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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!


beautiful-love-hd-wallpapers-beautiful-desktop-bacMeu bem, ouviste aquela sobre o amor ter cinco fases e a maior parte das pessoas não passar da terceira? Não? Eu, até ler um artigo publicado ontem no Notícias ao Minuto, também não!

Pelo que percebi, a ciência consegue encontrar explicação para o estado de saúde das relações atuais, que, a meu ver, nascem prematuras, morrem precocemente e são sepultadas sem direito a cerimónia fúnebre. Admito que talvez estes não sejam os termos mais apropriados para se referir ao mais sublime dos sentimentos, mas é exatamente essa a minha impressão dos vínculos afetivos nos dias que correm. É tudo tão rápido, breve e descartável que até choca.

Ainda ontem a minha senhoria confidenciou-me que tinha passado o fim de semana todo a chorar de desgosto por causa do comportamento do filho para com a suposta namorada. Pelo que me contou, o dito cujo, de 27 anos, combinou ir morar com uma colega de trabalho que conheceu há cerca de dois meses e com quem anda enrolado. Depois de casa montada, recheio adquirido, mãe da menina metida ao barulho, o rapaz pura e simplesmente muda de ideias quanto à mancebia, alegando que era cedo para tal.

A minha senhoria sofre essencialmente pela "nora", que, segundo ela, está devastada pela conduta irresponsável e egoísta do rapaz. No meu jeito cru, objetivo e até brusco, disse-lhe que, de facto, o rapaz não se tinha portado bem. Porém, a gaja, mais velha do que ele, logo alguém de quem se espera mais contenção e maturidade, não tem porque armar-se em vítima. Quem, no seu juízo perfeito, aceita ir viver com alguém que conheceu há apenas dois meses, e ainda por cima envolve a progenitora nisso? Não sei se eu é que sou cética e cautelosa demais ou os outros é que são ousados e otimistas demais. Alguma vez esta mulher aqui cogitaria a hipótese de juntar-me a uma pessoa que conheço há apenas 60 dias?

A esse respeito, a minha colega de casa – que por acaso partilha da mesma profissão que os protagonistas desse drama – alegou que a agora "descartada", à beira dos 30 e com o relógio biológico a chocalhar, tem pressa, daí ter comprado o sonho dourado sem pestanejar. Não discordo. O arriscar faz parte do jogo, mas o arcar com as consequências também. Não me solidarizei de todo com a dor dela, pois acho que nesta estória não há lugar para vítimas. As pessoas são livres de nos jurar amor, prometer mundos e fundos. Só compramos essas balelas se quisermos.

Anda tudo tão carente e desesperado que ao primeiro fulano que profere as palavras mágicas, aquelas que queremos ouvir, já está, caem na hora. E depois armam-se em coitadas. Ela estava à espera de quê? É de se prever que alguém que toma uma decisão dessas em tão curto espaço de tempo, seja perfeitamente capaz de, com a mesma rapidez e leveza de espírito, mudar de ideias.

Só para rematar esta estória, ao que tudo indica, o bacano deu para trás porque começou a jantar noutro restaurante, que por acaso fica mesmo ao lado da primeira. Ou seja, enrolou-se com outra, igualmente colega de trabalho.

Bem, este post que era para falar sobre as cinco fases do amor, acabou por debruçar-se sobre drama alheio. Volto amanhã para terminá-lo.

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31 comentários

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De Carolina Paiva a 19.10.2016 às 14:06

Fico à espera do final do artigo! :)

Um beijinho.*
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De Sara Sarowsky a 19.10.2016 às 20:04

Amanhã sem falta.
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De Lost a 19.10.2016 às 16:49

"mais velha do que ele, logo alguém de quem se espera mais contenção e maturidade"
Penso que nesta frase está tudo dito, falta de maturidade para um pessoa com mais de 27 anos e não ter maturidade e cabeça é preocupante.
A meu ver, a estas pessoas falta-lhes uma coisa. ESCOLA DA VIDA!!
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De Sara Sarowsky a 19.10.2016 às 20:03

Touché! Escola da vida e juízo.
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De musiquinhas a 20.10.2016 às 07:20

Muitos parabéns pelo teu destaque e bom resto de semana,muitos beijinhos!!
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De Sara Sarowsky a 20.10.2016 às 11:00

A ti também!
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De Magda L Pais a 20.10.2016 às 08:54

:D só para contar uma parte da minha história com o meu marido. Conhecemo-nos, pela internet a 8 de Novembro. Começamos a namorar no dia que nos conhecemos pessoalmente - curiosamente no meu dia de anos - a 26 de Novembro e começamos a viver juntos a 3 de Dezembro. Em 1998.... E em 2001 nascia a nossa filha e em 2003 o nosso filho.

Isto para dizer que sim, que há casos em que, ao fim de dois meses já se sabe que é com aquela pessoa que queremos estar e tudo corre bem. Mas de facto também há casos que não são bem assim como o que contas.
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De Sara Sarowsky a 20.10.2016 às 11:04

Ora aqui está um testemunho de que não se toma conhecimento todos os dias. Que estória encantadora. E com final feliz. Sabes, costumo fantasiar com algo semelhante na minha vida. O seu comentário já me fez ganhar o dia. Que a tua lov3 story não conheça fim.
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De Magda L Pais a 20.10.2016 às 11:10

ehehehehehe e vai acontecer. às vezes o amor está ali, ao virar da esquina. Nós é que nem reparamos. Para mim foi completamente inesperado mas muito muito bom :D
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De Nuno a 20.10.2016 às 09:50

No caso salta-me mais à vista a falta de carácter do moço do que propriamente a imaturidade dele, ou a precipitação dela. Mas as mulheres sempre foram as suas piores inimigas e as melhores amigas dos homens.
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De Sara Sarowsky a 20.10.2016 às 11:10

Nuno, agora vou espalhar um pouco de veneno. Dos homens defe-se esperar tudo, inclusive manifestações de falta de carácter. A vida ensinou a esperar deles sempre o pior. Se vier o bom, é lucro. Com isso quero dizer que ele, por mais mau caráter que possa ter sido, não obrigou-a a nada. E pelo que conheço das ansiosas à beira dos 30, quase aposto que ela "forçou" o convite. Soube que ele ia deixar o ninho materno - sim ela dormia regularmente em casa da sogra - sugeriu a ideia de que poderiam morar juntos, partilhando assim a renda. Ai não?
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De João a 20.10.2016 às 11:47

Gostei do post. Dá que pensar.
Quero acrescentar que estou de acordo com o comentário do Nuno.
Já agora deixe ver se entendi. Do homem espera-se tudo inclusive falta de carácter.
Quero dar os meus parabéns a todas as mulheres, porque segundo o seu pensamento que não sei onde o foi buscar, todas as mulheres são previsíveis, bem formadas carregadas de carácter and so on.
Parabéns a si e a todas as mulheres que se olham ao espelho.
Curiosamente são os homens os machistas de serviço, mas reconheço que existem muitos homens de que apenas tem o nome e o sexo de homem, mas "amiga" bom e mau existe em todo o lado e de todos os géneros. E dado que hoje está na moda o género deixe-me dizer-lhe que possuem no vosso, muitas mas mesmo muitas que vos tiram do pedestal.
E sim a maior inimiga da mulher é sempre outra mulher.
João

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De Sara Sarowsky a 20.10.2016 às 16:36

João, não posso falar pelas demais, apenas por mim. E a crónica espelha a minha perspectiva, a leitura que fiz do que me contou a senhoria. Nem me atrevo a discordar de que existem exemplares que envergonham a condição de ser humano em ambos os lados do sexo. Conheço gajas tão ou mais sacanas do os homens. Mas delas nada posso dizer porque nunca me magoaram nem me partiram o coração. Eu só posso falar do que sei e vivi e as minhas experiências fizeram com que tenha esta excelente opinião dos homens. Azar meu, pelos vistos... de qualquer das formas adorei a tua intervenção. Pertinente, fundamentada com lógica e ponderação, sem cair na tentação de toma-lo como um insulto pessoal. Bem haja mais leitores assim.
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De João a 20.10.2016 às 18:08

Obrigado pela resposta.
Claro que se pode apenas interpretar aquilo que foi relatado por outros. Compete a nós fazermos ou tirar mos as devidas conclusões.
Se aquilo que conta se deu e foi realidade não estamos perante um homem mas sim de um menino mimado e irresponsável. Infelizmente há muitos.
Claro que apenas pode falar por si. Tudo me leva a crer que foi vítima do “podre” que infelizmente vai progredindo pelo mundo.
Lamento por si e pela imagem que, por razões muito pessoais, ficou do homem.
Acredite ou não nem todos somos iguais. Falo no ser humano sem afincar o sexo.
Como em tudo na vida há bom e mau.
Quem de nós nunca ficou de coração partido por ser dececionado numa questão amorosa?
Respondo ao seu comentário porque me cabe como homem dar-lhe um abraço de confiança e prantear o seu azar.
Tente “olhar” o homem com atenção e aos poucos acreditar que ainda exista algo ou alguém que mereça a nossa luta.
Posso adiantar que sou um homem de 56 anos casado há 31 e que amo muito a minha mulher assim como sei que é reciproco. Eventualmente fui bafejado com a sorte.
E, sim também li o comentário do Manuel Loureiro que subscrevo na íntegra. Realmente “Amor e Desconfiança são dois sentimentos absolutamente incompatíveis.”
Quantos de nós homens não sofremos igualmente com as injustiça das mulheres? Eu próprio já fui alvo de algo muito grave por parte do sexo feminino. Ultrapassei, pois sei que ainda existem mulheres com confiança, simpatia, bom coração e porque não, de charme.
Somos ambos seres humanos e por isso a imperfeição será de ambos os lados.
Sou feminista e reconheço que muita ainda falta na sociedade em prol da mulher. Os direitos apesar dos avanços ainda não venceram algumas barreiras machistas. Mas tal como diz o Manuel Loureiro, por favor não transformem a diferença de género numa guerra social.
O radicalismo que por vezes leio de algumas mulheres comparo –o aos pseudo machistas. Criticar e fazer o mesmo não é certamente a melhor forma
Desejo-lhe muita sorte e felicidades

Pode continuar-me a tratar por tu e a contar, se assim o entender, sempre com uma palavra de conforto
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De Sara Sarowsky a 20.10.2016 às 19:01

É com carinho e gratidão que recebo o seu abraço, assim como as suas palavras de conforto. Por mais que os (mais) jovens relutem em aceitar, quem tem mais idade possui uma serenidade, um amadurecimento de ideias e uma clareza de pensamento que só se pode admirar, invejar e rezar para se ter essa sorte. Outro abraço amigo.
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De Maria das Palavras a 20.10.2016 às 10:38

À medida que o relógio biológico (e eu que não acho o meu, caramba...) começa a tiquetaquear já vi algumas amigas a cederem a homenssem estarem apaixonadas por eles, mas apenas pelas suas promessas do futuro com que sonham. Confundem as duas coisas. Invariavelmente não funciona.

Não há culpas, diria eu, senão próprias. Dele que foi precipitado e não mediu o efeito do que estava a fazer na rapariga. Dela, que pensou no que queria para si, sem pensar se ele era a pessoa que acompanhava isso.

Enfim.
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De Sara Sarowsky a 20.10.2016 às 11:13

Concordo ipsis verbis contigo Maria.
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De josé carlos a 20.10.2016 às 11:07

Mal escrito.
Português paupérrimo. Lamentável!
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De Sara Sarowsky a 20.10.2016 às 11:11

Não tão paupérrimo assim, pois conseguiu entender o suficiente para o classificar.
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De Manuel de Marques a 25.10.2019 às 16:22

Grande..., Sara, nem mais, Soberbo, tudo..., a resposta ao energumeno do "Joselito", o post e o debate gerado..., Parabéns!!!😉
😘
🐺
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De Sara Sarowsky a 25.10.2019 às 17:10

Obrigada Manuel.
Críticas fundamentadas aceito na boa, agora ser alvo de haters só porque sim, isso é que não
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De Manuel de Marques a 25.10.2019 às 20:11



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De Geraldo a 20.10.2016 às 12:25

A complementaridade entre homem e mulher é uma figura de estilo de algo inexistente a que se aspira. Só há uma coisa em que se complementam e essa é meramente física. A base fundamental para uma relação estável é a adaptação, mas esta requere uma certa indulgência, muita boa vontade e algum desprendimento, de ambos os intervenientes. Aí entra o outro fator essencial… A inteligência… Ou a falta dela comummente, que ainda pode resultar melhor num relacionamento… Agora, a falta duma não complementa a existência da outra e vice-versa. No caso do relato, o que dizer dos protagonistas?… Parecem pessoas normais, contemporâneas, muita emoção, pouca reflexão…
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De Sara Sarowsky a 20.10.2016 às 16:37

Na mosca Geraldo. Excelente ponto de vista.
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De Manuel Loureiro a 20.10.2016 às 13:36

Pela visão que expressa na sua crónica, não vê culpas de ninguém, porque um fez, e o outro aparentemente deixou fazer.

Se entretanto for forçosamente necessário atribuir culpas a alguém, elas recairiam na mulher, pelo seu exagerado optismo, e não na atitude do homem, como se esta fosse uma consequência natural do facto dele ser... Homem.

Traduzindo isto em miúdos, está-nos a dizer que as Mulheres são uns seres naturalmente superiores aos Homens, pelo que é incapaz de sentir empatia por ela, criminosa de ter sido mais uma a sucumbir à esperança de poder vir a ser feliz numa relação amorosa. (como se os Homens nunca apanhem com os pés, ou outras coisas piores, das Mulheres)

Confesso que nunca li o seu blog, não conheço a LegoLuna, muito menos os intervenientes desta história. Só aqui encalhei pelo destaque dado no Sapo. No entanto, pela amostra em causa, já consigo ter a resposta para o título deste blog. Chama-se Feminismo radical!

Para as feministas radicais, só o facto de sermos Homens, é já um motivo de desconfiança. Como tal, a relação estável e duradoura será uma utopia, pois falta-lhe desde o início a sua premissa principal: o Amor!

Amor e Desconfiança são dois sentimentos absolutamente incompatíveis.

Como Homem, a quem é expectável tudo, dou-lhe o meu exemplo:
Ao fim de 2 meses de namoro já tinha pedido a minha esposa em casamento. Só não nos casamos nessa altura por questões logísticas, mas 6 meses depois concretizamos os nossos votos, que resultaram nos nossos 3 rebentos. Serei eu, Homem, uma ave rara? Daquelas que não andam a olhar para o lado, enquanto supostamente estão numa relação séria? Ou deveria a minha esposa aguardar uns 10 anos até ter certezas das minhas intenções?

Já agora, o meu comentário à estória, é de que o protagonista não é um Homem, mas sim um rapazola falso, cobarde e egoísta, que muito provavelmente até poderá vir a ter sucesso na política, ou nos quadros superiores de uma grande empresa, tais os atributos de relevo que detém para os cargos.
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De Sara Sarowsky a 20.10.2016 às 16:51

Deixou-sem saber o que dizer, e olha que isso não me é habitual. A tua intervenção está 5*. Como deu pqra deduzir eu não tenho uma boa opinião dos homens. Tanto assim é que o nome deste blog é o que é. Falo ou penso mal dos homens porque deram-me motivos para tal. Se queres saber aprecio bastante o género e se não tenho nenhum agora é porque não tive a sorte de encontrar alguém como alguns dos que aqui garantiram ser homens com H. Não sou feminista, pelo contrário, nem odeio os homens. Apenas não tenho motivos para dizer bem. Vou ficar a pensar nessa sua de "amor e desconfiança são sentimentos absolutamente incompatíveis". Podes crer.
Ainda bem que tenho vindo aqui ter, ainda que por "pressão" do sapo. O seu testemunho mostrou-me que ainda há esperança. Eh eh eh
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De Manuel Loureiro a 21.10.2016 às 00:02

É sempre um prazer a troca de ideias, mesmo reconhecendo a forma algo acicatada do meu comentário..

Faço votos que a sorte lhe sorria com as relações.

Não será por falta de bons sujeitos, que os existem. Talvez até ao momento, apenas os tenha procurado no local ou com o perfil errados. Who knows!
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De m-M a 20.10.2016 às 15:07

O meu 1º ex namorado era desses muito "intensos"... comigo esteve 4 meses, com a seguinte 2 meses e tinha sempre assim umas ideias loucas...

Realmente, a mãe dele é que sofria com o final das coisas e com o criar ligação...
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De Sara Sarowsky a 20.10.2016 às 16:41

Muito boa esse teu "o meu 1o ex". Nunca tinha ouvido, mas adorei. A partir de agora, em vez de apenas ex, vou aplicar o teu rótulo: o meu 1o ex, o meu 2o ex,, o meu último ex. Obrigada pelo teu achega. Mais um testemunho que veio enriquecer esta tertúlia, ora morna, ora em ebulição.

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