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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!


eat-healthy.jpgÉ comum as pessoas, sobretudo as mulheres, "largarem" o corpo depois do verão. Passada a época balnear o corpo volta a estar tapado, pelo que há quem deixe de se preocupar em mantê-lo fit. Este desleixo é fomentado por uma alimentação mais calórica, por uma menor ingestão de líquidos e/ou pela cessação da prática do exercício físico.

Tudo isto para dizer que o artigo de hoje assenta numa série de dicas que te podem ajudar a teres uma alimentação, e consequentemente, um estilo de vida mais saudável. Aponta aí:

1. Maior variedade de alimentos
Para um bom funcionamento, o nosso organismo precisa de mais de 40 nutrientes diferentes e não há nenhum alimento que por si só os tenha na totalidade. Por isso, varia o máximo que puderes e tenta comer um pouco de tudo.

2. Tipo e quantidade certa de hidratos de carbono
A maior parte das pessoas que tem cuidado com a linha priva-se demasiado de alimentos como arroz, batata, massa, pão e cereais. Pois fica a saber que cerca de metade das calorias necessárias diariamente provêm precisamente destes. O segredo está em comer o tipo e a quatidade certas, por isso opta pela versão integral e quantidades moderadas.

3. Mais fruta e hortícolas no prato
Sopa, salada, legumes e pelo menos 3 peças de fruta por dia devem fazer parte da tua rotina diária.

4. Olho na balança
Fica atenta à balança, de modo a manteres o peso e o índice de massa corporal dentro do aceitável.

5. Porções moderadas
Não exageres nas porções que comes, assim como não elimines nenhum alimento que seja fundamental na alimentação diária.

6. Refeições regulares
Evita passar muitas horas sem comer ou saltar refeições, pois hábitos como estes só vão aumentar o apetite e fazer com que comas bem mais do que o teu organismo precisa.

7. Mais e melhores líquidos
Adquire o hábito de beber, no mínimo 1,5l, de água todos os dias. Chás e infusões (sem açúcar) também são uma boa opção.

8. Exercício físico
Mexer-se é o método mais barato e eficaz para manter a forma física, fintar o sedentarismo e cultivar hábitos saudáveis.

9. Mudanças graduais
Não esperes milagres. As coisas não acontecem de um dia para o outro, pois mudar não é fácil. Podes começar por pequenas mudanças diariamente e vais ver que ao longo do tempo estas serão cada vez maiores e sustentáveis.

10. Equilíbrio é fundamental
Escusas de ser radical. Procura encontrar um equilíbrio e sê moderada em todos os hábitos diários. Pouco a pouco chegas lá, pelo que só tens que querer.

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12640373_10208635324187582_3069049775916713289_o.jLembras-te do artigo Não é por isto que estás solteira!, aquele que versa sobre algumas respostas preparadas pela Cosmo para quando nos perguntarem porque (ainda) estamos "desocupadas"? Sim? Nesse caso passa para o próximo parágrafo. Caso contrário, convém leres o artigo antes de prosseguires com a leitura.

Agora é a minha vez de te preparar uma resposta à altura desta inglória, castradora e sempre inoportuna questão. Da próxima vez que alguém te perguntar porque estás sozinha/solteira, olha bem fundo nos olhos dessa criatura que se deve achar uma espécie de inspetor do amor e, da forma mais descontraída e brincalhona que conseguires, sai-te com esta: "Estou sozinha/solteira porque não estou com ninguém. Dah!"

Tão simples quanto isso! Além de deixares a pessoa desarmada, para não dizer aparvalhada, com a obviosidade lógica da tua resposta, demonstras ainda que te sentes à vontade com o teu estatuto amoroso ao ponto de brincares com a situação. E se fores pestinha como eu, podes ainda rematar o assunto com mais esta: "No dia que me perguntares porque não estou com ninguém, aí sim, eu explico-te!"

Touché!

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20-sure-signs-healthy-relationship.jpgOntem à noite tive um longo e interessante bate-papo com um seguidor deste blog, que me confiou a sua estória de amor. A meu ver, esta é digna de ser dada a conhecer; não só por ser capaz de resgatar em nós aquela veia romântica algures perdida, como por nos fazer sentir que o amor vale sempre a pena.

Assim, após obter a devida permissão dele, – a quem passo a tratar por MC – e da sua amada – a quem passo a tratar por S –  eis-me aqui a partilhar contigo a versão abreviada da sua inspiradora experiência:

É assim…
Após o divórcio bati no fundo... porque tenho uma filha desse casamento que agora está longe... e ir vê-la não é fácil.
Fiz o meu luto, em baixo claro. É horrível para um homem saber que foi traído. Depois tive umas amigas coloridas... como tu dizes "bazei os cxxxx", até que um dia saí com a S.
Passado pouco tempo pensei: "Para tudo. Acabou. É com ela que vou ficar".
E pronto... 4 anos, 1 filho, muita compreensão, muito amor.
Às vezes os meus pais ficam aqui de babysitting e nós vamos sair e namorar. E o engraçado é que quando sei que vou sair com ela à noite sinto-me excitadíssimo, como se de um primeiro encontro se tratasse.
O mais fácil para ela seria ter-se afastado, já que um dia depois de termos começado a namorar a minha vida entrou em loucura, dei por mim com uma catrefada de acusações mergulhado em tribunal. Ela ficou sempre do meu lado. Acreditou em mim e agora que tudo se arquivou penso: "Bolas, que bela companheira, mulher, que tenho".

Algo que me tocou particularmente é que enquanto conversava com MC, que tem a mesma idade que eu, a sua amada estava mesmo ao lado a acompanhar tudo, num espírito de cumplicidade e liberdade que raramente se ouve narrar nos dias de hoje. Não conheço muitas mulheres que encaram de ânimo leve o seu homem manter conversações com outra mulher na rede, ainda mais se não a conhecem.

São coisas assim que me fazem acreditar que esse é o amor que vale a pena. MC confidenciou-me ainda que a sua S – refere-se a ela como "a minha S" – deseja outro filho. E eu ofereci-me para tomar conta da cria quando quiserem sair para namorar.

O amor é lindo, não é? O ser humano é que é feio!

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coito.jpgSolteiro meu que me segue e atura as minhas "bocas", presta atenção que isto pode ser do teu interesse: um estudo canadiano diz que há uma coisa que muitos de homens não fazem na cama, mas deviam, e que está a comprometer a vida amorosa e o prazer das mulheres. Adivinha lá que coisa é essa.

Não? Porque não estou surpreendida? Assistência pós-sexo, meu caro. E com assistência quero dizer beijos, abraços e mimos, não antes mas depois do Ohhhhhh. E não me venhas com essa de que tudo não passa de conversa da treta para colmatar a carência crónica do mulherio.

A pesquisa, realizada pelo Conselho de Educação e Informação Sexual do Canadá, em parceria com uma marca de preservativos, não poderia estar mais correta: de facto, manifestações (físicas) de carinho – e não de desejo – aumentam a satisfação sexual feminina em 30%.

Para nós mulheres estes carinhos são tão importantes como os preliminares. Surpreso? Mais surpreso vais ficar quando te disser que, de acordo com os dados recolhidos, 53% – ou seja, mais de metade –, dos homens saltam essa parte, abandonando logo o leito do amor, adormecendo ou, pior, assediando o smartphone.

A principal autora deste estudo, Robin Milhausen, em conversa com a Men's Health, destacou que apostar no aconchego pós-coito é a forma "mais fácil" de melhorar a relação, sendo esta uma oportunidade de ligação muito importante, mas tantas vezes esquecida.

Só para rematar, e aniquilar de vez com qualquer réstia tua de reticência para com estes dados, fica a saber que a análise levada a cabo aponta ainda que os aconchegos fazem (igualmente) bem a vocês, como já havia revelado um outro estudo da Universidade de Toronto.

Se gostamos nós, se gostam vocês, consegues explicar-me porque não o fazem (mais vezes)? No aguardo da tua resposta, despeço-me com aquele abraço amigo.

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Lembras-te deste vídeo que publiquei há uns mesitos? Se sim, hoje voltas a levar com ele, pois a busca por um emprego ando num frenesim que não me permite fazer um break para parir um post original. Se não, esta é uma boa ocasião para te inteirares da dinâmica das redes sociais em locais com pequenos aglomerados de pessoas.

Na humilde e pequena aldeia italiana de Civitacampomarano, com pouco mais de 400 habitantes, a rede móvel e a internet são realidades ainda muito longínquas porque as ligações nem sequer existem. Ainda assim, toda a gente tem acesso ao Facebook, WeTransfer, Whastapp, Tinder, E-bay, Gmail, Twitter e companhia.

Graças ao artista Fra Biancoshock, toda a população sabe o que acontece por ali e pode comunicar livremente, mas de uma forma bem diferente daquela a que estamos habituados. Aqui, o Facebook é literalmente um mural com as mais recentes atualizações, o Gmail funciona tal e qual como os correios convencionais e o WeTransfer faz realmente jus ao nome.

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23
Set16

 

913621.jpgSalvaguardando o respeito pela intimidade e vida privada alheia, esta não posso deixar de te contar. Até porque coisas boas valem sempre a pena serem partilhadas. Há dias, um seguidor deste (nosso) espaço mandou-me uma mensagem, que mais não era que um S.O.S. amoroso.

Após leu aquele meu artigo onde escrevia uma carta ao tal rapaz lá do ginásio, o dito – trintão, romântico, aventureiro e sonhador, como ele próprio assume – achou boa ideia enviar uma carta de amor à dona do seu coração. E a mim recorreu por ter jeito com as palavras.

Segundo ele: "A menina faz muito bom uso das palavras, uso esse que me pode ajudar a conquistar o afeto da pessoa por quem estou enamorado há já algum tempo, mas a quem não tenho coragem de me declarar, pois fico nervoso e não sei usar as palavras certas. Depois de ter o teu artigo, pensei que me poderias ajudar a escrever-lhe uma carta, retomando um costume antigo e bastante eficaz, onde exponho os meus sentimentos. Gostaria de lhe demonstrar que as minhas intenções para com ela são as melhores, mas sem parecer lamechas ou desesperado. Achas que me podes ajudar?".

Como deves imaginar, nem me passou pela cabeça negar-lhe este favor. Aliás, foi com alegria e orgulho que encarei tal pedido. Saber que há quem conte connosco para resolver uma situação; mais do que isso, saber que podemos contribuir (efetivamente) para a felicidade de outro ser é algo que é-me verdadeiramente caro e que me faz sentir mais pessoa, logo mais merecedora do meu lugar no mundo.

Meia dúzia de mensagens depois – era imperativo que eu soubesse um pouco da sua amada e do tipo de contacto existia entre eles –, lá pari a dita carta de amor, a qual teria todo o gosto em partilhar contigo, caso obtenha a permissão das partes envolvidas.

Caprichei na coisa, pelo que, modéstia à parte, a dita é capaz de derreter o coração da mais insensível das criaturas. E não é que surtiu o efeito desejado? A rapariga, que ao que parece também já estava de olho no nosso Romeu, pura e simplesmente deixou-se render ao amor e aceitou de bom grado a manifestação de interesse dele.

Isso aconteceu há coisa de duas semanas e, tanto quanto sei, a relação deles vai de vento em popa. Na sequência do follow-up da praxe – sou cusca, assumo! –, fiquei a saber que "as coisas não poderiam estar melhor entre nós", palavras do próprio.

Já viste isto? Quando poderia eu imaginar que a ideia de uma lettre d'amour ao objeto do meu afeto poderia ser "franchisada" para afeto alheio? Se a moda pega, quem sabe não passe a fazer disso o meu ganha-pão. Assim, no futuro quando me perguntarem qual a minha profissão, em vez de desempregada, direi com todo o orgulho: "escritora de cartas de amor".

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22
Set16

Como custa ser sensível

por Sara Sarowsky

515129.jpgMeu bem, consideras-te uma pessoa sensível? Eu sim, e até demais, para mal dos meus pecados. Costumo dizer, quando baixa em mim o espírito da ordinária, que sou mais sensível que adolescente virgem em casa de luz vermelha.

Qualquer coisinha me afeta, o que me deixa emocionalmente abalada. É tão desgastante ser assim, mas cada um é como é não estou a ver-me a deixar de ser o que sou. Adiante… Isto tudo para dizer que há dias o Huffington Post elaborou uma lista com alguns aspetos quotidianos que fazem muita confusão aos portadores de maior sensibilidade emocional. A saber:

1. Conter as emoções
Algo impensável para uma pessoa deveras sensível.

2. Bater com a caneta ou qualquer outro tique
Muito influenciados pelo ambiente que os rodeia, este tipo de seres são incapazes de permanecer indiferentes perante qualquer som irritante.

3. Má educação
Pessoas assim costumam ser também bastante conscientes e preocupadas com os que estão á sua volta.

4. Ver filmes de terror só por diversão
Por serem indivíduos com um alto nível de empatia, colocam-se demasiadas vezes na posição do outro, algo não muito agradável quando se está a ser atacado, perseguido ou assombrado.

5. Críticas construtivas
O criticismo em geral é altamente stressante para uma pessoa muito sensível, seja ele construtivo ou não.

6. Tomar decisões com facilidade
Por terem medo de fazer algo de errado e magoar o outro, não encaram de ânimo leve dar um passo em frente.

7. Atividades coletivas
Seja em aulas de grupo no ginásio ou noutro sítio qualquer, para quê expor-nos assim?

Analisando a minha personalidade à luz do acima exposto, reconheço que alguns destes aspetos não me dizem grande coisa. Por exemplo: adoro ver filmes de terror por pura diversão, aliás é o meu género favorito. Mas isso não quer dizer que me falta a capacidade de pôr-me na pele do outro, pelo contrário. Preocupo-me demasiado com os sentimentos alheios, a tal ponto que entre ferir os dos outros e os meus, opto (quase sempre) por salvaguardar os deles, ainda que isso me cause grande angústia.

Também não me revejo nos dois últimos itens, não mesmo! Independentemente de mais ou menos match com esta lista, o que importa reter é que a personalidade de uma pessoa mais sensível vai muito além de meras lágrimas. Possuímos níveis de intuição e empatia fora do normal, daí sermos tão suscetíveis a desilusões, mágoas e stress emocional.

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Sex-Appeal.jpgUm seguidor enviou-me estes versos. Tocou-me, fazer o quê? Como acho que também te vai tocar, partilho-o contigo:
Sou um homem que procura ser importante para alguém
Quero voltar a sentir aquele
friozinho na barriga
Que
ro sentir o meu coração bater mais depressa
Quero ficar
sem palavras para descrever o que sinto
Quero ficar deslumbrado a ouvir-te falar
Quero que me confies os teus segredos
Quero
ouvir os teus desabafos
Quero perder-me no
teu sorriso, no teu olhar...
Enfim, quero conhecer alguém que faça a diferença na minha vida, seja de que forma for!!!

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20
Set16

Unmasking-Prince-Charming.-Melbourne-Fringe.jpgPara hoje um reprise de um artigo publicado há uns mesitos sobre uma nova espécie de sedutores: Cinderfella.

Afinal alguém tratou de dar um nome àquele tipo de gajo que está desesperado por trocar calores e ansioso pelo O (de orgasmo) com que me deparo praticamente todos dias na rede (sim, por cá continuo, afinal enquanto há vida, há esperança) e na vida real. Nessa então... é o que mais há.

Segundo Michelle Martin, blogger do Huffington Post e inventora do conceito, estes tipos nada mais são do que "Cinderfellas", isto é "homens que se sentem desesperados por uma relação emocional e física íntima. Querem paixão! Querem fogo-de-artifício! Querem sentir-se vivos! Querem ser retirados de uma vida solitária. E querem isto tudo logo no segundo ou no terceiro encontro", considera Martin.

De acordo com esta, o Cinderfella é atraente, romântico e carinhoso, mas é também carente e obsessivo. Não gosta de conflitos, mas adora situações dramáticas. A autora diz mesmo que, na maioria dos casos, são homens que se divorciaram recentemente.

Por experiência própria, e acredito que a maior parte das fêmeas que preencham os requisitos mínimos de beleza e sex apeal também, subscrevo totalmente esta teoria da Martin. O que não me falta é estórias de gajos que querem passar, em modo via verde (ou seja, sem pagar portagem nem fila de espera), do "olá como te chamas" para o finalmente.

Afinal, no auto (sim, auto!) da sua deficiência emocional, a corte é pura perda de tempo, portanto bora lá dar o corpo ao manifesto, sem muita fita, paleio, expectativas ou promessas de sentimentos mais profundos que a tesão. O que importa aqui é despejar os colhões, de preferência a custo zero: zero sentimento, zero despesa, zero compromisso, zero fidelidade, zero relação, zero apego.

O que lhes salva a vida, o ego e os colhões, é que para cada Cinderfella há sempre uma fulana qualquer disposta a aderir às suas causas. Generosas elas, liberais, desapegadas e muito (mal) resolvidas. Tudo que esta solteira aqui não é. Nem pretende ser.

Felizes daqueles que não complicam e se contentam com aquilo que lhes aparece à frente. Quando pouco se espera da vida, pouco dela se recebe!

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maxresdefault.jpgA propósito de um artigo publicado na coluna The girl next door, da revista Men’s Health, dedico o post de hoje a ti, meu querido seguidor do sexo masculino. Porque quem é amigo não quer ver o outro a fazer figuras tristes e muito menos a levar tampas, bora falar sobre "a" frase de engate que nunca deves usar, caso queiras ter sucesso na investida, claro!

Estou ciente que nem sempre é tarefa fácil encetar uma conversa com alguém de quem pouco ou nada se sabe, ainda menos se queremos cativar essa pessoa e fazê-la ver-nos como alguém a quem vale a pena dar atenção. Sei-o bem, pois há meses que ando a tentar ganhar coragem para meter conversa com o tal rapaz lá do ginásio.

Acredito que, tal como eu, mais pessoas tenham dificuldade em meter conversa com a pessoa em que estão interessadas. Há quem considere que a melhor estratégia passa por iniciar a interação com um elogio, do tipo "és muito/tão bonita", mas a verdade é que esta é a frase que menos resulta.

É o que escreve a autora da referida coluna, Ali Eaves; é o que defendo eu e é o que confirma a esmagadora maioria das 'minas' do meu círculo de socialização. Começar uma conversa com um elogio ao aspeto físico da 'presa' é a pior opção. Cai mal, não só porque, além de soar a frase feita - que se diz a todas -, a alusão à aparência faz parecer que és superficial e só te interessas pela embalagem. Pelo menos é esta a perceção que tenho quando me saem com esta. Penso logo que me querem "papar".

Além disso, ouvir "és muito bonita" ou "perfeitinha" - como disseram há dias à minha colega de casa, como se ela fosse um artigo sem defeito, logo digno de ser desejado - deixa quem ouve numa situação, no mínimo embaraçosa. O que responder? "Tu também", "obrigada" ou simplesmente nada? Seja qual for a resposta, a conversa dificilmente consegue sobreviver àquele silêncio desconfortável que se instala a seguir. Assim, o mais provável, é que a interação fique por ali mesmo.

Como conselho, a escritora recomenda a velha e intemporal 'conversa fiada', ou seja, uma frase casual, em que o conteúdo é o menos importante, mas através do qual é possível iniciar uma conversa. Tópicos como o tempo, aquilo que estão a consumir, o atendimento do bar em que se encontram são alguns dos mais fáceis de usar. No meu caso, todos me recomendam que peça ajuda para fazer um exercício ou comente sobre algo relacionado com ginásio, desporto ou atividade física.

Pessoalmente, acho uma falta de originalidade de todo o tamanho esta conversa da chacha, aborrecem-me de morte e fazem-me pensar que o fulano é primitivo e pouco criativo. Por outro lado entrar a matar com elogios também não me caem no agrado. Sou exigente e difícil de me contentar, eu sei! Até decidir sobre a abordagem mais eficaz, é melhor seguires o conselho da Ali e investir na conversa fiada mesmo. Se esta tática conseguiu sobreviver até os dias de hoje, por algum motivo é.

Simplificando: o mais importante é despertares a curiosidade dela, sem "dares uma de engatatão". Capice?

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