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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Infelizmente esta quarta-feira não pude cá dar um saltinho e trazer-te um artigo. Com muita pena minha, já que neste dia, 13 de abril, assinala-se o Dia Mundial do Beijo, um tema mais do que apropriado a este blog. A propósito desta efeméride, e dado que mais vale tarde do que nunca, trago-te um artigo sobre o beijo, aliás sobre os seus (inúmeros) benefícios.
Beijar, por si só, é uma experiência para lá de bom. Tanto assim é que um estudo publicado no livro The Science ok Kissing: What Our Lips Are Telling Us (A Ciência de Beijar: O que os nossos lábios nos dizem, traduzindo à letra) enumera duas principais vantagens desse ato:
1. Tem mais impacto que sexo
Mas o primeiro beijo é o mais importante de todos. Existem 59% de homens e 66% de mulheres que já terminaram uma relação por o primeiro beijo com a outra pessoa não ter corrido bem.
De acordo com os investigadores que realizaram este estudo, a maioria das pessoas lembra-se melhor do seu primeiro beijo do que da primeira vez que fez sexo. A verdade é que um beijo é considerado mais íntimo do que o próprio ato sexual. Por exemplo, é sabido por muitos (basta ver o filme Pretty Woman) que as prostitutas não beijam os seus clientes, uma vez que este ato implica muitas vezes a criação de um outro tipo de relacionamento que não apenas o ‘carnal’.
2. Vivemos mais felizes
A citada obra revela um outro estudo realizado nos anos 80, na Alemanha, que mostra que os homens que beijam as suas mulheres antes de irem trabalhar vivem, em média, mais cinco anos e ganham 20 a 30 por cento mais dinheiro que os restantes. Para além disso, esta investigação refere que os homens que não beijam as suas mulheres de manhã têm uma probabilidade 50 por cento maior de sofrer um acidente de carro.
Claro que não é o beijo em si que traz todas estas benesses, mas sim o que advém deste: As pessoas que começam o dia com esta pequena ação encaram o resto com uma atitude mais positiva, o que leva a um estilo de vida (e uma mente) mais saudável.
Já agora: porque é que nos beijamos?
Para além de nos ajudar a viver mais felizes, existem muitos estudos que apontam uma razão muito simples para o facto de nos beijarmos uns aos outros: Esta ação ajuda-nos a descobrir o parceiro ideal. De acordo com o citado livro, a troca de cheiros, o contacto físico e a própria postura durante um beijo diz-nos muito (mesmo que de forma inconsciente) sobre quem está à nossa frente. Assim, o toque dos lábios pode 'direcionar-nos' e ajudar-nos a tomar uma decisão em relação ao outro.
No entanto, ainda de acordo com a obra, este parâmetro diz mais às mulheres do que aos homens: Elas dão mais atenção a uns dentes limpos e a um bom hálito do que eles, que ligam à cara e ao corpo delas.
Por este artigo, chega-se à conclusão de que beijar faz bem à saúde, dá-nos mais vida e pensamentos positivos. Por isso já sabes, beija beija e beija, quantas vezes quiseres e puderes. O teu bem-estar emocional, psíquico e físico com certeza que irão agradecer.
Solteira minha, espreita só este artigo do médico psquiatra Pedro Afonso, publicado por estes dias no Observador, sobre o imiscuir da vida profissional na vida privada. Não poderia deixar de partilhá-lo contigo, não só por concordar ipsis verbis com ele, mas porque esta é uma realidade cada vez mais banal e gritante.
Perante as acusações de capitalismo predatório e desumanizado, alimentado pela obsessão do lucro, muitas empresas responderam com algumas medidas, adotando voluntariamente comportamentos e ações destinadas a promover o bem-estar da coletividade. Estas medidas são conhecidas como "políticas de responsabilidade social". Todos recordamos alguns exemplos de campanhas de solidariedade e de angariação de verbas para instituições de solidariedade social, promovidas por empresas, principalmente em períodos como o Natal.
Mas existem outros problemas muito mais graves (porque nos afetam a todos) que surgem atualmente em muitas empresas, e que estão a transformar-se num verdadeiro desastre social. Refiro-me ao excesso de carga horária semanal e à invasão predatória da vida profissional na vida pessoal. Trabalhamos cada vez mais horas, e passou a ser um hábito levarmos trabalho para casa. Por outro lado, os meios de comunicação proporcionados pelas novas tecnologias, como o e-mail, o telemóvel, as mensagens escritas, etc., contribuem para que a vida profissional subjugue a nossa vida pessoal e familiar.
A falta de pudor e sentido ético tomou conta de muitas empresas, e já não se hesita marcar uma reunião para as 19 horas. Tornou-se um hábito telefonar, enviar e-mails ou mensagens escritas fora do horário de trabalho. Além disso, é cada vez mais frequente que o jantar familiar seja interrompido por um contato profissional. O serão, após o dia de trabalho, é muitas vezes utilizado para responder aos e-mails que ficaram pendentes durante o dia. As férias são frequentemente invadidas com contatos profissionais, porque se criou a ideia de que se tem de estar sempre contatável e disponível. Este servilismo profissional, transformou-se numa nova escravatura, que afeta todos os níveis de responsabilidade dentro das empresas.
A pressão é enorme e aquele que procura resistir, colocando barreiras a esta autêntica invasão da sua vida pessoal e familiar, é criticado pelos colegas e pelas chefias. Existe uma coação moral para que todos estejam sempre disponíveis para a empresa.
Atualmente, um dos grandes problemas é considerar que é “normal” trabalhar diariamente 10-12 horas. Esta ideia tem criado raízes em várias áreas de atividade profissional. Uma jovem mãe advogada que acompanhei, contrariando a regra do tempo de permanência no local de trabalho, procurava sair o mais tardar até às 19 horas do escritório para passar algum tempo com o filho mais pequeno, cuja hora de deitar era habitualmente pelas 21h30 horas. A jovem advogada era dedicada e competente, mas ousou quebrar com o status quo do horário das 12 horas diárias do grande escritório de advocacia onde trabalhava. Um dia foi chamada ao gabinete de um dos sócios. Foi-lhe dito que as saídas do trabalho àquela hora haviam sido notadas e estavam a gerar algum incómodo junto dos outros colegas. Ela replicou, alegando que tinha a mesma produtividade do que eles e que desejava, para além de trabalhar, de ver o seu filho crescer e desfrutar da sua presença. Reconhecendo a competência da sua jovem colaboradora, o sócio respondeu: "Tem razão, mas, para acabar com os falatórios, envie de vez em quando um e-mail aqui para o escritório, por volta das 10-11 horas; assim pelo menos dá a ideia de que continua a trabalhar a partir de casa".
A conciliação entre o trabalho e a família é uma das tarefas mais difíceis de alcançar para qualquer casal com filhos. A pressão da sociedade está cada vez mais do lado do trabalho, pois a nossa cultura valoriza muito mais o sucesso profissional do que o investimento feito na família. Embora sejam realidades diferentes o trabalho e a família não são incompatíveis; pelo contrário, são complementares. Uma boa satisfação no trabalho enriquece a vida familiar e vice-versa.
É tempo de pedir às empresas que contribuam para o bem-estar coletivo, contrariando este ambiente de pressão que conduz a um autêntico sequestro profissional. É tempo de todos começarmos a exigir que as empresas adotem normas éticas de responsabilidade familiar.
Moral da história: deve-se trabalhar para viver e não viver para trabalhar.
Companheira de dramas espreita só este texto e diz-me que o que achaste dele. Eu adorei. mesmo!
AS MULHERES NA VISÃO DE UM HOMEM
Não importa o quanto pesa.
É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher.
Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.
Não temos a menor ideia de qual seja seu manequim.
Nossa avaliação dá-se de outra forma,
isso quer dizer: se tem forma de guitarra... está bem.
Não nos importa quanto medem em centímetros, é uma questão de proporções, não de medidas.
As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas e carnudas.
Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo.
As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada
por estilistas que, diga-se de passagem, parecem odiar as mulheres e com elas competem.
Suas modas são retas e sem formas.
A maquilhagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem!
Para andar de cara lavada, basta a nossa.
As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas...
Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim.
Ocultar essas formas é como ter o melhor sofá embalado no sótão.
É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulímica e nervosa logo procura uma amante cheinha,
simpática, tranquila e cheia de saúde.
As jovens são lindas... mas as de 30 para cima, são verdadeiros pratos fortes.
Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado.
O corpo muda... cresce, não da pra entrar, sem ficar psicótica,no mesmo vestido que usava aos 18.
Uma mulher de 45, que entra na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se autodestruindo.
Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida
com equilíbrio e sabem controlar sua tendência a culpas.
Ou seja, aquela que, quando tem que comer,come com vontade
(a dieta virá em março, não antes); quando tem que fazer dieta,
faz dieta com vontade (não se sabota e não sofre);
quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade;
quando tem que comprar algo que gosta, compra;
quando tem que economizar, economiza.
ALGUMAS LINHAS NO ROSTO, ALGUMAS CICATRIZES NO VENTRE, ALGUMAS MARCAS DE ESTRIAS NÃO LHES TIRA A BELEZA.
SÃO TESTEMUNHAS DE QUE FIZERAM ALGO EM SUAS VIDAS,
não tiveram anos em formol, nem em spa... VIVERAM!
O corpo da mulher É O SAGRADO RECINTO DA GESTAÇÃO DE TODA A HUMANIDADE, onde foi alimentada, ninada e, sem querer, marcada por estrias, cesarianas e demais coisas que fizeram parte do processo que contribuiu para que estivéssemos vivos.
Portanto, Cuidem-no! Cuidem-se!
Amem-se! A beleza é tudo isto.
(Autor desconhecido)
Bonito e profundo, não?! Este sim é um homem com H maiúsculo.
Hoje, logo pela manhã, o senhor facebook invade o meu perfil com uma memória datada de há três anos. A surpresa foi a tal ponto agradável que vou partilhá-la contigo. Porque tudo que seja leve, divertido e inspirador clama por isso. Antes disso convém eu fazer uma pequena contextualização do assunto, para que possas melhor entender o propósito deste post.
Há uns anitos atrás, enquanto responsável pela comunicação e informação de uma missão diplomática, recebi um currículo, digamos, "atípico", para não dizer outra coisa. Confesso que na ocasião pensei que o remetente fosse doido varido ou estivesse sob efeito de substâncias psicoativas. Hoje, após meses e meses de busca intensiva por um emprego digno e satisfatório, consigo entender a motivação por detrás deste documento deveras original.
Nota: Por questões de confidencialidade, os dados pessoais foram ocultados, mas eis o conteúdo integral do CV deste senhor.
CURRICULUM VITAE
DADOS:
Nome: ...
Data de Nascimento: ...
Idade: ...
Signo: Touro
Altura: 1,72
Olhos: Azuis
Peso: 70
Pés: 40
Fumador: Sim
Drogas: Ocasionalmente
Bebidas Alcoólicas: Socialmente
Morada: ...
País: Portugal
Nacionalidade: Portuguesa
Raça: Branca
Telemóvel: ....
Email: ....
Estado Civil: Solteiro
Carta de Condução: Sim
Cartão do Cidadão: ...
Número de Identificação Fiscal: ...
Número de Segurança Social: ...
Número de Utente de Saúde: ...
Situação Militar: Resolvida
Profissões:
1- Investigador – Tempo Inteiro
2- Sociólogo - Tempo Inteiro
3- Psicosssociólogo – Tempo Inteiro
4- Analista – Tempo Inteiro
5- Administrativo – Tempo Parcial
6- Técnico Superior – Tempo Parcial
7- Operador/Assistente de Call Center – Tempo Parcial
8- Consultor de Seguros – Tempo Parcial
9- Consultor Imobiliario – Tempo Parcial
10- Acompanhante - Tempo Parcial
11- Psicólogo- Tempo Parcial
12- Antropólogo - Tempo Parcial
13- Economista - Tempo Parcial
14- Médico - Tempo Parcial
15- Historiador - Tempo Parcial
16- Gestor - Tempo Parcial
17- Estatístico - Tempo Parcial
18- Informático - Tempo Parcial
19- Vigilante - Tempo Parcial
20- Advogado - Tempo Parcial
Preferência Sexual: Heterossexual
Locais de Frequência Semanal: Mimosa, Taboense, Biblioteca, Fórum Montijo, Minipreço, Tabacaria Moderna
Locais de Frequência ao Fim de Semana: Kachaça, Sempre em Festa, Colombo, Smash, Dragão Jovem, Magic Mushroom, Videomagia
Livros Preferidos: Milnovecentos e oitenta e quatro, Tieta do Agreste
Filmes Preferidos: Batman para Sempre e V de Vingança
Passatempos: Investigação Social Aplicada a Mulheres (Interessantes)
Para mim, sem dúvida o CV do ano.
Se te andas a lamentar por continuares sem namorado, este artigo vai dizer-te o que pode estar entre ti e o teu príncipe, ou melhor, entre ti e aquele que te vai fazer feliz. Profunda esta introdução, não? Pena que não seja minha, mas sim da revista Activa que, citando Margarida Vieitez, mediadora familiar e autora do livro O melhor da Vida Começa aos 40 e da página de Facebook Love Doctors, aponta vários motivos capazes de justificar a solteirice de uma mulher. Ei-los:
A expectativa
"Temos expectativas desfasadas", considera esta especialista: "Queremos o companheiro ideal, 'o grande amor da nossa vida', e já não procuramos o Príncipe Encantado, procuramos o Super-Homem: tem de ser giro, inteligente, com bom nível socioeconómico. Que nos faça feliz, nos dê atenção, que nos seduza, que nos conquiste, e quando alguma destas coisas não acontece, ficamos desiludidas." (De facto...)
O 'tipo'
Quantas vezes não disseste já 'ai ele não é nada o meu tipo'. "Somos muito mais seletivas agora", concorda Vieitez. E não é bom sermos exigentes? "Só é bom se nos fizer bem. Mas se, por causa disso, estamos sistematicamente sozinhas, estaremos a viver bem a nossa vida? Não somos feitos para viver sozinhos. Há pessoas que nem sequer se aproximam porque as características físicas não correspondem àquilo que elas definiram como critério. É óbvio que é importante existir atração. Mas há pessoas que rejeitam à partida, porque a imagem delas não corresponde àquilo que querem. Os homens fazem muito isto, por isso é que há tantas mulheres sozinhas." (Minha Nossa Senhora da Solteirice livrai-me deste pecado!).
A vaidade
Ah, portanto, escolhemos uma pessoa por vaidade? "Às vezes. Os homens querem uma mulher para exibir, parece que a namorada é o bilhete de identidade deles. Mas as mulheres fazem isto quanto ao sucesso profissional dos homens. Se não tiverem uma boa posição financeira, elas também os rejeitam. Ou seja, estamos a ter critérios de escolha de parceiros como temos critérios de escolha de um carro. E estamos a ficar cada vez mais sozinhos, apesar das inúmeras possibilidades abertas pelas redes de encontros, que promovem também estas características", nota esta mediadora familiar. (Guilty!)
A experiência
A vida marca-nos, deixa-nos medos e receios de voltarmos a ser magoadas. Por isso, as pessoas muitas vezes preferem recuar a ter a hipótese de se magoar novamente. (Duplamente culpada)
O trabalho
É normal que, em tempo de crise, a carreira se torne cada vez mais na grande prioridade da vida, e também num enorme sugadouro de tempo e de energia. Conciliar isto com filhos e uma relação, é muito complicado, especialmente para as mulheres. "É preciso tempo para investir na busca de um novo amor. É preciso tempo, vontade e paciência para voltar a sair com amigos, para ir a um ginásio, para frequentar cursos, para conhecer pessoas novas, para se divertir, e quando é que as mulheres têm tempo para elas?", diz Margarida Vieitez. (Desse mal não sofro)
A paz
Mas é bom estar em paz, ou não? Claro que é bom: se é aquilo que queres. Mas se o que queres é um novo amor, a rotina não te ajuda. Estar confortável, ter uma boa vida, uma casa bonita, DVDs para ver à noite, tudo isso é fantástico, mas a verdade é que vais ter de sair do sofá se queres que qualquer coisa aconteça na tua vida fora da televisão. "As pessoas querem encontrar um novo amor, mas depois não fazem nada para que isso aconteça. Se ficares em casa todos os fins de semana sentada no sofá a ver séries, é pouco provável que te caia no colo o homem da tua", explica esta. Bem, pode-te aparecer alguém no Facebook, mas mais dia menos dia vais ter de sair com ele, ou a coisa transforma-se numa daquelas relações totós que não andam para a frente nem para trás. (Acuso-me!)
O Facebook
Não entendas mal: hoje em dia as redes sociais são a forma mais imediata e prática para se conhecer alguém. O que é importante é saber usá-las: se estás ali para fazer amiguinhos novos e ter alguém com quem dar uns dedos de conversa à noite e mais nada, ótimo. Se procuras mais qualquer coisa, evite os fundos falsos. "Há muitas pessoas que passam horas a conversar com imensa gente, mas depois a relação não evolui para nada e não passa dali mesmo", nota Margarida Vieitez. Quer dizer: é preciso que as mulheres aprendam a distinguir os homens que não querem compromissos, e que não insistam em batalhas perdidas. Se estás num site de encontros, atenta-te que te vão aparecer pessoas muitíssimo diferentes. "É um risco, mas conheço vários casais sólidos e felicíssimos que se conheceram pelas redes sociais." (Ups, i did it again!)
O sexo
Não o sexo em si, mas o facto de se ser homem ou mulher. Continua mais fácil para um homem refazer a sua vida amorosa depois do divórcio do que para uma mulher, principalmente por causa dos filhos, que ficam quase sempre a cargo das mulheres. E também porque os homens continuam a preferir mulheres mais novas. (Sem informação suficiente para comentar)
A carência
"Há mulheres tão carentes que afugentam os homens, sem se aperceberem. Não há nada que assuste mais um homem do que uma mulher muito ansiosa por encontrar um novo amor, porque eles percebem isso e afastam-se, e elas acabam por atrair homens também eles desesperados", nota Margarida. Conselho: tem calma, que o amor acaba por acontecer. Enfim, ou não, mas de outra maneira pode acontecer qualquer coisa que não tem nada a ver com amor. (Hum... tem dias!)
A descrença
As pessoas já partem derrotadas e a achar que nunca vão ser felizes. "Têm muita dificuldade em acreditar que o amor possa acontecer de novo, o que as leva muitas vezes a baixar os braços", explica. "Isso são medos, que, trabalhados e percebidos, são ultrapassáveis. O que deves ter em mente: não existem pessoas perfeitas nem relações perfeitas: tenta encarar o outro como um ser imperfeito e tenta perceber se consegues aceitá-lo na sua imperfeição ou não. Isso é o fundamental." (It's me!)
Esta conselheira nascida em Moçambique, há 48 anos, vai mais longe e sugere alguns sítios onde podemos encontrar o amor: nos ginásios, nos cursos, em aulas de dança, em casa de amigos. Mas chama a atenção para o facto de que esta empreitada pode levar tempo, e não te deixares abater se a coisa não funcionar ou se encontrares mais tipos parvos do que homens que são 'o teu tipo'. Contacta os amigos que também estão sozinhos, juntem-se para jantar ou ouvir música, partilhem amizades. É um processo que leva tempo, mas hoje em dia há cada vez mais divórcios e cada vez mais gente disponível. Podes frequentar a Internet, mas tendo cuidados básicos e percebendo que tipo de pessoas são aquelas que lhe aparecem.
Para mal dos meus pecados revi-me em (quase) todas as situações por ela descritas. O que só reforça aquilo que já todas sabemos: sou uma solteira nata. E tu, solteira minha, inocente ou culpada?
Nós as duas estamos fartas de saber que ser solteira depois de uma certa idade é um estigma na maior parte do mundo. Mas na longínqua China esta condição é motivo de angústia e estigma social. A coisa é de tal ordem grave que até inventaram o termo Sheng Nu ("mulheres sobra", em tradução livre) para se referirem às solteiras com mais de 25 anos.
A pressão social para que as mulheres casem antes dos 27 anos é de tal ordem que em muitas cidades decorrem com regularidade mercados de casamento, onde os pais convergem para encontrar maridos cujas qualificações (conta bancária, emprego, carro) os torna desejáveis para as suas filhas celibatárias.
Não alheia a este drama (maioritariamente) feminino, a marca de cuidado de pele SK-II quis lembrar a essas mulheres que ser solteira com mais de ¼ de século não é uma tragédia. Que podem (e devem ser) felizes. E, sobretudo, escolher com quem querem casar. E para isso tomou de assalto um mercado de casamento em Xangai com uma ação positiva.
O resultado espelha-se neste inspirador vídeo, intitulado Marriage Market Takeover, criada pela agência sueca Forsman&Bodenfors, e que faz parte da campanha Change your Destiny (Muda o teu destino em português).
Porque cabe a nós e a mais ninguém governar a nossa vida, com isso quero dizer decidir se queremos permanecer solteiras ou não, iniciativas destas são louváveis e fontes de inspiração para este meu bloco de notas.
A propósito do meu almoço de hoje, arroz à valenciana, lembrei-me de partilhar contigo algumas curiosidades sobre o açafrão, um tempero que aprecio muito e que vai bem com (quase) tudo. Sobretudo com paella.
Inúmeros estudos de alta qualidade e rigor demonstram os benefícios do açafrão para o corpo e para o cérebro. Entre os mais evidentes, destacam-se efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios, antidepressivos, melhoria da função cerebral, redução do risco de doenças do coração, prevenção e tratamento de doenças como diabetes, cancro, Alzheimer e artrite, efeito antiaging e combate a doenças crónicas relacionadas com o envelhecimento.
O açafrão previne leucemia, impede que o cancro de mama se espalhe, reduz inchaço e inflamações, inclusive nas articulações, fortalece o sistema digestivo, auxilia a circulação sanguínea, regula o nível de açúcar no sangue e aumenta a imunidade do organismo. Para todas essas condições, basta ingerir meia colher de chá misturada na água, todos os dias.
No que toca ao bem-estar físico, os seus principais benefícios prendem-se mais com os cuidados da pele, uma vez que regula a pigmentação, trata a acne, o eczema e a psoríase. Ingerir açafrão com frequência ajuda a diminuir manchas escuras na face, causadas pelo sol, e deixa o tom de pele com a sua cor natural. Para além disso, pode usar esta substância nestas mezinhas caseiras:
* Para clarear a pele: misturar bem ½ colher de sopa de açafrão com 1 colher de sopa de sumo de limão (ou, em alternativa, 1 colher de sopa de sumo de pepino); passar no rosto; deixar agir 20 minutos e retirar com água fria. O uso regular desta máscara proporciona uma pele clara, hidratada, com aspeto brilhante.
* Para eliminar as marcas da acne: misturar 1 pitada de açafrão com 1 colher de sopa de pó de sândalo; acrescentar água suficiente para obter uma pasta lisa; passar no rosto; e deixar cerca de meia hora (dependendo da gravidade da situação, repetir 2 vezes na semana, ou três).
* Para exfoliar e tonificar o corpo: separar 2 colheres de sopa (ou mais, dependendo do teu tamanho) de farinha de grão-de-bico - que pode ser obtida a partir da trituração dos grãos secos -; adicionar ½ colher de chá de açafrão; acrescentar leite em caso de pele normal e água de rosas em caso de pele oleosa; passar por todo o corpo em movimentos suaves e circulares; deixar atuar por 10 minutos; e em seguida tomar banho normalmente.
* Para remover estrias: juntar 1 colher de sopa de iogurte natural a 2 pitadas de açafrão; esfregar sobre as marcas e deixe agir por 10 minutos e enxaguar. Deve ser repetido todos os dias.
* Para curar cortes, feridas, psoríase ou eczema: aplicar (2x por dia) o açafrão puro sobre a área a ser tratada.
* Para eliminar cravos: esfregar o pó de açafrão diretamente sobre ele, durante 5 minutos, todos os dias, até que seja eliminado.
Por acaso nunca experimentei nenhuma delas, mas é minha intenção fazê-lo logo que possível. Dado que o dinheiro para tratamentos estéticos mais elaborados (refiro-me a spa’s e clínicas) há muito que não abunda para os meus lados, resta-me recorrer a este tipo de soluçõe e rezar para que funcionem. Espero que a máscara facial revele-se particularmente eficaz no combate a estas malditas manchas na cara, efeitos secundários "daquela" alergia, que está a mutilar a minha autoestima. Morro por dentro cada vez que me vejo ao espelho – só de lembrar que apenas uns meses atrás tinha uma pele maravilhosa.
É certo e sabido que a atitude é a forma mais eficaz e impactante de nos darmos a conhecer sem necessidade alguma de abrirmos a boca. Até a ciência já reconhece como a linguagem corporal é importante e como uma simples postura segura e autoconfiante pode ser fundamental para cativar a atenção de outra pessoa.
Hoje deixo-te com este contributo da querida Jazinha.
Acho que todo mundo deveria ter o direito de ter um lugar para sonhar.
Um lugar para conhecer, finalmente, profundamente.
Um lugar para onde correr quando é preciso pensar em como arrumar a bagunça que se tornou a nossa vida. Um lugar para voltar quando é preciso recomeçar.
Um lugar para se sentir invencível.
Todo mundo deveria ter um lugar onde se sente amado.
Onde encontra o amor.
Onde ama tão verdadeiramente que todo o resto parece menor, menos o lugar.
Um lugar para se sentir completo.
Um lugar para andar de mãos dadas e sorrir de dentro para fora.
Um lugar para se lembrar de tudo isso.
Todo mundo deveria ter uma Lisboa.
Quem nunca passou por uma fase em que a única coisa que lhe assolava a mente e o coração era desistir? Eu já! E não poucas vezes, para agonia minha! Dado que desistir não é opção para mim, ultrapassado aquele primeiro momento de pânico, desânimo e impotência, trato de recarregar as minhas baterias, reunir a última réstia de esperança e voltar à luta. Porque a vida é isto mesmo: uma batalha constante rumo à felicidade e realização pessoal.
Tudo isso para dizer que, perante as dificuldades da vida, recorro à minha força interior, mas também a estórias de vida de pessoas, muitas delas figuras bem conhecidas de todos nós, que conseguiram triunfar na vida, não obstante todos os obstáculos que tiveram que enfrentar.
Deixo-te com algumas frases, pensamentos e ideias que me inspiram nas horas de aperto e relembram-me porque reclamar não é solução. A palavra de ordem é dar o nosso melhor, fazer o que está ao nosso alcance, aceitar o que não está e seguir em frente.
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