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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!


29
Fev16

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Com que então uma relação em regime duo acarreta muitos mais benefícios do que se pode imaginar à primeira. Além dos da praxe: muito beijo na boca, sexo sempre que quisermos, dignidade social, rolha na boca dos amigos e familiares, companheirismo, programas a dois e por aí adiante, a dona ciência aponta (mais) três benefícios em namorar:

1. Recupera-se mais rápido das cirurgias
Pessoas apaixonadas são bem mais otimistas quando confrontadas com situações de doenças mais graves. De acordo com uma pesquisa norte-americana, o índice de sobrevivência depois de uma cirurgia entre os casados era três vezes superior ao dos solteiros.

2. Morre-se mais tarde
Por um motivo óbvio: os apaixonados contam com maior suporte social, ou seja, alguém com quem contar em situações de adversidades. Para os pesquisadores da Universidade de Louisville, os homens solteiros apresentam um risco de morte 32% maior que os casados, enquanto que as solteiras correm um risco 23% maior de morrer. No fim das contas, os solteirões vivem de 7 a 17 anos menos que os comprometidos.

3. Aprecia-se melhor a comida
Kurt Gray, psicólogo da Universidade de Maryland, confirmou que quem está numa relação (saudável) gosta mais da comida, uma vez que "a forma como captamos as intenções dos outros muda a nossa perceção física do mundo", explica Gray. Vai ver é por isso, aliás, que os casais engordam depois de um tempo de namoro.

Hum... depois disto, o que dizer? Já que contra factos de pouco ou nada adianta argumentar, é perfeitamente possível fintar a coisa assim: já que os solteiros sobrevivem menos a operações e morrem mais cedo, o jeito é caprichar (ainda mais) em estilos de vida saudável: comer bem, dormir bastante, praticar exercício físico com regularidade, rir muito, chorar pouco, trabalhar o suficiente, sexo de qualidade (sempre que possível). Quanto ao terceiro benefício, esse não me faz falta, já que aprecio muito a minha comida e não quero engordar.

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27
Fev16

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Já há algum tempo que não te faço o ponto da minha situação de desempregada, e sem qualquer subsídio público, importa referir, pelo que hoje é dia de levares com mais uma rubrica Crónicas de uma desempregada.

 

Por mais que tente - só eu sei quantos anúncios tenho respondido, quantas entrevistas tenho ido e quantas horas tenho passado a verificar o e-mail e o telefone. Das horas passadas a matutar sobre porque (ainda) não consegui ser bem sucedida nesta odisseia é melhor nem falar.

 

O propósito deste post não é chorar as minhas mágoas (se bem que motivos não me faltam), muito pelo contrário. Quero partilhar contigo uma boa novidade: o meu primeiro artigo na qualidade de crítica de arte.

 

Aceitei o desafio de ser jornalista freelancer, ou melhor dizendo pro bono, no Artes&contextos, um órgão de informação artística. Digo pro bono porque a remuneração consiste na oportunidade de ver meu nome a circular pelas ruelas há muito amargas do jornalismo artístico (sem querer ferir susceptiblidades nem dar uma de Miss I have opinion about everything), o que me pode abrir portas para futuras oportunidades de emprego, ir cimentando o meu nome para quando for lançar o meu livro e ir solidificando as minhas aptidões para a escrita criativa. Já te contei que, à conta disso, passo a ter livre acesso a estreias de filmes, ensaios de peças de teatro, festivais de cinema e coisas do género?

 

Eis a minha primeira peça como crítica de arte, desta feita de cinema:

Meu Rei (de título original Mon Roi), filme de Maïwenn, com Emmanuelle Bercot e Vincent Cassel nos papéis principais, narra de forma tocante, bem ao estilo do cinema francês, a intensa e conturbada relação de Tony e Georgio, um casal que, não obstante o evidente amor que os une, simplesmente não consegue coexistir harmoniosamente e tão pouco levar a bom porto o seu casamento.

 

As individualidades de cada um, os vícios de parte a parte, uma ex problemática pelo meio, algumas dívidas, um círculo social no mínimo questionável, um cunhado antagonista e uma explosiva atração sexual em muito contribuem para este desfecho.

 

No fundo, Meu Rei mais não faz do que expor o drama de muitos casais que não conseguem ser felizes (completamente) nem juntos nem separados, numa espécie de "mal com… pior sem…".

 

A grande carga dramática, uma constante ao longo da trama, simplesmente eclipsou-se no fim, e com isso defraudou um bocado as nossas expectativas quanto ao grand finale. Fiquei sem ter a certeza se o end foi happy ou não. Tendo em conta que passaram boa parte do filme sendo e fazendo o outro infeliz, o facto de Tony e Georgio não terem terminado nos braços um do outro pode ser considerado um final feliz. Por outro lado, e aqui fala mais alto o meu lado romântico, como podem duas pessoas que se amam serem felizes longe um do outro? Confesso que, em vez disso, preferiria um french kiss (literalmente).

 

Ainda assim, a história está bem conseguida, porque não dizer tocante e inebriante? Recomenda-se vivamente, aliás, vale sempre a pena ver um filme francês, seja lá qual for. E este então… por algum motivo foi a protagonista galardoada com o prémio de interpretação feminina em Cannes e a película nomeada para 8 Prémios César.

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Na na na, não é nada disso que estás pensando, por isso não me venhas com ideias (sim, eu sei o que pensaste!). A resposta é atividade física, meu bem. Uma prática amada por uns, idolatrada por outros, tolerada por uns quantos, odiada por outros tantos e banida pelos restantes.

 

Goste-se ou não, praticante ativo ou passivo ou simplesmente adepto de hábitos de vida saudáveis, a verdade é que exercitar-se provoca surpreendentes efeitos no cérebro. E não sou (só) eu que o digo, mas também John Ratey, investigador de Harvard, que, em 2015, em pleno seminário MIT Media Lab Wellbeing, descreveu três desses feitos. Assim, o exercício físico torna as pessoas:

 

1. Mais inteligentes. Para o provar, o investigador recorreu a um estudo sueco que analisou 1,2 milhões de jovens de 15 anos praticantes do fitness ao nível do QI e depois, mais tarde, quando iniciam o serviço militar obrigatório. Os resultados não deixam margem para dúvidas: estes jovens estão mais aptos do que os que nunca fizeram exercício físico. "Estudos mostram-nos que, quando fazemos exercício, o nosso cérebro melhora em cerca de 7%", disse Ratey.

 

2. Mais felizes. "O exercício é como tomar um pouco de Prozac e um pouco de Ritalina", considera este psiquiatra, frisando que, assim como drogas como o Zoloft, o exercício aumenta a quantidade de neurotransmissores no cérebro.

 

3. Menos stressadas. O exercício físico acelera o processo incrível de neurogénese, ou seja, a criação de novas células cerebrais. Fazer meditação, aprender algo novo ou dar uma boa gargalhada ajuda a fazer nascer novas células, mas o exercício é (ainda) o melhor remédio, defende Ratey.

 

Bom, já que está cientificamente provado que mexer-se afeta positivamente o cérebro, levanta-me mas é esses glúteos do sofá e prepara-te para dares tarefa a esse corpinho que é teu, e que, portanto, merece o melhor. E o melhor é tê-lo bonito, saudável e de preferência hot, para deixar a mulherada roxa de inveja e os machos encarnados de luxúria.

 

E com esta retiro-me para o ginásio, que hoje é dia de zumba na caneca.

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Já viste o novo vídeo da marca Dove? É precisamente sobre ele que quero falar-te hoje, já que, a meu ver - enquanto consumidora e profissional da comunicação e marketing -  trata-se de um trabalho genial, bem ao estilo a que nos vem habituando a marca, e que visa romper com os estereótipos sociais associados à condição feminina, desta vez ao cabelo.

A peça, de pouco mais de 1'15'' retrata vários tipos de mulheres, com diferentes realidades capilares, que resolveram desafiar as convenções sociais e assumir o seu cabelo à sua maneira.

De acordo com a marca, membro da família Unilever, 9 em cada 10 mulheres sentem-se pressionadas a usar o cabelo de uma certa forma? Como "Dove acredita que toda mulher tem o direito de fazer o que quiser com o cabelo", este vídeo está-se revelando um autêntico sucesso na rede, conquistando em apenas 17 horas, 18.400 gostos, 3.902 partilhas e 482 comentários.

Eu adoreiiiiiiiiii, já que é simples, eficaz e verdadeiramente comovente. O filme envolve e cativa, ao mesmo tempo que nos impulsiona a assumir uma posição, a tomar uma atitude. Afinal, que mais poderíamos esperar desta marca sempre tão assertiva e positiva e que nos tem agraciado com peças audiovisuais únicas, verdadeiras obras de arte em frames?

Muito mais que um sabonete ou uma linha de produtos para cuidados pessoais, Dove é a máxima expressão da mulher real. Afinal, para a marca a beleza real pode ser genuinamente fantástica. "Sinta se bem com suas curvas ...", "Aceite seu cabelo..." ou "Faça o que quiser...", o importante é sentir-se bem.

Espreita só algumas das reações na página do Facebook da marca:

Mary Lilith Me senti representada por essa campanha, sempre usei cabelos com cores fantasia e sei bem como é difícil na hora de uma entrevista de emprego, parabéns amei Emoji smile

Sandra Regina Almeida Straforini Ter cabelos vermelhos é o mesmo que pedir para ser rotulada...Estou tão preocupada com a opinião alheia que a cada mês meus cabelos cacheados estão cada vez mais vermelhos... rsrsrsrsrs 😛!!!

Júnia Benedita Souto Oliveira Adorei está propaganda fala td que sempre quis disser as pessoas porém estas não entendiam. Ótimo adorei. Cada mulher usa o cabelo que quiser.

Amélia Martins Gente, adorei! Parei de alisar por opção, enjoei, mas me dava uma raiva danada quando me diziam: "nossa, por que você alisa? Que maldade!", sendo que ????? caramba! O cabelo era meu. Adorei, representou todas nós. Somos maravilhosas! Nossa beleza, NOSSAS regras! Tá de parabéns, hein Dove!

Brunna Santos Dove meu amor você arraza sempre Amu seus produtos o desodorante tradicional é o meu preferido e minha escolha é voltar a ser Natural,deixei as químicas de transformação e abandonei a chapinha. hoje minha busca é em me sentir bem,me fazer feliz... E eu decido o que é o melhor pra mim

Samira Taciana Gente a dove é a unica que parece retratar literalmente oq vivemos e queremos nas propagandas..estao otimas

Conceição Cardoso Adoro os comerciais Dove. O legal é que representamos bem o que o comercial quer passar. Mulheres, lindas ousadas, e estilosas. Sinto saudade tbm do comercial, das gordinhas sexys, e ousadas, dos sabonetes dove. Isso é que faz a diferença, focar em quem realmente conhece e consome os produtos.

E tu, qual é a tua escolha? Partilha este vídeo usando #SeuCabeloSuaEscolha.

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Às vezes olho para mim imaginando um homem hipotético que descreva assim a mulher dos seus sonhos:
"Ela tem que trabalhar e estudar muito, ter uma caixa de emails sempre lotada. Os pés devem ter calos e bolhas porque ela anda muito com sapatos de salto, para lá e para cá. Ela deve ser independente e fazer o que ela bem entende com o próprio salário: comprar uma bolsa cara, doar para um projeto social, fazer uma viagem sozinha pelo leste europeu. Precisa conduzir bem e entender de imposto de renda. Cozinhar? Não precisa! Tem um certo charme em errar até no arroz. Não precisa ser toda definida, porque não dá tempo de fazer tudo o que ela faz e ainda ter tempo para treinar. Mas acima de tudo: ela tem que ser segura de si e não querer depender de mim, nem de ninguém."

Pois é. Ainda não ouvi esse discurso de nenhum homem. Nem mesmo parte dele. Vai na volta é por isso que estou solteira aqui, na luta. O facto é que eu tenho andado a pensar nisso. Na incrível dissonância entre a criação que nós, meninas e jovens mulheres, recebemos e a expetativa da maioria dos meninos, jovens homens, homens e velhos homens.

O que nossos pais esperam de nós? O que nós esperamos de nós? E o que eles esperam de nós?

Somos a geração que foi criada para ganhar o mundo. Incentivadas a estudar, trabalhar, viajar e, acima de tudo, construir a nossa independência. Os poucos bolos que fiz na vida nunca fizeram os olhos da minha mãe brilhar como as provas com notas 10. Os dias em que me arrumei de forma impecável para sair nunca estamparam no rosto do meu pai um sorriso orgulhoso como o que ele deu quando entrei no mestrado. Quando resolvi fazer um breve curso de noções de gastronomia meus pais acharam "bacano". Mas quando resolvi fazer um breve curso de língua e civilização francesa na Sorbonne eles inflaram o peito como pombos.

Não tivemos aula de corte e costura. Não aprendemos a rechear um frango. Não nos chamaram para trocar a fralda de um priminho. Não nos explicaram a diferença entre alvejante e água sanitária. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.

Mas nos ensinaram sobre desporto. Fizeram-nos aprender inglês. Aprender a conduzir. Aprender a construir um bom currículo. A trabalhar sem medo e a investir o nosso dinheiro. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.

Mas, escuta, alguém lembrou de avisar os tais meninos que nós seríamos assim? Que nós disputaríamos as vagas de emprego com eles? Que nós iríamos querer jantar fora, ao invés de prepararmos o jantar? Que nós iríamos gostar de cerveja, whisky, futebol e UFC? Que iríamos ter paciência para dar muita satisfação? Que nós seríamos criadas para encontrar a felicidade na liberdade e o pavor na submissão?

Aí, nós mulheres, com a nossa camisa social que amassada no fim do dia, a nossa bolsa pesada, o nosso telemóvel a apitar os 26 novos emails, amigas à nossa espera para jantar, carro sem lavar, 4 reuniões marcadas para amanhã, e perguntamos: "Que raio de homem vai me querer?".

"Talvez se eu fosse mais delicada… Não dissesse palavrões. Não tivesse subordinados. Não dirigisse sozinha à noite sem medo. Talvez se eu aparentasse fragilidade. Talvez se dissesse que não me importo de lavar cuecas. Talvez…"

Mas não. Essas não somos nós. Nós queremos um companheiro, lado a lado, de igual para igual. Muitas de nós sonham com filhos. Mas não só com eles. Nós queremos fazer um risoto. Mas vamos querer morrer se ganharmos um liquidificador de aniversário. Nós queremos contar como foi o nosso dia. Mas não vamos admitir que alguém questione a nossa rotina.

O facto é: quem foi educado para nos querer? Quem é seguro o bastante para amar uma mulher que voa? Quem está disposto a nos fazer querer pousar ao seu lado no fim do dia? Quem entende que deitar no seu peito é nossa forma de pedir colo? E que às vezes nós vamos precisar do seu colo e às vezes só vamos querer companhia para um vinho? Que somos a geração da parceria e não da dependência?

E não estou aqui, num discurso inflamado, culpando os homens. Não. A culpa não é exatamente deles. É da sociedade como um todo. Da criação equivocada. Da imagem que ainda é vendida da mulher. Dos pais que criam filhas para o mundo, mas querem noras que vivam em função da família.

No fim das contas não somos nada do que o inconsciente coletivo espera de uma mulher. E o melhor: nem queremos ser. Que fique claro, nós não vamos andar para trás. Então vai ser essa mentalidade que vai ter que andar para frente. Nós já nos abrimos para ganhar o mundo. Agora é o mundo tem que se virar para nos ganhar de volta.
By Ruth Manus

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23
Fev16

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Os conselhos de hoje sobre como ser solteiro ficam por conta d'A Gaja, pelos vistos uma especialista na matéria, já que conta com, pelo menos, um livro editado, milhares de seguidores nas redes sociais e presença assídua nos media nacionais.

Continua a haver um estigma social, quando chegamos aos 30, em relação às pessoas (sobretudo às mulheres) que não são casadas/têm namorado/companheiro. Como se fosse condição sine qua non, chegados a uma determinada faixa etária, estar emparelhado com alguém. Eis algumas dicas úteis para assumirem sem vergonha a vossa "singlearidade" e viverem bem com isso.

1. Façam coisas sozinhos
Fico completamente abismada com a quantidade de pessoas que se sentem constrangidas com o simples ato de irem sozinhas ao cinema ou jantar a um restaurante. Muitas vezes esses tais olhares reprovadores só existem na nossa cabeça. Por isso, percam o medo (nem que seja um medo de cada vez) e experimentem fazer algo que gostam sem companhia: pode ser ir ao ginásio, às compras ou mesmo viajar.

2. Não saiam com merda
É impressionante a quantidade de gente que – como diz a minha mãe – se contenta com a primeira merda que aparece. Eu sei que a perspetiva do desespero distorce a realidade e que, através dessas lentes, até o mais cabrão-filho-puta-chupista-encornador pode parecer um príncipe encantado. Sejam seletivos.

3. Não se afastem dos vossos amigos
O mais normal é que, nesta altura do campeonato, muitos dos vossos amigos estejam casados e/ou com filhos pequenos. Deixem-me dar-vos uma pequena novidade: eles não fizeram isso para vos tramar. É a vida a acontecer. Por isso, não usem o vosso estado civil como arma de arremesso. Se forem mesmo amigos dos vossos amigos, mantenham o contato. Ok? Em vez de shots de vodka vão mandar abaixo fatias de bolo de aniversário e ajudar a preparar biberões. Mas faz parte. Um dia eles farão isso por vocês.

4. Ignorem os haters
Há sempre gente que, por mais bem-intencionada que pareça, gosta sempre de soltar o seu "como é que alguém como tu está sozinha?" ou o mais agressivo "não gostavas de casar"? Estes comentariozinhos, que normalmente vêm de gente com a mania de se meter na vida dos outros, devem ser categoricamente ignorados. E se as pessoas que vos são mais próximas insistem em proferir alarvidades destas sugiro que arranjem novas companhias. É que gente dessa não interessa nem ao menino Jesus.

5. Cuidem de vocês
Seja em termos físicos, seja em termos emocionais, espirituais ou mesmo profissionais, é imprescindível não fazerem depender a vossa felicidade de terceiros. Não se pendurem na ideia de uma relação, de alguém novo que possa aparecer na vossa vida para se inscreverem no ginásio, começar uma dieta, procurar um emprego melhor ou marcar, finalmente, aquela consulta num psicólogo. Se vocês se colocarem num lugar secundário, qualquer pessoa que entre na vossa vida vai tratar-vos dessa forma. E, já sabem como é que se diz: merda atrai merda. Não se tratem como merda.


Quem fala assim não é gaga, é Gaja. Acham que deva convidá-la como consultora estratégica para este (nosso) blog?

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Como hoje vou estar no ringue laboral a enfrentar um novo embate (mais um) na busca pelo sustento nosso de todo final de mês, vulgo emprego, deixo-te com este filme, uma sugestão da querida Célia. Confesso que ainda não tive tempo de o ver, mas o título não poderia ser mais sugestivo, pois, de facto, não faço a menor ideia do que vou fazer com a minha vida.

E tu, acaso sabes o que estás a fazer com a tua?

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21
Fev16

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Previsão energética da semana de 22 a 28 de fevereiro de 2016
A carta que representa a energia desta semana denomina-se "Patience". É uma semana que nos pede paciência, que nos pede para darmos tempo ao tempo e aguardar pelo momento certo.
A semente já foi plantada, agora está na altura de aguardar serenamente pelo crescimento e pela altura certa para a colheita.
A aproximarmo-nos a passos largos do final do mês de fevereiro, resta-nos apenas aguardar em Paz, na certeza que um dos meses mais difíceis de 2016 - energeticamente falando - está a chegar ao fim e que as cores da primavera irão animar os próximos meses.
Desejos de uma semana muito feliz a todos!
Abraço de Luz,
Isabel

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20
Fev16

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Dia difícil companheira? Quem nunca passou por isto que fale agora ou cale-se para sempre. Em dias assim, nada melhor do que refugiar-se no aconchego do lar, relaxar e apostar numa boa noite de sono. A pensar nisso, a revista Cosmo reuniu algumas práticas, simples e altamente eficazes, que nos podem ajudar a extravasar a tensão acumulada ao longo do dia e a encontrar aquela paz de espírito tão necessária para recarregar as baterias para futuras batalhas. Toma nota delas:

 

Banho de imersão

Experimenta chegar a casa, encher a banheira de água morna e embarcar num longo banho de espuma. Para ajudar-te a descontrair ainda mais, recomendo que vás munida do iPod com as tuas músicas favoritas  (no meu caso a Norah Jones é presença assídua), uma taça de vinho tinto ou Porto White e velas de cheiro. Enquanto estiveres submersa na água morna, que ajuda a relaxar os músculos, tenta evadir-te das complicações nossas-de-todos-os-dias, concentrar-te apenas naquele momento, no som ambiente e na fragrância do ar. É um dos meus momentos de supremo êxtase, a que chamo star quality. Momentos altamente relaxantes de que não abro mão por nada.

 

Pintar as unhas

Pode não parecer, mas é uma tarefa muito relaxante. Enquanto estiveres focada nesta atividade, a tua cabeça irá estar desligada do resto do mundo. Cuidar de nós é importante e ajuda a tranquilizar. Experimenta ter este momento só para ti. Atenção, ir à manicure também conta.

 

Creme hidratante
Na hora de passar o body milk, aproveita para massajar todas as regiões do corpo que estiverem mais tensas. Não só alivia o stress como ainda refirma e combate a celulite. Aplica uma quantidade generosa de creme, afinal quando se trata do nosso bem-estar físico e emocional mais é mais.

 

Limpeza de pele

Há quanto tempo não mimas a tua pele? Não há nada mais calmante e reconfortante do que alguém a massajar-nos o rosto, ao mesmo tempo que contribui para a nossa beleza. Com a vantagem de que ainda consegues uma pele limpa de impurezas. Esta é das coisas de que nunca me canso de enaltecer e recomendar e da qual não abro mão. Pensa nisso.

  

Massagens rápidas
Não tens tempo e muito menos dinheiro para aquelas massagens tailandesas especializadas? Não faz mal. Pede à tua cara metade, caso tenhas essa sorte, ou a uma amiga que te façam uma massagem rápida. Não custa nada e ainda consegues relaxar alguns músculos. Uma massagem, seja ela rápida ou prolongada, sabe pela vida. Relaxa a mente, inunda o corpo de prazer, aquece a alma e apazigua o coração.

 

Só de escrever este post uma pessoa até se esquece dos dramas quotidianos. Como esse corpo é meu e ele merece ser mimado até à medula, lá vou eu a caminho do meu diva moment: banho de imersão com direito a pacote completo.

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19
Fev16

É bom ter 30 anos

por Sara Sarowsky

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Aposto que muitos de nós gostaríamos de ainda andar na casa dos 20. Outros mal conseguem conter a expetativa e curiosidade para chegar ao 40, década em que se atinge 'o auge' (na teoria, porque na prática só quem lá está ou esteve é que sabe). A verdade é que vários estudos afirmam que os 35 anos são "a melhor idade" e que o ser humano só começa a ser verdadeiramente feliz aos 33. Será?

Não obstante todas as idades estarem vulneráveis a crises e dramas, o facto é que mais vale atentarmo-nos no lado B da coisa do que estar a lamentar-se. A pensar nisso, o Huffington Post listou algumas boas que se alcançam aos 30 anos:

1. Atinge-se o 'pico' sexual 
Segundo um estudo divulgado por este órgão de comunicação, nós as fêmeas sociais atingimos o auge sexual na década dos 30 e no início dos 40. Pelos vistos, fazemos mais sexo e temos mais fantasias sexuais. Para além disso, muitas mulheres afirmam que se sentem mais sensuais e melhor com o seu próprio corpo aos 30.

2. Aproveita-se mais o sucesso laboral
Aos 20 acaba-se o curso, procura-se trabalho e salta-se de empresa em empresa à procura de estabilidade. Aos 30 aproveita-se aquilo que se alcançou e vive-se mais intensamente os momentos bons profissionais, explica uma investigação divulgada na Payscale.com.

3. A personalidade já não muda
Passamos vários anos a perceber-nos e a 'moldar-nos' de acordo com aquilo que vemos e acreditamos. De acordo com o psicólogo de Harvard William James é aos 30 anos que a pessoa 'assenta' e mostra aquilo que realmente é. Claro que a personalidade está ligada a questões genéticas, mas existem fatores culturais e sociais que a influenciam, levando a que a formação da mesma seja um processo longo, acabando por estabilizar aos 30, explica o mesmo psicólogo.

4. Começa a surgir a verdadeira felicidade
Tal como anteriormente exposto, é aos 30 anos que as pessoas se começam a sentir realmente felizes. Um estudo feito em 2012 mostra que 70% do povo britânico com mais de 40 anos diz que a idade em que foi mais feliz foi aos 33. De acordo com a psicóloga Donna Dawson, esta idade pode estar relacionada com a felicidade devido à proximidade dos anos em que se fez mais loucuras e não se tinha noção dos limites e à estabilidade encontrada a partir dos 30. "Já passámos a idade da inocência, mas ainda mantemos uma certa esperança em relação ao que aí vem", explica.


Confesso que não tenho essa perceção, já que (ainda) não consegui alcançar nem 1/4 da felicidade que vivi nos anos 20, incensuravelmente os meus golden years. Ah! Como fui feliz há dez anos atrás. Agora estou prestes a terminar os 30 com a sensação de que este decênio passou-me completamente ao lado. Não consegui realizar-me decentemente, quer em termos académicos, profissionais, amorosos e sociais - e nem concretizar nenhum dos meus sonhos e projetos. Lamentos à parte, estes anos têm sido muito duros e ingratos para com a minha pessoa. Vou mas é esperar pelos 40 para (voltar) a ser escandalosamente feliz. On va voir!

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