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Crónicas, contos e confissões de uma solteira gira e bem resolvida que não cumpriu o papel para o qual foi formatada: casar e procriar. Caso para cortar os pulsos ou dar pulos de alegria? Provavelmente, nem uma coisa nem outra!


Ainda Solteira

Novidades quentes, acabadas de sair da rede: já saiu a minha entrevista à MaisCupão, aquela sobre a qual abordei no artigo anterior. Modéstia à parte, e tirando duas gralhas ortográficas, ficou perfeita. Não poderia estar mais orgulhosa de mim e de ti que me tem acompanhado nesta jornada. Podes aceder à peça no sítio deles ou ler diretamente aqui.

 

"Bom dia a todos!

Esta sexta-feira trazemos os Blogueiros Favoritos com a autora de Ainda Solteira que nos conta muito sobre ela e o seu blog nessa entrevista.

Confiram e conheçam o seu blog para ler os seus ótimos textos sobre a vida e os dilemas de uma mulher solteira, feliz e bem resolvida. Espero que gostem, vamos lá!

 

Como surgiu a ideia de criar o teu blog?

Essencialmente por estar farta de ouvir bocas sobre o meu estado civil, ainda mais por ter uma aparência bastante apelativa. Por mais argumentos que usasse para me deixarem em paz, nada resultava. E a pensar noutras mulheres que, na certa, passariam pelo mesmo, resolvi criar um caderno digital de informação, partilha, troca de experiências, desabafo e esclarecimento. Esta é a razão primeira. Mas tal não seria possível se não tivesse algum talento para a escrita, gosto pelo comunicar e experiência na gestão de redes sociais. Este blog pareceu-me uma forma de dar largas à minha veia criativa e imaginação fértil, ao mesmo tempo que seria uma oportunidade para partilhar a minha história de vida: intensa e sofrida, ainda assim, valiosa e inspiradora.

 

O Ainda Solteira é o meu terceiro blog, o primeiro nado-vivo, como gosto de dizer. Há uns cinco anos, no auge de uma desilusão amorosa, criei um primeiro blog, intitulado De mim. Para ti. Pelo que sou. Como podem imaginar o propósito era carpir a minha dor de amor na rede. Três posts depois percebi que aquilo não era a minha onda. O mundo não precisa de mais pessoas negativas e deprimidas a chorar as suas desgraças. Nem é do meu feito esse tipo de postura perante a vida. Não obstante ter privado com o sofrimento desde sempre, sou a favor da positividade, da alegria, da esperança e da felicidade. Por isso nunca mais quis saber desse blog (até porque esqueci os dados de acesso, admito).

 

O ano passado, pouco depois de ter-me despedido de um emprego que me fazia verdadeiramente infeliz, resolvi criar um novo blog, até porque nesse trabalho tinha como tarefa a gestão de dois blogs de uma conhecida apresentadora de televisão. Além de me permitir desenvolver os meus dotes jornalísticos, ajudava a passar o tempo, ao mesmo tempo que aumentava as minhas oportunidades como social media manager. A esta segunda tentativa dei o nome de À beira dos 40, ainda solteira. So what?! Semanas depois, achei o nome demasiado extenso, logo pouco comercial, além de que um tanto ou quanto provocatório, já que parecia estar a desafiar os que consideram a solteirice nessa faixa etária um desabono. Fazendo uso da minha veia marketeer – tenho um mestrado em marketing estratégico – encurtei o nome do blog para Ainda Solteira. E assim nasceu este meu blog, com o qual assumi uma relação de compromisso.

 

O que podemos encontrar no teu blog?

Volta e meia publico algo mais pessoal, mas o blog versa particularmente sobre todo o tipo de temas que, de uma forma ou de outra, raiam o universo feminino, especialmente o das solteiras. O intuito é desmistificar o conceito de solteirice. Abordar o assunto de uma forma positiva e divertida, isenta daquela carga pejorativa que se costuma associar à situação de mulheres solteiras depois de uma certa idade. Até bem pouco tempo atrás, uma mulher sem um macho assumido era considerada encalhada, uma espécie de artigo com defeito, algo que ninguém quis e que, por isso mesmo, desmerece a sua condição de ser social. Por norma associa-se a solteirice na casa dos trinta a mulheres nada atraentes ou com um "problema" qualquer, como se portadoras de alguma deficiência. A realidade tem-nos mostrado que não é nada disso. Nos dias de hoje, conhecemos cada vez mais mulheres atraentes, femininas, cuidadosas com o seu corpo e a sua alimentação, profissionalmente realizadas, bem resolvidas consigo e com os outros, ou seja, bem sucedidas, que pura e simplesmente, por um motivo qualquer, optaram por manterem-se solteiras. Este blog não é um manifesto anti relação, pelo contrário, é uma forma de dizer que "se não temos aquela relação que contribua para a nossa felicidade, o melhor é aproveitar a solteirice, que tem coisas boas e más (como tudo na vida)". No Ainda Solteira concentro-me apenas no lado bom de se estar solteira, assumindo-me orgulhosa do meu estado civil, ainda que aberta à mudança, afinal para melhor muda-se sempre!

 

O que pretendes com o teu blog?

Essa questão ficou em parte respondida na pergunta anterior, mas como nunca é demais defender a nossa causa, digo que pretendo com este blog "dignificar" o estatuto de solteira e mostrar que ser comprometida nem sempre é sinónimo de felicidade e realização. Uma solteira pode ser tão (ou até mais) feliz que as casadas, muitas tão malcasadas que até dá pena. Mas, por medo de ficarem sozinhas, ou por pressão da sociedade, deixam-se estar em relações infelizes, estéreis, desafetuosas, quando não abusivas. A solteira tem o poder de decidir o que fazer da sua vida, quando fazer, com quem fazer e da maneira que bem entender. A vida dela só a ela diz respeito.

 

O que faz com que o teu blog seja diferente?

Acredito que todos os blogs, excetuando talvez os de moda, acabam por ser diferentes. Afinal, cada pessoa – neste caso, o blogger – é portador de caraterísticas únicas, que acabam por espelhar-se, inevitavelmente, na sua escrita. O meu blog é diferente precisamente porque eu sou uma pessoa diferente. E digo isso de boca cheia, sem qualquer bazófia ou modéstia. Para o bem e para o mal, sou alguém que vale a pena conhecer e que, de alguma forma, acaba por marcar a vida daqueles que comigo se cruzam. É esse o propósito maior do meu blog: marcar (pela positiva) a vida dos que têm contacto com a minha escrita.

 

Que conselhos dás aos nossos seguidores para pouparem e chagarem ao final do mês mais confortáveis?

Vivam de acordo com as vossas possibilidades, nunca acima. Se há dinheiro, gasta-se, se não há não se gasta. Tão simples quanto isso. Os cupões são uma das melhores formas de poupança que conheço. Hoje em dia, são raros os serviços ou produtos que compro fora dessa realidade. Compro de tudo: tratamentos estéticos e de beleza, dentários, vestuário, calçado, jantares, eventos, viagens, coisas para casa e tudo o mais que estiver com descontos e que me interesse. Quando se tem bom gosto e orçamento limitado o que nos salva são precisamente os cupões de desconto. Desde que tomei conhecimento deles, há já uns anitos, a minha vida nunca mais foi a mesma. Publicidade à parte, é uma das melhores coisas que inventaram.Blogueiros Favoritos

Segues outros blogs?

Sigo. Por cortesia, sigo todos os que subscrevem o Ainda Solteira. Para além destes, sigo ainda uns quantos que considero inspiradores e detentores de algo que acrescente valor ao meu intelecto, em primeira instância, e à minha realidade existencial, em última instância. Podemos sempre aprender algo com os outros e a rede está cheia de excelentes bloggers. Prefiro os que se dedicam a temas mais específicos, do tipo humorista, intelectual, político, cultural. Os de moda, viagens e culinária – os mais populares – são aqueles com os quais menos me identifico.

 

Gostaria de agradecer a nossa blogueira pela sua disponibilidade em colaborar connosco e pelas respostas tão sinceras e claras."

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13932737_675187842631930_1998718374535098076_n.jpgInterrompo estes meus dias de lazer para honrar um compromisso, há muito assumido mas que foi sendo empurrado com a barriga até ao último minuto. A culpa é das férias – que estão a revelar-se ótimas, já agora, embora cansativas, que isto de fazer de turista tem muito que se lhe diga – que fazem com que os meus neurónios entrem em modo low profile, ou seja, só se manifestam o mínimo necessário para eu saber que continuam funcionais.

Há umas semanas fui abordada pela editora da MaisMagazine, a revista digital de MaisCupão, que "descobriu o aindasolteira­­.blogs­­.sapo­­.pt por coincidência, o qual lhe pareceu muito interessante." Identificado o potencial deste, seguiu-se o convite para figurar na secção de Blogueiros favoritos, onde entrevistam os autores de que mais gostam para apresentar aos seus utilizadores/clientes.

Das conversas com esta responsável pelo conteúdo online, e das pesquisas na rede, posso adiantar que a MaisCupão é a plataforma digital de códigos de desconto e ofertas número um em Portugal – palavras deles –, ajudando a economizar a mais de 500.000 usuários mensais em todo o mundo.

Dado que no mundo do marketing não se safa a estratégia unidirecional – sei-o bem –, a minha participação impunha que escrevesse um artigo, no qual devia mencionar a marca deles. Justo, não?

Também achei, daí não ter hesitado em aceitar o providencial, e mais que bem-vindo, convite deles. O meu primeiro contacto de uma marca, imagina só o meu orgulho e a minha alegria! Portanto, comprometi-me a responder a algumas perguntas relacionadas com o Ainda Solteira, assim como a ter o tal artigo pronto dois dias antes da publicação da minha entrevista.

Até aqui no stress. A questão é que a entrevista está agendada para sair esta sexta-feira, dia 19 de agosto, e só hoje, dois dias antes e já em contrarrelógio, consigo fazer a CPR aos meus ociosos neurónios para que compareçam a tempo de cumprir o calendário.

Assim, eis-me aqui a partilhar contigo esta boa nova. Publicidade à parte, não posso deixar de considerar este facto deveras auspicioso, já que, além da divulgação do Ainda Solteira junto dos 25.000 subscritores da newsletter deles, mais os seguidores nas redes sociais, ficou assente que os meus leitores – tu, por exemplo – poderão beneficiar dos seus descontos exclusivos.

Num acordo em que todos ganham, todos ficam felizes. Certo? Certo! Certo é também o facto de que volto para o dolce fare niente com o dever cumprido e a sensação de que algo bom se augura no horizonte.

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09
Ago16

067.jpg

Meu bem, quero que saibas que me vai custar, mas é altura de darmos um tempo na nossa relação. Preciso de um tempo para mim. Um tempo para curtir a presença da minha família que veio de Paris. Um tempo para "turismar" por Lisboa com a minha maninha caçula. Um tempo para dar um saltinho até o Algarve - acreditas que em quase 20 anos nesta terra, nunca me banhei nas suas cálidas águas? Um tempinho para não querer saber de portáteis, tablets, escrita. Um tempo para esquecer que não tenho nem emprego e muito menos a atenção do rapaz de quem gosto. Um tempo para me livrar da ansiedade em relação ao meu futuro. Um tempo para sequer pensar.

 

Todo este parlapiê para dizer que este blog e eu vamos de férias, mas prometemos voltar ao teu convívio no dia 1 de setembro: mais frescos, fofos, relaxados e com um bronze de fazer inveja ao Photoshop. Até lá, fica bem e faz-nos o favor de ser e estar feliz.

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Como hoje é sexta-feira, e estamos praticamente no pico do verão, quem sabe se o tal summer affair que tanta falta faz por estes dias não vá ainda dar o ar da sua graça. Eu, pelo menos, continuo esperançosa. No caso disso vier a acontecer, convém estarmos por dentro do que nos garante sucesso imediato na hora de "socializar".

Assim, o artigo de hoje é sobre qual que torna uma mulher mais atraente aos olhos de possíveis pretendentes. Como não podia deixar de ser também partilho contigo aquela que nunca devemos usar num primeiro encontro.

Que a cor da roupa que se usa no primeiro encontro pode influenciar (e muito) o impacto provocado no sexo oposto isso já todos sabemos. Também sabemos que não é à toa que o vermelho é considerada a cor da paixão. O vermelho - a minha cor favorita - encanta tanto a eles como a elas. Um homem de vermelho - desde que não em look  integral (sim, vivi para presenciar tal atentado ao bom gosto) - é uma coisa para lá de sexy. Quando o meu rapaz lá do ginásio me aparece à frente com um cachecol ou pulôver dessa cor, fico à beira do … (tu sabes). Segundo o site She Finds, se o objetivo é conquistar a atenção e garantir a atração da outra pessoa, a cor encarnada é a escolha infalível: "Estudos mostram que a mulher que usa peças de roupa vermelhas é mais atraente aos olhos e potenciais pretendentes", lê-se no site norte-americano. Em contrapartida, o amarelo é a cor menos interessante para se usar num first date.

Viva o vermelho. Viva a paixão. Viva a sexta-feira. Viva a vida!

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SL 004.JPGDado que hoje não estou com muito tempo para criar algo de raíz partilho contigo um dos meus primeiros artigos neste blog, publicado no longínquo dia 30 de setembro de 2015. Espreita só.

"Ser solteira tem destas possibilidades, ou seja, deixa-nos mais à vontade para tentar o engate digital, já que com o passar da idade os engates reais, os da vida quotidiana, tornam-se uma tarefa cada vez mais árdua e inglória.

A minha irmã (do meio) há muito que me incentivava a tentar a sorte no online. Ela sempre fez sucesso e pretendentes promissores nunca lhe faltaram. Às vezes até chegava a sair com dois ao mesmo tempo (cada um de uma cidade diferente, não vá o azar fazer das suas).

Depois da enésima desilusão romântica resolvi deixar de lado o velho preconceito de que quem procura companhia na net, ou é tarado, encalhado, esteticamente prejudicado e por aí adiante, e toca a registar-me em algum dos sites mais badalados.

Assim, num belo dia de janeiro, vejo na minha inbox um anúncio do Second Love (a partir de agora SL) e sem atentar ao real significado do nome, na ânsia de me aventurar no engate virtual e com receio de deixar o preconceito e a prudência falarem mais alto, toca a preencher os campos, efetivando assim a minha entrada neste mundo clandestino, oculto e incerto. Foi aí que dei por mim num dos maiores sites de encontros online que promove encontros amorosos de segunda linha, como gosto de chamar.

Escusado será dizer que quando me apercebi de que era uma séria candidata a tornar-me a mistress de alguém "amarrado" - por livre e espontânea vontade, convém ressalvar - mas inconformado em degustar durante dias, semanas, meses e anos o mesmo prato, os meus alicerces morais foram abalados.

E foi assim que perdi a minha virgindade amorosa online e as aventuras e desventuras dessa parte até aqui, perfazem quase quatro anos, vou contando aos poucos, pois é tanta história que nem o Atlas conseguia absorver tudo."

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O artigo de hoje é especialmente dedicado aos meus seguidores masculinos, se bem que isso não quer dizer que não possa interessar às minhas meninas, já que é sempre estar a par do que acontece no universo paralelo (deles) para poderem saber identificar o in e o out nos gajos com os quais se relacionam ou venham a relacionar-se.

Aos meus meninos, que souberam conquistar o seu lugar neste (nosso) espaço e a quem tenho que passar a dedicar mais atenção - as estatísticas demonstram que são a minha audiência mais participativa. As 'minas' leem e passam à frente, comentando vez e outra. Os 'minos', por sua vez, leem, comentam, contestam e até partilham experiências próprias. É curioso que 'eles' interajam mais quando este blog está mais direcionado a 'elas'. Enfim… retomemos o fio à meada.

Falemos então de algumas peças masculinas totalmente démodés, de outras que nunca estiveram na moda e de umas poucas que não deveriam sequer ter existido, já que são um autêntico atentado ao bom gosto.

Rapazes, se alguns destes itens figurar do vosso roupeiro está na hora de livrarem-se delas. Meninas, se por acaso detetarem as mesmas no closet de algum gajo das vossas relações, não há motivos para panicar. Basta chamá-los à razão ou darem um jeito de extraviá-las, já que, de acordo, com os fashions advisors, nenhum dos itens que a seguir descrimino deve constar do guarda-roupa de um homem adulto com um mínimo de sentido de estética e respeito pelo bom gosto das descendentes diretas de Vénus. Tomem nota delas:

Camisas "para sair"
É aquela peça que pensas ser a ideal para a night. Nos dias de hoje não existem camisas específicas para sair, já que qualquer uma serve tal propósito. A não ser que vás a um casamento ou a reuniões de trabalho, não te esforces tanto para caprichar na hora de socializar.


Jeans bordados
A única razão aceitável para vestires calças de ganga bordadas será pelo facto de teres sido tu a decorá-las, querendo assim exibir os teus dotes artísticos. Ainda assim…


Chinelos de plástico
A não ser que sejas o CR7 ou um atleta de alta competição, esquece-as, pois elas só ficam bem na praia e no balneário do ginásio. Isto também se aplica àqueles com uma fita da Adidas – que os putos usam na escola preparatória. Eu sei que o Zuckerberg é adepto deles, mas convenhamos que bom gosto e estilo não são o forte do big boss do Facebook.


Cintos com pinos
Estes cintos foram inventados para ajudar os teenagers a darem vazão àquela angústia típica da idade. Ainda estás nessa fase?


Colete sem fato
Usar um fato de três peças é sexy e elegante. Agora, utilizar apenas o colete é o ó, vai por mim.


Gravatas largas
Estas gravatas fizeram sucesso em 1990 e nós estamos em 2016, ou seja, passaram-se mais de duas décadas. Preciso dizer mais?


Sandálias
Não me é clara a verdadeira razão para existirem sandálias masculinas. Não é claro que sirvam para correr, para usar na praia ou para fazer caminhadas. Quanto a mim, parece-me que foram feitas para humilhar quem os calça. Quando as usam com meias então, ao estilo missionários jesuítas, quel horror, mon Dieu de la Croix.


Casacos oversizes
Quero lá saber se foi herança familiar, se foi prenda a mamã/esposa ou se o compraste quando tinhas menos 20 kilos. Gajo com estilo veste roupas à medida, pois têm consciência de que assim vai parecer elegante e sentir-se confortável – sem se afogar nas próprias roupas.


Sapatos quadrados
Para mim esta é uma invenção incompreensível, que atualmente faz parte daquela moda que entrou em estado vegetativo, cuja família - indústria do calçado - recusa desligar as máquinas. Caso possuas um exemplar destes, que tal dares o teu contributo e acabares com o sofrimento da pobre criatura?


Calças com demasiados bolsos
A não ser que sejas escuteiro ou profissional de imagem, este tipo de calças não te traz nenhuma vantagem. Admito que já tiveram o seu momento de glória – eu adorava umas verde-musgo made in USA -, mas o facto é que elas passaram à história. Pode ser que o estilo volte à ribalta, mas até lá esquece-as de uma vez por todas.


Calças bombazina
A não ser que tenhas mais de 60 anos ou tenhas parado no tempo, é inadmissível que uses estas calças, por mais que as lojas insistam em comercializá-las. A meu ver, a par do casaco em xadrez, é a peça mais horrível que um homem jovem deve usar.


Bermudas
Calções de banho compridos não é cool, portanto assegura-te que os teus sejam decentes, que se adaptem à cintura e que fiquem acima do joelho. Sunga, só para quem está fit até à medula – e mesmo assim - ou nasceu em terras de Vera Cruz.


Bonés bordados e colares de missangas
O primeiro foi popular durante um curto período. Isto por si só já diz tudo. Portanto, façamos de conta que nunca existiram e sigamos adiante. Quanto aos colares de missangas… São uma coisa estranha e nada viris, ponto final.


Camisa de manga cava
Eu sei que os caramelos musculados dos ginásios usam e abusam delas. Nem por isso são do agrado do mulherio, pelo contrário. Consideramo-las simplesmente desgusting.


Camisas floridas ou com padrões grandes
Nunca, em hipótese alguma. A não ser que sejas hipster, estilista, gay, turista em terras tropicais ou simplesmente bimbo, deixa isso para os putos.

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02
Ago16

12705193_10208635324067579_8913128443409180189_n.jTrechos de uma conversa, nos bastidores da página do Facebook do Ainda Solteira, com um dos seguidores deste blog, a propósito de um romance que começa a despontar na vida dele:

Entusiasma-te sim, ó homem! Procrastinação só limita a nossa felicidade e faz-nos desfrutar menos daquilo que podíamos Eu, hoje em dia, não me censuro por nada. Sonho, deliro, um dia de cada vez! Se tiver que sofrer no dia a seguir, pelo menos fui estupidamente feliz no dia anterior.

Somos os nossos maiores boicotadores da nossa felicidade, pois, por medo de sofrer, não vivenciamos a 100% as coisas. Sempre fui assim, mas agora decidi mudar.

Se a vida me permite viver um momento feliz hoje, vou vivenciá-lo como se só me fosse permitido viver isso uma vez na vida. Se amanhã tiver que sofrer, pelo menos consolo-me com as doces e felizes recordações do dia em que fui verdadeiramente feliz.

Permite-te ser feliz, sem censura, sem querer saber o que vai acontecer amanhã. O meu grande lema de vida neste momento é: "amanhã fico triste. Hoje não!" Todos os dias digo isso a mim mesma. Talvez por isso nunca mais fiquei triste, mesmo com tantas preocupações, incertezas e uma paixonite aguda não correspondida. E olha que tenho predisposição para pessimismo e negativismo. Vou sendo feliz, um dia de cada vez.

A felicidade está tão preciosa e rara, que recuso-me terminantemente a ficar triste. Ao adiar, reiteradamente, a tristeza para o dia seguinte, nunca chega, efetivamente, o dia de ficar triste. Simples assim!

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10403671_10204850662693410_142096940482665631_n.jpMeu bem, espreita só este texto do Marcel Camargo, publicado no blog Contioutra, que, no fundo, vem confirmar aquilo que não me canso de apregoar aqui e na vida: nós somos a nossa melhor companhia. A dos outros só acrescenta mais (ou menos) valor àquilo que já temos. Boa leitura e uma excelente semana.

Estamos vivendo a era da solidão, em que as relações virtuais imperam, ao lado da desconfiança do outro, em vista da competitividade que permeia todos os setores de nossas vidas. Para não fugir ao chavão que carateriza as relações sociais contemporâneas, somos solitários no meio de multidões.

Cada vez mais ansiosos por consumir e por obter os bens materiais que nos conferem status e sucesso, aumentamos nossos horários de trabalho para além do saudável, acumulando serviços e subjugando nossa rotina ao quotidiano maçante dos papéis e reuniões em nada prazerosos. Sobram-nos, assim, míseros minutos para desfrutarmos do que podemos comprar e de quem faz toda a diferença na nossa jornada. E, assim, muitas vezes não encontramos tempo para relações amorosas.

No entanto, estar sozinho não é necessariamente algo ruim, muito pelo contrário. O tempo que gastamos connosco é precioso e deve fazer parte de nosso dia a dia, caso não queiramos nos perder no meio da frieza das companhias interesseiras. Quando nos reservamos um tempo a nós mesmos, somos capazes de refletir com clareza sobre o que estamos ou não fazendo de nossas vidas. E isso nos provoca mudanças positivas, trazendo-nos segurança.

É preciso, portanto, que gostemos de nós mesmos ao ponto de jamais sentirmos solidão, pois o amor próprio nos afasta de qualquer tristeza, visto então estarmos inteiros, completos e satisfeitos com o que somos. É preferível estarmos sozinhos, mas seguros e confortáveis, a ficarmos acompanhados por quem não nos completa, não traz verdade nem inteireza. Bastar-se a si mesmo é o primeiro passo para não se entregar a relacionamentos tóxicos.

Num mundo em que os interesses desatrelados de afetividade reinam soberanos, não é difícil nos depararmos com pessoas que se aproximam apenas movidas por desamor. Não podemos aceitar nada que não se embase pelo amor, por sentimentos sinceros, por desinteresse material. Para tanto, precisaremos nós também nos desapegarmos da supervalorização das posses, para que alguém possa ficar e fazer morada junto a nós de corpo e alma.

Quando somos a nossa melhor companhia, não nos sentimos vazios, tampouco desesperados por ter alguém ao nosso lado, custe o que custar, pois nos tornamos resistentes ao que é fraco, insosso, falso, ao que faz mal. Porque então nos conheceremos tão bem, que não permitiremos que ninguém coloque em dúvida nossas certezas. Afinal, dessa forma é que estaremos felizes e cheios de amor para dividir, mesmo que seja com ninguém mais do que nós mesmos.

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