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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!
Nós as duas estamos fartas de saber que ser solteira depois de uma certa idade é um estigma na maior parte do mundo. Mas na longínqua China esta condição é motivo de angústia e estigma social. A coisa é de tal ordem grave que até inventaram o termo Sheng Nu ("mulheres sobra", em tradução livre) para se referirem às solteiras com mais de 25 anos.
A pressão social para que as mulheres casem antes dos 27 anos é de tal ordem que em muitas cidades decorrem com regularidade mercados de casamento, onde os pais convergem para encontrar maridos cujas qualificações (conta bancária, emprego, carro) os torna desejáveis para as suas filhas celibatárias.
Não alheia a este drama (maioritariamente) feminino, a marca de cuidado de pele SK-II quis lembrar a essas mulheres que ser solteira com mais de ¼ de século não é uma tragédia. Que podem (e devem ser) felizes. E, sobretudo, escolher com quem querem casar. E para isso tomou de assalto um mercado de casamento em Xangai com uma ação positiva.
O resultado espelha-se neste inspirador vídeo, intitulado Marriage Market Takeover, criada pela agência sueca Forsman&Bodenfors, e que faz parte da campanha Change your Destiny (Muda o teu destino em português).
Porque cabe a nós e a mais ninguém governar a nossa vida, com isso quero dizer decidir se queremos permanecer solteiras ou não, iniciativas destas são louváveis e fontes de inspiração para este meu bloco de notas.
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