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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva!
Não é novidade para ti que tens acompanhado a saga do Ainda Solteira que ultimamente tenho estado muito empenhada em explorar os caminhos da espiritualidade, uma inevitabilidade despoletada, em parte pela encruzilhada na qual se viu a minha vida nos últimos dois anos, em parte por uma necessidade (cada vez mais gritante) em preencher aquele vazio espiritual de que falei na crónica Serei filha de um Deus menor?.
Cheguei a uma altura da vida que uma voz interior questionava incessantemente se a vida seria apenas isso: existir. Com existir refiro-me a respirar, comer, dormir, trabalhar, pagar as contas, relacionar-se, e por aí fora. No meu íntimo, algo me dizia que não, que a vida era muito mais do que isso, bem mais.
Quando não encontrei, no plano da matéria, respostas que satisfizessem minimamente a estas questões existências, só mês restava procurá-las num outro plano, mais elevado, para lá do óbvio, para lá do senso comum, para lá do socialmente validado.
Foi assim que, aos poucos, comecei a formatar a minha mente para este tipo de assunto. Claro que o facto de ter trabalhado, durante nove meses, como assistente de social media de uma estrela de televisão ligada a ao universo esotérico, só me fez aceitar ainda mais que existem muito mais coisas entre o céu e a terra do que nos ensinam a acreditar, por mais que esta minha personalidade terra-terra, prática e descrente em relação ao invisível ao olhos, me pressionasse em contrário.
Teimei, e guiada por aquela voz interior a que nunca tinha dado muito crédito, dei por mim na minha primeira sessão de meditação. De lá para cá – já lá vão cerca de três meses – muita coisa aconteceu na minha vida. Nenhum acontecimento flagrante do ponto de vista material, admito, mas sutis mudanças interiores, desde a forma de encarar os episódios do quotidiano, até à mudança no meu modo de pensar, sentir, interagir, acreditar, viver.
Não preciso dizer que se trata de um processo que requer tempo, dedicação, experiência, prática, interiorização, superação e fracasso, naquela lógica de um dia de cada vez, tal qual os aditos em recuperação.
Para além da meditação coletiva, que pratico há 14 semanas, sem falhar uma única sessão, aventurei-me pelos labirintos da cura espiritual, que a reboque me permitiu uma regressão à vida passada. Sobre isso falarei noutra altura, pois há muito que contar: quem fui, o que ficou pendente, porque reencarnei, qual a minha missão nesta vida e como fazer para a levar a cabo.
O que posso adiantar é que tudo fez tanto sentido, que passei as duas noites seguintes sem consegui fechar, tamanho o impacto da revelação. Agora que é tudo tão claro, tudo o resto perde protagonismo. Agora que sei qual a minha missão nesta encarnação, é fácil identificar quais as batalhas que devo encarar, mais importante do que isso, as que nem sequer valem a esforço, já que só vão provocar um gasto desnecessário de esforços e recursos físicos, emocionais, afetivos, psicológicos e espirituais.
Hoje estou convicta que o caminho da felicidade plena passa por um harmonioso equilíbrio entre o corpo, a mente, o coração e a alma. Comprometido o bem-estar de um, os restantes ficam indubitavelmente comprometidos.
Ainda não atingi esse patamar de evolução, mas não tenho dúvidas de que lá chegarei. Estou a fazer por isso, um dia de cada vez.
Ora viva (novamente)!
Noutra parte da campanha, os rabos dos homens que esperavam por este meio de transporte subterrâneo foram exibidos nos ecrãs da estação, numa sequência de imagens que termina com a mensagem: "As mulheres sofrem isto todos os dias".
Ora viva!
Se laboras aqui para os meus lados e queres dar uma relaxada depois do trabalho, se és apreciador de um chill out fora de horas, se apenas estás curioso quanto a este novo conceito de diversão pós-laboral ou se só porque fui eu que te disse, fica convite para a inauguração da discoteca Bar Best Stop, a acontecer esta quinta-feira, 30 de março, pelas 18 horas, em pleno coração de Lisboa (mesmo ao lado do Marquês de Pombal).
Para o teu nome constar da guest list, basta enviares um e-mail para: aldyramos@hotmail.com ou ligar para os números disponíveis no cartaz.
Vemo-nos por lá? Feliz dia!
Ora viva!
No dia em que o teatro e as mulheres da minha terra celebram o seu dia – sim, nós as africanas festejamos por três vezes a condição feminina: dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, dia 27 de março, Dia da Mulher Cabo-verdiana, e dia 31 de julho, Dia da Mulher Africana. Como podes ver, motivos para celebrar e enaltecer o nosso género é o que não nos falta.
Que me desculpe o resto do mundo, mas para mim não existem mulheres mais atraentes que as cabo-verdianas. Lindas, guerreiras, perspicazes, amorosas, positivas e gostosas pra caramba, só para citar alguns dos infinitos predicados que caraterizam a mulher crioula. Por falar em atratividade, lembras-te daquele post de há umas semanitas que ligava a infidelidade masculina a um nível de inteligência mais baixo?
A propósito disso, não sei se chegaste a acompanhar o debate que se seguiu nas notas de rodapé. Entre farpas, bitaites, conselhos e confidências, não se chegou a consenso, já que nenhuma das bancadas soube precisar porque trai um homem quando nada lhe falta na relação. E com nada quero dizer, boa cama, boa mesa, bom ombro amigo e mais do que satisfatórios níveis de respeito, fidelidade, mimo e carinho.
Ontem, deparei-me com um artigo que me forneceu uma explicação minimamente convincente a esta questão tão premente, que urge ser desmitificada, nem que seja para uma melhor gestão de futuras relações.
O estudo Pessoas atraentes e a longevidade das relações: a beleza não é o que se pensa, sob a chancela da prestigiada Universidade de Harvard, garante, com base em dados empíricos, que os mais atraentes têm mais dificuldade em manter relacionamentos longos, dado que estão mais propensos ao assédio, logo a tentações. Ou seja, além de ser frequente os mais bonitos terem interessados fora da relação, eles próprios também tendem a interessar-se mais por outras pessoas.
Estudos anteriores sobre o mesmo tema tinham já demonstrado que quando se assume um compromisso com alguém, tendemos a relativizar a atratividade dos outros, numa espécie de negação que visa manter a tentação a léguas de distância da nossa relação.
De facto, não é difícil comprovar, na vida real, que os emparelhados mais apetecíveis despertam maior interesse e cobiça alheia. O que não é assim tão flagrante, como garante o citado estudo, é que os próprios também têm mais probabilidade de sentir essa atração por alguém "de fora", sobretudo se estiverem insatisfeitos com as suas relações.
A ser assim, parece-me que a solução para minimizar o risco de infidelidade reside nesta simples equação: arranjar um parceiro pouco atraente. Será? Eu é que não pretendo pagar para ver.
Boa semana e um viva à mulher crioula, que ela bem merece!
Ora viva!
Não há como negar que sexta-feira é o melhor dia da semana. E parece que não sou a única a partilhar desta opinião, já que as seguidores deste espaço interagem bem mais nesse dia. Meu bem, vai de fim de semana na companhia desta bonita manifestação de carinho da EA, a quem envio desde já aquele beijinho amigo.
O que dizer sobre o sorriso? Ele é fundamental nas relações entre as pessoas, sejam elas da mesma família, colegas de trabalho ou até mesmo um ilustre desconhecido. O sorriso faz bem para quem o dá e mais ainda para quem o recebe.
O sorriso desarma pensamentos negativos, ilumina o semblante, exercita os músculos da face, tem o poder de tornar um dia que começou nublado num belo dia de sol.
Vamos, portanto, sorrir mais, porque viver carrancudos, tristes, de mal com a vida só nos coloca em situações desagradáveis, pesadas, judia de nosso corpo e penaliza nosso eu interior.
Alguém disse que se sorrirmos para o mundo ele sorrirá para nós. Eu digo, se as coisas não estão indo bem, sorria mesmo assim; fica mais leve o fardo.
Ora viva!
Meu bem, olha só este artigo, publicado pelo Portal Raízes, com que me deparei ontem nas minhas andanças pelo cibermundo. Trata-se de uma interessante abordagem sobre um aspeto amplamente abordado aqui no Ainda Solteira: o porquê de eu, e tantas outras mulheres deveras interessantes, optarem por permanecer solteira, não obstante todo tipo de pressão para que assim não seja.
Para muitas pessoas estar sozinha pode significar uma situação não desejada. Seja porque se sente mais à vontade com alguém para realizar planos que normalmente são executados em parceria ou, simplesmente, porque desejam amar e ser amada.
Mas o fato de estar sozinha não deve ser pensado como algo negativo, tão pouco permanecer sozinha tem que ser definitivo. Quem está sozinha deve apreciar os momentos de solteirice para que isso não resulte numa tortura ou busca desesperada por alguém a quem amar. Enquanto estiver solteira desfrute desta condição.
Estar sem uma companhia não representa sentir-se sozinha e abandonada. Se não formos capazes de estar connosco mesmas, teremos dificuldades de ficar bem com mais alguém. Devemos nos conscientizar de que devemos nos sentir plenas vivendo sozinhas para nos prepararmos a um amor sem dependência de nenhuma índole.
Algumas vezes, pelo fato de resistirmos em estar sozinhas, seja por medo da solidão, pela necessidade de companhia, por nos sentirmos vulneráveis sem um parceiro, nos envolvemos com alguém procurando preencher espaços em nossos sentimentos. Quando vínculos se estabelecem com este motivo se criam relações pelas quais são atendidas apenas as necessidades um do outro. Neste ponto é gerado o apego que resulta em sofrimento.
O termo apego está muito relacionado com o amor, mas é como se a gente enxergasse o amor do ponto de vista do ego, não de dentro do coração. Quando que se ama de forma incondicional é um tipo raro de amor.
Posto que, geralmente, sempre esperamos alguma troca, sempre esperamos satisfazer – com a companhia de outra pessoa – apenas as nossas próprias necessidades. E procurar em outra pessoa o bem-estar que desejamos em nós é egoísmo que produz ciúmes e a consequente disputa por espaço. Revela, por outro lado, o medo de perdermos o status, a relação e a comodidade de contar com alguém. E o medo não é bom companheiro do amor.
Tudo isso nos faz pensar que a maioria das relações se baseiam no apego e estas, geralmente, são mais propensas a conflitos, separações ou a uniões meramente interesseiras.
Encaminhe suas energias ao caminho da liberdade donde surge o amor real. Coloque com clareza a diferença ente preferir e necessitar. Aprenda a se sentir bem consigo mesma. E, sobretudo, procure não se envolver com alguém pelos motivos equivocados se realmente deseja viver um amor pleno e não apenas suprir uma necessidade do momento.
Feliz dia!
Ora viva!
Hoje só há tempo para te dedicar esta inspiradora melodia da Elida Almeida, uma das vozes revelação da terra da morabeza – a minha – e que tem granjeado admirações um pouco por todo o mundo.
Não só pela bela voz da intérprete, mas essencialmente pela narrativa de uma vida difícil, esta melodia tem sido, nos últimos tempos, o meu mantra, já que, não obstante todos os "altos e baixos, cheia de pontos e fracassos, cheia de perdas e vitórias", ela sabe que vai conseguir.
Em tradução livre, o conteúdo dá qualquer coisa como isso:
Esta é a minha vida
Esta é a minha estória
Este é o meu mundo
Que eu posso escrever
Num pedaço de papel
E que posso abreviar em menos de um minuto
É assim que é a minha vida
É assim a minha estória
Cheia de altos e baixos
Cheia de pontos e fracassos
Cheia de perdas e vitórias
Mesmo assim não me desespero
Não não não
Não não não
Porque sei que vou superar
No que eu quero, eu insisto
Em quem eu quero, eu persisto
Eu não desisto, porque sei que vou conseguir
Eu sei que vou conseguir
Eu sei que vou conseguir
Eu sei que vou conseguir
Esta é a minha vida
Esta é a minha estória
Pequenina, que cabe num pedaço de papel
Por vezes doce, por vezes amarga
Por vezes bem, por vezes mal
É assim a minha vida
Por vezes preto, por vezes branco
Por vezes a rir, por vezes a chorar
É assim a minha estória
Mas, mundo, eu já cá estou
Tenho que me desenrascar
Até lá chegar
Mas, mundo, eu já cá estou
Tenho que me desenrascar
Até lá chegar
Porque sei que vou conseguir
Sei que vou conseguir
Sei que vou conseguir
Sei que vou conseguir.
E conseguiu, pois é atualmente considerada uma das melhores vozes de Cabo Verde, inclusive nomeada para os RFi Awards. Deixa-te embalar pelos doces acordes desta música e acredita que também vais conseguir. Sei que sim!
Ora viva!
Sabias que hoje, no hemisfério norte, há um equinócio (período em que o dia e a noite têm a mesma duração) e com ele chega a primavera, estação que se prolonga até ao próximo dia 21 de junho, altura em que começa o solstício de verão? Por falar nisso, não te esqueças de, à uma da madrugada (hora continental) do próximo domingo, dia 26, acertar os teus relógios, adiantando sessenta minutos.
Quem sabe devido ao facto de esta estação do ano ser tão comummente conotada à felicidade, neste mesmo dia, 20 de março, se assinala o Dia Internacional da Felicidade. É mesmo, e, apesar de o sol ter resolvido dar um tempo, depois de um fim de semana divino, tudo parece conspirar a favor de quem está empenhado em apostar numa existência mais feliz e mais conectada com o lado bom da vida. Como é o meu caso, e acredito que o teu também.
A propósito disso, a minha guru do bem e agora indigitada consultora espiritual do Ainda Solteira, Isabel Soares dos Santos, recomenda que, para nos sentirmos um pouco melhor a cada dia, podemos começar por tirar cinco minutos só para nós, para apanhar sol, para respirar fundo, para meditar, para sorrir, ou seja, para ser feliz…
Segundo ela, a cada dia devemos tentar ser um pouco mais felizes, visto a felicidade só depender de nós, começando e acabando na nossa própria pessoa. Esperar que algo ou alguém nos torne feliz só nos traz frustração e terciariza a nossa felicidade. Ser feliz é algo que só a nós cabe, ponto final!
Mas afinal, o que é a felicidade? Embora ninguém, nem mesmo a ciência, consiga explicar com exatidão o que ela é, quais os mecanismos, os estados de espírito, os sentimentos de prazer e de bem estar que desencadeiam ou descrevem o ser feliz, a verdade é que ela é algo a que nenhum humano está alheio, pelo contrário! É o que nos move desde o dia em que nascemos até o dia em que deixamos de respirar.
É algo tão caro, mas tão caro, que nem preço tem, por mais que muitos tentem a todo o custo comprá-lo. E ao mesmo tempo é algo tão barato, mas tão barato que até a mais pobre das criaturas a ele pode ter acesso, desde que assim o queira. Isso porque a felicidade está dentro de nós e só depende da nossa vontade ativá-la (ou não).
É assim que a data de hoje tem por objetivo lembrar a importância da felicidade, um bem a ser conquistado, um direito e um dever pessoal, de se viver no máximo esplendor, porque a vida só vale a pena se for para ser feliz. Caso contrário, qual a razão da nossa existência?
Bem-vinda sejas tu querida primavera; eis-nos aqui prontos para receber tudo de bom que tenhas para nos dar. Que sejam, igualmente, bem-vindos dias mais felizes, pessoas mais alegres, sorrisos mais genuínos, amizades mais sinceras, corações mais amorosos e almas mais iluminadas.
Ora viva!
A crónica de hoje é fruto da inspiração matinal da Elsex, que lá da terra faz questão de contribuir para a boa dinâmica deste espaço. Obrigada, minha deusa de ébano.
Bom diaaa...
Tudo de bom nesta sexta-feira:
sorriso na cara...
alma leve..
coração calmo...
respeito aos outros...
simpatia...
boa alimentação...
cuidar da tua pessoa...
pensar nas pessoas queridas...
descansar...
beber muita água...
não se irritar...
desejar bem aos outros...
se amar...
fazer diferente...
elogiar...
confiar...
abraçar...
dormir...
Meu bem, faço votos para que o teu dia seja bem feliz e o fim de semana excelente. Até segunda!
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