… um bocadinho de esforço e lá conseguiremos, vá lá." – Vasco, 35 anos
 
A mania de que é gorda
"O 'não posso usar isto porque fico com o rabo gigante, aquilo porque me faz mais gorda'… Fica horas a experimentar roupa e nada lhe fica bem, mesmo que eu diga que fica lindamente, e não estou a mentir ou a despachar, acho mesmo. Não há paciência!" – Frederico, 28 anos
 
Televisão no quarto
"Odeio que a televisão esteja no quarto, já que ela adora estar a ver as séries todas até às tantas e quando desliga já está cheia de sono e sem disposição para mais nada. Dá para pôr um emoji zangado?" – Luís, 35 anos
 
A história é velha como o mundo mas pronto, lá vai: a sogra
"A sogra que acha que a nossa casa é uma extensão da dela, que aparece sem ser convidada, que dá palpites… A Lena também se chateia com a mãe, mas tem medo de a melindrar ao dizer algumas verdades. Já faltou mais para mudarmos a fechadura. Sim, porque ela tem a nossa chave para o caso de nos esquecermos delas em casa. Não queria que a senhora desaparecesse, só que soubesse qual é o seu verdadeiro lugar… que é em casa dela." – António, 45 anos
 
Tudo tem de ser feito a dois
"Na cabeça dela, um casal faz tudo junto. Eu percebo que coisas como ir às compras e arrumar a casa deve ser feito a dois, mas quando lhe apetece ir para as lojas experimentar roupa isso já não preciso de ir. Não suporto ir para centros comerciais ‘passear’, é um martírio." – Eduardo, 46 anos
 
Às vezes trata-me como se eu fosse um atrasado mental
"Telefona-me a dizer 'Não leves o Tomás para o parque sem casaco, lembra-te do xarope, leva água porque ele pode ter sede'. Dá para ter um bocado mais de confiança?" – Guilherme, 34 anos
 
A mania das mudanças
"Não é que eu seja apologista da decoração vitalícia, mas mudar as coisas de sítio a cada mês é algo que me transtorna. A nossa cama já deve ter dado mais voltas ao quarto do que a terra à volta do sol." – João, 40 anos
 
Detesto que combine jantares e encontros sem me perguntar
"Se tenho disponibilidade ou se eu quero ir ao cinema ver o filme x ou y. Compra os bilhetes e já está, ou reserva o restaurante mesmo sem me perguntar. Gosto que ela tenha iniciativa, mas esta mania de achar que eu concordo com tudo anda a chatear-me. Eu sei que protelo um bocado as coisas, mas alto lá..." – Jorge, 34 anos
 
As cenas de ciúme que me faz
"De cada vez que trabalho até tarde têm de acabar. Infelizmente acontece ocasionalmente e quando chego a casa ainda tenho de responder a um inquérito policial." – Pedro, 32 anos

Depois de todas essas declarações, comprometo-me a parir uma crónica expondo o nosso ponto de vista. Mas para isso vou precisar que partilhes comigo as coisas que neles te irritam quando estás emparelhada. Fico então à espera do teu contributo, que isto aqui acaba de assumir proporções dignas de uma guerra dos sexos.

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02
Dez17

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 Ora viva!

 

Já se sabe o que nos reservam os astros para o último mês do ano. Como sempre, a minha guru do bem e conselheira espiritual do Ainda Solteira não deixou a sua sabedoria por mãos alheias, tendo sido muito precisa nas suas previsões.

 

Eis-nos chegados ao último mês do ano. Um ano que passou a correr. Um ano de energia universal e onde fomos "obrigados" a limpar a casa e a fazer mudanças. Tudo o que não estava bem tanto a nível pessoal, familiar, profissional, amoroso, etc... deveria ter sido revisto e analisado ao mais pequeno detalhe, por forma a preparar a entrada em 2018, um ano muito melhor, aviso já!

 

Quem não aproveitou para arrumar a casa durante este ano, pensando que aguentava mais, pensando que não era preciso fazer mudança nenhuma, acabou por verificar da pior maneira as coisas que estavam menos bem. Teve quase que uma mudança à força... infelizmente é algo que acontece quando temos todas as provas sobre uma determinada situação e continuamos a não querer ver...

 

Dezembro diz-nos para parar, para relaxar e refletir sobre o ano que passou. O que correu bem, o que correu menos bem, o que poderia ter sido diferente. É um mês de balanços mas ao mesmo tempo, um mês de preparação para um novo ano, que tem tudo para ser incrível (em breve darei detalhes sobre a energia de 2018). Todas as situações que ainda estão por resolver, dão agora lugar à reflexão.

 

Mudanças mais profundas só no início do próximo ano. Neste momento, o melhor mesmo é abrandar a marcha e ficar em recolhimento. Deves aproveitar para descansar o máximo, para te preparares da melhor maneira para a entrada no novo ano.

 

Mais atividade e animação surgirá na época festiva. Reune a família, os amigos e todos os que te são queridos. Perdoa e liberta-te de tudo o que ainda te pesa, e principalmente, agradece a bênção da vida, agradece todas as pessoas com quem te cruzaste e que te levou a uma tremenda aprendizagem durante este ano, e coloca o teu coração em paz e cheio de amor incondicional!

 

2018 será um ano realmente incrível para quem se tiver preparado para tal.

Da minha parte cá estarei, a apoiar e a orientar todos os que precisarem!

Abraço de Luz,
Isabel 💗

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