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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!


16729465_10212249581061745_5126571181069086780_n.jOra viva!

Porque gente feliz não incomoda (pelo contrário); porque de fel e fealdade deve-se manter distância; porque a felicidade é um dos poucos sentimentos infecto-contagiosos que queremos, necessitamos e devemos ter por perto; porque acredito que a vida só vale a pena se for para ser e fazer os outros felizes; porque a essência deste blog é promover uma solteirice feliz; porque sim; deixa-me partilhar contigo este texto de Marcel Camargo, publicado este domingo no CONTI outra, um sítio bastante interessante onde volta e meia vou inspirar-me.

A sociedade nos dita regras e normas de convivência, como se existissem manuais de como se portar perante os outros, como se houvesse homogeneidade naquilo que podemos ou não fazer, naquilo que devemos sempre sentir, em tudo o que é errado, inconveniente, e no que é o correto. Esquecem-se de que sentimentos não vêm com manuais, muito menos caráter. Esquecem-se de que não são as regras de etiqueta, mas sim o nosso comportamento com o próximo, que nos define a essência humana.

Existem pessoas extremamente polidas, bem vestidas, com um currículo académico impecável, mas que não cumprimentam ninguém por onde passam. Existem indivíduos que vivem em missas e cultos religiosos, que ditam de memória qualquer versículo bíblico, que participam ativamente dos eventos das paróquias, mas que só sabem fofocar e criticar a vida dos outros. Não podemos confundir apenas o que vemos superficialmente com o que cada um possui dentro de si.

Por outro lado, há pessoas que são solidárias, acolhedoras, agradáveis, éticas, que nos abraçam com verdade, que nos orientam com propriedade, que nos ouvem em silêncio reconfortante, sem precisar se mostrar, brilhar, sem afetações. São os sorrisos mais sinceros e curativos que existem. Pessoas que nos curam a alma, que nos resgatam dos escombros emocionais, que nos guiam para longe do nosso pior, que são felizes e por isso não aborrecem ninguém.

São aquelas pessoas doidas, simplesmente porque não se ajustam às convenções impostas, caso tenham que perder aquilo que as define, caso tenham que se anular para se adequar à suposta normalidade de uma sociedade hipócrita, cujos discursos, em sua maioria, cheiram a mofo. Na verdade, são doidas pela verdade, são loucas para ajudar, são malucas pelo bem do todo, pelo contentamento natural, sentindo-se bem quando quem caminha junto também está bem, sem inveja, sem mesquinharia alguma.

Se prestarmos atenção em tudo o que estamos perdendo, por conta de ficarmos dando importância a coisas inúteis, a momentos que devem ser deletados sumariamente e a pessoas desprezíveis, perceberíamos que falta muito pouco para sermos realmente mais felizes e tranquilos. Falta apenas caminhar junto das pessoas certas, guardando no coração somente o que nos fez melhores e nos desviando daquilo que não serve para nada, mas nada mesmo. É assim que deve ser e é de nós que isso depende, de mim e de você.

Que tal este artigo, tocou-te ou nem por isso? Dia bem feliz para ti, de preferência partilhado com pessoas felizes.

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porque-os-homens-traem-0.jpgOra viva!

Espero que a pausa semanal tenha servido para recarregares as baterias e repores os níveis de energia positiva e boa disposição, já que arranca hoje uma nova maratona de 40 horas laborais, outras tantas de repouso, intercaladas com afazeres domésticos, atividade física, convívio, stress, cansaço, risos, beijos, abraços, insónias e todas as demais coisas que fazem parte do pacote "viver".

Infidelidade masculina é o tema do artigo de hoje, mais não seja porque o sonho de consumo amoroso de qualquer mulher é um homem fiel. Pela minha experiência pessoal, digo-te que conseguir um homem assim é tão fácil quanto encontrar um unicórnio na entrada do prédio. Fazendo um diagnóstico do meu histórico amoroso, só consigo garantir a não infidelidade de um único namorado. O que dá uma média de 5%, se tanto, logo eu que sou de uma fidelidade canina. Eis a prova viva de que os opostos, de facto, se atraem.

Experiência pessoal à parte, um estudo publicado na revista Social Psychology Quarterly garante que os homens que traem tendem a ter um quociente de inteligência (QI) mais baixo. Isto porque os inteligentes estão mais propensos a valorizar a exclusividade sexual.

A partir do cruzamento de dados de duas pesquisas que mediam atitudes sociais e QI de milhares de adolescentes e adultos, o autor do estudo, o especialista em psicologia evolutiva da London School of Economics, Satoshi Kanazawa, concluiu que aqueles que acreditam na importância da fidelidade sexual para uma relação demonstraram possuir um QI mais alto.

Está-se mesmo a ver que a escolha de parceiros amorosos não é de todo o meu forte, pois, a ser verdade esta teoria, torna-se claro que toda a vida só me envolvi com equus asinus. Poderá o facto de ser sagitariana (metade humana metade cavalo) ter alguma coisa a ver com essa minha preferência por espécie semelhante? Até encontrar uma explicação convincente, o melhor que faço é permanecer Ainda Solteira.

Aquele beijinho amigo e uma boa semana.

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Ora viva!

 

Apesar da roupa suja ter sido lavada em casa, opto por secá-la em público, uma flagrante exceção a uma prática da qual sou totalmente a favor. A isso fui impelida por um tal de martins maduro, uma personagem que teve o descaramento de publicar um comentário neste blog, "a ver se encontra uma mulher interessante", quando, momentos antes, tinha-lhe feito saber que não queria voltar a ouvir falar dele e muito menos que usasse este espaço como secção de classificados para os seus sinistros intentos.

 

É melhor começar do princípio, que não deves estar a pescar nada de toda esta estória, francamente lamentável, se bem que à altura da mediocridade dessa tal criatura, um pré-idoso, que de senhor nada tem, não obstante ter mais do que idade para tal.


"Boa tarde,
li por acaso pedaços do seu blog do qual gostei muito,
Pergunto se me dá umas dicas na zona do Chiado, Principe Real, Baixa durante a semana...
Obrigado,
Sou homem maduro, bem parecido..
MM"

 

Foi pelos caracteres deste email que, na tarde desta quinta-feira, tive o primeiro contacto com esta pessoa. A primeira coisa que me passou pela cabeça ao ler as suas palavras, foi que anadava à procura de "companhia", se é que me entendes. Tanto assim foi que a minha resposta consistiu num:
"Boa tarde.
Admito que não entendi muito bem o seu pedido.
O que me passou pela cabeça prefiro nem concretizar antes de falar consigo."

 

Fazendo um parêntesis, deixa-me dizer-te que, sabe-se lá porquê, inúmeros gajos, ao primeiro contacto com o Ainda Solteira, tomam-no por uma espécie de classificado para arranjar macho, sem sequer se darem ao trabalho de ler com atenção o seu conteúdo, ficando assim por dentro da (verdadeira e única) essência deste espaço. Por assim ser, recebo uma infinidade de propostas de sexo, companhia, namoro e otras cositas más. Aqueles com cujas estórias empatizo, após criteriosa averiguação da real motivação por detrás do pedido de ajuda, até acedo a ajudar, através da partilha da sua estória, como bem sabes. Aos outros, por se revelarem ordinários, usarem linguagem chunga ou confessarem intenções perversas, mostro logo um cartão vermelho e peço que me poupem de novo contacto com a sua existência.

 

Retomando o segundo capítulo desta novela mexicana na qual, Por culpa da minha boa fé no ser humano aliada a uma boa dose de ingenuidade, me vi envolvida, instantes depois cai-me na caixa de entrada um segundo e-mail com estes dizeres: 
"ahhahah ok. Vou tentar estruturar melhor a pergunta... Vou ler com mais atenção o seu blog ...",
ao que prontamente respondi: "Afinal, foi o que pensei.
Não é o primeiro nem deverá ser o último. 
De facto, é melhor ler com atenção os meus textos.
Lá encontrará, com toda a certeza, a minha resposta ao seu  pedido de "ajuda"."

 

A mim apresentou-se como jornalista, aspirante a escritor. Agora, 27 e-mails depois, vejo que, na realidade, não passa de um patético sessentão (nasceu em 1955) a tentar safar-se no engate online, por detrás da desculpa esfarrapada de que a sua intenção visa tão somente "entender a alma das mulheres quarentonas e outras, se é que se pode alguma vez entender a mulher, as mulheres".

 

Apesar de não plenamente convencida com esta explicação, lá resolvi acionar o meu lado bom, dando-lhe assim o benefício da dúvida, até porque garantiu-me ele que tinha: "2 títulos para livros, pelo que gostaria de saber a minha opinião como mulher e ainda por cima ainda solteira". Foi assim que decidi dar seguimento à troca de mensagens, até porque tenho por hábito ser simpática e atenciosa com quem entra em contacto comigo.

 

Mensagem vai mensagem vem, pede-me ele, depois de eu ter deixado bem claro, ainda que nas entrelinhas, que não teria a mínima chance comigo:
"escreva no seu blog que hoje trocou impressões com um homem diferente de todos os outros que andam por aí, curioso, culto, bem parecido, viajado, coloque o meu mail. Pode ser que hoje tenha sido o meu dia de sorte.... Não conte já que tenho um grande defeito.... dinheiro pouco...".

 

Mais na brincadeira do que propriamente a expor-lhe as minhas convicções mais íntimas, respondo-lhe que, nesse caso, faltava-lhe o essencial, fundamentando nesses termos:
"Falando por mim, já não aguento contar troquinhos.
Com isso quero dizer que procuro quem me resgate, tal qual nos contos de fada, desta vida miserável.
Procuro quem me apresente ao lado B da vida, um mundo com o qual tanto tenho sonhado e que mereço conhecer.
Mas posso partilhar que procura emparelhar-se."

 

Pelo meio, contou-me algumas passagens da sua vida profissional e amorosa, cujos detalhes não vejo necessidade de expor; recomendou-me a leitura de algumas obras literárias; e solicitou a minha opinião acerca de títulos para os livros que anda a escrever.

 

Até aqui tudo bem; a cavaqueira fluía solta e cordial. A coisa só começou a azedar quando, após confessar-lhe que continuava solteira devido à dificuldade em encontrar um homem que me mexesse simultaneamente com o corpo, a cabeça e alma, ao que ele prontamente acrescentou "carteira também", sai-me ele com esta:
"Tens de ter uns sem dinheiro para amar e outros com dinheiro para gozar a vida... o marketing resolve isso muito bem."

 

Foi só neste momento que comecei a tomar consciência da pouca elegância do meu interlocutor, mais não seja porque ele não me conhece de lado nenhum, nem sabe o suficiente sobre mim para dirigir-se a mim como se uma uma oportunista da vida fosse. Assim, preferi deixá-lo sem resposta, não voltando a responder às mensagens seguintes. Pelos vistos, não satisfeito com o meu silêncio, às 08:35 deste sábado, manda-me ele novo email:
"Bom dia,
Ontem junto ao rio andavam uns rapazes giros e ricos, espero que tenhas dado com eles.
Já pensaste que podes ter muito ego, seres convencida que és o máximo e teres pouco para dar a não ser uma cara e um corpo bonito? Isso existe em grande quantidade e está disponível desde que o homem tenha dinheiro para pagar.
Bom fim de semana..".

 

Conhecendo-me como conheces, depois desta, a minha reação só podia ser agarrar no tablet e por os pontos nos is, através desta mensagem:
"Já não tinha apreciado a sua mensagem anterior, que ao sugerir que me relacionasse com dois tipos de homens, consoante as minhas necessidades amorosas ou financeiras, me fez sentir uma imoral, oportunista, uma vagabunda, capaz de usar inescrupulosamente os outros.
Daí nem me ter dado ao trabalho de reagir.
Dado que considerei esta ainda mais ofensiva, não seria eu se voltasse a deixar passar em branco.
Não sou uma caça-dotes, e ainda que o fosse, é assunto que só a mim diz respeito. 
De onde é que o conheço para estar a inferir sobre os meus valores, e mais ainda para ousar dar palpites?
Infeliz, misógino e deselegante são as palavras que para já me ocorrem para classificar esta sua atitude, espelhada nesta mensagem.
Se sou muita embalagem para pouco conteúdo, isso é comigo.
Aliás, se assim é porque anda a insinuar-se a mim desde o primeiro momento?
Os elogios à minha aparência, a referência à fila de candidatos, o convite para o cafezinho...
Percebi muito bem a intenção oculta por detrás destas manifestações. 
E se, no devido momento, não lhe chamei a atenção, foi porque não gosto de ser indelicada a custo zero.
Mas quando me pisam o calo, revido que é uma maravilha.
Se está ressabiado por não ter dinheiro para comprar essa "grande quantidade de mulheres com muito ego, convencidas, que se acham o máximo, mas com pouco para dar a não ser uma cara e um corpo bonito", problema seu.
E se eu sou uma dessas, problema meu.
Cada um tem o que merece!
Dou por encerrada as nossas conversações, que na minha vida só há espaço para quem contribua ativamente para a minha felicidade, pelo que lhe agradeço que não me volte a contactar.
Não queria que falasse de si no meu blog?
Pode crer que vou, se bem que não pelas razões que imaginou.
Não lhe desejo um bom fim de semana e também não quero voltar a ouvir falar de si.
Fui clara?"

 

O que faz a criatura imediatamente a seguir? Vem aqui e publica o seu anúncio. Ao receber a notificação desta jogada da parte dele, até pensei em apagar o comentário, mas deixei estar, já que para mim este era um assunto encerrado. Quanta ingenuidade da minha parte! Meia hora depois, não obstante ter-lhe expressamente escrito que não voltasse a contactar-me, recebo nova mensagem:
"Oigado,
Eu desejo-lhe um bom fim de semana...
Consegui que reagisse,
ao ter o blog e quando disse que andava à procura de respostas, pensei que conversando se pudesse lá chegar, mas fecha qualquer tipo de dialogo...
Não queria nada de si a não ser uma boa conversa...
Não consegui e apenas aticei o seu mau feitio.. não era essa a intenção
Bom fim de semana,".

Nem sequer me dei ao trabalho de responder, já que (finalmente) se tinha feito luz sobre a verdadeira natureza do remetente: conflituosa, perturbada e ressabiada. Novo lapso de ingenuidade. Ao que tudo indica a ausência de uma resposta da minah parte, ativou-lhe os mais primitivos genes de mesquinhez, já que, horas depois, nova mensagem, ainda mais provocadora que a anterior, chega-me pelas mãos do Gmail:
"Nenhum homem aguenta um feitio como o seu, um homem  foge
Agora fez-se luz e compreendo a razão de estar só".

 

Ainda mais convicta de uma sujeito dessa laia não merece absolutamente nada da minha parte, nem mesmo o "vai à m****" que me assaltou o espírito assim que li o conteúdo desta última mensagem, resolvi cortar o mal pela raíz, bloqueando-lhe qualquer acesso à minha pessoa assim como a este blog. Ao mesmo tempo que decidi tornar público este episódio, de modo que mais nenhuma mulher tenha que levar com a fealdade, a mediocridade e o despeito desta criatura patética, ressabiada e mal amada.

 

Ao invés de fazer mea culpa e desculpar-se, como seria de esperar de uma pessoa de bem, o execrável elemento teve a ousadia de me enviar mais duas mensagens, recorrendo ao insulto velado, ao mesmo tempo que, bem ao estilo dos cobardes, tentar negar o óbvio. Parece-te que comentários como: "A serem suas, bonita como é que se passa para continuar solteira, pois deve ter filas de homens de volta de si?", "Trintona gira interessante não casada…", "Se andar pela zona do Chiado Camões avise para bebermos um café", "Eu hoje já tive a sorte do meu lado, por estar a falar consigo", "Uma trintona interessante que sabe escrever (os escritores são os meus heróis preferidos) respondeu a uma provocação minha", "vi as tuas fotos és bem gira" são de alguém que não se fez a mim? Se isso não é tentativa de engate, então não sei o que será.

 

Se defender a honra, se não admitir que alguém nos trate como vagabunda, se não aturar desaforo, se não querer lidar com gente dessa laia é ter mau feitio, então é com o maior orgulho que me assumo uma mau feitio de excelência. É bem típico de pessoas medíocres, indivíduos de segunda linha, como lhes chamo, à falta de uma argumentação fundamentada, apelar à ofensa pessoal e àquele velho cliché de que já aqui falamos aquando do artigo Eles preferem-nas com mau feitio.

 

É assim que assumo publicamente que este indivíduo é persona non grata neste blog. Por isso não recomendo a ti ou a qualquer outra pessoa que reaja à sua manifestação de interesse. Se não apaguei o seu comentário foi porque não tolero a censura, por mais merecida que seja. Mas do meu email e da lista de seguidores deste blog fica ele banido. Para sempre, que criaturas dessas não fazem falta, nem aqui nem em lado nenhum!

 

Um bom resto de domingo, que amanhã há mais.

 

P.S. - Desculpa lá a extensão do estendal (leia-se texto), mas era muita roupa para caber num único.

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10
Mar17

Hoje só se está bem lá fora

por Sara Sarowsky

Free Your Heart - Chaplin Stencil.JPGOra viva!

Que me perdoes mas com o tempo maravilhoso que se faz lá fora, seria até pecado ficar sentada atrás de um computador, ainda que seja a escrever para ti. Por isso, só tenho a dizer-te: "liberta o teu coração" e aproveita o dia para recarregar o teu stock de vitamina D e ser (ainda) mais feliz.

Um bom resto de dia e um excelente fim de semana, que esta solteira aqui vai apanhar um solzinho lá para a zona ribeirinha, que está um mimo. Queres ver? Pega nessas lindas bochechas traseiras que aposto que andam a precisar de tarefa e vai até lá confirmar.

Aquele abraço amigo de sempre!

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09
Mar17

Para melhor muda-se sempre!

por Sara Sarowsky

13996195_10210386048314591_192683616448203732_o.jpOra viva!

Pelos vistos, ainda não é desta que vamos falar sobre "aquele" assunto. Entre uma coisa e outra, a manhã já foi. Daqui a nada já é hora de ir à fisioterapia, mas antes disso convém alimentar o corpo, sob pena de desfalecer de fraqueza. Ou seja, ainda tenho que ir preparar o almoço.

Dado que não tenho tempo para relatar a estória daquele ex-padre a quem prometi ajudar a encontrar uma mulher que o inicie nas artes do amor, só me resta recorrer ao método partilha-de-artigos-alheios, o de hoje sobre algo tão caro a qualquer humano, mas nada fácil de efetivar (pelo menos para muitos): mudar de vida, de preferência para melhor.

Muda de vida, se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se a vida em ti é de outro jeito.

É com esta estrofe de uma popular canção do António Variações que começa o artigo Mude de vida, se não vive satisfeito (está sempre a tempo de mudar), assinado pela Sílvia Silva e publicado no passado dia 1 de fevereiro no Observador.
 
Fundamentado numa entrevista a Alexandra Vinagre, coach e autora do livro Até Onde Quer Chegar?, o artigo defende que a chave da felicidade e sucesso está na mudança, que significa, na maior parte das vezes, sair da zona de conforto sem garantias ou colete salva-vidas. É assim que aquela especialista incentiva os leitores à mudança através de exercícios, reflexões científicas e testemunhos pessoais.
 
Agora ou mais tarde, reserva dez minutos para interiorizar as dicas e conselhos de quem sabe. Um dos grandes chavões da minha vida e à qual me apego cada vez que a vida a isso me obriga é: "Para melhor muda-se sempre!".
 
Queres e mereces o melhor, certo? Agora é uma boa altura para fazeres por isso!

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12705626_1036516536386477_5955107122406308404_n.jpOra viva!

Não obstante a minha promessa de voltar na segunda com "aquela" novidade bombástica, não voltei a dar as caras por aqui. Perdoa-me, mas não me foi mesmo possível. Entre aquela entrevista de trabalho de que te falei, fisioterapia, afazeres domésticos, ginásio e reuniões relacionadas com uma proposta de trabalho, não sobrou tempo nem para um sono de qualidade. Tenho tido episódios alarmantes de insónias, que se traduzem numa fraca concentração e num cansaço físico e mental incompatíveis com a escrita.

Como hoje é o nosso dia, o dia em que o mundo nos presta homenagem e se rende à nossa essência, por mais concorrida que esteja a minha agenda, não poderia deixar de vir aqui dar-te aquele olá de alegria e desejar-te um dia abençoado e verdadeiramente compensador.

Como a ocasião merece, e tu também, escolhi partilhar contigo dois belos e inspiradores textos, enaltecedores da condição feminina. Em relação à primeira, Alma de Mulher, confesso desconhecer o autor, já que foi o Mr. Facebook quem mo foi resgatar das memórias publicadas há três anos. Em relação à segunda, tenho a dizer que foi-me dedicada pela escritora Sónia Jardim, de quem tenho orgulho em considerar-me amiga.

ALMA DE MULHER!
Nada mais contraditório do que ser mulher…

Mulher que pensa com o coração,
Age pela emoção e vence pelo amor.
Que vive milhões de emoções num só dia
E transmite cada uma delas num único olhar.

Que cobra de si a perfeição
E vive arrumando desculpas para os erros,
Daqueles a quem ama.
Que hospeda no ventre outras almas
Dá a luz e depois fica cega, 
Diante da beleza dos filhos que gera.

Que dá as asas, ensina a voar,
Mas que não quer ver partir os pássaros,
Mesmo sabendo que eles não lhe pertencem.
Que se enfeita toda e perfuma o leito,
Ainda que seu amor nem perceba mais tais detalhes.

Que como numa mágica transforma
Em luz e sorriso as dores que se sente na alma,
Só pra ninguém notar.
E ainda tem que ser forte 
Para dar os ombros para quem neles precise chorar.
Feliz do homem que por um dia souber,
Entender a Alma da Mulher!

SER MULHER
Quando nascemos rapidamente nos apercebemos ou obrigam-nos a perceber, sem compreender, que somos diferentes.
E iniciamos a luta, a luta, não por uma igualdade, mas por uma diferença justa.
Uma diferença saudável e agradável.
Eu sei ser Mulher, eu posso e sei ser Mãe, eu sei Trabalhar, eu tenho muita Força.
O que será que me falta, meu Deus?
Muitas perderam-se no caminho da igualdade por não entendem que a luta seria no sentido de evidenciar a nossa diferença e não de procurar a igualdade.
Ser Mulher é ser diferente…
Feliz Dia da Mulher

Meu bem, despeço-me com o compromisso de voltar amanhã – reservei o dia para dar atenção excluiva ao blog, que ando ressentindo a minha ausência. Assim, vai contando com "aquela" partilha, que envolve um ex-padre que está a contar com a minha ajuda para perder a virgindade, assim como uma novidade, boa ao que tudo indica, sobre a minha situação profissional. Até lá fica com aquele beijinho amigo e votos de um dia bem feliz.

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03
Mar17

Um cheirinho do que aí vem

por Sara Sarowsky

14258305_1161001373937992_4355648827305235923_o (2Ora viva!

O dia avança a horas contadas para o fim, e a semana também, ambos com um balanço francamente positivo, mais não seja porque, pela primeira vez em quatro meses, chamaram-me para uma entrevista de trabalho, ainda por cima na minha área. Só por isso, a semana já valeu a pena. Como podes ver, meu bem, (bons) ventos de mudança começam a soprar na minha direção.

Há pouco aconteceu-me algo curioso. Fiz duas compras no supermercado – uma para a casa (cujas despesas dividimos pelas três residentes) e outra pessoal. Dado que são despesas distintas, procedi a pagamentos distintos. E não é que as duas contas deram exatamente o mesmo valor? Qual a probabilidade de tal acontecer? Pouca, admitamos! Por isso mesmo, mal saí da loja fui direitinha tentar a minha sorte no euromilhões. Vá que é desta que tiro a barriga da miséria e viro uma solteira poderosa, gostosa, bem resolvida e montada na grana. Aguardemos então o sorteio de logo mais.

Mas não é esse o real motivo que me trouxe aqui hoje. Tenho algo bombástico para contar, coisa que só vou partilhar com as minas solteiras. Os rapazes que me perdoem, mas não é assunto que lhes diga respeito, por isso têm que me dar a sua palavra de que não vão vir aqui na próxima segunda-feira.

Desde ontem que ando a matutar sobre a melhor maneira de abordar o assunto, já que é sensível q.b. e algo inédito neste espaço. E não tem nada a ver comigo, vou já avisando. Volto na segunda com a revelação. Me aguarde!

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02
Mar17

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Ora viva!


Já sairam as previsões para este mês, um valioso contributo da minha guru do bem, Isabel.

 

Março vai ser um mês muito intenso para a maioria de nós. Quem tem vindo a fazer um trabalho de descoberta interior nos últimos meses, vai em Março largar todas as suas máscaras e assumir-se tal como deseja ser.

Devido à sociedade em que nos inserimos, ao tipo de educação e a tudo o que nos rodeia, vamos criando ao longo dos anos Crenças que nos limitam. Que limitam a nossa Felicidade e, acima de tudo, que limitam estarmos em contacto com a nossa verdadeira essência.

Durante este mês, apesar de ser considerado um mês com alguma tensão, deverão fazer um esforço para largar todas as ideias pre-concebidas que vos limitam e assumir quem realmente desejam ser.

Cada vez mais, vai ser difícil viver sob qualquer padrão que não seja verdadeiro, seja ele nos relacionamentos, a nível profissional ou pessoal. Por isso, está na hora de viverem e serem apenas aquilo que vos faz feliz. Mesmo que seja difícil afastarem-se de algumas situações de dor (pois estão mais habituados à dor e é mais fácil continuar nela do que encarar a mudança), devem fazer um esforço para, pelo menos, tomarem consciência da vossa realidade e de quais os padrões a abandonar.

A tomada de consciência é o primeiro passo para uma vida melhor.

Boas descobertas e desejos de um março extraordinário!

Abraço de Luz,
Isabel 💗

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01
Mar17

poetry-main.jpgOra viva!

Meu bem, de volta à vida ativa ou (ainda) na ressaca da folia? Seja lá qual for o teu estado de espírito, ainda por cima num dia tão cinzento, nada melhor que poesia para aquecer a nossa alma e acender a luz da boa disposição no nosso coração. Um contributo da amiga KL, que muito gentilmente fez questão de partilhar connosco estas magníficas palavras do Mário de Andrade:

O valioso tempo dos maduros
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturas.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.
As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa.
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana;
Que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade.

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!

Mário de Andrade

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