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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!

31
Mar23

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Ora viva! 🖖

Que tal encerrarmos a semana com o tema mais quente do Ainda Solteira, aquele de que todos gostamos, por mais que digamos o contrário? Sim, é a esse mesmo que me refiro: sexo, o assunto best-reader de todos os posts e aquele que muito contribuiu para as três distinções como o melhor blog de Portugal nos anos 2020, 2019 e 2018.

O tópico de hoje tem a ver com uma dúvida que a todos atormenta: qual o tempo ideal para uma boa sessão de sexo? O ato sexual é pessoal e íntimo; como tal, difere de casal para casal, de circunstância para circunstância, de libido para libido, de local para local, de cultura para cultura, e por aí fora. O que é consensual em relação a ele é que é natural, benéfico e imensamente prazeroso.

Precisamente por isso desperta tanta curiosidade, concentra tanta expectativa, demanda tanta atenção. Inclusive da ciência, que, volta e meia, vem acrescentar um dado novo à temática. Desta feita, os cientistas quiseram descobrir a duração ideal de uma atividade sexual, até porque estamos numa era em que quase ninguém tem tempo para nada, nem mesmo para a mais agradável de todas as atividades humanas.

A verdade é que não existe um número consensual, pelo contrário, as opiniões dividem-se. Ora vejamos. Da análise das  relações sexuais de 500 casais heterossexuais de cinco países (Espanha, Holanda, Reino Unido, Turquia e Estados Unidos), um grupo de cientistas da Utrecht University, dos Países Baixos, chegou à conclusão que uma relação sexual satisfatória deve durar em média 5,4 minutos.

Atenção que os preliminares não constam da equação, ou seja, este número refere-se apenas ao tempo entre o início da penetração e a ejaculação masculina. Já a terapeuta sexual Holly Richmond defende que nove a 12 minutos é o tempo que uma relação sexual deveria durar, em média. 

Agora que já fiz a boa ação do dia, satisfazendo mais uma curiosidade tua, retiro-me de cena com o sentimento do dever cumprido e sinceros votos de um excelente fim de semana. De volta estarei na segunda-feira para mais um papo amigo. Beijo em ti! 💋

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10
Mar23

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Ora viva! 👋

Começamos a semana com amor, que tal terminá-la com paixão, ou seja, com algo muy caliente, capaz de te libertar da rotina e dar uma incrementada na tua vida sexual (caso tenhas uma, obviamente!). É, meu bem, hoje vou apresentar-te uma dúzia de ideias para passares de sexo bom ou satisfatório para sexo espetacular, inesquecível mesmo. Prepara-te que vem aí conteúdo altamente erótico, capaz de ferir a suscetibilidade dos leitores mais sensíveis. Se calhar deveria acrescentar bolinha vermelha 🔴 a este post 😉.

"Dê um novo alento à sua relação, ao acabar com a ideia de que o sexo tem de ser sempre igual. Desprenda-se de preconceitos, tabus, receios ou vergonhas, porque a intimidade é para ser vivida de forma livre e criativa", aconselha Irina Marques, especialista em sexologia educacional e diretora da Flame Love Shop, uma marca portuguesa de artigos para a sexualidade.

"Ser diferente no sexo não significa que existe um problema, obviamente com exceção do que não é saudável ou implique algum tipo de transtorno. Se assente no diálogo, na confiança e no mútuo acordo, as práticas "kinky" (ou excêntricas) podem ser uma boa oportunidade para quem está à procura e quer explorar novos caminhos na sexualidade. Podem ser muito benéficas para o casal", acrescenta Irina Marques. 

Como tal, propõe estas 12 ideias 'fora da caixa':
1. King Out
"Explore todas as possibilidades do sexo sem penetração, dando foco às suas zonas mais sensíveis e àquilo que o/a excita verdadeiramente. O King Out é uma prática que tem ainda os benefícios de melhorar a comunicação e permitir o orgasmo a quem não o consegue da forma convencional."

2. Dogging
"Exibicionismo, voyeurismo ou swing, no dogging há um pouco de cada. Esta prática de fazer sexo em público, com desconhecidos, enquanto outros observam, pode ser um novo desafio para os casais mais liberais, com relações consolidadas e cúmplices."

3. Kokigami
"Criatividade é o que se impõe nesta arte ou jogo sexual japonês, que consiste em embrulhar ou disfarçar o pénis com origami, para depois ser oferecido ao/a parceiro(a). É uma forma de surpreender o outro com uma prenda 'picante' e bem especial."

4. BDSM, Shibari ou Kinbaku
"Descubra os prazeres de encarnar os papéis de dominador ou de dominado, através das práticas de bondage e disciplina, dominação e submissão, sadomasoquismo (BDSM). Descubra ainda o Shibari, a arte japonesa de amarrar alguém com cordas, e do Kinbaku, em que essa arte é associada a uma vertente mais emocional."

5. Encenações, objetos e disfarces
"Torne reais as fantasias do casal, ao entrar na pele de personagens e encenar diferentes histórias. Não se restrinja na criatividade, procure tudo o que possa tornar a experiência o mais real possível, entre objetos relacionados com o argumento e os disfarces que os aproximem dos personagens."

6. Estimulação com texturas
"Use e abuse de materiais com diferentes texturas, que possam trazer novas sensações. Penas, peles, seda e outros tecidos, algo mais macio ou áspero, húmido ou seco, vale tudo para obter mais prazer. E, se acrescentar uma venda, aumenta a sensação."

7. Filmes caseiros
"Se está preparado(a) para ser protagonista, talvez seja a altura de pensar em produzir o(s) seu(s) próprio(s) filme(s) caseiro(s). Viva toda a emoção de criar o argumento, os personagens e a ação, de preparar e filmar cada ângulo, e, depois, de assistir à história em tela grande." 

8. Menu erótico e sexual
"Crie a sua própria ementa erótica e sexual, e ofereça ao/a seu/sua parceiro(a) a oportunidade de experimentar novas "iguarias". Tal como um menu de restaurante, dê nome às opções e descreva, de forma criativa, o que as compõem. Depois, é só saber o que o outro vai querer como 'prato do dia'."

9. Strap-on
"Este brinquedo, que consiste num género de cinto com um dildo ou vibrador acoplado, destina-se à penetração e pode ser utilizado por ambos os sexos. Se o seu companheiro está renitente sobre esta prática, é importante dialogar e ir devagar."

10. Swing, trios, grupos e bonecos
"Trazer novos elementos para a intimidade pode ajudar a sair da rotina e garantir mais emoção. Se estiverem preparados, podem descobrir a troca de casais e o sexo a três ou em grupo. Para quem não quer ir tão longe, os bonecos sexuais trazem novas possibilidades."

11. Jogos de comida
"A comida está ao lado dos prazeres carnais, por isso não descure também esta opção para apimentar a relação. Leve para a intimidade as sensações frias, quentes ou à temperatura ambiente de gelados, chocolate, natas, mel, ostras ou frutos."

12. Brinquedos, máquinas e aparelhos
"As máquinas e a tecnologia ajudam-nos em muitas dimensões da nossa vida e trazem novos horizontes à intimidade. Experimente o poder dos brinquedos eróticos, das máquinas sexuais e de outros aparelhos que possam amplificar o prazer."

Ui ui, depois desta, retiro-me de cena em brasa e pesarosa de não ter com quem por em práticas estas ideias. Pode ser que tu consigas; se assim for, goza por mim, tá? Beijo duplo 💋 e até para a semana!

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Ora viva! 👋

Cheguei, e comigo trouxe um novo episódio do Ainda Solteiros, acabadinho de estrear nas plataformas do costume. Disponível há pouco mais de uma hora no Spotify, na Apple e na Google, intitulei este 15º progama de Toda a verdade sobre a regra dos 90 dias

Ah pois é, conforme adiantado no post anterior, chegou a vez de eu falar-te de uma das mais contundentes e controversas regras de relacionamento, da qual sou defensora convicta, ainda que esteja consciente de que, nos dias que correm, são autênticos unicórnios os homens que aceitam esperar meses e meses para reclamar o seu bilhete premiado, se é que me entendes... 

Como tal, na conversa amiga desta semana faço um apanhado dos motivos pelos quais se recomenda a abstinência sexual nos primeiros três meses da relação. Ao longo de 28 minutos fiz uma viagem que começou nos ensinamentos do Steve Harvey, autor do best-seller 'Comporte-se como uma senhora, pense como um homem', escalou nos argumentos da autora da página 'Artes Família' para, por fim, aterrar nas considerações de Myisha Battle, coach que vem esclarecer a diferença entre os conceitos "fazer amor" e "fazer sexo". Pelo meio, parei aqui e acolá nas minhas próprias experiências pessoais, já que sou absolutamente apologista da ideia de que dar o corpo ao manifesto logo nos primórdios do relacionamento não é uma boa táctica para quem almeja algo mais do que sexo casual.

Convido-te a ouvir, partilhar, recomendar, comentar e assimilar o conteúdo da última aventura de um podcast chamado Ainda SolteirosBeijo beijo 💋e até sexta-feira, altura em que trarei outra mão cheia de passos para te apaixonares por ti!

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24
Jan23

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Ora viva! ✌️

Voltei, e comigo trouxe um novo episódio do podcast, inteiramente dedicado ao assunto mais quente deste blog, aquele que há mais de quatros anos mantém-se no pódio dos mais lidos. És capaz de adivinhar a que me refiro? Não? Dou-te uma pista: é doce como o açúcar.

Acredito que já devas ter ouvido falar de sugar daddies e sugar babies. E de sugar mommies? Tens curiosidade em saber mais sobre o assunto? No programa de hoje irás entender tudo sobre o tema best reader do Ainda Solteira, aquele que conta com mais visitas, mais vizualizações, mais leituras, mais comentários e mais reações, desde a sua publicação, em 22 de janeiro de 2018, e que fala precisamente sobre as mulheres que pagam por amor e sexo.

Ao longo de 29 minutos, vais entender porque cada vez mais homens jovens e atraentes procuram relacionar-se com essas mulheres mais experientes e cheias de poder, dispostas a patrocinar um parceiro mais novo em troca de companhia sexual, sentimental, social e lúdica.

O episódio 10 da saga Ainda Solteiros já está disponível, como de costume, no Spotify, na Apple Podcasts e no Google Podcasts. Corre para ouvir, que eu caprichei na abordagem à questão das cotas jovens que bancam garotões, como se diz no Brasil, em troca de prazer.

Agora falando diretamente para os inúmeros boys que, em reação ao citado post, enviaram mensagens a oferecerem os seus préstimos, é bom que retenham isto: se queres ser um sugar baby, é bom que estejas preparado para estar à altura das sugar mommies, pois elas não brincam em serviço, costumam ser ainda mais taxativas e exigentes do que os sugar daddies.

Traduzindo, não te vais safar apenas com uma carinha laroca e um corpinho tonificado; tens que ter tutano, ou seja, possuir formação e informação. Atenção que não estou a dizer que é mandatório que possuas estudos superiores ou que saibas falar mandarim. Nada disso! Tens é que saber entrar, estar, sair, expressar, conversar, fazer boa figura, no fundo. Ouve este episódio para entenderes a mensagem que te quero passar.

Agora que o recado está dado vou à minha vidinha, que hoje é dia de ir ao ginásio 😩. Após mais de sete meses de baldação, estes primeiros dias têm-me custado horrores. Sinto dor em sítios que nem sabia ser possível sentir dor. Reza por mim, estás bem? 😉

Beijo beijo 💋 e até sexta!

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Ora viva! ✌️ 

No último post, fiz referência ao segredo para uma vida amorosa e sexual plena. Ora hoje, volto a frisar os benefícios de uma vida sexual activa, já que o sexo assume um papel fulcral numa relação salutar e no bem-estar corporal, mental e emocional. 

Já tanto disse e redisse sobre o tema que levou este blog a ser distinguido durante três anos consecutivos como o melhor de Portugal na categoria sexualidade, que começa a faltar criatividade para novos conteúdos. Como tal, hoje vou socorrer-me de uma publicação da Saber Viver sobre o quão benéfico este é para a longevidade e a beleza do ser humano.

Ora vamos lá então rever a matéria dada sobre como "dar o corpo ao manifesto" pode acrescentar-nos anos de vida e deixar-nos fisicamente mais atraentes. Num artigo datado de julho de 2020, a jornalista Filipa Basílio da Silva assume o seguinte: "Que ter relações sexuais regularmente faz (e sabe) bem, isso já sabíamos. O sexo ajuda, designadamente, a manter o peso, a reduzir o stresse, a melhorar o humor e a estimular o funcionamento cognitivo. Mas há novos motivos para se ter uma atividade sexual saudável".

É neste contexto que cita vários estudos que atestam que a qualidade e a quantidade dos encontros sexuais não só ajudam a prolongar a vida, como têm um efeito anti-idade. Entre os inúmeros benefícios da prática regular do sexo, destacam-se os seguintes:

Viver mais
De acordo com um grupo de investigadores da Universidade Sapienza e da Faculdade de Medicina da Universidade de San Diego, uma atividade sexual regular, aliada à prática moderada de exercício físico e a uma alimentação saudável, de preferência mediterrânica, acrescenta anos de vida.

Rejuvenescer
Um outro estudo, desta vez levado a cabo pela Universidade de Manchester, garante que dois encontros sexuais por mês são suficientes para satisfazer as pessoas após os 70 anos de idade. Contudo, até essa faixa etária aconselha-se a "sexar" três vezes por semana. Tal frequência, de acordo com o neuropsicólogo britânico David Weeks, faz-nos rejuvenescer entre quatro a sete anos.

Estar em forma
O sexo também contribui para a manutenção de uma boa forma física, imprescindível quando se pretende
retardar o envelhecimento. Para tal, a "cambalhota" deve ter uma duração mínima de 17 minutos, o suficiente para fazer com que os batimentos cardíacos e o fluxo sanguíneo aumentem e, assim, sejam desencadeadas alterações benéficas no corpo, tais como a estabilização dos níveis hormonais, a redução da tensão arterial e a tonificação dos músculos.

Tonificar
Por último, um estudo da Universidade do Quebeque, garante que as mulheres queimam mais de 60 calorias na posição de missionário. Quanto mais exigentes forem as posições e a intensidade aplicada, mais elevado será esse valor. Daí que ousadia e criatividade na hora H sejam altamente recomendados.

Ao escrever isto, fico a pensar que se tivesse desfrutado de uma vida sexual regular nos últimos 15 anos, a esta altura da minha vida estaria com uma aparência de 20 anos e uma esperança média de vida acima dos 100 anos. Se já me dão menos idade do que tenho, ainda este fim de semana um velhote deu-me 18, imagina tu se eu "pinasse" com assiduidade.

Despeço-me com aquele abraço amigo só nosso e a recomendação para que "sexes", em nome da longevidade e da beleza!

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06
Set22

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Ora viva! 🫶

Bem sei que ontem quando me despedi assumi que voltaria na quarta-feira, ou seja, amanhã. Só que, entretanto, dei-me conta de que hoje é o dia mundial do sexo, tema regente aqui no blog, a par da solterice.

Como faz todo o sentido não deixar passar em branco esta efeméride, eis-me aqui a dar-te um novo achega sobre este dia que o mundo entendeu consagrar ao sexo, provavelmente a prática humana mais prazerosa de sempre.

Já falei e escrevi tanto sobre o sexo que a sensação que dá é que pouco mais há a ser acrescentado. Contudo, como se trata de um assunto que jamais se esgota, mais não seja porque a cada segundo é praticado por milhões de criaturas, optei por partilhar contigo um punhado de motivos que abonam em favor da sua prática. Antes disso, permite-me fazer uma breve contextualização deste 6/9.

Presente em todas as esferas da sociedade, desde a literatura, à cultura, moda, internet e até ao mais sagrado dos livros, a Bíblia, o sexo rima com vida, arte, felicidade, humanidade e até divindade. Muito mais do que mero ato físico, ele é sinónimo de amor, prazer, bem-estar.

É com base em tais pressupostos que se inspirou uma campanha de marketing da marca de preservativos brasileira Olla, que, em 2008, sugeriu a implementação do Dia Mundial do Sexo a 6 de setembro, data que remete para um trocadilho entre o dia 6 e o mês 9 – 69, a posição sexual mais consensual entre a nossa espécie. 

Sobre as inúmeras vantagens da atividade sexual, os posts Toda a verdade sobre os motivos porque 'sexamos', Vamos falar de sexo?, 13 benefícios do sexo para a saúde e Comer, dormir e 'sexar': a fórmula perfeita contra o stress dar te ão uma ideia inequívoca dos seus benefícios físicos, emocionais e mentais para a condição humana.

Mais não vou dizer, até porque é a palavra de ordem para hoje é "sexar" e não ler. Gotta it? Beijo em ti 💋 e até breve!

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Ora viva! ✌️ 

Da depressão já ouviste falar com toda a certeza - ainda no post anterior fiz referência a este tema. Acredito que da depressão pós-parto também, assim como da depressão pós-férias. E da depressão pós-sexo? Confesso que até ontem nunca tinha ouvido falar de tal coisa, e achei tão curioso o assunto que eis-me aqui a expô-lo, não só por considerá-lo interessante de ser abordado como relevante de ser debatido.

Ao que tudo indica há quem fique triste após o ato sexual. A esse momento cheio de prazer pode seguir-se outro de grande melancolia. Isso é a depressão pós-sexo, um fenómeno bem mais comum do seria de imaginar. De acordo com dados citados pela revista Activa, quase 50% das mulheres terão vivenciado esse quadro emocional e cerca de 41% dos homens passarão por isto alguma vez, ao longo da vida.

A explicação reside no facto de "esta quebra acontecer quando termina o ato e se regressa à vida real. Pode acontecer de várias formas, logo a seguir ou, por vezes, no dia seguinte ou uns dias depois", esclarece a sexóloga Gigi Engle. Já a educadora sexual Ashley Townes acrescenta que os episódios de tristeza podem durar desde minutos a algumas horas e envolver lágrimas, um sentimento de melancolia ou depressão, ansiedade, agitação ou mesmo agressão.

disforia pós-coital, o nome pelo qual é conhecido na comunidade científica, implica que o ato sexual seja um momento tão intenso que, mal acabe, somos acometidos por um sentimento de enorme tristeza.

É, meu bem, a vida não tá mesmo fácil para ninguém. Se não há sexo, fica-se triste. Se há sexo, fica-se triste na mesma. Se o sexo for di kel bom (como se diz na minha terra), fica-se ainda mais triste. Moral da história: quanto melhor o sexo, maior a probabilidade de sofrer de depressão pós-sexo. Vá-se lá entender a mente humana. 😉

Apesar de nunca ter sentido nada mais do que alegria depois de um orgasmo, costumo ficar com os dentes arreganhados até ao tutano, faz sentido a justificação acima referida. Após provarmos algo mesmo mesmo bom, o sentimento que fica é o de "quero mais" e como esse "mais" não é passível de ser repetido sempre, muito menos o tempo todo, a tristeza toma conta do estado de espírito do comum mortal.

Agora que já te pus a par da atualidade sexual vou à minha vidinha, que hoje o dia vai ser daqueles em que só vou parar para respirar lá para as dez da noite.

Beijo 💋 em ti e até quarta!

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Ora viva! ✌️ 

Uma vez terminada a primeira temporada da saga Uma aventura em Peñíscola, hoje trago um tema muy caliente, que é para combinar com este calor absurdo que anda a derreter-nos os miolos. Já que é para suar que nem uma cuzcuzeira que seja por um bom motivo. E qual o melhor deles? O sexo, ora essa! 😉

Lembras-te do post Sexo: outra verdade (preto no branco), na qual expus a minha opinião sobre o que distingue a performance sexual do homem "preto" da do homem "branco"? Ah pois é bebé, descobri um artigo que vem reforçar aquilo que eu na altura defendi, ainda que numa perspetiva diferente. Baralhada? Passo a explicar!

Nesse post, datado de 18 de maio deste ano, assumi, sem cor nem pudor, que a vantagem competitiva do black na cama residia na dureza do membro e não propriamente no seu tamanho, ainda que as duas coisas combinadas resultassem no jackpot do Euromilhões. Ou seja, antes um pénis menor, contudo duro, do que um maior, porém mole, vá não tão duro. 

Um artigo da Activa, aonde vou beber muito do que aqui despejo, veio validar a minha crença de que mais do que o tamanho, o que importa mesmo é a grossura. E sabemos nós que grossura remete para dureza.

Numa publicação, datada de 21 de janeiro de 2022, mas que só agora chegou-me à vista, a revista cita vários estudos referentes a esta questão. Um deles, de 2001 e publicado na revista científica BMC Women’s Health, diz que a grande maioria das mulheres cisgénero (que nasceram com o sexo feminino) valoriza mais a largura do que o comprimento.

Anos mais tarde, em 2014, um trabalho do departamento de Psicofisiologia Sexual da Universidade da Califórnia (UC) acabou por corroborar estas conclusões. Especificamente falando: para sexo casual, as inquiridas escolheram um pénis com uma circunferência maior do que aqueles que foram selecionados para parcerias românticas a longo prazo.

E a justificação é bem simples: segundos os especialistas da UC, a grossura do órgão pode ajudar na estimulação do ponto G. Além disso, como as terminações nervosas que são estimuladas durante o sexo estão localizadas perto da entrada da vagina e do ânus, a circunferência torna-se ainda mais importante. 

É meu bem, se dúvidas houvesse de que a largura tem mais valor do que o comprimento elas acabam de tombar por cama. Quando se fala no tamanho de um pénis, regra geral, refere-se ao comprimento, deixando de lado uma medida importante: a circunferência da parte mais larga do órgão sexual masculino, ou seja, a largura. E é justamente lá que reside a capacidade de proporcionar prazer.

Gostaria de saber qual a tua posição em relação a estas conclusões. Concordes ou discordes, o importante é que te manifestes. Enquanto aguardo pela tua reação, deixo-te com aquele abraço amigo de sempre e um até sexta!

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Ora viva! ✌️ 

Após um fim de semana caseiro, com uma única saída com destino ao ginásio, após duas semanas de ausência, escrevo este post às sete da manhã, já que daqui a nada vou ter que bater ponto. Como disse anteriormente, estes dias tenho estado a fazer trabalho presencial, já que ganhar dinheiro é preciso, equilibrar as finanças depois das férias ainda mais.

Para hoje proponho (mais) uma reflexão sobre o atual estado dos relacionamentos amorosos, os quais perigosamente pendem para uma instantaneidade, superficialidade, descartabilidade e casualidade crónicas. Assim versa esta crónica falar sobre o papel do sexo casual nessa dinâmica. Antes de adentrar pelo tema, aproveito para agradecer à leitora, seguidora e amiga Aleida Semedo, que foi quem partilhou comigo o texto que se segue.

Uma mensagem, um olhar, algumas palavras e pronto!
O sexo ganhou um novo pseudónimo, o aclamado: "FODA".
Então prepare o preservativo, que a noite vai ser de prazer.
Mas a preservação não é só por uma gravidez inesperada ou uma DST, também nos preservamos do compromisso, do apego, das cobranças e também do AMOR.
É mais fácil tirar a roupa do que o sorriso. Tocar o corpo do que o coração.
Preferimos alguém para comer numa noite, a alguém que fique para comer com a gente no café da manhã.
Estamos tão fragilizados com o compromisso que matamos o prazer enquanto a carência nos enterra.
Houve um tempo em que as pessoas faziam amor, e eram felizes.
Mas hoje, elas fodem!!!
E talvez por isso exista pouca gente feliz e tanta gente "FODIDA".

Penso que depois do que acabaste de ler, pouco ou nada há a ser acrescentado.

Beijo em ti 💋 e até quarta!

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23
Mai22

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Ora viva! ✌️ 

O post de hoje, na calha desde janeiro, altura em que pretendia aproveitar a leva de resoluções de ano novo, cumpre o propósito de te por a par das tendências sexuais para 2022, ano que já vai praticamente a meio. Como mais vale tarde do que nunca, eis-me aqui a partilhar contigo uma mão cheia das boas práticas a serem implementadas por todos aqueles que pretendem desfrutar de uma vida sexual prazerosa e saudável.

De acordo com um artigo da Vogue, "a sexualidade também faz parte do bem-estar, e isso não passa só por ter relações sexuais mais frequentemente. Passa também por dedicar tempo a conhecer o nosso corpo, a descobrir novas formas de prazer e a melhorar os momentos íntimos que temos, sozinhas ou acompanhadas".

Para tal, cita Megwyn White, sexóloga e diretora de educação da Satisfyer, que define estas cinco tendências como capazes de melhorar as nossas vidas sexuais:

1. Sexo sensorial
Este é o ano de nos conectarmos com os nossos parceiros de todas as maneiras possíveis, seja através do tato, da audição, do olfato ou do paladar. Há que aproveitar toda a capacidade sensorial do corpo para amplificar o prazer que o sexo proporciona, e pode ser tão simples quanto escolher a música certa ou expandir o toque para diferentes zonas do corpo.

2. Storytelling 
O bem-estar sexual passa igualmente por novas experiências que descobrimos sozinhas. Enquanto que há uma tendência a recorrer à pornografia para acompanhar a masturbação, White assume que o storytelling é um recurso que vai ser cada vez mais utilizado em 2022. O que não falta são livros e contos eróticos - que facilmente se encontram online - para dar asas à imaginação.

3. Sex toys discretos
Os brinquedos sexuais podem muito bem ser utilizados fora de portas, como é o caso de pequenos vibradores feitos para aderir à cueca e serem usados em qualquer lugar. White prevê que este tipo de brinquedos sejam cada vez mais utilizados este ano, seja para manter um casal ligado, não obstante a distância física, ou para trazer uma novidade entusiasmante à vida sexual.

4. Sexo anal
Um inquérito levado a cabo pelo Center for Disease Control revelou que 36% das mulheres e 44% dos homens com menos de 55 anos já fizeram sexo anal. Sim, o anal está a ganhar espaço, pelo que vale a pena esclarecer que o sexo anal não se resume à penetração. Existem outras formas de tirar prazer da zona anal, desde experimentar vibradores a utilizar apenas o poder do toque. 

5. Sexo sem preconceitos
A sexóloga espera que em 2022 haja mais abertura para compreender e aceitar diferentes experiências sexuais. Gostos não se discutem e isso também se aplica à sexualidade. Vai sempre haver diversidade e este é o ano para aceitar todas as facetas do prazer sexual e do amor-próprio - mais do que aceitar, experimentar sem preconceitos.

Cumprida a missão de informar e desencardir mentes, só me resta recomendar a adoção destas tendências, de acordo com o mood e o love status de cada um, até porque algumas delas sequer requerem a participação de um segundo elemento. Afinal, o bem-estar sexual é uma questão de sanidade, física e mental.

Beijo 💋 no ombro e até quarta!

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