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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Ora viva!
Ontem, falei-te de alguns sinais que expressam o interesse de um homem. Mas será que eles estão a par do que (realmente) nos atrai? Cá para mim estão, se bem que não inteiramente. A pensar nisso, escolhi para hoje um artigo que aborda precisamente os aspetos que fazem um homem ser considerado atraente pelo sexo feminino.
De acordo com as conclusões de um inquérito realizado pela agência Synovate, a pedido da Gillete, vestir peças como jeans ou fato e estar barbeado são alguns dos requisitos mais apreciados por elas, sendo a imagem de um homem fardado considerada a que mais desperta a atenção, seguindo-se a de um homem de slips.
Entre as 425 inquiridas deste estudo que visou conhecer as preferências das europeias em relação ao sexo masculino, mais de metade (55%) considera atraente um homem que tem rotinas diárias de cuidado pessoal. Do lado oposto, a velha fantasia do macho encharcado de suor parece estar a perder fãs, já que não passou pelo crivo de ¾ (76%) das inquiridas, que a considerou 'pouco ou nada atraente'.
Para a esmagadora maioria dessas mulheres (90%), com idades compreendidas entre os 18 e os 59 anos, eles são mais atraentes quando são carinhosos com os filhos ou animais de estimação, quando lhes abrem a porta, quando cozinham e quando arrumam a casa.
Quando questionadas sobre as atitudes que estão tradicionalmente associadas ao sexo masculino, os resultados quebram alguns mitos: para 92% das mulheres, dizer palavrões não é 'nada atraente', da mesma forma que andar à pancada ou bater boca com os amigos também são atitudes mal vistas.
Antes de dar por concluída esta crónica, que tal partilhar contigo os itens que menos seduzem o sexo feminino. Aposto que és capaz de advinhar. Não? Não faz mal, eu digo: rastas, piercings e chinelos lideram essa lista. Eu cá para mim, acrescentava ainda as tatuagens de grande porte, mas dado que o estudo foi realizado junto das europeias – coisa que não sou – a minha opinião não passa disso mesmo, um mero bitaite.
Ora viva!
Porque acreditar é preciso - nesta altura mais do que nunca - deixo-te com estes versos, repescados de uma publicação de julho de 2017.
Viva!
Para hoje, dia com os minutos todos contados, escolhi republicar um texto do Pedro Caballero Serodio, focado na azáfama da vida contemporânea, mais precisamente na "catrefada" de coisas que a sociedade nos recomenda (quando não impõe) como politicamente corretas e/ou saudáveis. Aprecia-o!
Viva!
Vivemos tempos duros, é certo. Provavelmente, vai endurecer ainda mais daqui a um par de semanas. Com o passar dos dias, o isolamento social trará à tona novos problemas, sejam eles financeiros, conjugais, familiares, emocionais, psicológicos e até psiquiátricos. Ainda que não seja especialista na matéria, estou em crer que casos relacionados com ansiedade, ataques de pânico, depressão, suicídio, divórcio, obesidade e falência vão disparar em flecha.
Há coisas que não conseguimos controlar, daí que não valha a pena estarmos a perder tempo com elas. Concentremo-nos antes naquilo que depende de nós, especialmente no que podemos fazer para atenuar ou melhorar a situação. O isolamento social não tem que estar associado apenas a coisas más. Como tudo na vida, também ele possui um lado positivo, por mais que não pareça. Apelando à minha experiência pessoal, dou vários exemplos de como esta quarentena imposta pode ser boa para a nossa vida. Anota aí:
Mais hora de sono
O regime de teletrabalho tem-me proporcionado mais uma hora de sono. Em vez de me erguer às sete, agora só às oito horas digno elevar o meu património físico da cama. Garanto-te que ele não se tem queixado dessa hora extra.
Viva!
Em pleno dia de jejum, nada mais pertinente que revelar-te alguns dos segredos por detrás do minha (boa) forma física. Já aqui assumi em vários posts que tenho cuidado com o que levo à boca. Tento, sempre que me é possível, primar por uma alimentação saudável, isenta de fritos, açúcar adicionado, lactose, produtos refinados e carbohidratos pobres em fibra.
Escusado será dizer que também eu cometo – com mais regularidade do que seria desejável – alguns, na verdade vários, pecados gastronómicos. Por não reconhecer a eficácia das dietas restritivas e da abstinência calórica, deles não faço tenção de abrir mão. Só para teres uma ideia, sou uma adita da pizza (comia-a todos os dias, se o meu nível de colesterol não disparasse em fecha); no que toca a queijos, considero-me uma Minnie; sou incapaz de resistir a sorvetes; vejo a batata frita como a terceira maravilha do mundo; sumos naturais deviam ser prescritos pelos médicos e as gastronomias cabo-verdiana, portuguesa, brasileira, japonesa e italiana de consumo obrigatório.
Sorte minha que, à exceção do queijo e do iogurte, nunca fui chegada em derivados de leite. Também não sou apreciadora de ovos, motivo pelo qual raramente tenho que me debater com o drama das sobremesas. Só isso já me rende uns bons quilos a menos, já que a doçaria portuguesa é baseada essencialmente nesses dois ingredientes, e no açúcar, o qual o meu organismo já só consegue suportar uma pitada e pouco mais.
Só para teres uma ideia, eu sou do tipo de pessoa que entra numa pastelaria com vontade de comer qualquer coisinha saborosa e sai de lá frustrada por não encontrar nada que lhe agrade verdadeiramente.
Feita a contextualização, eis os meus truques para comer de tudo e mesmo assim continuar a vestir o tamanho 34, aos 40 anos e sem por o pé no ginásio há quase um ano:
1 - Jejum de 24 horas uma vez por semana
2 - Pela manhã, água morna com ½ limão ou duas colheres de vinagre de cidra e mel
3 - Comer como uma rainha num dia e como uma plebeia no dia seguinte
4 - ½ taça de vinho tinto às refeições de garfo e faca
5 - Snacks caseiros à base de milho
6 - Iogurte e queijo sem lactose
7 - Pão, arroz e massa integral
8 - Panqueca de milho ao pequeno-almoço
9 - Sal das Himalais para condimentar
10 - Zero fritos em casa
11 - Zero açúcar branco em casa
12 - Zero açúcar em chás e infusões
13 - Zero bebidas açúcaradas
14 - Em casa, só peixe
15 - Batata doce ao pequeno-almoço
16 - Chá de louro para depois dos exageros
17 - Andar a pé e subir escadas sempre que possível
18 - Dormir entre 9 a 10 horas por noite
19 - Banho frio o ano inteiro
20 - Frutos secos nas horas em que a fome ataca
21 - Chocolate preto
22 - Fruta fresca sempre que possível
23 - Consumo limitado de alimentos processados
24 - 1,5 a 2 litros de água por dia
25 - Zero refogados
Por experiência própria posso atestar que a boa forma física depende essencialmente de pequenas rotinas, que, aliadas a um programa alimentar adequado ao estilo de vida de cada um, se revelam uma aposta ganha. Por acreditar que o corpo humano precisa de um pouco de tudo, não me privo de comer nada. Mesmo assim consigo manter um corpo magro, elegante e são. Isto porque como com peso e medida e contrabalanço uma asneira nutricional com uma opção saudável.
Até à próxima!
Viva!
Escolhi para hoje um texto do Pedro Caballero Serodio, focado na azáfama da vida contemporânea, mais precisamente na "catrefada" de coisas que a sociedade nos recomenda (quando não impõe) como politicamente corretas e/ou saudáveis.
Viva!
Uma publicação da GQ veio lançar uma nova luz sobre o conceito feminino de sexy quando o assunto é o corpo masculino. Por não me rever minimamente na ordem de importância dessas preferências, daqui para a frente passarei a adotar um discurso na terceira pessoa do plural ("elas"). Comprometo-me a, no final da crónica, partilhar contigo a minha própria versão da tabela classificativa (que ainda não sabes qual é, mas que passarei a explicar tout de suite).
Retomando o fio à meada, é facto assente que o chamado "six-pack" é uma parte da anatomia masculina amplamente cobiçada pelas portadoras de estrogénio e descaradamente invejada pelos detentores de testosterona que não desfrutam dessa graça viril. Tanto assim é que muitos homens dão o suor, sangue e lágrimas para obterem um abdómen esculpido. Outros, e são cada vez mais, optam por recorrer a intervenções estéticas como forma de obterem a tão almejada barriga de tanquinho.
Independentemente da taxa de esforço indexada a uns abdominais definidos, trata-se de um investimento com retorno nunca abaixo dos 100 porcento. Mudando o discurso para a primeira pessoa do singluar, digo que um "six-pack" é meio caminho andado para o clímax. Se vier acompanhado do tal V (que eu batizei de vale da perdição), é satisfação garantida na certa; se é que me faço entender.
Favoritismo pessoal à parte, um estudo recente da revista americana GQ conseguiu que as discípulas de Vénus classificassem, por ordem de preferência, as partes do corpo masculino que mais apreciavam. Eis o resultado:
8. Peito
Apenas 2% das inquiridas destacou o peito como a zona que mais atração desperta. Aos humanóides que andam por aí a ostentar orgulhosamente uma espécie de camião TIR da cintura para cima fica o recado: esta é parte da vossa anatomia que reuniu menor preferência. Portanto, deixem-se dos anabolizantes e dessas cenas proteícas e continuem a ler que este artigo ainda tem muito a dizer.
7. Pernas
Só 5% das mulheres reconheceram as pernas como a parte mais sexy do corpo de um homem. Isto é um fluorescente cartão vermelho aos caramelos lá do ginásio cujas pernas mais parecem uma pata de bisonte de tão musculadas que são. A não ser que pretendam tornar-se o CR8, foquem as vossas energias noutras partes, que o mulherio agradece.
6. Rabo
A crença de que só os homens são chegados nuns glúteos bem definidos é um mito que urge ser relegado ao seu lugar na história. Nós também apreciamos (e como!) um bom derrière. A prova disso é que 7% das mulheres a consideram a parte do corpo deles que mais lhes agrada. Por isso, toca a incluir exercícios específicos para essa zona no vosso plano de treinos. Agacha, agacha, agacha...
5. Abdómen
Para meu espanto, os abdominais emparelhados de que eu sou uma adepta fanática só reuniu a preferência de 9% das entrevistadas. Ainda que no modesto 5º lugar, parece-me que investir nessa região inferior do tronco continua a ser uma aposta ganha. Nem que seja por uma questão de saúde, já que a gordura ao redor da cintura está associada a riscos acrescidos de uma série de doenças. Just in case, continuem a dar no duro, que mal não há de fazer.
4 . V
O corte V é aquela coisa magnífica, estrategicamente aninhada entre o abdómen e a pélvis, e apenas visível quando se goza de uma excelente forma física. Obter tão distinta certificação exige treinos intensivos, alimentação rigorosa e uma genética de primeira. Pena que só 15% das norte-americanas o tenha achado sexy. Tenho sérias dúvidas de que elas soubessem de facto o que seria um V. Inseridas numa das populações mais obesas do mundo, as coitadas não devem ter tido o previlégio de um encontro imediato de primeiro grau com algum exemplar todo talhado no V.
3. Costas
18% das mulheres admitiram não resistir a umas costas largas, considerado-o um atributo físico altamente sensual. Para quem sempre apostou no treino de costas, eis a merecida recompensa. Para quem nunca deu tanta importância à coisa, é hora de remadas, elevações e pesos mortos. Oh se é!
2. Ombros
A segunda surpresa do estudo: os ombros conseguiram a medalha de prata. Quase 19% da amostra considerou que estes eram a parte mais sexy no físico deles. Opinião da qual discordo veementemente. Desde quando os ombros são mais sensuais do que o V ou o "six-pack"? Só na América mesmo.
1. Bíceps
A parte da anatomia masculina que reuniu maior preferência foram os braços, com uma em cada quatro mulheres (24%) a admitirem não lhes resistir. Apesar de reconhecer o valor de uns bíceps tonificados, volto a protestar contra. Mas estas gajas têm o quê na cabeça, fast-food? Só pode!
Agora que já te dei a conhecer a lista deles, eis a minha: 4, 5, 8, 6, 3, 7, 2 e 1. Ilustrando: V, six-pack, peito, rabo, costas, pernas, ombros e bíceps. Como podes contastar a preferência das mulheres este lado do Atlântico – sim, porque fiz questão de levar a cabo o meu próprio estudo, desta vez com uma amostra mais representativa da realidade com a qual me identifico – são completamente diferentes. Enfim...
Até e um ótimo fim de semana!
Viva!
Era minha intenção escrever-te sobre o amor – não um amor qualquer mas um amor maior – só que aconteceu algo que me fez mudar a direção desta crónica. Algo que me permito partilhar contigo, como forma de trazer a debate mais um episódio de seguidores que pressupõem que lá porque tenho um blog chamado Ainda Solteira, sou uma desesperada à mercê de qualquer macho que se digne considerar-me uma opção à altura do nome.
Salvaguardando os pormenores mais pessoais (não que o fulano em si seja merecedor de tal consideração, mas tão somente pela postura minha de não expor intimidades alheias), convém fazer-te uma pequena contextualização de mais este lamentável episódio na minha vida de blogger.
Antes de ontem, a propósito do artigo Ser sexy é isto, um leitor enviou-me uma mensagem por email, que em nada fazia prever o desfecho que daqui a pouco vais ficar a saber. Na maior inocência, respondi-lhe com a agradabilidade da praxe, tendo inclusive elogiado a sua forma de se expressar. Ao que parece, o senhor encarou esta minha reação como uma luz verde para avançar, sem atentar-se aos sinais de cedência de passagem e stop (não ia perder esta oportunidade de te mostrar o quão aplicada ando em matéria de código da estrada). Às onze e tal da noite de ontem, manda-me um novo email, que me deixou de tal forma encucada que achei por bem não respoder. Não satisfeito com o meu desprezo digital, a pessoa em questão bombordeia-me com um novo email, em estilo caderno do Expresso de tão extenso, desta vez às 05:01 da manhã (sim, leste bem), a dizer coisas que nem vale a pena estar para aqui a replicar, mas que pela minha resposta – sim, porque desta vez não podia deixar de lhe responder – vais acabar por perceber. É precisamente o conteúdo da minha resposta que passo a transcrever:
Bom dia,
Não era minha intenção responder ao seu email de ontem, mas dado que enviou outro – ainda mais perturbador – vejo-me impelida a reagir, mais não seja para esclarecer alguns pontos, que me parece que sejam a causa do equívoco percetível nos seus dois emails.
Não sei o que leu, nem o quanto leu do meu blog, razão pela qual vejo-me impelida a dizer-lhe que, lá pela minha escrita incidir muito sobre o amor, isso não quer dizer que ande à procura dele de lanterna na mão.
Com isso quero dizer que não estou desesperada à procura de um macho, muito menos um que me parece um tanto ou quanto perturbado, permita que lhe diga.
A meu ver, três motivos levam uma pessoa a escrever a um desconhecido às cinco da manhã: um amor shakesperiano, uma alma atormentada ou carência em demasia. Dado que a primeira opção não se cogita, já que não me conhece de lado nenhum para nutrir todo esse sentimento, só me resta considerar as opções B e C. E nenhuma delas abona a seu favor, digo-lhe já!
Pelo que partilhou, tem passado por momentos complicados, o que me faz pensar que um amor poderia ajudar-lhe a ver a vida com mais cor.
Estou certa?
Todos queremos amor, tenha-se ou não a honestidade de reconhecer isso, e eu não sou exceção. Só que não quero um amor qualquer, um amor vindo de um completo estranho que, por se sentir carente e a ultrapassar uma fase difícil na vida, vê nessa minha disponibilidade um convite à entrada dele na minha vida.
Não senhor!
Eu quero um amor maior. E coincidentemente, a crónica de hoje é precisamente sobre isso. Só que estou a repensar o tema, não vá o (...) achar que estou a escrever para si, como aconteceu com a publicação anterior.
Não, não mencionei o meu nome no post como um recado para si. Portanto, é infundada e até presunçosa essa sua suposição.
Um comentário seu num post meu não lhe confere importância suficiente para que eu direcione a minha escrita para a sua pessoa.
Quando lhe disse que "acabou de ser sexy" estava a ser simpática, ao mesmo tempo que fazia conexão com o post que originou a troca de mensagens. Apenas isso, sem nenhuma outra intenção. Não foi nenhuma manifestação de interesse, muito menos uma declaração de amor.
Parece que esta minha atitude teve outra leitura da sua parte. O que lamento.
Apesar da sua forma tocante de descrever o que lhe vai na cabeça, no coração e na alma, e abordar temas convergentes com a linha editorial do meu blog, o seu discurso é descoordenado, como se estivesse demasiado ansioso para conseguir transmitir tudo o que deseja e tivesse medo de esquecer algo pelo caminho. A vida me ensinou que a ansiedade nunca é boa aliada.
Mesmo depois de uma segunda leitura, há coisas que me continuam a passar ao lado, por mais que tente entender, o que reforça a minha ideia de que a sua alma está atormentada. Quem sabe, dormir mais horas não lhe amenize isso. Ainda que corra o risco de parecer inconveniente, atrevo-me a dizer-lhe que pouco sono pode ser a causa desse seu estado de espírito.
Referir-se a si mesmo como "branquela" pôs-me a pensar sobre o motivo que o levaria a desconsiderar-se tanto ao ponto de usar uma palavra tão infeliz, com uma conotação claramente pejorativa. Que eu me lembre nunca usei este termo nas minhas escritas, mesmo nas ocasiões em que me referi às diferenças raciais.
Para mim "branquela" é o mesmo que "preto", termos racistas com as quais não me identifico de todo.
O que quer dizer com "sobretudo porque é uma situação repentina e poderá, de alguma forma, ir de encontro ao que pretendes. Curiosamente ou não também é o que gostava para mim." E com "Sei bem o que quero e não aturo merdas de ninguém. Não me interessa quem for nem quantos forem e se alguém acabar mal garanto que não vou ser eu"?
Mesmo sem entender patavina destas duas passagens, ao lê-las só consegui pensar. "Creepy".
Depois, diz coisas deveras pertinentes, bonitas até, com os quais me identifico, para voltar a perder-se nesse seu pensamento incoerente. Como por exemplo: "Agora, afirmar que sempre vens ao meu pensamento o meu corpo inunda-se por um je ne sais quois de plaisir, isso é realmente amor".
Tenho por regra ser o mais agradável possível com os meus seguidores/leitores, tentando arranjar tempo e disposição para lhes endereçar uma palavra amiga sempre que necessário.
Contudo, há limites que faço questão de não ultrapassar.
E mensagens como a sua é uma dessas coisas que me fazem recuar logo dois passos e dar por encerrado o contacto sem mais delongas.
Na expectativa de que não se sinta ofendido com tudo o que lhe escrevi, desejo-lhe tudo de bom e espero que encontre esse amor que acabou de descrever.
Fique bem.
A resposta dele? Insultos velados, acusando-me de não ser verdadeira, de ser uma ignorante que não deve saber quem é Sócrates (o filósofo, não o político) e por aí fora. A minha contraresposta? Um desprezo ainda mais ensurdecedor!
Tem dias que a vida desta ainda solteira não é pera doce. Volta e meia, levo com cada caramelo. E ainda admiram porque permaneço desemparelhada. Noite feliz e até à próxima!
Ora viva!
Já aqui manifestei a minha convicção de que, em matéria de atração e sedução, a beleza por si só não é garante de coisa nenhuma. Há quem atraia de cara mas seja incapaz de dar continuidade à sedução e há quem seduza sem ter atraído à primeira vista. É preciso bem mais do que uma carinha laroca ou um corpinho esculpido para que uma pessoa possa ser considerada irresistível.
A sensualidade não se resume ao visível, ao palpável, ao tangível. Pelo contrário, o que faz dela uma arma tão letal é justamente a combinação da aparência com aquele je ne sais quoi que a todos fascina e aos homens deixa com água na boca. Ser sexy é saber conjugar o físico com tudo o resto (e esse tudo o resto abarca o intelectual, o emocional, o social e até o profissional).
Quem nunca se cruzou com uma pessoa fisicamente desprovida de encantos, mas que, após algum tempo de contacto, se revela um ser extraordinariamente cativante, ao ponto da sua aparência ficar relegada a um papel secundário?
De pouco ou nada nos serve ter uma figura escultural se o conteúdo não for de encontro a essa imagem. Grande hipócrita seria eu se viesse para aqui apregoar que a beleza não tem o seu valor. Ela é importante para a maioria dos mortais, e eu não sou exceção. Para alguns, ela é fundamental até. Afinal, o primeiro sentido a que recorremos quando se trata de interação (social ou sexual, dá no mesmo) é a visão. A primeira impressão é construída com base naquilo que vemos, pois são os olhos que nos permitem avaliar o objeto do nosso interesse.
Salvo raras exceções, se não soubermos nos expressar, se não formos interessantes ou não conseguirmos sustentar uma conversa, dificilmente a nossa beleza consegue resistir ao desapontamento proveniente de uma expectativa defraudada. A pensar nisso, a ciência – na sua incessante missão de compreender, prever e, se possível, antecipar o comportamento humano – identificou cinco formas de nos tornarmos irresistíveis, independemente do nosso aspeto físico:
1. O humor é sexy
Toda a gente gosta de rir, motivo pelo qual saber fazer os outros darem gargalhadas seja uma caraterística tão apreciada. Estudos recentes mostram que, embora homens e mulheres digam que apreciam o sentido de humor num potencial parceiro, não se estão a referir ao mesmo. As mulheres gostam de homens que as façam rir e os homens gostam de mulheres que riam das suas piadas.
2. A personalidade é sexy
A personalidade é que nos confere uma individualidade única. Segundo estudos realizados com indivíduos de dez regiões do mundo, as pessoas agradáveis e conscientes são melhores conjuges e pais; enquanto que as desagradáveis e inconscientes têm mais parceiros sexuais — ou seja, exibem níveis mais altos de promiscuidade. Ah, e têm tendência para a infidelidade.
3. A forma de sentir é sexy
O modo como nos sentimos quando estamos com alguém confirma a teoria de que não nos apaixonamos por uma pessoa, mas sim pela forma como nos sentimos quando com ela estamos. Sentirmo-nos animados ou estimulados está intimamente relacionado com aqueles que nos rodeiam, mesmo que esses não sejam a causa direta do nosso estado de espírito. Pode parecer grosseiro resumir uma relação a esta equação, mas a verdade é que é exatamente isso que acontece na prática.
4. O que se diz é sexy
Saber transmitir informações pessoais e emocionais é uma forma poderosa de estebelecer conexão com os outros. Tem coisa mais irresistível do que estar com alguém que fala do que sabe e sabe do que fala, que acredita naquilo que diz e, sobretudo, que o faz com alma? Modéstia à parte, uma das minhas armas de sedução mais poderosa é justamente o dom da palavra. Ainda há dias referiram-se publicamente à minha pessoa nestes termos: "É brutal a tua capacidade de comunicação. Não há palavras. Tocas a alma pela genuinidade da tua postura. Parabéns querida Sara por seres por dentro tão bonita e especial como és por fora."
5. Amor à primeira vista é sexy
Fantasias à parte, existem vários estudos que comprovam que "amor à primeira vista" é real. O autor de Love at First Sight, Earl Naumann, concluiu que o amor à primeira vista não é uma experiência rara. Pelo contrário, segundo ele, se nele acreditamos, a probabilidade de nos acontecer é de cerca de 60%. É caso para se dizer: "Que venha então o amor à primeira vista".
Como ficou claro, ser sexy não implica — de todo — usar roupas minúsculas e muito menos andar a distribuir olhares languidos a torto e a direito. Ser sexy implica conhecer-se e tirar partido de uma série de caraterísticas, das quais se destacam estas cinco. Claro que existem mais. Por exemplo, para mim saber dançar é sexy, saber sorrir com os olhos é sexy, ter bom gosto é sexy e gostar de si é hot.
Ser irresistível está ao alcance da habilidade de cada um em saber usar aquilo que de melhor tem para oferecer aos outros.
Até!
Viva!
No dia 28 que vem, vou participar, pela primeira vez, num workshop de reprogramação mental. Era algo que há muito ambicionava, só que por um motivo ou outro – quase sempre monetário – este desejo foi sendo adiado, adiado, adiado... Até agora.
De PNL (Programação Neurolinguística) já deves ter ouvido falar. E sobre a reprogramação mental, o que me sabes dizer? Para falar a verdade, eu mesma pouco sei sobre o assunto. O que sei, e basta-me, é que pode ser um poderoso aliado na hora de mudar a forma de pensarmos e encararmos a vida. Disse-te que estou encentando mudanças profundas na minha vida, não disse? Pois, este é mais um passo nessa direção.
Creia-se ou não no invisível aos olhos, uma coisa é certa: tudo é energia! Até o génio Einstein teve que se render a esta evidência. Basta um google it para confirmares o que acabei de escrever. Ora pois, se tudo é energia, ao mudarmos a nossa, estaremos em condições de mudar radicalmente as circunstâncias atuais e vindouras. Ou seja, ao reprograrmos a nossa mente podemos transformar a nossa vida, dando-lhe aquele rumo que tanto desejamos, e merecemos.
Como se processa? Sendo a reprogramação mental uma capacidade humana de dominar a própria mente trocando informações neurais anticrescimento por informações prósperas e evolutivas, ela atua com recurso a técnicas baseadas em vibrações energéticas mais elevadas, dizem os especialistas. Como funciona? Respondo-te no dia 29 de abril. O que por ora te posso adiantar é que durante o evento o profissional de serviço fará recurso a técnicas como autohipnose, meditação, visualização, ho’oponopono, só para citar aquelas que me deixaram a salivar.
Incrível a forma como a idade nos impõe uma maturidade e uma humildade mental e espiritual. Eu, uma cética crónica desde o berço, jamais me vi a embarcar neste tipo de aventuras imateriais. Como a vida é uma eterna caixinha de surpresas, e uma educadora paciente, eis-me aqui predisposta a reprogramar a minha mente na convicta expectativa de que tal procedimento me ajude a atingir os meus objetivos e a alcançar uma existência mais plena e feliz.
Se te quiseres juntar a mim nesta odisseia espiritual, apita que terei todo o gosto em dar-te uma boleia. Quem sabe não é o que também tu estás a precisar para dares um novo rumo à tua vida. Bom fim de semana e até breve!
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