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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!

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Ora viva! ✌️ 

Porque a (boa) alimentação é um tema cada vez mais incontornável na vida daqueles que, como eu, valorizam a saúde e o bem-estar, ou seja, se importam com a qualidade de vida, vou de seguida apresentar-te meia dúzia de alimentos que por saberem e fazerem bem são considerados superalimentos.

Superalimentos são aqueles que possuem propriedades capazes de libertar endorfina, a tal hormona responsável pelo bem-estar, bom humor e tranquilidade, sensações que podemos converter numa única palavra: felicidade.

Estamos sempre a ouvir dizer que o sexo liberta endorfina, que o exercício físico liberta endorfina ou que a exposição ao sol liberta endorfina. O que não é comum ouvirmos dizer é que comer é outra atividade com um enorme potencial de libertação desta hormona essencial ao bem-estar físico, mental e emocional do ser humano.

Só que não é qualquer comida que possui a virtude de deixar um rasto de felicidade pelos organismos por onde passa. De acordo com a Juice Plus+, empresa especializada em saúde e bem-estar, são estes os alimentos que têm o superpoder de nos deixar saciados, saudáveis, relaxados e... felizes.

1. Cacau
O consumo de chocolate em estado puro, em pequenas quantidades diárias, além de melhorar o sistema cardíaco, gera endorfinas, as tais hormonas da felicidade. Os nutricionistas recomendam uma dose diária de 20 gramas, a par de uma dieta equilibrada que inclua atividade física.

2. Ovo
Um dos alimentos que mais contribui para a nossa felicidade, graças à elevada quantidade de hidratos de carbono e abundância de triptofano, uma substância orgânica que contribui para a produção de melatonina e serotonina. A melatonina ajuda a regular o ciclo do sono e a serotonina a regular o apetite e o humor.

3. Aveia
Composta por hidratos de carbono e fonte do aminoácido triptofano, este cereal ajuda o organismo a liberar serotonina e, com isso, provoca a sensação de felicidade. Com o crescimento dos níveis cerebrais de serotonina, os sintomas de depressão e insónia reduzem.

4. Espinafre
Não é por acaso que o icónico Popeye ficava mais forte e saudável sempre que comia este vegetal de folha verde, recomendado como uma boa arma no combate à tristeza, já que contém potássio e ácido fólico.

5. Abacate
Este fruto possui na sua composição B3, uma vitamina que atua sobre o sistema nervoso central. Essa propriedade colabora com a manutenção das hormonas que regulam as substâncias químicas do cérebro e garantem um efeito relaxante e uma sensação de bem-estar.

6. Banana
Uma boa opção para um encontro imediato com a felicidade, já que na sua composição constam triptofano, magnésio, hidratos de carbono, potássio e as vitaminas B6 e B7. Também chamada de piridoxina, a vitamina B6 previne a depressão e a ansiedade, atuando ainda ao nível do sistema cognitivo.

Meu bem, segunda-feira é o dia ideal para melhorares a tua dieta alimentar, mais não seja para compensares os excessos cometidos nas últimas 48 horas. Sim, eu sei o que fizeste no fim de semana passado 😉. Portanto, não vejo nenhuma razão válida para não ires imediatamente ao supermercado abastecer-te com estes seis superalimentos que acabei de te apresentar. Em nome da tua felicidade... capice?

Por hoje é tudo, conto estar de volta na quarta-feira para mais uma conversa amiga. Até lá, fica com aquele abraço amigo e votos de uma semana bem feliz!

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22
Jul21

Mente sã, corpo são

por Sara Sarowsky

sport-4127336_1920.jpgOra viva! 👋

Nunca se falou tanto de saúde mental como neste ano e meio de pandemia, fenómeno que pôs a nu um problema global há muito relegado a um canto da saúde pública. Sobre a saúde mental escuso-me de comentar, já que os meus conhecimentos sobre o assunto limitam-se a uma breve experiência de depressão, há muito debelada. Contudo, de corpo são entendo eu, pelo que parece-me relevante voltar a bater na tecla da importância do movimento na saúde e no bem-estar humano. 

Com certeza que já ouviste dizer "mente sã, corpo são", cuja filosofia consiste em procurar o equilíbrio entre o corpo e a mente, numa escolha para viver com qualidade. "O corpo sempre dá sinais de que alguma coisa não está bem e que é hora de pensar em novas atividades que deem prazer e façam bem de dentro para fora. O equilíbrio entre corpo e mente é fundamental pra atingir os objetivos e estar com a saúde em dia", esclarece a nutricionista Mariane Valpassos.

Se invertêssemos a lógica deste pensamento será que obteríamos o mesmo resultado, ou seja, um corpo são implicaria (necessariamente) uma mente sã? A ver vamos! Para começo de raciocínio, é incontestável que uma coisa é indissociável da outra, independentemente do sujeito da frase ser o corpo ou a mente. Um corpo saudável numa mente doente de pouco valerá, assim como uma mente saudável num corpo doente.

Se me fosse dado a escolher, preferiria a segunda opção. Isto porque acredito que uma mente saudável é perfeitamente capaz de proporcionar a motivação certa para corrermos atrás da saúde física. Sem a cabeça em ordem, dificilmente conseguimos fazer o que quer que seja com a nossa vida. Em contrapartida, a pessoa pode até ser a personificação do deus grego Adónis, mas se o tico e o teco não dançarem a mesma música de pouco lhe servirá esse corpo escultural.

Por via das dúvidas, esta mulher aqui opta por cuidar dos dois, em igualdade de circunstâncias, não vá um ficar com ciúmes do outro. Como passo das palavras aos atos? Praticando exercício físico com regularidade, andando a pé sempre que possível, primando por uma alimentação saudável e equilibrada, arranjando tempo para cuidar de mim e dos meus, bebendo muita água, consumindo cinema em dose dupla, dedicando à leitura, viajando toda vez que for possível, dormindo um mínimo de oito horas diárias, fugindo do stress como o diabo da cruz e por aí fora.

Mais teria eu para dizer sobre este tema, porém, fico-me por aqui, que esta crónica inspirou-me a dar uma corrida, rentabilizando assim o tempo nublado que se faz hoje. Cuida da tua mente e do teu corpo, pois ao fazê-lo estás a cuidar não só de ti mas também daqueles que amas.

Aquele abraço amigo e até breve!

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08
Fev21

boudoir-4669606_1920.jpgOra viva!

Em complemento ao tema abordado na live de sábado, 'Sexo sem amor ou amor sem sexo', e porque trata-se de um assunto que não se esgota, sem falar que nunca é demais lembrar, para hoje proponho analisarmos as vantagens da atividade sexual na saúde humana. É consensual que o sexo reúne a simpatia de (quase) todos, assim como é que, quando praticado com gosto e regularidade, traduz-se em inúmeros benefícios, cientificamente reconhecidos, os quais passo a citar:

Queima calorias
O sexo pode não ser tão eficaz quanto outras formas de exercício físico, mas certamente queima calorias. Um estudo da Universidade de Montreal garante que durante uma sessão de 30 minutos, os homens queimam uma média de 101 calorias, enquanto as mulheres 69.

Aumenta o sistema imunitário
Outro estudo, que reuniu uma série de estudantes que fizeram sexo pelo menos uma vez por semana, confirmou que estes tinham níveis mais altos de um anticorpo vital para combater as doenças. De facto, os níveis eram 30% mais altos do que naqueles que não tinham sexo algum.

Previne problemas cardíacos
De acordo com o National Health Service, qualquer atividade que exercite o coração é bom e isso inclui sexo. Mas os benefícios dependem de quão rigoroso se é ao praticar. Em média, o pico da frequência cardíaca durante o ato sexual é quase o mesmo que subir um lance de escadas.

Diminui o stress
Ainda que em qualquer das suas variantes ajude as pessoas a relaxar, uma pesquisa provou que o sexo com penetração ajuda as pessoas a lidar melhor com os níveis de stress.

Reduz o risco de cancro da próstata
As ejaculações frequentes parecem estar ligadas a uma diminuição do risco de cancro de próstata, garante um outro estudo.

Aumenta a sensação de bem-estar
De acordo com um estudo junto de três mil americanos, com idades entre 57 e 85 anos, as pessoas que faziam sexo classificaram sua saúde geral mais alta do que aquelas em abstinência sexual.

Reduz o risco de uma úlcera
Um casamento feliz pode influenciar, em homens, a redução do risco de angina (doença cardíaca) e úlceras no estômago, revela uma pesquisa.

Reduz a pressão arterial
Um estudo de 2003 apurou que os amantes de abraços, provavelmente, terão pressão arterial mais baixa e que casais que se abraçam e seguram as mãos acusam menos o stress.

Melhora a qualidade do sono
Através da libertação de oxitocina, que ajuda a que fiquemos mais sonolentos, o sexo tem um efeito positivo na qualidade do sono, algo fundamental ao bem-estar humano.

Faz com que os homens estejam mais contectados com as suas emoções
Uma pesquisa do Centro Médico da Universidade de Groningen registou um aumento do fluxo sanguíneo para a ínsula - uma área que está ligada ao processamento de emoções, dor e calor.

Ajuda a melhorar a memória
O sexo pode melhorar o desempenho humano em testes de memória a curto prazo, de acordo com um estudo de 2018.

Ajuda a reduzir os níveis de ansiedade
O sexo diminui o fluxo sanguíneo para a amígdala, a área do cérebro ligada a distúrbios de ansiedade.

O sexo liberta substâncias que aliviam a dor
Durante o sexo, as endorfinas - analgésicos naturais do corpo - inundam o corpo e o cérebro, aliviando qualquer tipo de desconforto. Para algumas pessoas, pode mesmo curar uma dor de cabeça.

Os benefícios do sexo não se esgotam na prevenção de doenças, menos ainda no prazer físico. Estes são capazes de melhorar substancialmente a nossa saúde e, por consequência, influenciar o nosso dia-a-dia de forma positiva. Motivo pelo qual o sexo seja remédio santo para todos os males, isento de receita e sem efeitos secundários indesejados.

Que o sexo seja presença constante na nossa vida e que nos livre de todas as doenças são os meus desejos. 
Aquele abraço amigo só nosso!

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29
Mai19

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Viva!

É urgente abrandar, desligar então, imperativo! É desta forma, sem meias palavras, que dou o pontapé de saída a esta crónica que intenta escancarar um dos grandes temas da atualidade: o burnout ou stress profissional, para quem não está familiarizado com o termo. Por burnout entende-se o esgotamento físico e mental causado pelo exercício de uma atividade profissional.

Descrito como "uma síndrome resultante de stress crónico no trabalho que não foi gerido com êxito", o burnout tem assumido tamanha proporção que a Organização Mundial da Saúde (OMS), na sua última assembleia-geral, deu luz verde à sua inclusão, a partir de 1 de janeiro de 2022, na lista de doenças reconhecidas pela comunidade científica. Importa referir que na origem desta determinação do organismo máximo em matéria de saúde mundial estiveram conclusões de peritos de todo o mundo.

Intrinsicamente associado ao trabalho, o burnout pode resultar de uma carga horária excessiva, da falta de valorização por parte da chefia ou de um descontentamento generalizado em relação ao próprio trabalho. Outros fatores como excesso de responsabilidades, pouca autonomia para tomar decisões, falta de justiça e conflitos de valor podem igualmente desencadear esta síndrome, que em terras lusas afeta dois terços dos médicos.

Pelo facto de os seus sintomas serem muitas vezes semelhantes aos de outras doenças como a ansiedade e a depressão, o diagnóstico desta síndrome peca por tardio ou até mesmo inexistente. Para que não restem dúvidas, cansaço excessivo (físico e mental), irritabilidade, alterações repentinas de humor, dor de cabeça frequente, alterações no apetite, problemas relacionados ao sono, dificuldades de concentração, depressão e ansiedade, alteração nos batimentos cardíacos, distanciamento da vida pessoal e falta de prazer nas atividades são considerados indícios inequívocos.

Eu mesma venho sofrendo desta condição há já uns meses. Tudo começou no ano passado quando andava a labutar em três frentes profissionais, sem falar no Ainda Solteira, um amante generoso, contudo exigente e possessivo. Em outubro, quando fiquei com a responsabilidade de gerir uma formação para quase duas centenas de pessoas, o stress profissional foi tal que explodiu numa crise aguda de acne, que ainda hoje estou a tentar debelar.

De lá para cá, vi-me forçada a encetar algumas mudanças na minha vida profissional; e não só. Passei a ter apenas um único trabalho e, depois da conquista do Sapo do Ano, vi-me livre daquela pressão em ter que provar o meu valor enquanto escritora/blogger. Fora isso, adotei umas quantas atitudes, simples na sua génese mas evidentes na sua eficácia: não atender telefonemas profissionais fora do horário normal de expediente, não consultar/responder emails fora do escritório, não "cronicar" com tanta frequência, investir em conteúdos audiovisuais que exigem menos emprego dos neurónios (leia-se Instagram), meditar de manhã e à noite e dormir entre 8-9 horas.

Contudo, a maior de todas elas foi, sem dúvida, aceitar que não sou Deus, logo que não faço milagres. Com isso quero dizer que aceito que não consigo dar conta de tudo, por mais que assim o queira. Continuo a dar o meu melhor no sentido de fazer o que me compete, mas sempre consciente de que o tempo, a ação de terceiros, as decisões superiores e o reconhecimento alheio do meu esforço são coisas que me ultrapassam; logo que não posso controlar.

É este o meu segredo para gerir o burnout: consciencializar e aceitar, sem desresponsabilizar, que há coisas que não dependem de mim, por mais que faça nesse sentido. 
Espero que esta minha partilha ajude, de um modo ou de outro, alguma alma desasossegada que esteja a sofrer deste mal tão revelador de uma cultura laboral ciosa de tantas coisas, mas ainda demasiado negligente no que toca ao bem-estar emocional dos seus trabalhadores.

É neste sentido que, em nome da nossa própria sanidade, é cada vez mais imperativo que aprendamos a abrandar o ritmo e a desligar do trabalho.

Fica bem e até breve!

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23
Out17

11836787_1018347454872151_1769619252906591079_n.jpOra viva!

Que amor-próprio e amor-alheio passam – e muito – por uma aparência cuidada não deve ser novidade para ti, mais não seja porque, volta e meia, trago o assunto à baila aqui no Ainda Solteira. Por isso mesmo, hoje é dia de rever a matéria dada no que toca ao cuidado com a embalagem corporal.

Mais do que um dado biológico, a idade é um estado de espírito que se sente e se vive, de acordo com a postura e a decisão de cada um. Ainda que consigamos que o espírito passe incólume à passagem do tempo, o corpo dificilmente consegue tal proeza, por mais bem tratado que ele seja.

Quando me dizem que não aparento a idade que tenho, costumo dizer que, apesar de não poder impedir a velhice de chegar, não faço nenhuma tenção de lhe facilitar a vida. É que não mesmo! Envelhecer é uma coisa, outra bem diferente é desmazelar-me só porque a existência vai ficando mais longa. E a diferença entre uma coisa e outra pode residir nesta dezena de dicas compiladas pelo Best Life, que passo a enumerar:

1. Cabelo
Ao contrário do que possas pensar, manter o cabelo comprido com o avançar da idade não contribui em nada para um aspeto jovial, até porque o cabelo tende a ficar mais baço, fino e ralo. Cortá-lo vai, na verdade, fazer com que pareçamos mais novos.

2. Sobrancelhas
Cada vez mais corriqueiro no universo feminino, o hábito de arranjar sobrancelhas, infelizmente, ainda não faz parte da rotina de uma larga fatia do masculino – especialmente os mais velhos. Coisa que se recomenda vivamente, já que se trata de uma ótima forma de parecerem mais moços (e asseados).

3. Rosto 
O rosto tende a alongar à medida que a idade vai galgando terreno, por isso apostar num penteado que enquadre melhor o seu formato, tornando-o um pouco mais arredondado - logo, jovem - é  uma aposta ganha.

4. Vestimenta
Depois dos 30/40 é normal sermos acometidos de uma vontade (insana, diga-se de passagem) de voltar a adotar um estilo mais jovial, quiçá na vã tentativa de fintar a idade. Wrong way my dear, já que isso vai destacar ainda mais a nossa verdadeira idade, sem falar no risco de cair no ridículo. Mil vezes um look mais sóbrio e menos chamativo do que um atestado público de crise de meia idade.

5. Postura 
Puxar os ombros para trás, levantar a cabeça, estender o tronco e endireitar a coluna são formas bem sutis de dar uma renovada no nosso aspeto. Sem falar que confere uma dose extra de confiança.

6. Sorriso
N estudos atestam que pessoas que sorriem mais são vistas como tendo uma aparência mais feliz, logo mais jovem.

7. Hidratação
Quando não hidratamos a pele (por fora e por dentro) o mais provável é que ela acuse mais rapidamente o passar dos anos. Portanto, a palavra de ordem é beber muita água, consumir alimentos ricos em água, vitaminas e minerais e, em hipótese alguma, descurar o uso permanente do protetor solar.

8. Sono
Quando nos dizem que parecemos cansados, na realidade estão a querer dizer-nos que o nosso aspeto não é o mais atraente. Não é à toa que se fala tanto no sono de beleza, daí recomendar-te que dediques mais e melhor tempo ao repouso.

9. Dentição
Dentes brancos e saudáveis são um verdadeiro certificado de beleza, juventude e saúde. Sabendo disso, com certeza que não vais querer descurar os teus.

10. Açúcar 
Está mais do que provado que o consumo excessivo do açúcar compromete não só o colagénio e a elastina da pele – fazendo com que esta mostre sinais de desgaste mais acentuados e/ou precoces – como a própria saúde. Daí que cortar ou reduzir o seu consumo seja uma ótima forma de prevenir ou desacelerar o envelhecimento.


Não há como negar que certos sinais do tempo são praticamente incontornáveis. Igualmente difícil de negar é o facto de ser possível atenuar os efeitos nefastos da passagem do tempo na nossa aparência. Com este artigo, ficou claro que certas práticas – especialmente se conjugadas – são capazes de operar milagres na forma como nos apresentamos ao mundo.

Uma aparência mais jovial, em pouco tempo e sem gastos exorbitantes, é possível sim, desde de assim queiramos! Boa semana e boa remodelação exterior é o que te desejo.

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Ora viva!

Nos últimos cinco meses, desde a lesão na cervical, que a minha relação com o exercício físico anda estremecida, naquela dinâmica semana-no-ginásio-semana-no-sofá. Saldo dessa atividade intermitente? Quatro quilos na balança, alguma celulite a reivendicar o seu lugar ao sol e o abdómen a perdez a rijeza a olhos vistos.

Ansiosa como sou e sem muita inspiração para dar duro no ginásio, nada melhor que uma solução rápida, ainda que de eficácia controversa. Já algum tempo que venho ouvindo falar na prática do jejum. Dias atrás, numa palestra sobre saúde e bem-estar, tomei conhecimento de que, segundo a filosofia oriental, estar sem comer durante 24 horas, uma vez por semana, ao longo de um ano, pode traduzir-se em benefícios vários para o nosso organismo, sendo as duas mais flagrantes o rejuvenescimento celular e a perda da massa gorda.

A ideia de experimentar tal método, que não só "promete" melhor saúde, como a perda daqueles extras que não fazem falta a ninguém, começou a ovular na minha mente. Coincidência ou não, depois disso para onde quer que me virasse lá vinha o assunto à baila, quer em conversas de gajas, artigos ou este vídeo da Autoridade Fitness.

Vou saltar a parte dos prós e contras de tal técnica, que disso trata o vídeo que aqui partilho, e concentrar-me apenas na curiosidade em testar o seu efeito, na minha capacidade de resistência à fome, na possibilidade de queimar os extras e no lançamento da primeira pedra de uma forma de estar que pode vir-se a traduzir em mais e melhor saúde e num corpinho danone tudo de bom.

Este domingo será, literalmente, o dia D, portanto, se na segunda-feira eu não der sinal de vida é porque deu m****. Bom jejum para mim e bom fim de semana para ti.

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Meu bem, não reparaste que por estes dias tenho vindo aqui à hora do costume, aquele que praticava antes de começar a trabalhar à noite? Tal deve-se ao facto de estar de baixa médica por incapacidade temporária. À causa deste (novo) trabalho, estou com um desvio na cervical – está explicado o motivo daquelas dores atrozes e da perda de sensibilidade no braço direito –, pelo que o médico recomendou repouso absoluto durante cerca de duas semanas.

Como tudo tem o seu lado positivo – ufa! –, agora posso (voltar) a dar mais atenção a este espaço, assim como a ter mais tempo e entusiasmo para as minhas crónicas. Com a inspiração ao rubro, o tópico do artigo de hoje é... rabo grande, isso mesmo, e a sua relação, cientificamente comprovada, com a inteligência e a saúde. Surpresa(o) ou nem por isso?

Cientistas do Oxford Centre for Diabetes, Endocrinology and Metabolism e do Churchil Hospital chegaram à conclusão que as mulheres que possuem um rabo maior são mais inteligentes e têm uma maior resistência a doenças crónicas. Segundo eles, as fêmeas anatomicamente avantajadas nas partes traseiras possuem menores níveis de colesterol e produzem mais hormonas responsáveis pela metabolização de açúcares. Para além disso, o tecido adiposo do rabo e das coxas ‘apanha’ as partículas de gordura mais perigosas e previne doenças cardiovasculares.

Os investigadores defendem, igualmente, que mulheres assim são mais inteligentes do que as restantes devido à "quantidade de ácido gordo Ómega 3" acumulada. "Está provado que este ácido gordo catalisa o desenvolvimento cerebral", explica a investigação.

Aposto que as Beyoncé, as Kardashians, as Minajis e as Amber Roses da vida foram as musas inspiradoras destes cientistas que, à custa das exigências do seu trabalho, duvido que alguma vez nas suas vidas tenham tido oportunidade de privar de perto com exemplares do género.

Será este o motivo que leva cada vez mais ladies à bioplastia, vulgo cirurgia para aumento dos glúteos? Hum... cheira-me que o motivo tem mais a ver com a vaidade feminina e com a libido masculina do que propriamente com a saúde ou inteligência.

Depois desta, eu é que nunca mais reclamo da generosidade da mãe natureza no que ao meu derrière toca. Afinal, a ela devo parte da minha sapiência e salubridade. Mais gratidão e menos reclamação é o meu mantra para hoje.

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Meu bem, não reparaste que por estes dias tenho vindo aqui à hora do costume, aquele que praticava antes de começar a trabalhar à noite? Tal deve-se ao facto de estar de baixa médica por incapacidade temporária. À causa deste (novo) trabalho, estou com um desvio na cervical – está explicado o motivo daquelas dores atrozes e da perda de sensibilidade no braço direito –, pelo que o médico recomendou repouso absoluto durante cerca de duas semanas.

Como tudo tem o seu lado positivo – ufa! –, agora posso (voltar) a dar mais atenção a este espaço, assim como a ter mais tempo e entusiasmo para as minhas crónicas. Com a inspiração ao rubro, o tópico do artigo de hoje é... rabo grande, isso mesmo, e a sua relação, cientificamente comprovada, com a inteligência e a saúde. Surpresa(o) ou nem por isso?

Cientistas do Oxford Centre for Diabetes, Endocrinology and Metabolism e do Churchil Hospital chegaram à conclusão que as mulheres que possuem um rabo maior são mais inteligentes e têm uma maior resistência a doenças crónicas. Segundo eles, as fêmeas anatomicamente avantajadas nas partes traseiras possuem menores níveis de colesterol e produzem mais hormonas responsáveis pela metabolização de açúcares. Para além disso, o tecido adiposo do rabo e das coxas ‘apanha’ as partículas de gordura mais perigosas e previne doenças cardiovasculares.

Os investigadores defendem, igualmente, que mulheres assim são mais inteligentes do que as restantes devido à "quantidade de ácido gordo Ómega 3" acumulada. "Está provado que este ácido gordo catalisa o desenvolvimento cerebral", explica a investigação.

Aposto que as Beyoncé, as Kardashians, as Minajis e as Amber Roses da vida foram as musas inspiradoras destes cientistas que, à custa das exigências do seu trabalho, duvido que alguma vez nas suas vidas tenham tido oportunidade de privar de perto com exemplares do género.

Será este o motivo que leva cada vez mais ladies à bioplastia, vulgo cirurgia para aumento dos glúteos? Hum... cheira-me que o motivo tem mais a ver com a vaidade feminina e com a libido masculina do que propriamente com a saúde ou inteligência.

Depois desta, eu é que nunca mais reclamo da generosidade da mãe natureza no que ao meu derrière toca. Afinal, a ela devo parte da minha sapiência e salubridade. Mais gratidão e menos reclamação é o meu mantra para hoje.

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08
Set16

alergia-alimentar.jpgAs alergias, ah estas indesejáveis inquilinas que se instalaram no meu organismo, sem contrato e sem caução, com a clara intenção de por cá se deixarem estar por tempo indeterminado, não dando mostras de pagar um cêntimo de renda. É sobre um certo tipo delas - as intolerâncias alimentares - que hoje escrevo, pois quisera eu, aquando dos primeiros sintomas, ter encontrado quem comigo partilhasse os seus dramas alimentares.

Vamos lá então falar sobre alguns sinais que o nosso corpo dá, com o claro propósito de nos alertar de que alguma coisa o está a incomodar. Pelo que tenho vindo a aprender sobre o assunto, as intolerâncias alimentares podem surgir do nada, de um momento para o outro e sem qualquer razão aparente. Há quem tenha nascido com elas e há quem (como eu) as desenvolva no decurso da vida.

Por intolerância alimentar (igualmente conhecida como alergia tardia, hipersensibilidade alimentar ou alergia tipo III) entende-se reações não tóxicas, as quais podem ser causadas por alimentos reconhecidos como estranhos pelo organismo, levando a reações mediadas.

Esta sensibilidade, a um ou vários alimentos, pode manifestar-se até 72 horas depois deste(s) ingeridos. Dado que os seus sintomas não acontecem de forma imediata, como os da alergia, pode levar desde alguns minutos até dias para aparecerem, o que dificilmente leva a uma associação de causa-efeito.

Qualquer pessoa pode desenvolver intolerância a qualquer alimento, principalmente se o mesmo for consumido em grandes quantidades e ao longo de muitos anos. Uma alimentação repetida e pobre poderá resultar em intolerâncias alimentares.

Segundo a médica naturopata e especialista em problemas de pele, Nigma Talib, autora do livro Reverse the Signs of Aging, as reações que provocam a intolerância alimentar podem não ser imediatas e drásticas, mas contudo afetar, pouco a pouco, a tua saúde, inclusive a envelhecer-te descaradamente.

Vejamos então alguns dos mais comuns sinais de intolerância alimentar:

Na pele: borbulhas, olheiras, dermatite, rosto inchado, pigmentação, envelhecimento precoce, papos nos olhos, eczema.

No sistema digestivo: inchaço e dores abdominais, obstipação, diarreia, flatulência.

Na saúde em geral: tosse, dores de cabeça, comichão nos olhos e boca, dores nas articulações, falta de energia, enxaquecas, mudanças de humor, dificuldade em concentrar-se, nariz entupido ou a pingar, espirros, aumento de peso.

Se desconfias que tens alguma intolerância, a primeira coisa a fazer é encetar um registo escrito de tudo aquilo que comes (inclusive condimentos e especiarias) e bebes. Sobretudo, novos itens que adicionaste à tua dieta alimentar. É a maneira mais fácil de detetares padrões e descobrires o que te anda a provocar o mal-estar.

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14
Jul16

0 lactose = 0 alergia?

por Sara Sarowsky

zerolactose.jpgHá dias a Tercia ofereceu-me um convite para a Feira Alternativa de Lisboa. Admito que só me dispus a deixar o conforto do meu lar num domingo – é o único dia da semana em que não gosto mesmo de por o pé na rua, ainda por cima em dia da final do Euro 2016 – mas foi tão amável o convite desta minha amiga, conterrânea, vizinha e colega de ginásio e de solteirice que não tive como.

Portanto, lá tive eu que enfrentar o sentimento de lesmice, típico de domingo, o sol escaldante e a escassez da carreira 767 e abalar-me até Alvalade. E não é que a feira revelou-se uma agradável e didática surpresa, superando largamente as mais otimistas expectativas?

Havia de tudo e mais: cosmética natural; alimentação saudável; suplementos alimentares; artigos esotéricos; consultas de tarot; as mais variadas terapias para o corpo, mente e alma; leituras de mãos e cartas; todo o tipo de meditação; massagens; comidas do mundo; cristais; amuletos; vestuário; calçado; bijuteria; artigos para o lar; tratamentos de beleza; ou seja, uma infinidade de produtos e serviços o mais natural, saudável e benéfico possível.

Perante aquele cenário, esqueci o calor, ignorei o corpo húmido de suor, mandei à fome às favas e parti à descoberta daquele encantado mundo alternativo. Não vou detalhar tim tim por tim tim tudo o que vi, adquiri e experimentei por lá, porque nunca mais saía daqui e acabaria por desviar-me do tema deste artigo.

Numa barraquinha de suplementos alimentares, questiono o expositor sobre qual o mais indicado para combater a acne – sim, à beira dos 40 anos e ainda me debato com algo que é suposto ter ficado sanado lá trás no tempo. Na adolescência tive imensas borbulhas, mas estas acalmaram-se na idade adulta, ficando reservadas a ocasiões especiais como menstruação, ingestão de comida mais gordurosa ou descontrolo emocional.

Há uns anitos já que a minha pele não conhecia mais do que umas quantas borbulhas esporádicas. Desde que fui de férias lá para a terra, há coisa de um ano, tudo mudou. Agora ando com uma crise de acne que até mete medo. E não é uma acne normal, pois não cede nem a cremes (caríssimos, por sinal), nem a tratamentos profissionais, e muito menos à atenção redobrada com a alimentação e com os cuidados de limpeza. É algo mais, eu sei, já que não nem mesmo reage à medicação, ando a tomar antibióticos que a dermatologista me receitou para infeções cutâneas – altamente eficazes numa outra ocasião, mas que agora parecem nulas.

Voltando à barraquinha de suplementos, um conhecido com quem tinha cruzado instantes antes, ao ouvir a minha pergunta, responde de prontidão: "não precisas de suplementos para resolver esse problema". Quando lhe pergunto porquê, diz-me ele que já não tinha idade para ter espinhas (que novidade!) e que o meu problema não passava de alergias - como é que ele podia saber isso? De facto, como já aqui mencionei n vezes, ando com alergia a tudo e mais alguma coisa.

A esta altura da conversa, abeira-se de nós um outro senhor (que nunca tinha visto mais magro) e resolve dar o seu contributo à conversa. Pelo que pude deduzir, o dito é um expert na matéria, pelo que, sem hesitação ou falinhas mansas, fez-me um diagnóstico fiel do estado da minha saúde: os intestinos não funcionam como é suposto (disse que pôde ver isso através dos meus lábios) e as alergias podem advir de uma intolerância ao leite e derivados.

Mal conseguia disfarçar o meu interesse no rumo que aquela tertúlia improvisada estava a tomar. Perante a descrição que lhe fiz do meu estado de saúde (e de beleza, por consequência), este foi perentório na prescrição: cortar de imediato com todo e qualquer produto lácteo. Ainda tentei argumentar que não consumia leite, apenas iogurte e requeijão, e que ao retirar esses produtos da minha alimentação o meu organismo iria ressentir-se da falta de cálcio. De nada valeu. Categórico, rematou ele: "experimenta e depois vês se a coisa não melhora. Quanto ao cálcio, tens imensas opções, como a aveia, a quinoa e o feijão."

Recomendou-me ainda que evitasse o açúcar e o trigo. Nesse quesito garanti-lhe que já estava tudo sob controlo, pois, nas raras vezes em que preciso recorrer diretamente a esta substância, faço uso da versão mel ou canela.

Portanto, o problema parece, de facto, residir na lactose, o açúcar naturalmente presente no leite. Abreviando o parlapiê que o texto já vai para longo, já há quatro dias que não consumo nenhum produto lácteo e, coincidência ou não, parece que a coisa acalmou. Como estou menstruada, só vou ter a certeza daqui a mais uns dias.

Não acredito que o iogurte me cause intolerância, porque sempre o consumi, mas já o requeijão, com maior teor de lactose, só há coisa de quatro meses o introduzi na minha alimentação. É, portanto, altamente provável que seja realmente intolerante ao leite, coisa que nunca bebi nem quando bebé. Em Cabo Verde fartei-me de bebê-lo, mas na versão fermentada, que adoro. E foi precisamente a partir dessa altura que começaram a aparecer, para não mais irem embora, monstruosas espinhas nesta minha face tão adorada e mimada pela dona.

Para já, vou continuar sem consumir qualquer derivado seu e ver como corre a coisa. Mais tarde, voltarei à minha alergologista para confirmar in vitro esta questão.

Há já algum tempo que ouço falar de intolerância ao glúten e à lactose, e de como várias celebridades têm cortado esses itens da sua dieta, mais para manter (ou recuperar) a linha - parece que ao retirar a lactose da dieta, a pessoa desincha, já que o intestino é regularizado, o corpo funciona melhor, por consequência, ocorre uma perda de peso.

No meu caso, a ruptura será essencialmente por uma questão de saúde, mas se com isso conseguir ficar (ainda) mais fit, não me importo mesmo nada. Seria uma espécie de bónus, uma mais do que justa compensação por todos os problemas com que me tenha deparado nos últimos tempos.

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