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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva!
Um artigo publicado este domingo no P2 trouxe (novamente) à baila a pressão que mulheres solteiras e sem filhos sofrem por parte da sociedade, que, embora cada vez mais moderna na sua embalagem, volta e meia, demonstra continuar parada no tempo no que toca ao papel do feminino na esfera pública. Atordoada com este meu prefácio inflamado? Não fiques, que já explico.
Acaba de tomar posse como primeira-ministra da Nova Zelândia Jacinda Ardern, humanóide do sexo feminino, de 37 anos de idade e solteira por opção (apesar de ter namorado).
De acordo com Bárbara Reis – quem assina o artigo É primeira-ministra e não tem filhos. E isso ainda é notícia – não é por ser mulher que a novel governante foi notícia, assim como também não é pela idade – apesar de ser a mulher mais jovem de sempre à frente da Nova Zelândia (e já agora, do mundo). Ela foi sim notícia por ter cometido o pecado de ser solteira. Pior ainda, de não ter, até à data, contribuído para a perpetuação da espécie (leia-se procriar).
Alguém que me explique como é que, 17 depois de entrarmos no século 21, ainda persistam situações desse tipo? Como é se dá mais relevância ao facto de uma chefe do governo ser solteira e sem filhos do que pelos seus ideais políticos ou programa governamental?
O que nos salva é o facto de, cada vez mais empoderadas e conscientes de que ser (ou não) solteira/mãe é uma decisão que passa exclusivamente pela própria vontade, já não termos papas na língua para darmos respostas dignas de registo. Como estas da Arden quando lhe perguntaram (duas vezes seguidas) se ia ter filhos.
A primeira, sete horas depois de ter sido eleita líder do seu partido, em que foi interpelada deste modo: "muitas mulheres chegam ao fim dos 30 anos e têm de escolher entre terem filhos ou continuarem a sua carreira. Essa é uma escolha que sente que tem de fazer ou que já fez?". A resposta dela: "Não tenho problema em que me faça essa pergunta, porque tenho sido muito aberta em relação a esse dilema e sinto que muitas mulheres o enfrentam. A minha posição não é diferente da das mulheres que têm de ter três empregos ou que têm muitas responsabilidades."
No dia seguinte, outros dois jornalistas (curiosamente, todos do sexo masculino) voltam à carga, desta vez nestes termos: "Acho que é uma pergunta legítima, porque pode ser primeira-ministra, e um empregador numa empresa precisa de saber este tipo de coisas sobre as mulheres que vai contratar, porque as mulheres tiram licença de maternidade. E portanto a pergunta é: é aceitável que um primeiro-ministro tire licença de maternidade quando está em funções?" Desta vez, visivelmente irritada, Jacinda ripostou nesses termos: "É totalmente inaceitável, em 2017, dizer que as mulheres têm de responder a essa pergunta no local de trabalho. É uma decisão das mulheres quando querem ter filhos. Não deve predeterminar se são ou não contratadas."
Palavras para quê? Este é só mais um episódio do que eu sofro há praticamente 10 anos. E acredito que não sou a única. Bom dia e uma ótima semana!
Ora viva!
E assim chegámos ao mais encantador de todos os meses. Esta minha convicção advém, não só do facto de ser este o que me viu nascer, mas, essencialmente, pelas árvores salpicadas de tons laranja, pelas folhas a bailarem nas calçadas, pelos dias a minguarem na sua duração, pela chuva a fazer-se presença assídua, pelas noites a despedirem-se do calor e pelo cheiro das castanhas e do natal a pairar pelas ruas desta bela cidade que escolhi para ser minha.
E já que assim é, que tal hoje falarmos de algumas caraterísticas – umas inatas, outras nem tanto – comuns às pessoas encantadoras. Encantador é todo aquele que consegue atrair sem truque, seduzir sem manha, agradar sem grande esforço e deixar um gosto de "fica mais um pouco" quando se vai embora. Em suma, é o tipo de criatura com quem os outros têm prazer em conviver de tão agradável que é a sua presença.
Se, por um infeliz acaso, não nasceste com esse dom, não fiques desanimada que para esta disfunção (também) existe cura: uma amálgama de atitude, verniz social, boa disposição e cultura geral, que se espelham neste hábitos:
1. Fazer os outros se sentirem importantes
O especialista em relações David Bennett considera que as pessoas encantadoras fazem com que qualquer um – independentemente do seu estatuto - se sinta importante. Daí que a delicadeza, a empatia e o altruísmo sejam uma constante nelas.
2. Acertar no nome das pessoas
De modo a evitarem ser desagradáveis com quem quer que seja, tendem a decorar os nomes de todos aqueles com os quais se cruzam diariamente, nem que para isso tenham que recorrer a auxiliares de memória.
3. Cumprimentar os outros com agrado
As saudações fazem igualmente parte dos hábitos dessas pessoas, que tendem a dar os 'bons dias' (e não só) com toda a confiança e carisma, acompanhada de uma expressão facial alegre.
4. Saber divertir os outros
Pessoas fascinantes sabem contar as melhores histórias, o que faz com que não tenham medo de recorrer à linguagem corporal para se expressarem ao máximo.
5. Escolher a dedo as suas companhias
Por serem gente do bem, não perdem (de todo) o seu precioso tempo a falar mal dos outros. Preferem sim escolher criteriosamente as pessoas com as quais se dão, aquelas que merecem a sua real atenção.
Meu bem, como acabaste de constatar, não é nenhum enigma da esfinge parecer adorável aos olhos alheios. Se a todos os atributos acima expostos juntares mais essa: seres tu mesma, terás o mundo rendido aos teus encantos.
Ora viva!
No parecer da conselheira espiritual do Ainda Solteira (e minha guru do bem), Isabel Soares dos Santos, novembro – o meu mês – reserva-nos coisas incrivelmente boas, não obstante todos os desafios que nos vai impor. É com esta introdução que te ponho a par das projeções energéticas para o penúltimo mês de 2017.
Quase quase a chegar ao fim de mais um ano, é chegado o momento de fazer um balanço do que plantámos nos 10 meses anteriores. Novembro será o mês da colheita, por isso, se durante todo o ano te esforçaste em fazer o bem em todas as áreas da tua vida, podes agora abrir os braços para receber em dobro tudo o que plantaste!
Por outro lado, todos aqueles que passaram os últimos meses ansiosos, preocupados e de alguma forma petrificados e com uma enorme dificuldade em fazer algo concreto para mudar de vida, veem agora a oportunidade ideal para arriscar. Se não te sentes bem, pede ajuda, junta-te a pessoas que te inspiram e ganha força suficiente para mudar!
Mas atenção, quem não soube aproveitar os últimos meses, de forma consciente, sabe que podia ter feito muito mais e melhor, vai ter uma colheita menos boa... pois a sua colheita vai ser em função do que fez nos últimos meses...
No geral, novembro chega com uma energia muito positiva, as pessoas têm tendência a sentirem-se melhores, a andar mais bem dispostas e a confiar mais na vida! Aproveita esta boa energia para colocares o medo para trás das costas e seguires o dia a dia com alegria. Tens muito ainda para conquistar, estamos a chegar a passos largos à Era de Ouro no nosso país e um pouco por todo o mundo, mas sem dúvida que Portugal tem dado provas mais que suficientes de que consegue conquistas extraordinárias em todas as áreas: desporto, saúde, ciência, artes... e por aí fora. Por isso, apanha o comboio da boa energia, não te deixes ficar para trás, e faz mudanças significativas na tua vida!
Sucesso será a palavra de ordem durante todo o mês! Aproveita!
Desejos de um mês extraordinário para todos!
Abraço de Luz,
Isabel 💕
🙏
❤️
Eh lá, depois de ler todas estas coisas deliciosamente auspiciosas, fica-me a sensação de que acabo de receber uma prenda de anos antecipada. Um maravilhoso novembro para todos nós!
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