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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!

22
Fev21

Porque temos um 'tipo'?

por Sara Sarowsky

black-and-white-2564387_1920.jpgOra viva! ✌️ 

Porque temos tendência a envolver-nos com o mesmo 'tipo' de pessoa, já te perguntaste? Eu já, daí que tenha ido em busca de uma resposta cabível. Para surpresa minha descobri que o motivo para que os nossos exs tenham caraterísticas semelhantes nada tem a ver com a noção de que temos um 'tipo', mas sim com uma questão de circunstâncias.

Pelo menos é o que garante um estudo conjunto das universidades da Califórnia, Texas e Utah, com base na análise de mais de mil casais heterossexuais. "Em princípio, os indivíduos poderiam formar relações românticas com um número vasto de pessoas. Contudo, apenas conhecem ou estão em contacto com um subconjunto dos seus pares - um subconjunto que historicamente foi circunscrito a partir de um contexto demográfico local específico", esclarecem os autores da investigação, originalmente publicada no Journal of Personality and Social Psychology, em março de 2017.

Essencialmente, acabamos por namorar sistematicamente parceiros com atributos e aspetos semelhantes, porque estes são os 'tipos' de pessoas que nos rodeiam - na escola, no trabalho ou em casa - e não porque estamos subconscientemente à procura deles. Quanto às semelhanças físicas das pessoas pelas quais sentimos atração, isso terá a ver com a nossa própria atratividade, uma vez que sentimo-nos atraídos por pessoas semelhantes a nós próprios e procuramos por esses predicados em cada novo parceiro.

Uma retrospetiva da minha vida amorosa é prova viva de que a probabilidade de termos antigos parceiros românticos com caraterísticas (físicas, religiosas, académicas e intelectuais) semelhantes é bastante comum. A não ser que resolvamos aventurar por mares nunca dantes navegados, a tendência de envolvimento com o mesmo tipo de pessoa será uma constante. Quanto a isso, os encontros online podem acrescentar alguma diversidade às nossas opções. Um dos autores do estudo, Paul Eastwick, considera que "com as plataformas de namoro online os indivíduos têm uma oportunidade de fazer uma escolha ativa acerca das pessoas que vão conhecer. Porém, a não ser que estejam numa fase experimental, o mais certo é que acabem num encontro com o mesmo 'tipo' de pessoa". 

Dá que pensar, não dá? Aquele abraço amigo de sempre!

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leisure-1869744_1920.jpgViva!

Saberás tu indicar qual é a qualidade física dos homens que mais atrai as mulheres? Vou já avisando para não olhares para a fotografia, pois ela, provavelmente, induzir te á em erro. Aposto que olhaste - apesar de ter-te aconselhado a não fazê-lo - e que neste momento estás a pensar que a resposta estará relacionada com músculos definidos, six pack para ser mais exata. Acertei?

Acredites ou não, a resposta encontra-se bem acima, mais concretamente no rosto. Surpreendentemente (ou talvez não), um sorriso 😀 brilhante e imaculado é a principal caraterística que as mulheres procuram num potencial parceiro. Eu que sou uma fã incondicional do tal "pacote seis", tenho a dizer que concordo ipsis verbis com esta preferência feminina.

Dados recolhidos junto de 2.197 mulheres solteiras não poderiam ser mais contundentes em relação a esta questão: 71 por cento prefere "um belo sorriso" acima de tudo o resto. E esse tudo o resto resume-se a quatro aspetos: boa personalidade e bom sentido de humor (62 por cento), aspeto físico 'agradável' (61 por cento), bons valores familiares (44 por cento) e confiança (40 por cento).


A pesquisa propiciou outra descoberta, no mínimo inesperada: 70 por cento das inquiridas admitiu evitar ou ignorar um potencial parceiro amoroso devido à sua aparência. Pergunto-me em qual área geográfica esta incidiu. Garanto que não foi pelas bandas do arquipélago da morabeza, onde os homens são ferozmente disputados com base no seu corpinho danone. O que é perfeitamente compreensível, já que, na hora do vamos ver, é o corpo que se come e não o sorriso, por mais estonteante que este seja.

Aos gajos comuns, a mensagem é clara: invistam seriamente no sorriso, não descurando a higiene oral, o branqueamento dentário e o aparelho ortodontico (se necessário for). Aos gajos bons, a mensagem é bem mais específica: de pouco vos servirá um corpo todo trabalhado no fitness se o sorriso não estiver à altura. Às gajas solteiras que, tal como eu, querem o melhor dos dois mundos, a mensagem é só uma: gajo bom com sorriso bonito. Oh yeah 😉!

Vou aí caçar um exemplar desses e já volto. Enquanto isso, deixo-te com aquele abraço 🤗  amigo de sempre!

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1269358_604905349547600_523486656_o.jpgViva!

Um artigo da Notícias Magazine dá conta de uns quantos pormenores que nos conferem um ar genuinamente sensual, sem sequer darmos conta. Eis então nove coisas que fazem com que a atenção alheia recaia sobre a nossa pessoa sem que precisemos fazer por:

1. Cabelo desalinhado
Cabelo com vida própria, de preferência au naturel, dá-nos um ar despreocupado, descontraído e altamente desejável, sem, contudo, parecermos desleixados. Que o digam aqueles gajos que passam horas infindáveis em frente ao espelho a moldar o cabelo para parecer imaculadamete desalinhado. Atenção que cabelo desalinhado não é a mesma coisa que cabelo desgrenhado; é mais como se tivesses acabado de sair de uma praia ventosa, ou de um passeio de mota, ou de uma noite a dançar.
 
2. Comer sem frescuras
Comer de forma descontraída, sem complexos, culpa ou receio de sujar as mãos. Falando na primeira pessoa, não acho piada nenhuma comer pita shoarma, pizza ou churrasco sem ser com as mãos. Se és cá das minhas ou estás a ponderar deixar-te levar pelo à vontade enquanto comes, um conselho: não te esqueças de lamber os dedos, que isso sim é ultra sexy.
 
3. Riso
Sabes aqueles risos espontâneos, gostosos de se ver e ouvir, que iluminam o rosto todo e se estendem até aos olhos? É precisamente esse tipo de riso que nos faz parecer incrivelmente atraentes aos olhos alheios. Já aqui referi algumas vezes que o humor é do mais sexy que pode haver. Inclusive, vários estudos já comprovaram que o riso é um poderoso afrodisíaco natural.
 
4. Look descontraído
Decididamente, a sensualidade não passa apenas por um corpinho fit ou por roupas que mostram mais do que tapam. Ela passa essencialmente pela forma como nos sentimos confiantes e confortáveis em relação à nossa aparência. Um visual descontraído – roupa desportiva, calças largas, vestidos soltos ou blusas sem corte – podem causar impacto; e muito, se soubermos tirar partido dele. O importante é que assente bem e realce o que de melhor tem o nosso corpo.

5. Cicatrizes
Há quem tenha um enorme complexo das marcas que têm no corpo. Eu, por exemplo, tenho um complexo mortal das minhas estrias, memórias amaldiçoadas dos meus primeiros três meses em terras lusas, em que passei dos 49 para os 60 kilos. Se por acaso também tens vergonha das tuas… bom, fica a saber que cientistas apuraram que os homens (pelo menos, os britânicos) apreciam aquelas marquinhas particulares que tornam cada mulher única.

6. Espontaneidade
Ser natural, original ou desenvolto torna-nos particularmente atraentes aos olhos dos outros. Ser espontâneo exige segurança, autoestima e fidelidade à própria essência. Portanto, se queres aumentar a DDR de "sexytude" (sensualidade + atitude) capricha aí na espontaneidade, que o que vem de dentro não deixa margem para embaraço ou medo do que possam pensar de nós.
 
7. Independência
Independência requer uma personalidade forte e uma vontade inabalável de assumir as rédeas da própria vida, no mater what. Pessoas independentes têm a exata noção do preço a pagar para usufruir desse estatuto e mesmo assim optam por não abrir mão dele. Só o facto de não sentirem necessidade da aprovação alheia já as coloca num lugar especial.

8. Olhos nos olhos
Aquela máxima de que os olhos são o espelho da alma é provavelmente um dos clichés mais mundanos. Goste-se ou não, é mesmo verdade. Estudos empíricos descobriram que um olhar direto (sobretudo acompanhado do tal sorriso de há pouco) pode tornar uma pessoa oito vezes mais desejável. Só isso já vale uma batalha visual com algum crush.

9. Ombro(s) à mostra
Escusam de ser ambos os dois (só para dar uma de Lili Caneças). Basta um para despertar o olhar e, por tabela, a curiosidade. Destapar uma certa parte do corpo, sem revelar demasiado, é sexy na medida em que faz o outro querer saber o que mais se esconde por debaixo da roupa. No caso das mulheres, deixar um ombro à mostra fá-las sentirem-se instantaneamente elegantes, poderosas, femininas. E o sexo oposto tem um radar que capta essa aura, podes ter a certeza.
 
Moral desta crónica: mais do que ser fisicamente bem-apessoada ou usar indumentária provocante, ser sexy resume-se a uma única palavra: atitude; atitude essa alimentada a autoconfiança. E autoconfiança sabemos nós que atrai, fascina, cativa e marca tudo e todos.
 
Na quarta estarei de volta com um novo post, cujo tema está ainda em banho-maria. Até lá muita muita “sexytude” e uma ótima semana.

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16
Abr18

Ser sexy é isto!

por Sara Sarowsky

24232170_10215023695772879_1165553553585378496_n.jOra viva!

Já aqui manifestei a minha convicção de que, em matéria de atração e sedução, a beleza por si só não é garante de coisa nenhuma. Há quem atraia de cara mas seja incapaz de dar continuidade à sedução e há quem seduza sem ter atraído à primeira vista. É preciso bem mais do que uma carinha laroca ou um corpinho esculpido para que uma pessoa possa ser considerada irresistível.

A sensualidade não se resume ao visível, ao palpável, ao tangível. Pelo contrário, o que faz dela uma arma tão letal é justamente a combinação da aparência com aquele je ne sais quoi que a todos fascina e aos homens deixa com água na boca. Ser sexy é saber conjugar o físico com tudo o resto (e esse tudo o resto abarca o intelectual, o emocional, o social e até o profissional).

Quem nunca se cruzou com uma pessoa fisicamente desprovida de encantos, mas que, após algum tempo de contacto, se revela um ser extraordinariamente cativante, ao ponto da sua aparência ficar relegada a um papel secundário?

De pouco ou nada nos serve ter uma figura escultural se o conteúdo não for de encontro a essa imagem. Grande hipócrita seria eu se viesse para aqui apregoar que a beleza não tem o seu valor. Ela é importante para a maioria dos mortais, e eu não sou exceção. Para alguns, ela é fundamental até. Afinal, o primeiro sentido a que recorremos quando se trata de interação (social ou sexual, dá no mesmo) é a visão. A primeira impressão é construída com base naquilo que vemos, pois são os olhos que nos permitem avaliar o objeto do nosso interesse.

Salvo raras exceções, se não soubermos nos expressar, se não formos interessantes ou não conseguirmos sustentar uma conversa, dificilmente a nossa beleza consegue resistir ao desapontamento proveniente de uma expectativa defraudada. A pensar nisso, a ciência – na sua incessante missão de compreender, prever e, se possível, antecipar o comportamento humano – identificou cinco formas de nos tornarmos irresistíveis, independemente do nosso aspeto físico:

1. O humor é sexy
Toda a gente gosta de rir, motivo pelo qual saber fazer os outros darem gargalhadas seja uma caraterística tão apreciada. Estudos recentes mostram que, embora homens e mulheres digam que apreciam o sentido de humor num potencial parceiro, não se estão a referir ao mesmo. As mulheres gostam de homens que as façam rir e os homens gostam de mulheres que riam das suas piadas.

2. A personalidade é sexy
A personalidade é que nos confere uma individualidade única. Segundo estudos realizados com indivíduos de dez regiões do mundo, as pessoas agradáveis e conscientes são melhores conjuges e pais; enquanto que as desagradáveis e inconscientes têm mais parceiros sexuais — ou seja, exibem níveis mais altos de promiscuidade. Ah, e têm tendência para a infidelidade.

3. A forma de sentir é sexy
O modo como nos sentimos quando estamos com alguém confirma a teoria de que não nos apaixonamos por uma pessoa, mas sim pela forma como nos sentimos quando com ela estamos. Sentirmo-nos animados ou estimulados está intimamente relacionado com aqueles que nos rodeiam, mesmo que esses não sejam a causa direta do nosso estado de espírito. Pode parecer grosseiro resumir uma relação a esta equação, mas a verdade é que é exatamente isso que acontece na prática.


4. O que se diz é sexy
Saber transmitir informações pessoais e emocionais é uma forma poderosa de estebelecer conexão com os outros. Tem coisa mais irresistível do que estar com alguém que fala do que sabe e sabe do que fala, que acredita naquilo que diz e, sobretudo, que o faz com alma? Modéstia à parte, uma das minhas armas de sedução mais poderosa é justamente o dom da palavra. Ainda há dias referiram-se publicamente à minha pessoa nestes termos: "É brutal a tua capacidade de comunicação. Não há palavras. Tocas a alma pela genuinidade da tua postura. Parabéns querida Sara por seres por dentro tão bonita e especial como és por fora."

5. Amor à primeira vista é sexy
Fantasias à parte, existem vários estudos que comprovam que "amor à primeira vista" é real. O autor de Love at First Sight, Earl Naumann, concluiu que o amor à primeira vista não é uma experiência rara. Pelo contrário, segundo ele, se nele acreditamos, a probabilidade de nos acontecer é de cerca de 60%. É caso para se dizer: "Que venha então o amor à primeira vista".

Como ficou claro, ser sexy não implica — de todo — usar roupas minúsculas e muito menos andar a distribuir olhares languidos a torto e a direito. Ser sexy implica conhecer-se e tirar partido de uma série de caraterísticas, das quais se destacam estas cinco. Claro que existem mais. Por exemplo, para mim saber dançar é sexy, saber sorrir com os olhos é sexy, ter bom gosto é sexy e gostar de si é hot.

Ser irresistível está ao alcance da habilidade de cada um em saber usar aquilo que de melhor tem para oferecer aos outros.

Até!

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901973_523719437666192_859167240_o.jpgViva!

A crónica de hoje mais não é que uma singela e "sutil" homenagem à minha pessoa, melhor dizendo a uma certa parte da minha anatomia. Baralhada? Deixa-me só organizar as ideias que já te explico. É que, com esta taça de tinto à minha frente, a escrita só consegue fluir em slow motion.
 
Na qualidade de legítima descendente de Chaka Zulu, fui agraciada pela genética com lábios bem grossos; caraterística esta que, até uns tempos atrás, me causava um atroz desconforto. Isto porque sempre os considerei demasiado vistosos – demasiado eróticos, para ser mais precisa.
 
Na minha pátria-mãe esse atributo físico pouco me embaraçava, já que para os meus uma boca carnuda é praticamente parte do ADN. Afinal, não é por acaso que a raça negra detém o record mundial do perímetro labial (e do outro perímetro também – se é que me entendes. Pelo menos é o que dizem os adeptos do benchmarking). Foco Sara, foco, que se fores por aí esta crónica não poderá ser publicada sem uma bolinha vermelha no canto superior direito.
 
Passando adiante... conto que quando aqui cheguei pela primeira vez, a escassos anos da virada do século, esta obsessão intergalática por uma boca roliça estava longe de atingir as atuais proporções. Antes pelo contrário. Pouco genérico entre a população caucasiana, eles despertavam demasiada atenção, demasiada cobiça masculina, demasiada inveja feminina, demasiados comentários alheios, demasiadas conexões libidinosas.
 
Lembro-me, como se fosse hoje, que no primeiro trabalho que arranjei aqui em Portugal – numa dessas conhecidas cadeias de distribuição de pizza – uma colega me apelidar de "boca de broche". Fiquei para morrer. Aquilo afetou-me de tal modo que não me atrevia a pintar os lábios por nada deste mundo. Só depois de entrar na terceira década de vida é que reuni coragem, autoestima e "tou nem aí para o que os outros pensam" para começar a usar baton. Agora, com mais uma década em cima, ainda não sou capaz de usar baton rouge, por muito que salive por uma boca vermelho escarlate. Hei de lá chegar, nem que leve mais uma ou duas décadas.
 
É melhor retomar o fio à meada que o texto já periga para o longo e ainda nem adentrei no cerne da questão. Que era mesmo qual? Ah, lembrei! Uma homenagem a uma certa parte da minha anatomia. Adivinha a qual delas me refiro? Touché!
 
Um estudo publicado no Journal of Cranio-Maxillofacial Surgery, baseando num inquérito aplicado a mais de mil pessoas de 35 países, concluiu que a maioria delas considera os lábios carnudos o must-have da sedução. De entre esses, os que apresentam um rácio de 1:1 entre o lábio superior e o inferior (ou seja, com tamanho igual) foram percecionados como os mais atraentes. Só para teres uma ideia mais concreta, cai nesta categoria, por exemplo, a atriz Scarlett Johansson e a blogger Lego Luna (eu, me, je).
 
Entendes agora todo esse parlapiê de homenagem? Entendes também o motivo de toda esta minha "humildade"? Afinal, tenho dois bons motivos para todo este "cheia de si".
 
Dou por encerrada este texto dizendo que o responsável por este estudo (do qual tomaram parte 560 cirurgiões plásticos e 560 cidadãos comuns) alertou para o facto de, à semelhança de todas as modas, estas preferências, ainda que universais, não serem imutáveis. Ou seja, o que hoje reune a preferência da maioria, amanhã pode deixar de o fazer. Até lá, o mundo continuará a levar com uma febre que têm levado a que muitos se sujeitam a autênticas carnificinas clínicas só para conseguirem uns lábios à Betty Boop.
 
E com esta volto à minha taça para um merecido brinde a uns lábios que tanto orgulho me proporcionam neste preciso instante. Tchim tchim e até mais!

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23
Out17

11836787_1018347454872151_1769619252906591079_n.jpOra viva!

Que amor-próprio e amor-alheio passam – e muito – por uma aparência cuidada não deve ser novidade para ti, mais não seja porque, volta e meia, trago o assunto à baila aqui no Ainda Solteira. Por isso mesmo, hoje é dia de rever a matéria dada no que toca ao cuidado com a embalagem corporal.

Mais do que um dado biológico, a idade é um estado de espírito que se sente e se vive, de acordo com a postura e a decisão de cada um. Ainda que consigamos que o espírito passe incólume à passagem do tempo, o corpo dificilmente consegue tal proeza, por mais bem tratado que ele seja.

Quando me dizem que não aparento a idade que tenho, costumo dizer que, apesar de não poder impedir a velhice de chegar, não faço nenhuma tenção de lhe facilitar a vida. É que não mesmo! Envelhecer é uma coisa, outra bem diferente é desmazelar-me só porque a existência vai ficando mais longa. E a diferença entre uma coisa e outra pode residir nesta dezena de dicas compiladas pelo Best Life, que passo a enumerar:

1. Cabelo
Ao contrário do que possas pensar, manter o cabelo comprido com o avançar da idade não contribui em nada para um aspeto jovial, até porque o cabelo tende a ficar mais baço, fino e ralo. Cortá-lo vai, na verdade, fazer com que pareçamos mais novos.

2. Sobrancelhas
Cada vez mais corriqueiro no universo feminino, o hábito de arranjar sobrancelhas, infelizmente, ainda não faz parte da rotina de uma larga fatia do masculino – especialmente os mais velhos. Coisa que se recomenda vivamente, já que se trata de uma ótima forma de parecerem mais moços (e asseados).

3. Rosto 
O rosto tende a alongar à medida que a idade vai galgando terreno, por isso apostar num penteado que enquadre melhor o seu formato, tornando-o um pouco mais arredondado - logo, jovem - é  uma aposta ganha.

4. Vestimenta
Depois dos 30/40 é normal sermos acometidos de uma vontade (insana, diga-se de passagem) de voltar a adotar um estilo mais jovial, quiçá na vã tentativa de fintar a idade. Wrong way my dear, já que isso vai destacar ainda mais a nossa verdadeira idade, sem falar no risco de cair no ridículo. Mil vezes um look mais sóbrio e menos chamativo do que um atestado público de crise de meia idade.

5. Postura 
Puxar os ombros para trás, levantar a cabeça, estender o tronco e endireitar a coluna são formas bem sutis de dar uma renovada no nosso aspeto. Sem falar que confere uma dose extra de confiança.

6. Sorriso
N estudos atestam que pessoas que sorriem mais são vistas como tendo uma aparência mais feliz, logo mais jovem.

7. Hidratação
Quando não hidratamos a pele (por fora e por dentro) o mais provável é que ela acuse mais rapidamente o passar dos anos. Portanto, a palavra de ordem é beber muita água, consumir alimentos ricos em água, vitaminas e minerais e, em hipótese alguma, descurar o uso permanente do protetor solar.

8. Sono
Quando nos dizem que parecemos cansados, na realidade estão a querer dizer-nos que o nosso aspeto não é o mais atraente. Não é à toa que se fala tanto no sono de beleza, daí recomendar-te que dediques mais e melhor tempo ao repouso.

9. Dentição
Dentes brancos e saudáveis são um verdadeiro certificado de beleza, juventude e saúde. Sabendo disso, com certeza que não vais querer descurar os teus.

10. Açúcar 
Está mais do que provado que o consumo excessivo do açúcar compromete não só o colagénio e a elastina da pele – fazendo com que esta mostre sinais de desgaste mais acentuados e/ou precoces – como a própria saúde. Daí que cortar ou reduzir o seu consumo seja uma ótima forma de prevenir ou desacelerar o envelhecimento.


Não há como negar que certos sinais do tempo são praticamente incontornáveis. Igualmente difícil de negar é o facto de ser possível atenuar os efeitos nefastos da passagem do tempo na nossa aparência. Com este artigo, ficou claro que certas práticas – especialmente se conjugadas – são capazes de operar milagres na forma como nos apresentamos ao mundo.

Uma aparência mais jovial, em pouco tempo e sem gastos exorbitantes, é possível sim, desde de assim queiramos! Boa semana e boa remodelação exterior é o que te desejo.

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2017pperosporto06.pngOra viva!

Eis-me de volta ao teu convívio, desta feita com um artigo sobre uns tantos truques simples (mas científicos) para te tornares instantaneamente mais atraente. É certo e sabido que somos atraídos por pessoas bonitas. É igualmente facto assente que, ainda que de forma inconsciente, associamos a beleza (física) a uma boa genética e a algum cuidado em preservar/potenciar os atributos com que se nasceu.
 
Mas e quando a mãe natureza não foi generosa para connosco? Resignar, lamentar, descabelar ou correr atrás do prejuízo? No que à genética diz respeito, não há muito a fazer, a não ser que se tenha dinheiro, coragem e disposição para ir ao bisturi. Contudo, há várias técnicas, explicadas pela dona ciência, que ajudam a tornar alguém mais atraente, como estas seis, compiladas pelo Business Insider:
 
1. Andar em bando
Um estudo publicado no Psychological Science concluiu que somos mais atraentes quando estamos com os nossos amigos do que sozinhos. O fenómeno explica-se com o facto de o cérebro humano ter tendência para avaliar o conjunto de rostos das pessoas num grupo em vez de as ver em separado, o que beneficia as que têm características físicas consideradas menos atraentes.
 
2. Permanecer em cena até ao cair do pano
Investigadores da Universidade de Virginia concluíram, em 1979, que quanto menos tempo houver para interagir mais os indivíduos do sexo oposto parecem atraentes. Outro estudo mais recente, de 2010, confirmou que os frequentadores dos bares, solteiros, viam os outros como "significativamente mais atraentes" à hora de fecho.
 
3. Sorrir mais
Investigações publicadas na Neuropsychologia e no PLoS One revelaram que a zona do cérebro ativada quando recebemos uma recompensa é a mesma do que quando vemos um rosto bonito. Esta resposta ainda se acentuava mais com expressões faciais sorridentes.
 
4. Usar vermelho
Várias experiências com o cunho da Universidade de Rochester corroboram o "efeito vermelho". Ou seja, tanto elas como eles demonstraram preferência por quem envergava vermelho.
 
5. Dar atenção ao tom de voz
A forma como falamos tem um papel fundamental na atração que exercemos sobre os outros. Investigadores da College London concluíram que os homens preferem vozes que indicam um tamanho de corpo mais pequeno – como um tom mais agudo –, enquanto as mulheres sentem-se mais atraídas por homens com uma voz mais profunda.
 
6. Apostar no sentido de humor
Ambos os géneros preferem ter uma relação com quem tenha "um bom sentido de humor", como constatou um estudo da Westfield State College, embora cada género valorize o humor de forma diferente: enquanto as mulheres se sentem atraídas por homens que as façam rir, os homens preferem mulheres que lhes achem graça.
 
É caso para dizer que, em matéria de beleza, a genética pode até ter uma frase a dizer, mas a última palavra será sempre tua. Ponto final!

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14
Dez16

Sex-Appeal.jpgOra viva!

O post de hoje é dedicado ao autor do blog Malik, uma outra forma de poesia, um (fiel?) seguidor deste espaço, que escreve poesia há apenas dois anos e cujo primeiro, "escrito por brincadeira", foi De amor nua. Gentilmente, o nosso poeta de serviço cedeu-me a publicação, no Ainda Solteira, de uma das suas criações, à minha escolha. Para além do agradecimento da praxe, desafiei-o a parir uns versos sobre a temática que, de facto, interessa a este blog: a solteirice. Ficou de pensar… até lá deixa-te embalar por estas belas quadras poéticas.

Atracção
Nesta coisa da atracção
muito fica por entender,
raramente é ilusão
é nascente onde o coração
com sede, teme beber;
Olhando o que me rodeia
tentando compreender no geral,
salta-me logo à ideia
flores, abelha e colmeia
coisas do mundo animal;
Quem prescinde de doçura
ou de adrenalina a granel?
Um pouco de formosura
com um olhar de ternura
funciona como mel;
Há coisas que não se explicam,
a atracção é uma delas,
químicas se multiplicam
emoções se edificam
e até nascem estrelas;
Borboletas na barriga
passarinhos a cantar,
a atracção quando fustiga
o amor paira no ar.

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06
Out16

Mais e melhores beijos, sff

por Sara Sarowsky

promo252032111.jpgPara mim, o beijo é um tema que nunca se esgota, mais não seja porque é-me algo muito prazeroso, para não dizer a melhor coisa do mundo. Não tenho qualquer problema em assumir que valorizo bem mais o beijo do que o que (geralmente) lhe costuma suceder. Quando se beija só por beijar, sem outra finalidade, aí sim é o prazer sublime. Só lamento que tantas pessoas desconheçam ou subestimam a sua importância, em detrimento de um contacto físico mais íntimo (sexo).

Por aspirar voltar a sentir o gosto de um beijo comme il faut e por considerar que os homens que passaram, ou hão de passar, pela minha vida precisam estar por dentro do verdadeiro poder de um beijo, o artigo de hoje versa sobre três curiosidades sobre este gesto de amor.

1. De acordo com as estatísticas, 53 por cento das mulheres preferem beijar um homem que tenha a barba feita. Cá para mim isto justifica-se pelo facto de que uma pele lisinha ser muito mais afrodisíaca. Para que não restem dúvidas, digo que a nossa posição em relação a pelos faciais é a mesma que a dos homens em relação à depilação na zona púbica. Fui clara?

2. Para além da boca, o sítio onde mais gostamos de ser beijadas é o pescoço. Eu pessoalmente adoro no canto da boca e na parte de dentro dos cotovelos - fico hum... O curioso é que apenas 10 por cento dos homens gosta de sentir os lábios nessa parte do corpo. Eu cá sei onde gostam eles de sentir os lábios... tu também sabes, não te faças de desentendida!

3. As nossas principais queixas em relação aos homens no que ao beijo toca é que por não variarem muito. Mais parecem autómatos - para não dizer robots -, sem falar nos beijos repetitivos e destituídos de qualquer carga de entusiasmo. Tão focados em chegar ao destino do que propriamente em apreciar a viagem, eles acabam por descurar este importante gesto de amor, afeto, atração e tesão. Rapazes, vejam a coisa desta forma: uma mulher bem beijada é mais do que caminho andado para uma boa performance sexual. Por estar feliz e satisfeita, ela vai caprichar na hora de retribuir. E como...

Queremos vários beijos longos, apaixonados, húmidos e sobretudo sentido, seja onde for: no pescoço, nas orelhas, chupões (com moderação), mordidelas, lambidelas… o que importa é serem criativos, ousados e dedicados.

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maxresdefault.jpgA propósito de um artigo publicado na coluna The girl next door, da revista Men’s Health, dedico o post de hoje a ti, meu querido seguidor do sexo masculino. Porque quem é amigo não quer ver o outro a fazer figuras tristes e muito menos a levar tampas, bora falar sobre "a" frase de engate que nunca deves usar, caso queiras ter sucesso na investida, claro!

Estou ciente que nem sempre é tarefa fácil encetar uma conversa com alguém de quem pouco ou nada se sabe, ainda menos se queremos cativar essa pessoa e fazê-la ver-nos como alguém a quem vale a pena dar atenção. Sei-o bem, pois há meses que ando a tentar ganhar coragem para meter conversa com o tal rapaz lá do ginásio.

Acredito que, tal como eu, mais pessoas tenham dificuldade em meter conversa com a pessoa em que estão interessadas. Há quem considere que a melhor estratégia passa por iniciar a interação com um elogio, do tipo "és muito/tão bonita", mas a verdade é que esta é a frase que menos resulta.

É o que escreve a autora da referida coluna, Ali Eaves; é o que defendo eu e é o que confirma a esmagadora maioria das 'minas' do meu círculo de socialização. Começar uma conversa com um elogio ao aspeto físico da 'presa' é a pior opção. Cai mal, não só porque, além de soar a frase feita - que se diz a todas -, a alusão à aparência faz parecer que és superficial e só te interessas pela embalagem. Pelo menos é esta a perceção que tenho quando me saem com esta. Penso logo que me querem "papar".

Além disso, ouvir "és muito bonita" ou "perfeitinha" - como disseram há dias à minha colega de casa, como se ela fosse um artigo sem defeito, logo digno de ser desejado - deixa quem ouve numa situação, no mínimo embaraçosa. O que responder? "Tu também", "obrigada" ou simplesmente nada? Seja qual for a resposta, a conversa dificilmente consegue sobreviver àquele silêncio desconfortável que se instala a seguir. Assim, o mais provável, é que a interação fique por ali mesmo.

Como conselho, a escritora recomenda a velha e intemporal 'conversa fiada', ou seja, uma frase casual, em que o conteúdo é o menos importante, mas através do qual é possível iniciar uma conversa. Tópicos como o tempo, aquilo que estão a consumir, o atendimento do bar em que se encontram são alguns dos mais fáceis de usar. No meu caso, todos me recomendam que peça ajuda para fazer um exercício ou comente sobre algo relacionado com ginásio, desporto ou atividade física.

Pessoalmente, acho uma falta de originalidade de todo o tamanho esta conversa da chacha, aborrecem-me de morte e fazem-me pensar que o fulano é primitivo e pouco criativo. Por outro lado entrar a matar com elogios também não me caem no agrado. Sou exigente e difícil de me contentar, eu sei! Até decidir sobre a abordagem mais eficaz, é melhor seguires o conselho da Ali e investir na conversa fiada mesmo. Se esta tática conseguiu sobreviver até os dias de hoje, por algum motivo é.

Simplificando: o mais importante é despertares a curiosidade dela, sem "dares uma de engatatão". Capice?

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