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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!

20
Set21

F5053D11-E2BF-42B1-B9C8-B08E71ACED0D.jpegViva! 👋

Hoje, dia 20 de setembro, completam seis meses desde a última vez que pûs qualquer espécie de produto químico no meu cabelo. Esta introdução, perfeitamente extensível a uma sessão dos AA (Adictos Anónimos), espelha bem o quão aditivo é para a mulher africana desfrisar ou texturizar. Pudera, desde os primórdios da nossa adolescência que nos fustigam a cabeleira com uma panóplia de produtos químicos, na intenção de torná-la mais maleável, ou seja, menos selvagem.

Os padrões ocidentais, assentes numa obsessão pelo cabelo liso, imperaram durante séculos, impondo-se como a única forma socialmente aceitável de beleza capilar. No post Dove volta a arrasar com #SeuCabeloSuaEscolha já eu tinha escrito sobre a importância de uma mulher assumir a versão original do cabelo, sem complexo, vergonha ou culpa. Foram precisos cinco anos e um mês para eu ter coragem para adotar o meu cabelo tal como ele é: repleto de pequenos caracóis, os quais estou amando descobrir, tratar, mimar e assumir.

Muito tenho eu que agradecer às minhas amigas Kaly e Elisângela, as quais insistiram, persistiram e nunca desistiram para que eu assumisse o cabelo natural. Segundo elas, este não carece de qualquer "tratamento" para ser bonito. Finalmente, aquando da viagem a Cabo Verde, em abril deste ano, ao constatar o quão lindo estavam os cachos delas, sacramentei a decisão de largar mão da desfrisagem, mais não fosse porque tinham-me elas sob vigilância apertada, não fosse eu cair na tentação.

Volvidos seis meses, confesso que foi uma das melhores decisões de toda a minha vida. Estou absolutamente apaixonada pelo meu cabelo. O detox capilar sabe maravilhosamente bem, e, ao contrário do cabelo quimicamente tratado, o natural surpreende-me sempre pela positiva. Cada dia é uma descoberta, uma aventura e uma alegria. Não penses que foi fácil porque não foi. O período mais crítico, em que todos os dias ansiava por meter-lhe um texturizante em cima, foi entre o segundo e o quarto mês.

O meu sonho de consumo capilar sempre foi caracóis da cor de mel. Caracóis tive eu desde sempre, quanto à cor mais clara, só fazendo praia o ano todo, coisa impossível para quem vive na Europa. Por diversas vezes ousei fazer coloração, acabando, contudo, por desistir, já que a combinação do desfrisante com a tintura é fatal para a definição dos caracóis, os quais acabavam por perder a ondulação natural e ficar com as pontas queimadas.

Como tal, tinha perdido a esperança de ter o cabelo numa cor mais clara. Agora tenho-o loiro e posso dizer loiro natural. Confusa? Já explico! Há meses que uso champô de camomila orgânico, o qual vai paulatinamente clareando o cabelo. Com a exposição ao sol, que só o verão é capaz de proporcionar, os meus fios foram clareando de tal modo que já só uso o tal champô uma vez por semana, apenas para prevenir que o tom natural ganhe terreno.

Pela imagem que ilustra esta crónica podes constatar o quão deslumbrante está o meu cabelo. E, ao contrário do que sempre acreditei, a versão natural dá menos trabalho do que a versão quimicamente tratado. Em circunstâncias normais, só preciso lavá-lo duas vezes por semana, sem precisão de molhá-lo diariamente, como acontecia há quase 30 anos. Uma vez por semana, faço uma hidratação profunda, com uma máscara indicada para caracóis naturais (a da marca Wella é milagrosa). Para o dia a dia, borrifo-o com um spray hidratante da Revlon (linha para caracóis), um pouco do activador de cachos da Sof'n Free e o creme modelador da Tigi (a meu ver, o melhor que já inventaram para os caracóis).

Há largos anos que só uso produtos da gama profissional, ou seja, sem parabenos, sulfatos, álcool e outros componentes que só servem para intoxicar o couro cabelo e danificar os fios. Gasto mais, é certo, mas a compensação essa é garantida, com a saúde do cabelo a ser uma certeza. Ainda agora nas férias, fui aparar as pontas num cabeleireiro em França, sem experiência alguma em cabelos africanos, e a primeira coisa que ele me disse foi que o meu cabelo era super sedoso e muito bem cuidado. "Por isso faço eu", respondi-lhe toda vaidosa.

Por hoje é tudo. Cá estarei de volta na quarta-feira para mais um papo amigo. Até lá, deixo-te com aquele abraço de sempre e desejos de uma ótima semana.

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23
Abr21

O meu corpo não me define

por Sara Sarowsky

O meu corpo não me define.Nathaly Soares.jpgViva! ✌️

live de ontem, excecionalmente à quinta-feira, foi coprotagonizada pela empresária, empreendedora, palestrante e educadora sexual Christiane Marcello e incidiu sobre tópicos como autoconhecimento, autocuidado, sexualidade, sensualidade, erotismo e tudo o mais que promova o bem-estar sexual da mulher. Nela falou-se também da @sophiesensualfeelings, uma marca jovem que está a dar cartas no Brasil, tanto que a Forbes apontou a sua idealizadora como uma das mulheres que vão dominar o mercado na área do sexual wellness. Mais uma convidada de sucesso com um percurso inspirador.

Missão cumprida com louvor, o ciclo 'Saturday Single Spot' segue a sua dinâmica com uma nova live, no horário de sempre, sábado, pelas 22 horas (20 em Cabo Verde). A próxima convidada será Nathaly Soares, uma menina-moça de peso (literalmente falando), que recusa-se a permitir que o seu formato corporal - distante dos padrões considerados desejáveis pela sociedade - a defina como pessoa, mulher, profissional e empreendedora.

Conheci-a no tal congresso que me trouxe à terra-mãe e, mal ela começou a sua apresentação, já eu tinha a certeza de que a queria numa das minhas lives. Para além de ser dona de uma beleza ímpar, a Nathaly é uma força da natureza, uma inspiração para todas as mulheres que se recusam a encaixar-se em rótulos ou estereótipos (como é o meu caso), que não hipoteca a sua felicidade por causa do peso ou do tamanho. Muito mais tenho eu a dizer sobre ela, mas vou deixar que descubras por ti mesma o fundamento por detrás das palavras acima expostas. 

'Se o seu corpo não a define', o que define então esta jurista de formação, bombeira por vocação e designer de moda por opção? É o que vou querer saber junto desta mulher que é um exemplo de força, perseverança, empoderamento e sucesso. Não percas, este sábado, no meu perfil do Instagram sara_sarowsky.

Até lá deixo-te com aquele abraço amigo de sempre!

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05
Jun19

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Viva!


Apesar de ainda faltar um par de semanas para o arranque oficial da estação, sentimos nós na pele (e no ar) que o verão já cá canta. Bem presente na memória estão os quase 40 graus que se fizeram sentir há apenas uns dias em vários pontos de Portugal continental.

Verão por estas bandas costuma ser indissociável do sol, da praia, das viagem, do vestuário leve (e reduzido), do bronzeado, dos sorrisos rasgados, das festas populares, dos arraiais, dos festivais, das sunsets parties, das paixões arrebatadoras, dos flirts inconsequentes, e por aí fora; tudo coisas propícias a fotos, fotos e mais fotos. É cada mergulho um flash, como dizia uma personagem de uma telenovela brasileira.

De acordo com a Bright Side, ficar bem na fotografia está ao alcance de qualquer mortal, independentemente do seu grau de fotogenia. E para provar que assim é, o site fez questão de ilustrar as 20 melhores poses femininas, destinadas tanto a quem está à frente como a quem prefere ficar atrás da câmara. 

Se fores como eu, que raramente fica bem numa fotografia, vais – com toda a certeza –  delas precisar. Se, pelo contrário, tiveres sido abençoada com o dom da fotogenia, mesmo quando fazes caras e bocas, espera pelo próximo post que este de pouco te vai servir.

Vamos lá então aos 20 truques para ficares sempre bem na foto (literalmente falando):

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Para uma fotografia sentada, encosta-te e apoia-te com uma só mão.

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Numa situação mais formal, o melhor é cruzares os braços, pois desvias o foco do peito.

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Para uma pose mais elegante, inclina o corpo ligeiramente para a frente.

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Eis uma boa pose para uma foto artística.

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O corpo em S é sempre uma boa alternativa porque confere naturalidade. Para o conseguires só tens que transferir o peso todo para uma só perna.

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Para uma fotografia mais feminina e que faça jus às tuas curvas experimenta esta pose.

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Se tiveres cabelo comprido deixa-o esvoaçar, pois isso realça-o.

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Estar apoiada ou sentada é garantia de sucesso, já que se trata de uma posição versátil que funciona em qualquer ambiente.

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Esta pose é sensual (com saltos altos, então...), desde que tenhas cuidado com a forma como posicionais as pernas, não vás mostrar mais do que é suposto.

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Se o teu objetivo é realçar o rosto, apoia-te numa superfície plana com as duas mãos.

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Esta pose é fruto de um casamento feliz entre naturalidade e sensualidade. Usa e abusa dela!

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Para foto de corpo inteiro, apoia-te numa parede e deixa-te fotografar de costas.

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Ambiente descontraído rima com uma pose mais cómoda, lembra-te disso.

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Senta-te com as pernas dobradas, sem deixar que o corpo se apoie muito nos pés, e olha por cima do ombro.

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Se quiseres várias perspetivas da tua imagem, esta é a pose ideial. Tens é que ter apenas uma das mãos no chão.

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Deixa as pernas e os braços descontraídos, mas sempre com todo o peso do corpo transferido para uma só perna.

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Colocar as mãos atrás das costas é a pose ideal para transmitires abertura e transparência.

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Esta pose faz-te parecer mais magra. Para a conseguires só tens que manter a mandíbula descontraída e o ombro mais próximo à câmara um pouco mais levantado.

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Manter as mãos parcial ou totalmente dentro dos bolsos, é outra boa aposta para foto de corpo inteiro.

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Esta pose sexy consegue-se com a câmara posicionada num ponto mais abaixo que o teu corpo. A parte superior do corpo deve estar um pouco levantada, a cabeça inclinada e as pernas dobradas.

Seja à frente ou atrás da câmara, estas dicas são uma preciosa ajuda para conseguires umas fotos giras e com ar profissional. Explora-as, experimente-as e deixa-te levar pela supermodel que há em ti. Afinal, a fotogenia também se treina.


Au revoir, ma belle Bündchen!

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Viva!

Como bem sabes, um dos meus maiores dramas nos últimos tempos é a maldita acne. Apesar de tê-la à perna desde a puberdade, nos últimos anos, fruto de uma conjunção de fatores como alteração hormonal, stress, abstinência sexual, e a consequente não toma da pílula, e pouco contacto com a água de mar, o problema foi-se agravando, ao ponto de, no início do ano, a situação ter atingido uma gravidade sem precedentes.

Tardei em recorrer ao dermatologista, reconheço. Ingenuidade ter acreditado que poderia resolver a coisa com cremes e tratamentos caseiros. Só com a entrada em cena de um profissional consegui por um travão na degração galopante da minha pele. Volvidos dois meses, as melhorias são significativas; batalha a batalha, a vitória parece garantida. 

Elevado é o preço a pagar (não o é sempre?). Cada vez que penso no quanto o meu pobre fígado será intoxicado ao longo de 9 meses de posologia oral, quase que me apetece jogar a toalha ao chão. Aí lembro que pele bonita é condição sine qua à minha autoestima e a vontade passa.

Do que me tem chegado ao conhecimento, é cada vez maior o número de mulheres a partilharem do mesmo drama. De acordo com Menezes Brandão, o especialista que me tem acompanhado, atualmente, 40% das mulheres entre os 25 e os 40 anos têm acne, um número que tem vindo a crescer desde os anos 80. Em alguns casos, a acne adolescente simplesmente continua e mantém-se na idade adulta, enquanto noutros as mulheres começam a ter borbulhas pela primeira vez aos 25 ou 30 anos, por vezes mesmo após a menopausa.

Várias são as causas por detrás desta realidade: fatores hormonais e ambientais como o stress, o tabaco, a poluição, o estilo de vida, a radiação UV e os cuidados inadequados. A acne na idade adulta tem uma manifestação clínica um pouco distinta da que surge na adolescência, e também tem uma resposta diferente ao tratamento.

A acne é uma doença e, como tal, trata-se. Para a dermatologista Marisa André, "já não se justifica aquela velha máxima de que a acne é uma coisa que passa com a idade. Porque até pode passar, mas à custa de cicatrizes que podem ser mais difíceis de tratar depois, e à custa de muito sofrimento, o que não faz sentido."

"A acne tardia, por ser mais inesperada, pode ser muito traumatizante. Uma borbulha que se aceitava aos 15 anos, aos 30 é vivida como uma espécie de traição da pele e pode afetar muito a autoestima. Na maioria dos casos, não é condição resolúvel apenas com cremes, requer tratamentos tópicos associados a isotretinoína oral,” acrescenta a médica.

Independentemente da origem das borbulhas, há alguns gestos que fazem toda a diferença na hora de manter a pele bonita e saudável. Eis alguns deles:
• Usar apenas produtos adequados ao tipo e condição da pele, de preferência oil free e não comedogénicos.
• Limpar o rosto de manhã e à noite com um produto suave, que deixe a pele limpa mas não a repuxar.
• Lavar as mãos antes de aplicar os cremes e a maquilhagem.
• Aplicar a maquilhagem com os dedos (limpos). Se se optar por pincéis e esponjas, lavá-los diariamente.
• Evitar tocar no rosto com as mãos: os dedos transportam uma infinidade de bactérias.
• Não espremer nada, para não inflamar ainda mais a lesão, o que deixa cicatriz.
• Não apanhar sol sem protetor solar oil-free.
• Não correr para o médico à primeira borbulha, mas também não esperar até à última.

Single mine, se és daquelas mulheres que não fazem a mínima ideia do que estou para aqui a falar, nem sabes a sorte que tens. Por outro lado, se pertenceres à turmina das portadoras de pele oleosa com tendência acneíca fica a saber que há esperança e que ela passa justamente pelos conselhos que referi há pouco.

Deixo-te com aquele abraço amigo e votos de um glorioso fim de semana!

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naom_5ad4e4ffc2986.jpgViva!

Farta de levar com palpites alheios, mudei o discurso em relação ao meu estatuto amoroso-sexual. Antes, quando questionada porque não tenho ninguém, apelava a uma série de argumentos, todos eles lógicos e politicamente corretos, contudo facilmente refutáveis pelas mentes mais persistentes, e inconvenientes, diga-se de passagem. Quase sempre, familiares mais velhos e amigos próximos que se sentem no direito de dissecar a minha vida amorosa.

Nessas ocasiões, os meus argumentos – quando ficar calada ou desconversar não era opção – não fugiam muito ao repertório da praxe: porque acreditava num amor maior; porque não queria acabar largada e com filho(s) para criar sozinha (como a esmagadora maioria das mulheres que conheço); porque não era um bom momento; porque o amor não era prioridade; porque ainda estava traumatizada com a última relação; porque não queria estar com alguém só por estar; porque tinha medo de me entregar novamente e sair magoada; porque tinha deixado de acreditar no amor; porque gostava de ser leve, livre e solta; porque estava habituada à solteirice; porque não queria levar com os cornos; porque isto; porque aquilo; porque aqueleoutro.

E assim tem sido a minha vida de desemparelhada nos últimos anos. Aliás, foi precisamente esse cenário que despoletou a criação do Ainda Solteira. Com o blog ao menos teria um espaço onde poderia assumir a minha solteirice sem sentir que estava a desonrar as convenções sociais. Agora, ao atingir as quatro décadas de vida, estou-me lixando ainda mais para a opinião alheia, inclusive daqueles a quem devo algum respeito e satisfação, como os parentes mais próximos.

O chorrilho de contra argumentos com que costumo levar a seguir é digna de registo, de tão inabaláveis que são: porque o meu prazo de validade para procriar vai-se esgotando no passar dos anos; porque mulher sem homem é como sapato sem meia; porque é um desperdício alguém com tantos predicados estar sozinha; porque todas conseguem; porque os meus irmãos mais novos já cumpriram o seu papel na sociedade; porque quando ficar velha não terei ninguém para cuidade de mim; porque "os outros" podem pensar que tenho uma relação clandestina (com algum homem casado ou, pior ainda, com outro alguém do mesmo sexo); e por aí fora.

Por mais que se tente, não há volta a dar à coisa: volta e meia, leva-se com este tipo de cenas. E a não ser que sejamos estúpidos ou indelicados, convém ser criativo nas justificações. Ainda ontem, assisti a mais um episódio da saga Porque Estás Solteira. Só que aí saiu-me uma resposta que até eu tive que tirar (mentalmente) o chapéu à minha adorável pessoa. Ei-la: "A esta altura do campeonato, ter um homem na minha vida depende unica e exclusivamente da beleza dele. Se a beleza for física, como e vou à minha vida. Se a beleza for monetária, como e faço a minha vida". Havias de ver a cara da fulana. Até eu tive uma nesguinha de pena dela.

Perante o meu despudor em assumir-me como uma libertina assanhada ou uma mercenária descarada (dependendo para que lado pendia a beleza do macho alfa), a minha situação amorosa deixou de ser tema do seu interesse. Ficou claro que para ela, pior do que eu estar sem par, é conviver com a ideia de que a pessoa ao seu lado (neste caso, eu) deixou-se corromper pela libido ou pelo materialismo.

Por ter constatado que a minha resposta acertou na muche, fica lacrado que, a partir desta data, esta solteira aqui só quer saber de homens com muita beleza. Fica a saber quem não tem um físico espetacular ou uma conta bancária recheada que nem vale a pena estar a nutrir pretensões para com a minha pessoa, pois não terá a mínima chance. Agora já não há cá essa estória de amor. Dos homens eu só quero a beleza. E tenho dito!

E com esta me despeço com um até à próxima!

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23
Out17

11836787_1018347454872151_1769619252906591079_n.jpOra viva!

Que amor-próprio e amor-alheio passam – e muito – por uma aparência cuidada não deve ser novidade para ti, mais não seja porque, volta e meia, trago o assunto à baila aqui no Ainda Solteira. Por isso mesmo, hoje é dia de rever a matéria dada no que toca ao cuidado com a embalagem corporal.

Mais do que um dado biológico, a idade é um estado de espírito que se sente e se vive, de acordo com a postura e a decisão de cada um. Ainda que consigamos que o espírito passe incólume à passagem do tempo, o corpo dificilmente consegue tal proeza, por mais bem tratado que ele seja.

Quando me dizem que não aparento a idade que tenho, costumo dizer que, apesar de não poder impedir a velhice de chegar, não faço nenhuma tenção de lhe facilitar a vida. É que não mesmo! Envelhecer é uma coisa, outra bem diferente é desmazelar-me só porque a existência vai ficando mais longa. E a diferença entre uma coisa e outra pode residir nesta dezena de dicas compiladas pelo Best Life, que passo a enumerar:

1. Cabelo
Ao contrário do que possas pensar, manter o cabelo comprido com o avançar da idade não contribui em nada para um aspeto jovial, até porque o cabelo tende a ficar mais baço, fino e ralo. Cortá-lo vai, na verdade, fazer com que pareçamos mais novos.

2. Sobrancelhas
Cada vez mais corriqueiro no universo feminino, o hábito de arranjar sobrancelhas, infelizmente, ainda não faz parte da rotina de uma larga fatia do masculino – especialmente os mais velhos. Coisa que se recomenda vivamente, já que se trata de uma ótima forma de parecerem mais moços (e asseados).

3. Rosto 
O rosto tende a alongar à medida que a idade vai galgando terreno, por isso apostar num penteado que enquadre melhor o seu formato, tornando-o um pouco mais arredondado - logo, jovem - é  uma aposta ganha.

4. Vestimenta
Depois dos 30/40 é normal sermos acometidos de uma vontade (insana, diga-se de passagem) de voltar a adotar um estilo mais jovial, quiçá na vã tentativa de fintar a idade. Wrong way my dear, já que isso vai destacar ainda mais a nossa verdadeira idade, sem falar no risco de cair no ridículo. Mil vezes um look mais sóbrio e menos chamativo do que um atestado público de crise de meia idade.

5. Postura 
Puxar os ombros para trás, levantar a cabeça, estender o tronco e endireitar a coluna são formas bem sutis de dar uma renovada no nosso aspeto. Sem falar que confere uma dose extra de confiança.

6. Sorriso
N estudos atestam que pessoas que sorriem mais são vistas como tendo uma aparência mais feliz, logo mais jovem.

7. Hidratação
Quando não hidratamos a pele (por fora e por dentro) o mais provável é que ela acuse mais rapidamente o passar dos anos. Portanto, a palavra de ordem é beber muita água, consumir alimentos ricos em água, vitaminas e minerais e, em hipótese alguma, descurar o uso permanente do protetor solar.

8. Sono
Quando nos dizem que parecemos cansados, na realidade estão a querer dizer-nos que o nosso aspeto não é o mais atraente. Não é à toa que se fala tanto no sono de beleza, daí recomendar-te que dediques mais e melhor tempo ao repouso.

9. Dentição
Dentes brancos e saudáveis são um verdadeiro certificado de beleza, juventude e saúde. Sabendo disso, com certeza que não vais querer descurar os teus.

10. Açúcar 
Está mais do que provado que o consumo excessivo do açúcar compromete não só o colagénio e a elastina da pele – fazendo com que esta mostre sinais de desgaste mais acentuados e/ou precoces – como a própria saúde. Daí que cortar ou reduzir o seu consumo seja uma ótima forma de prevenir ou desacelerar o envelhecimento.


Não há como negar que certos sinais do tempo são praticamente incontornáveis. Igualmente difícil de negar é o facto de ser possível atenuar os efeitos nefastos da passagem do tempo na nossa aparência. Com este artigo, ficou claro que certas práticas – especialmente se conjugadas – são capazes de operar milagres na forma como nos apresentamos ao mundo.

Uma aparência mais jovial, em pouco tempo e sem gastos exorbitantes, é possível sim, desde de assim queiramos! Boa semana e boa remodelação exterior é o que te desejo.

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gettyimages-683995385.jpgOra viva!

A semana costuma arrancar com resoluções de todo o tipo, algumas significativas, outras nem por isso. Uma das mais frequentes tem a ver com a prática do exercício físico, seja ela em versão indoor ou outdoor. Estou certa ou estou errada?

Nem sei como ainda me surpreendo com aquele fenómeno em que, mal o sol começa a assumir o comando do dia e a temperatura a escalar o termómetro, os ginásios tornam-se lugares altamente concorridos, autênticas tábuas de salvação daqueles que passaram o resto do ano na mais perfeita inércia física.

Numa corrida alucinada contra o tempo, em que o objetivo primeiro e último é a obtenção de um corpo minimamente decente à vista alheia, apela-se a (quase) tudo: dietas milagrosas, suplementos de toda a espécie, personal training, tudo que remeta para a palavra detox, horas e horas de treino, uma data de tratamentos estéticos e por aí fora.

O que me parece é que os adeptos desta forma de estar na vida – correr atrás do prejuízo aos 90 minutos do segundo tempo – denotam alguma dificuldade em assimilar que corpo de verão trabalha-se o ano todo. Mais importante ainda, esse mesmo corpo trabalha-se não só para a praia mas para o bem estar em geral.

Já está mais do que provado que a atividade física é o agente por excelência na prevenção de uma infinidade de maleitas, tanto físicas como psíquicas e emocionais. A prática regular (e sustentável) do exercício físico, aliada a uma alimentação saudável e equilibrada, assumem-se como os mais eficazes antídotos para uma das maiores ameaças ao bem estar do ser humano: o sedentarismo.

Sendo assim, exercitar-se deve ser um hábito, assim como comer, dormir e escovar os dentes. Perante tanta variedade de opções, perante ofertas de todo o tipo, parece-me que quem se recusa a dar tarefa ao corpo está, em última instância, a lixar-se para a sua saúde.

Meu bem, se for esse o teu caso, segue o conselho desta que te quer bem e mexe-te. Se não tanto pela beleza que seja pela saúde, o teu bem mais precioso, já que sem ela de nada te serve tudo o resto.

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Ora viva!

Nos últimos cinco meses, desde a lesão na cervical, que a minha relação com o exercício físico anda estremecida, naquela dinâmica semana-no-ginásio-semana-no-sofá. Saldo dessa atividade intermitente? Quatro quilos na balança, alguma celulite a reivendicar o seu lugar ao sol e o abdómen a perdez a rijeza a olhos vistos.

Ansiosa como sou e sem muita inspiração para dar duro no ginásio, nada melhor que uma solução rápida, ainda que de eficácia controversa. Já algum tempo que venho ouvindo falar na prática do jejum. Dias atrás, numa palestra sobre saúde e bem-estar, tomei conhecimento de que, segundo a filosofia oriental, estar sem comer durante 24 horas, uma vez por semana, ao longo de um ano, pode traduzir-se em benefícios vários para o nosso organismo, sendo as duas mais flagrantes o rejuvenescimento celular e a perda da massa gorda.

A ideia de experimentar tal método, que não só "promete" melhor saúde, como a perda daqueles extras que não fazem falta a ninguém, começou a ovular na minha mente. Coincidência ou não, depois disso para onde quer que me virasse lá vinha o assunto à baila, quer em conversas de gajas, artigos ou este vídeo da Autoridade Fitness.

Vou saltar a parte dos prós e contras de tal técnica, que disso trata o vídeo que aqui partilho, e concentrar-me apenas na curiosidade em testar o seu efeito, na minha capacidade de resistência à fome, na possibilidade de queimar os extras e no lançamento da primeira pedra de uma forma de estar que pode vir-se a traduzir em mais e melhor saúde e num corpinho danone tudo de bom.

Este domingo será, literalmente, o dia D, portanto, se na segunda-feira eu não der sinal de vida é porque deu m****. Bom jejum para mim e bom fim de semana para ti.

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20
Abr17

17554269_10212620139125465_2542439441855554317_n.jOra viva!

O que se faz quando o tempo não quer nada connosco e a inspiração recusa-se a dar o ar da sua graça? Recicla-se artigos, ora essa, de preferência um que tenha tido bastante aceitação, como é o caso deste, onde revelo alguns dos meus maiores aliados na luta para permanecer uma solteira gostosa, feliz e bem resolvida.

1. Pinça 
Este é sem dúvida um item imprescindível para qualquer solteira que se preze e um dos meus favoritos. Pequeno, leve e fácil de transportar, tenho-o sempre à mão, quando quero livrar-me dos persistentes e inestéticos pelos nas sobrancelhas, na aréolas dos mamilos, nos dedos dos pés, à volta do umbigo, nas virilhas (quando os mais resistentes recusam-se a sair, mesmo depois da depilação). Uso-a ainda para arrancar os (poucos) fios de cabelos brancos, sobretudo nas têmporas, e para remover as cutículas.

2. Bicarbonato de sódio 
Barato, acessível e altamente eficaz para quem deseja uns dentes branquinhos e uma pele suave. Antes de ir dormir, escovo os dentes com pasta dentífrica normal, para no fim repetir a ação, desta vez com um bocadinho deste pó. Mergulho a escova molhada na embalagem, passo pelos dentes e deixo ficar sem cuspir nem enxaguar. Horas depois acordo com os dentes branquinhos e um hálito fresco. Também uso o bicarbonato na esfoliação do rosto. Para tal, basta misturar um pouco deste pó com água e esfregar suavemente no rosto. É tão soft que pode ser usado diariamente (eu não o faço porque, como padeço de urticária, a minha pele fica logo irritada).

3. Limão 
Só não faço sandes de limão pelas razões óbvias, mas de resto uso este citrino para temperar carne, peixe, marisco (na panela, na grelha ou no prato), para limpar o organismo logo pela manhã (a mais que recomendada água morna com limão em jejum), para aclarar a pele, para reduzir as manchas do rosto, para combater a acne (sabias que o limão é um poderoso adstringente?), para retirar cheiros fortes das mãos, para fazer chá, para curar gripe ou constipação, para fazer bolo e biscoitos, enfim… para tudo e mais alguma coisa.

4. Cor vermelha 
Não é à toa que o vermelho é a cor associada à paixão, à sedução, ao desejo, à fúria, ou seja, a sentimentos fortes. Talvez por isso, seja a minha cor predileta. Solteira que se preze deve ter pelo menos um exemplar dos seguintes artigos em versão encarnada: sapato, mala, casaco, vestido, acessórios, batom, écharpe, lingerie, lençol, almofada, velas, cortinado, luvas, chapéu e verniz.

5. Água micelar/água termal 
A meu ver um dos mais bem conseguidos artigos da dermocosmética. A micelar dá-me um jeitão na hora de limpar rápida e convenientemente a pele (de manhã ou à noite, tanto faz) e a termal para refrescar durante o dia. Sabe-me, literalmente, a uma lufada de ar fresco.

6. Açúcar/sal 
O que estes ingredientes têm de prejudiciais à saúde (quando usados sem moderação), têm de benéficos à pele. Geralmente no primeiro dia de cada mês, ponho-me de molho na banheira durante uns 20 minutos, para depois fazer uma esfoliação com sal grosso. É só misturar um punhado com um pouco de gel de banho e esfregar suavemente com a ajuda de uma bula (aquelas luvas de esfoliação) para se obter uma pele macia e uma aura imaculada, já que, por ser o mais puro dos cristais (sabias disso?), o sal está associado à limpeza energética e ao afastamento das energias negativas.

7. Limpeza de pele 
Nada como uma limpeza de pele profunda - e com isso refiro-me a uma intervenção feita por profissionais - para que me sinta a própria Cleópatra, não rainha do Egito, mas da Estefânia. E nesse aspeto sou fiel ao Ruana Spa, já que nenhum outro sítio cuidou tão bem da minha pele. A pele fica macia, sedosa (põe-se a mão e ela escorrega), iluminada e rejuvenescida.

8. Duche frio 
"Água fria em pele nua tanto bate até que firma", não poderia ser mais verdade. A água fria faz milagres na pele humana, em especial naquela que começa a perder a firmeza e a elasticidade (culpa do maldito colagénio que, a partir dos 30 anos, começa a ficar forreta). Além de deixar a pele brilhante e rijinha, ajuda ainda a melhorar a circulação sanguínea e a minimizar o risco de constipações.

9. Batom 
Acho que este item é indispensável a qualquer descendente direta de Eva com mais de 10 anos, mas para as solteiras é uma das mais poderosas armas de autoafirmação, atração e sedução. Não sou de me maquilhar no dia a dia, mas o batom esse não dispenso. Prefiro os tons mais escuros, já que os meus lábios dispensam destaque, em versão gloss (quando baixa em mim o espírito da cantora funk) ou em versão nude (sem brilho).

10. Água-de-colónia 
Uma das coisas de que uso e abuso diariamente. A seguir ao duche, ponho a loção corporal, para em seguida espalhar água-de-colónia pelo corpo todo. Como os poros ainda estão dilatados, isto é, mais propensos a absorver tudo o que se lhes põem em cima, a essência da colónia entranha-se na pele e vai sendo libertada ao longo do dia. No tempo das vacas gordas e da (ex) BFF assistente de bordo costumava usar os da Victoria Secret, importados diretamente da América. Agora, contento-me com aqueles que se compram nos supermercados (1l custa menos de 10 euros). Como são baratos e cheiram divinamente não economizo na dose. Assim fico a cheirar bem o dia todo, mesmo no ginásio quando estou alagada em suor, sinto que o meu odor sabe a colónia.

Amanhã há mais, até lá toma conta de ti e orgulha-te do teu status quo, que ser solteira é o que está a dar por estes tempos (sem querer desmerecer os emparelhados).

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2017pperosporto06.pngOra viva!

Eis-me de volta ao teu convívio, desta feita com um artigo sobre uns tantos truques simples (mas científicos) para te tornares instantaneamente mais atraente. É certo e sabido que somos atraídos por pessoas bonitas. É igualmente facto assente que, ainda que de forma inconsciente, associamos a beleza (física) a uma boa genética e a algum cuidado em preservar/potenciar os atributos com que se nasceu.
 
Mas e quando a mãe natureza não foi generosa para connosco? Resignar, lamentar, descabelar ou correr atrás do prejuízo? No que à genética diz respeito, não há muito a fazer, a não ser que se tenha dinheiro, coragem e disposição para ir ao bisturi. Contudo, há várias técnicas, explicadas pela dona ciência, que ajudam a tornar alguém mais atraente, como estas seis, compiladas pelo Business Insider:
 
1. Andar em bando
Um estudo publicado no Psychological Science concluiu que somos mais atraentes quando estamos com os nossos amigos do que sozinhos. O fenómeno explica-se com o facto de o cérebro humano ter tendência para avaliar o conjunto de rostos das pessoas num grupo em vez de as ver em separado, o que beneficia as que têm características físicas consideradas menos atraentes.
 
2. Permanecer em cena até ao cair do pano
Investigadores da Universidade de Virginia concluíram, em 1979, que quanto menos tempo houver para interagir mais os indivíduos do sexo oposto parecem atraentes. Outro estudo mais recente, de 2010, confirmou que os frequentadores dos bares, solteiros, viam os outros como "significativamente mais atraentes" à hora de fecho.
 
3. Sorrir mais
Investigações publicadas na Neuropsychologia e no PLoS One revelaram que a zona do cérebro ativada quando recebemos uma recompensa é a mesma do que quando vemos um rosto bonito. Esta resposta ainda se acentuava mais com expressões faciais sorridentes.
 
4. Usar vermelho
Várias experiências com o cunho da Universidade de Rochester corroboram o "efeito vermelho". Ou seja, tanto elas como eles demonstraram preferência por quem envergava vermelho.
 
5. Dar atenção ao tom de voz
A forma como falamos tem um papel fundamental na atração que exercemos sobre os outros. Investigadores da College London concluíram que os homens preferem vozes que indicam um tamanho de corpo mais pequeno – como um tom mais agudo –, enquanto as mulheres sentem-se mais atraídas por homens com uma voz mais profunda.
 
6. Apostar no sentido de humor
Ambos os géneros preferem ter uma relação com quem tenha "um bom sentido de humor", como constatou um estudo da Westfield State College, embora cada género valorize o humor de forma diferente: enquanto as mulheres se sentem atraídas por homens que as façam rir, os homens preferem mulheres que lhes achem graça.
 
É caso para dizer que, em matéria de beleza, a genética pode até ter uma frase a dizer, mas a última palavra será sempre tua. Ponto final!

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